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PROPRIEDADES DOS SEDIMENTOS 1 – GRANULOMETRIA (TEXTURA) 2 - SELEÇÃO 3 – FORMA (ESFERICIDADE) 4 –ARREDONDAMENTO 5 – TEXTURA SUPERFICIAL 6 – PETROFÁBRICA (ORIENTAÇÃO + DISPOSIÇÃO) 7 – POROSIDADE 8 – PERMEABILIDADE 9 – COR 10 - PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE 11 - COESÃO 12– COMPACTIBILIDADE 13 – ELASTICIDADE 14 – RESISTIVIDADE ELÉTRICA 15 – SUSCETIBILIDADE MAGNÉTICA 16 – RADIATIVIDADE 17 - CONDUTIVIDADE TÉRMICA 1- GRANULOMETRIA (textura) ➢ refere-se ao tamanho do grão ➢ reflete o processo deposicional ➢ estudo envolve: considerações sobre o tamanho do grão e parâmetros de tamanho do grão TAMANHO DO GRÃO ➢ várias escalas foram propostas, sendo a mais usada a de J.A . Udden- baseada na relação constante de 2 (limite inferior ½ do anterior), entre dois limites de classe juntamente com os termos para as classes segundo C. K. Wentworth ➢ escala de tamanho de grão de Udden-Wentworth (escala geométrica) divide os sedimentos em sete classes: argila, silte, areia, grânulos, seixos, calhaus e blocos; subdivide areia em 5 sub-classes e silte em 4 ➢ utiliza o mm como unidade ➢ Krumbein intruduziu uma escala aritmética (), sendo fi a transformação logarítima da escala de Udden-Wentworth: = - log 2 d (d = tamanho do grão em mm) DIÂMETRO DA PARTÍCULA CLASSES DE TAMANHO (mm) 4096 - 12 Muito grande BLOCOS CASCALHO2048 -11 Grande 1024 -10 Médio 512 -9 Pequeno 256 - 8 Muito pequeno 128 -7 Grande CALHAUS 64 - 6 Pequeno 32 -5 Muito grande SEIXOS16 -4 Grande 8 -3 Médio 4 -2 Pequeno 2 -1 Muito pequeno 1 0 Muito grossa AREIA0,5 +1 Grossa 0,25 +2 Média 0,125 +3 Fina 0,062 +4 Muito fina 0,031 +5 Muito grosso SILTE LAMA0,016 +6 Grosso 0,008 +7 Médio 0,004 +8 Fino 0,002 +9 Muito fino 0,002 +9 ARGILA Escala granulométrica combinada de Wentworth-Atterberg MEDIDA DO TAMANHO DO GRÃO: ➢ no campo feita com auxílio de lupa de bolso ➢ clastos de conglomerados e brechas: diretamente com régua ➢ métodos de laboratório: • arenitos pobremente cimentados e areias inconsolidadas – peneiramento • arenitos bem cimentados, siltitos e calcários - lâminas petrográficas : métodos rápido (segundo Chayes) e detalhado (segundo Friedman) ANÁLISE GRANULOMÉTRICA PENEIRAMENTO DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS ESTATÍSTICOS PENEIRA AGITADOR DE PENEIRAS TUBO DE SEDIMENTAÇÃO (MacroGranometer) PARÂMETROS ESTATÍSTICOS GRANULOMÉTRICOS: DIÂMETRO MÉDIO MEDIANA DESVIO PADRÃO ASSIMETRIA CURTOSE PARÂMETROS ESTATÍSTICOS GRANULOMÉTRICOS: ➢Tendência central granulometria que separa a amostra analisada em duas metades iguais em peso, correspondendo a 50% da distribuição sobre os gráficos de frequências acumuladas. Folk & Ward (1957) definiram o diâmetro da mediana como sendo: Md = 50; Inman definiu o diâmetro médio como M = (16+ 84)/2 ➢ Grau de seleção pode ser usado o desvio padrão como medida da dispersão do grão (Folk & Ward, 1957) PARÂMETROS ESTATÍSTICOS GRANULOMÉTRICOS: ➢Grau de assimetria indicado pelo afastamento do diâmetro médio da mediana; se a distribuição tem uma “cauda” grossa, isto é, excesso de material grosso então o sedimento tem assimetria negativa; se a “cauda”é fina então a assimetria é positiva; se a distribuição é simétrica, não há assimetria PARÂMETROS ESTATÍSTICOS GRANULOMÉTRICOS: ➢Curtose grau de agudez da curva: denotam a razão entre as dispersões na parte central e nas caudas das curvas de distribuição; distribuições normais são ditas mesocúrticas (mais suaves), as mais achatadas do que a normal são platicúrticas, e as menos achatadas são leptocúrticas (mais pontiagudas). Curva leptocúrtica Curva mesocúrtica Curva platicúrtica 2- SELEÇÃO ➢ é a medida do desvio padrão isto é a dispersão da distribuição do tamanho do grão ➢ um dos mais úteis parâmetros ➢ dá indicação sobre a eficiência do meio de transporte em separar grãos de diferentes classes ➢ Determinada por vários fatores: • fonte do sedimento grãos provenientes de um granito poderão apresentar tamanhos completamente diferentes daqueles oriundos do retrabalhamento de um arenito • tamanho do grão sedimentos grossos e finos são em geral mais pobremente selecionados que os arenosos • mecanismos deposicional sedimentos depositados rapidamente ou por fluídos viscosos são pobremente selecionados • seleção em geral melhora ao longo do transporte Termos usados para descrever a seleção (Folk & Ward): • < 0,35 muito bem selecionado •0,35 – 0,5 bem selecionado •0,5 – 0,71 moderadamente bem selecionado •0,71 – 1,00 moderadamente selecionado •1,0 – 2,0 pobremente selecionado •> 2,0 muito pobremente selecionado MORFOLOGIA DO GRÃO ➢ aspectos: FORMA/ESFERICIDADE e ARREDONDAMENTO ➢ dependem de muitos fatores: mineralogia, natureza da rocha fonte e grau de alteração (grau de abrasão durante o transporte e corrosão ou dissolução durante a diagênese) 3- FORMA/ESFERICIDADE FORMA ➢ propriedade de partículas cascalhosas ➢ medida pelas várias relações entre os eixos maior, intermediário e menor (esquema de Zingg, 1935) ➢ classes baseadas nessas relações: oblata (tabular ou discóide), eqüidimensional (cúbica ou esférica), laminada (triaxial), prolata (bastonada) 3- FORMA/ESFERICIDADE ESFERICIDADE ➢ propriedade de partículas arenosas ➢ grandeza que procura expressar o grau de aproximação da forma do grão com a de uma esfera perfeita ➢ reflete as condições de deposição no momento da sedimentação ➢ pode também ser afetada pela abrasão ➢ com o aumento do desgaste e quebra durante o transporte, grãos de areia tornam-se mais e mais esféricos ➢ esfericidade aumenta com o aumento do tamanho do grão ➢ a esfericidade dos grãos de quartzo em arenitos depende de sua origem: se derivado diretamente de rochas cristalinas tende a ser altamente não esférico, angular com embaiamentos e fraturas se derivado de rocha sedimentar de origem eólica grãos poderão ser mais esféricos e muito bem arredondados se proveniente de um arenito com cimento não do tipo crescimento secundário de quartzo os grãos poderão mostrar feições herdadas 4- ARREDONDAMENTO ➢ medida do grau de agudez dos cantos e arestas dos grãos ➢ refere-se à curvatura dos cantos do grão ➢ são usadas 6 classes: muito anguloso, anguloso, subanguloso, subarredondado, arredondado e bem arredondado ➢ bom indicador da maturidade de um sedimento ➢ para interpretações ambientais essas medidas são mais significantes que a esfericidade ou forma ➢ o grau de arredondamento aumenta com a duração do transporte ou retrabalhamento ➢ arredondamento pode ser herdado e abrasão intensa pode fraturar o grão, originando grãos angulosos ➢ grãos de várias formas podem possuir o mesmo arredondamento ➢ grãos de areia de dunas costeiras (ventos soprando nos sentido do continente), em geral, mostram arredondamento melhor do que os de areias de praia ➢ existe forte relação entre arredondamento de grãos de areia e tamanho de grão grãos de areia mais grossos possuem melhor arredondamento 5- TEXTURA SUPERFICIAL ➢ feições microscópicas e submicroscópicas, observadas na superfície de grãos mais grossos e de areia ➢ podem ajudar na determinação do agente e/ou ambiente de deposição ➢ Principais feições: -estriações em seixos de depósitos glaciais - superfície brilhante “verniz dodeserto” em seixos do deserto película brilhante de cor escura (preta ou acastanhada, de argilas ou de óxidos e hidróxidos de Fe e/ou de Mn ), 100µm de espessura, que envolve ventifactos, matacões e afloramentos rochosos de regiões de clima seco - marcas de impacto em crescente em seixos de praias e canais de rios fluxos de alta velocidade - endentações, micro-crateras em seixos, produzidas por dissolução diferencial Ventifactos de origem eólica mostrando facetas características -marcas de percussão em forma de V em areias de praia; - fratura conchoidal e estriações em areias de depósitos glaciais - distingue-se ainda nas areias: (Cailleux, 1942) grãos não desgastados (non-uses) aspecto sacaroidal grãos sem nenhum transporte típico de ambientes glaciais opacos-brilhantes (emousses-luissants) lisos e polidos, vitrificados brilhantes (apresentam brilho do lado de onde vem a luz) caracterizando transporte aquoso Ventifactos de origem eólica mostrando facetas características arredondados-escuros (ronds-mats) grãos arredondados, foscos indicam transporte eólico, ou dissolução e reprecipitação de sílica em condições subaéreas arredondados-escuros empoeirados (ronds- mats sales) grãos foscos, arredondados característicos de antigas areias desgastadas pelo vento Diagrama mostrando diferentes tipos de textura superficial em grãos de Qz: A) grãos não usados, angulosos; B) grãos brilhantes (transporte subaquoso); C) grãos foscos, arredondados (transporte eólico) A B C 6- PETROFÁBRICA (ORIENTAÇÃO + DISPOSIÇÃO + CONTATO) Orientação: ➢ alinhamento dos eixos maiores na mesma direção orientação preferencial = orientação primária da rocha: produzida pela interação do agente de transporte (vento, gelo, água) com os sedimento ➢ fatores controladores: natureza do meio de transporte tipo de fluxo, direção e velocidade da corrente ➢ seixos prolatos em depósitos subaquosos orientam-se normal ou paralelamente à direção do fluxo 6- PETROFÁBRICA (ORIENTAÇÃO + DISPOSIÇÃO + CONTATO) ➢ orientação paralela = movimento por deslizamento ➢ imbricação = seixos recobrem outros, mergulhando para montante ➢ grãos de areia alongados podem mostrar orientações preferenciais paralela ou normal à corrente ➢ outros componentes podem mostrar orientações preferenciais (fósseis, detritos de plantas, etc.) ➢ pode ser usada como indicador de paleocorrentes Representação esquemática de orientação de seixos em depósitos rudáceos de diversas origens: “till” seixos imbricados c/forte mergulho (20° a 30°)dos eixos maiores para montante; rios de declives forte, elongação dos seixos paralela à corrente; rios de declividades suaves elongação perpendicular à corrente; em praias elongação paralela à linha de praia e em ângulo reto com a direção de propagação das ondas, com eixos médios mergulhando em direção ao mar (Ruchin, 1958) Imbricação Imbricação Disposição: ➢ importante afetam a porosidade e permeabilidade depende: tamanho do grão, forma e seleção ➢ porosidade alta = empacotamento frouxo arranjamento cúbico de esferas ➢ menor porosidade = empacotamento fechado arranjamento romboedral ➢ seleção pobre = empacotamento fechado menor porosidade Contato: ➢ Tipos: ✓contatos pontuais, concavo-convexos e suturados = fábrica suportada por grão ✓ grãos não se tocam (muita matriz) = fábrica suportada pela matriz ✓ informações sobre processos deposicionais: seixos flutuando na matriz depósitos de fluxos de lama, glaciais e de fluxo de detritos; seixos em contato fluxos aquosos (mais fluidos) 7- POROSIDADE ➢ medida do espaço poroso ➢ feição básica do sedimento ou rocha ➢ tipos: absoluta (Pt) (volume rocha - volume sólido)/volume rocha x 100 efetiva (Pe) volume de poros interligados/volume rocha x 100; mais importante; determina junto com permeabilidade as propriedades de reservatório da rocha POROSIDADE EM ARENITOS TIPOS: ➢ Primária ➢ Secundária Porosidade Primária: ➢ desenvolvida quando o sedimento foi depositado interpartícula e intrapartícula ➢ em arenitos é principalmente interpartícula POROSIDADE INTERPARTÍCULA BEM PRESERVADA POROSIDADE PRIMÁRIA INTERPARTÍCULA ➢ depende da maturidade textural ➢ bastante controlada pelos processos deposicionais e pelo ambiente de deposição ➢ menor controle pela maturidade composicional (mineralógica) ➢ Aumenta com: ➢ aumento do tamanho do grão ➢ aumento da seleção ➢ empacotamento frouxo ➢ diminuição do conteúdo de argila ➢ dissolução de grãos instáveis ➢ Principais processos responsáveis pela redução da porosidade primária: • quebra e argilização de grãos instáveis • compactação • cimentação GRÃOS DE FELDSPATOS ESMAGADOS GRÃOS DE QUARTZO FRAGMENTADOS EFEITOS DAS COMPACTAÇÃO E CIMENTAÇÃO EFEITOS DA COMPACTAÇÃO POROSIDADE INTERPARTÍCULA REDUZIDA POR CRESCIMENTO SECUNDÁRIO DE QUARTZO E FELDSPATO COMPLETA DESTRUIÇÃO DA POROSIDADE PRIMÁRIA POR CRESCIMENTO SECUNDÁRIO DE QUARTZO Porosidade SECUNDÁRIA ou EPIGENÉTICA ➢ desenvolvida durante diagênese por dissolução, dolomitização, movimentos tectônicos ➢ cimentação intercristalina e fenestral ➢ dissolução de molde, moldada ou módica e cavernosa ➢ tectonismo, compactação ou desidratação de fratura POROSIDADE SECUNDÁRIA EM FELDSPATO GRÃOS DE QUARTZO FRATURADOS Valores de porosidade: ➢ varia de 0 a 100% em rochas sedimentares: 0 - silexitos não fraturados 100% - grutas calcárias 5 - 25% - porosidade média 25 - 30% - excelente 20 – 35% - bons reservatórios 8- PERMEABILIDADE ➢ propriedade que um sólido possui de permitir a passagem de fluídos através dele sem se deformar estruturalmente ➢ Controles: porosidade efetiva geometria dos poros e tortuosidade tamanho dos estreitamentos entre poros força capilar dentro da rocha natureza e viscosidade do fluído invasor gradiente de pressão hidrostática Determinação: ➢ lei de Darcy Q= KA/L permeabilidade (K) depende da velocidade ou vazão (Q) do fluxo (c3/seg) que flui por uma seção da rocha (A); = viscosidade do fluído; pressão gradiente; L= comprimento em cm Valores: milidarcy 10 - 100 = boa 100 - 300 = excepcionais 1 a 300 = arenitos armazenadores de petróleo 9- COR ➢ Propriedade importante: • importante na distinção de diferentes camadas ou laminas, numa sucessão geológica; • identificação de ambientes antigos; • informações sobre condições físico-químicas do ambiente ➢ determinada pela composição ➢ Pode ser: • primária (singenética ou original)= reflete a cor quando o sedimento foi depositado = branca, cinza e preta • secundária (epigenética) = resulta das transformações posteriores = vermelha “cor de tijolo”, vermelha acastanhada, castanha-amarelada, diversas tonalidades de amarelo • as cores primárias podem ser alteradas durante a diagênese e por processos intemperícos ➢ Branca = ausência de compostos de Fe, Mn ou matéria orgânica (carbono orgânico ou hidrocarboneto); sedimentos quartzosos, carbonáticos, salinos; ➢ Preta e cinza = presença maior ou menor de matéria orgânica; sedimentos formados em ambientes redutores, associados com enxofre e pirita, em geral finos e marinhos, lacustres e pantanosos; ➢ Cinza esverdeada ou esverdeada = presença de clorita, glauconita e esmectita e minerais de Cu; sedimentos formados em ambiente redutor fraco; ➢ Azul = presença de celestina (SrSO4), anidrita (CaSO4) e gipsita(CaSO42H2O); depósitos evaporíticos e de alguns pântanos redutores; ➢ Vermelha, amarela, laranja, castanha = relacionadas a presença de hidróxido de Fe, goetita (Fe2O3H2O) e lepdocrosita (Fe2O3H2O); ambiente oxidante; ➢ Chocolate = presença de hidróxido de Fe e Mn (brucita) 10- PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE ➢ Peso específico = razão entre peso do corpo e o peso de igual volume de água a 4oC; • pode ser determinado pela medida direta do peso e do volume em amostras do tamanho de calhaus e seixos; peso medido em balança e volume em volumímetro; o peso específico quando expresso como peso em g/c3, numericamente igual à densidade • Densidade = peso pelo volume unitário 11- COESÃO ➢ propriedade ligada às forças superficiais, com tendência a conservar juntas as partículas de uma rocha ➢ mais acentuada em partículas mais finas, com diâmetros < 0,01mm 12- COMPACTIBILIDADE ➢ manifesta-se pelo decréscimo do volume das rochas quando submetidas à pressão (carga) diminuição de porosidade ➢ mais ativa em rochas pouco consolidadas de granulação mais fina ➢ sedimentos argilosos submetidos a compactação de 1.500m de sedimentos superpostos porosidade original de 50% pode passar para 5% 13- ELASTICIDADE ➢ capacidade de corpos recuperarem seu tamanho e forma primitivas após sofrerem deformação, sob ação de esforços ➢ importante no controle da velocidade de propagação de ondas sísmicas em prospecção geofísica 14- RESISTIVIDADE ELÉTRICA ➢ medida da resistência à passagem da corrente elétrica ➢ depende da natureza do sedimento e do fluído contido nos poros 15- SUSCEPTIBILIDADE MAGNÉTICA ➢ medida das propriedades magnéticas das rochas ➢ função da quantidade de magnetita presente 16- RADIATIVIDADE ➢ expressa em unidades equivalentes a 10-12 g de rádio por grama de rocha ➢ valores para arenitos = 4,1; calcários = 4,0; folhelhos cinzentos = 11,3; folhelhos cinzento-escuros a pretos = 22,4 17- CONDUTIVIDADE TÉRMICA ➢ medida da facilidade de fluxo do calor através da rocha (k) ➢ rochas sedimentares: da ordem de 0,005 calorias/s.cm.grau