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Aula 03 - Os
barramentos de
uma placa mãe.
Barramentos locais
O que são barramentos?
• Os barramentos são os meios de ligação entre os diversos 
componentes-chave (CPU, chipset, outros circuitos integrados 
e placas) numa placa-mãe, consistindo em um conjunto de 
linhas (ligações elétricas) paralelas entre os componentes ou 
entre eles e os diversos slots de expansão (conectores onde 
placas externas são inseridas).
• Na placa-mãe, alguns barramentos podem ser visualizados, olhando a 
placa por baixo, que se caracterizam por trilhas paralelas.
Visualização esquemática dos 
barramentos
• Tipos de Barramentos
• Podem ser identificados basicamente dois tipos de barramentos:
• Barramento local - que é o principal barramento de comunicação do 
microcomputador e o mais rápido. Este barramento consiste na via 
de comunicação entre o processador e os principais componentes da 
placa-mãe,como a memória RAM, a memória cache (em sistemas 
mais antigos) e o chipset de controle. A velocidade de comunicação 
do barramento externo da placa-mãe não é padrão e varia conforme
• o modelo.
• Isto acontece porque cada processador trabalha com uma velocidade
• de barramento externo diferente e é por este motivo que não se
• pode utilizar uma mesma placa-mãe para todos os tipos de no
• Mercado. Um exemplo disso é o Pentium III 933MHz EB, que é um 
processador que trabalha com uma velocidade de clock externo de 
133MHz, por isso o barramento de comunicação externo ou local da 
placa-mãe deve ser de 133MHz.
• Já o Pentium 4 3,0GHz trabalha com um clock externo de 533MHz
• ou 800MHz, dependendo do modelo, e sua placa-mãe deve ter um 
barramento local de 533MHz ou 800MHz conforme o processador 
escolhido.
• Barramentos de expansão (slots de expansão) - é a via de 
comunicação da CPU com os equipamentos de hardware
• externos, ou, melhor dizendo, com as placas de expansão. 
Fisicamente consistem no local onde são plugadas as
• placas (slots), como as de vídeo, fax modem, rede entre outras. Ao 
longo da evolução dos PCs, vários padrões de slots têm surgido. Os 
principais tipos de slots de expansão são:
• AGP - Accelerated Graphics Port
• ▪ ISA - Industry Standard Architecture
• ▪ EISA - Extended Industry Standard Architecture
• ▪ VLB - VESA local bus
• MCA - MicroChanel Architecture
• PCI - Peripheral Component Interconnect
• PCI-X - PCI Extended
• Mini-PCI - PCI version for Notebooks
• AMR - Audio Modem Riser
• CNR - Communication and Networking
• Rise
• PCI-E - PCI express
• USB - Universal Serial Bus
• Firewire - Conhecido como IEEE 1394
• IrDA - Infrared Developers Association
• PCMCIA - Personal Computer Memory
• Card International Association
• Dica: Os barramentos que estão marcados em negrito são os mais 
comumente utilizados em PCs modernos, com destaque para
• o PCI, AGP PCI Express e USB.
• Vale lembrar que o barramento local é muito mais rápido que os 
barramentos de expansão, onde são conectados os periféricos,
• como a impressora, o mouse, o vídeo, as unidades de disquete, disco 
rígido e CDROM, entre outros.
• Ao contrário do que possa parecer, quando a placa-mãe possui os 
equipamentos de hardware integrados (on-board) a comunicação 
com eles não será feita na mesma velocidade do barramento local, 
mas sim como se estivessem conectados a um barramento de
• expansão, como se fossem placas de expansão comuns.
• As portas IDE são exemplos de conexão a barramento de expansão; 
nelas são conectados equipamentos como o HD e a unidade de CD-
ROM, sendo o barramento equivalente a uma interface PCI.
• Barramento local
• O barramento local é utilizado na comunicação entre o processador e 
os diversos
• circuitos presentes na placa-mãe, quanto maior for a velocidade 
deste barramento maior será o desempenho final do 
microcomputador,
• pois estão ligados a este barramento os principais elementos de 
comunicação do computador, como a memória de sistema e o 
chipset de controle do sistema.
• Pode-se dizer que o barramento local está dividido basicamente em 
três grupos:
• Barramentos de dados - onde circulam os dados na placa-mãe; é o 
local onde ocorre a troca de dados entre o processador
• e outros dispositivos. O barramento de dados está ligado a todos
• os slots do barramento de expansão.
• Como cada processador possui uma velocidade de comunicação e 
uma capacidade de trabalho diferente, o barramento de dados possui 
chips controladores locidade de comunicação e uma capacidade de 
trabalho diferente, o barramento de dados possui chips 
controladores com a função de controlar e compatibilizar a 
velocidade de comunicação deste barramento com os outros 
elementos da placa-mãe.
• Com a função de controlar e compatibilizar a velocidade de 
comunicação deste barramento com os outros elementos da placa-
mãe.
• Isto permite uma performance mais equilibrada em função das 
características do microprocessador e dos demais dispositivos
• com os quais ele se comunica.
• Barramentos de endereços – determinam o endereçamento do dado 
que está sendo acessado num determinado acesso de leitura ou 
escrita de memória ou de um dispositivo.
• Barramento de controle - o barramento de controle informa ao 
sistema como o dado está sendo acessado, indicando leitura ou 
escrita. Em determinados casos, o processador central pode prover 
os sinais do barramento de controle.
• Taxa de transferência
• Para que seja determinada a taxa máxima de transferência de um 
barramento local, duas informações devem ser consideradas:
• Taxa de transferência = freqüência de operação do barramento X 
capacidade em bits de comunicação/8.
• Exemplos:
• ▪ Barramento de dados de 32 bits, barramento externo de 66MHz - 
a taxa de transferência será de 66x32/8Mb/s = 264Mb/s.
• Barramento de dados de 64 bits (Exemplo:
• Pentium III de 900MHz), barramento externo de 133MHz - a taxa de
• transferência será de 133x64/8Mb/s = 1064Mb/s.
• Modos de operação do barramento local
• Os barramentos de uma placa-mãe possuem velocidades de trabalho 
variáveis, conforme os tipos de circuitos utilizados, em particular 
conforme o chipset e o processador, que definem a velocidade de
• trabalho do barramento local.
• No entanto,
• a maioria dos circuitos de controle que apóiam as tarefas de comunicação 
entre o processador, a memória e outros dispositivos
• do computador e que estão conectados à placa-mãe também possuem 
velocidades que podem variar dependendo da arquitetura
• dos barramentos empregada no projeto da placa-mãe. Desta forma, 
existem três modos de operação:
• Barramento de modo síncrono - o barramento síncrono leva este nome
• quando os circuitos ligados ao barramento trabalham em sincronismo com
• o clock do processador. A desvantagem disso é que qualquer periférico 
ligado a este barramento fica obrigado a trabalhar na mesma velocidade 
que o processador, sendo impedido de trabalhar com velocidades mais 
altas.
• Isto é muito importante pelo simples motivo de que assim é possível 
manter a compatibilidade de equipamentos mais novos com alguns 
mais antigos de forma que o usuário economize dinheiro
• na hora de comprar um micro.
• ▪ Barramento de expansão com submúltiplo
• do clock do processador -
• para resolver o problema de compatibilidade, muitos projetos de 
placa-mãe utilizaram freqüências mais baixas para o clock do 
barramento de expansão, para o uso de placas de expansão mais
• lentas em sistema mais rápidos.
• Barramento assíncrono - para solucionar a limitação do barramento 
síncrono, as placas-mãe modernas oferecem barramentos 
assíncronos, que não têm frequência de clock fixa, mas, sim,
• variável, de acordo com a necessidade da placa de interface. Isso 
graças a circuitos especiais que verificam a velocidade da placa e 
ajustama frequência para o valor conveniente.
• Mesmo que no barramento existam placas com características
• diferentes os circuitos de ajuste executam uma adaptação da
• frequência toda vez que uma delas entra em operação.
• Mesmo que no barramento existam placas com características
• diferentes os circuitos de ajuste executam uma adaptação da
• frequência toda vez que uma delas entra em operação.
• Por isso devem se utilizadas placas com a mesma tecnologia
• para poder tirar o melhor desempenho possível do sistema. O 
problema de aumentar muito a velocidade de trabalho do 
barramento local é que todos os circuitos da placa-mãe e 
barramentos de expansão têm que acompanhar este avanço e passar 
por desenvolvimentos tecnológicos, que exigem custos. Um típico 
exemplo disso é a memória RAM.
• O barramento local acessa a memória RAM o tempo todo
• em busca de instruções para o processador, porém em muitos casos 
os circuitos de memória são mais lentos que o barramento
• local, fazendo com que o sistema perca desempenho.
• Nestes casos entra em funcionamento um circuito presente no 
chipset da placa-mãe que trabalha com um recurso conhecido como 
wait state, que faz com que o processador aguarde o circuito
• de memória RAM fique pronto para ser usado num acesso a este. O 
problema disso é que o sistema perde desempenho.
• Sendo assim, deve ser utilizada memória com velocidade compatível 
com o sistema em questão; por exemplo, uma placa-mãe que tenha 
um barramento local de 133MHz, deve, de preferência, usar circuitos
• de memória com tecnologia compatível, ou seja PC-133. Em sistemas 
como o Pentium 4, em que o barramento local opera a 400, 533 ou 
800MHz, não havendo necessariamente memórias operando a esta
• velocidade. Os circuitos de memórias mais comuns usados hoje, os 
SDRAM DDR, operam a taxas variando entre 200 e 533MHz 
tipicamente, devendo se optar pela memória de maior velocidade de 
acesso sempre que possível.
• Circuitos e sinais de controle
• A transição das informações pelo sistema, seja pelo barramento de 
dados, de endereços ou de controle, deve ser controlada e 
gerenciada por sinais de controle e/ou circuitos presentes na placa-
mãe.
• Dentre eles, se destaca o circuito de controle do bus externo (Bus 
Mastering).
• Este circuito, incluso em praticamente todos os circuitos de placas-
mãe novas, evita que o processador perca tempo controlando os 
dados que transitam pelo barramento de expansão. O processador 
apenas envia instruções de controle para que esses circuitos especiais 
saibam o que fazer com os dados.
• A vantagem de utilizar este circuito é que o processador apenas
• gerenciará os dados, deixando que o circuito de apoio execute as 
tarefas de controle, ficando o processador livre para outras
• atividades. É através do barramento de controle que são enviados os 
comandos para controle dos dados que circulam pelo barramento de 
dados, e normalmente vêm ou vão para os barramentos de expansão.
• Alguns de
• I/O Read e I/O Write - o processador solicita a um dispositivo 
instalado no
• barramento de expansão, que disponibilize os dados no barramento 
de dados para que possam ser lidos pelo próprio processador (I/O 
Read) ou indica que os dados enviados pelo processador possam
• ser capturados pelo dispositivo (I/O Write).estes sinais:
• I/O Channel Ready - indica ao processador que os dados por ele 
solicitados já estão disponíveis no barramento de dados. Este sinal é 
necessário para que o processador, que é muito mais rápido
• do que os dispositivos periféricos, possa ler os dados somente no 
momento em que este estiver disponível.
• Circuito de controle do bus pela DMA
• (Direct Memory Access) - este circuito permite que um dispositivo 
periférico acesse diretamente a memória sem interferência
• direta do processador. Caso o acesso direto à memória não seja
• utilizado, o processador terá que efetuar a movimentação com 
operações de leitura/escrita entre memória e periféricos, 
consumindo tempo queele poderia estar efetuando outro 
processamento.
• Este circuito controla o endereçamento das informações que
• um dispositivo quer ler ou escrever na memória. Um exemplo do uso 
do circuito de controle DMA é na transferência de uma imagem da 
memória do HD direto para a memória de vídeo da placa de vídeo. 
Usando o controle DMA, esta transferência será muito mais
• rápida do que através de cópia sem DMA. Alguns dos sinais de 
controle de DMA: 
• Address Enable - sinal enviado pelo processador que informa à 
controladora DMA que ela pode assumir o controle dos barramentos 
de dados, de endereços e de controle tanto para as placas de 
expansão como para a memória e qualquer outro dispositivo
• conectado ao barramento.
• Terminal Count - é através deste sinal que o controlador DMA indica 
que acabou de receber as informações para fazer a transferência de 
dados para a memória.
• DMA Request- ou Requisição de DMA, é usada quando um periférico 
vai utilizar um recurso de acesso direto à memória; ele deve antes 
requisitar os serviços da controladora DMA através desta linha de 
controle.
• DMA Acknowledge - é um sinal utilizado pela controladora DMA para 
informar a outros periféricos do sistema que a controladora foi 
solicitada por algum dispositivo.
• Interrupt Request (IRQ)- quando um periférico necessita da atenção 
do microprocessador é necessário que informe a ele a sua 
necessidade, para que o processador possa atender a sua
• requisição e interrompa o trabalho (processamento) que está 
executando.
• Isso é feito através das linhas de interrupção.
• Circuitos de apoio
• A operação de um computador baseia-se principalmente nos 
processadores e circuitos de memória, além do bus de expansão.
• Estes componentes realizam as principais funções do processamento 
de dados. Mas para que haja interoperabilidade entre estes 
dispositivos, são necessários componentes secundários que auxiliam 
no controle, distribuição, sinalização, temporização de informações, 
entre outras funções.
• Esses componentes são considerados circuitos de apoio. Os principais 
circuitos de apoio são:
• Circuitos de sincronização - o computador funciona em um compasso 
ditado por circuitos especiais, aos quais todos os circuitos da placa-
mãe (e inclusive muitos periféricos) obedecem.
• A maior parte dos circuitos do computador opera de maneira 
síncrona, ou seja, no mesmo compasso, apesar de não operarem 
necessariamente na mesma velocidade.
• Por isso, são necessários circuitos que gerem os compassos
• (osciladores) e os que regulam a velocidade de operação de cada 
dispositivo baseados nesse oscilador(clocks).
• Osciladores - são os circuitos que geram um sinal chamado de trem 
de pulsos, cujo ciclo servirá de base para o clock(relógio), que 
controla o ritmo de diversos circuitos do computador.
• Clocks -são sinais obtidos através da multiplicação ou divisão da 
frequência do oscilador. Eles dão ritmo ao processador e também 
estão presentes nos pinos do barramento de expansão para
• fazer com que as placas, nele conectadas, funcionem em sincronismo, 
ou seja, no mesmo ritmo do processador.
• Os circuitos geradores de clock têm por finalidade alterar a 
freqüência do oscilador e fornecer a cada circuito uma freqüência 
compatível com a velocidade de cada um.
• Timers - o relógio (clock) do computador, na realidade, tem seu uso 
voltado apenas para os próprios circuitos do micro e visa à 
sincronização do sistema.
• Se o usuário ou o programador necessitar de um dispositivo para 
"medir" o tempo, deve utilizar os timers, que são temporizadores 
programáveis disponíveis.
• Elementos de comunicação do computador
• - Portas I/O seriais e paralela
• Além do barramento local de comunicação com processador, 
memória e chipsets de controlee dos barramentos de expansão,
• o computador possui também diversas portas de entrada/saída (I/O), 
que servem de interface de comunicação para o hardware do PC e os 
diversos periféricos presentes no sistema. 
• As principais portas
• são:
• ▪ Porta serial - a porta serial é uma das interfaces mais antigas 
utilizadas por computadores.
• No bus de dados, a transmissão é paralela, mas há periféricos
• como modems, certos modelos de impressoras, boa parte dos 
mouses e teclado, com os quais a comunicação é feita na forma serial 
e assíncrona. Vale lembrar que em sistemas mais modernos
• a porta serial de comunicação na placa-mãe tende a ser extinta, ou 
seja, aquela pequena porta padrão DB9 ou DB25 utilizada para 
conexão de mouses mais antigos ou impressoras e modems
• antigos, deve sumir, já que este tipo de interface basicamente já foi 
substituído por outras portas mais rápidas.
• Chip UART - um chip UART (Universal Asynchronous 
Receiver/Transmitter - Transmissor/Receptor Assíncrono
• Universal), presente na maior parte das portas seriais para PCs, é que 
processa esta conversão no modo de transmissão:
• de paralela para serial, quando os
• dados estão indo para o periférico; e de serial para paralela, quando 
os dados estão chegando do periférico periférico. Adicionalmente,
• realiza funções como incluir bit de paridade em bytes a ser enviado
• ao periférico, conferir o bit de paridade de bytes recebidos do 
periférico e lidar com as requisições de interrupção.
• Porta paralela - a porta paralela é praticamente sinônimo de "porta 
da impressora".
• Naturalmente, a transmissão de dados através desta interface é
• paralela. O projeto básico dos PCs possibilita a instalação de até três 
portas paralelas: LPT1, LPT2 e LPT3. Estes são os nomes reservados 
no MS-DOS (LPT é uma sigla para Line PrinTer).
• A porta paralela é outra interface que está com os dias contados e na 
maior parte dos sistemas mais novos ela não tem mais função, já que 
os equipamentos tipicamente mais utilizados por esta porta
• (a impressora e o scanner) basicamente hoje utilizam outra interface, 
como a USB, por exemplo.
• PS2 e DIMM - a porta PS2 é utilizada principalmente para conexão de 
teclado e mouse, mas pode ser utilizada também para conexão de 
câmeras Web Cam mais antigas. Esta interface também está 
entrando em desuso, pois estes periféricos cada vez mais são 
vendidos com interfaces como a USB.
• O mesmo pode-se dizer da porta DIMM utilizada para conexão de 
teclados, também hoje amplamente substituída
• por interface USB.
• ▪ Smart Cards ou PC cards (Cartões PCMCIA) - também conhecidos 
como
• chip card. É um cartão fino, geralmente do tamanho de um cartão de
• crédito, que tem microprocessador e memória. Para que os micros 
portáteis
• sejam realmente portáteis, precisam ser leves e de tamanho 
reduzido, dentre outras características. Uma solução adotada pelos 
fabricantes foi o PC Card, também conhecido como cartão PCMCIA 
(sigla para Personal Computer Memory Card International
• Association - Associação Internacional de Cartões de Memória para 
Computadores Pessoais). As primeiras normas técnicas foram 
publicadas em 1993.
• Um PC Card tem o tamanho de um cartão de crédito e suas duas 
funções básicas de hardware são memória e interface de 
entrada/saída para periféricos dependendo do tipo. Para ligação
• aos micros portáteis, usa um conector de 68 pinos. PC Cards também 
podem ser utilizados para micros de mesa, mas este uso é incomum.
• Cartão PCMCIA
• Elementos de comunicação do computador Interfaces entre CPU e 
periféricos de armazenamento
• Podem ser listadas também as principais interfaces de comunicação 
entre CPU e periféricos de armazenamento, que têm funções básicas 
como:
• fazer funcionar os mecanismos do periférico;
• receber e interpretar os sinais para
• acesso aos dados, recebidos da CPU; e converter os sinais específicos 
do periférico, como pulsos magnéticos lidos de um disco rígido em 
bits e vice-versa (interface IDE, por exemplo).
• A interface com dispositivos de armazenamento estão descritas neste 
tópico e não num capítulo sobre sistemas de armazenamento
• de dados uma vez que estes controladores hoje se encontram 
majoritariamente nos chipsets e, por conseguinte, nas placas-mãe.
• Os padrões de barramento para periféricos de armazenamento
• evoluíram da seguinte maneira:
• ST-506 -ST é uma sigla para Shugart Technology e 506 é apenas um 
número de série. Foi uma das primeiras interfaces para discos rígidos. 
A transferência de dados era feita de forma serial (um bit atrás do 
outro); não especificava a maneira como os dados seriam gravados, 
apenas fornecia o canal serial entre a unidade de disco rígido e a CPU, 
e os discos rígidos tinham velocidade de 3.600 rpm (rotações por
• minuto).
• ESDI - abreviatura de Enhanced Small Device Interface (interface 
aperfeiçoada para pequenos dispositivos), foi projetada para ser uma 
versão mais rápida da ST-506, mas não eram compatíveis.
• Teve uma vida curta principalmente em razão do rápido surgimento
• de outros padrões melhores.
• IDE - com o avanço da tecnologia eletrônica, os discos rígidos 
passaram a necessitar de menos controle. Surgiu a IDE, uma sigla 
para Integrated Drive Electronics (eletrônica integrada de drive). Esta 
interface trabalha de forma independente da parte eletromecânica
• (atuador, motor, cabeças de leitura e gravação etc.), ficando
• dedicada à comunicação entre a CPU e a unidade de disco.
• O padrãoIDE, regulamentado na forma de norma técnica, é 
conhecido como ATA (AT Attachment- este AT é o mesmo do PC AT 
286 e Attachment significa conexão).
• As principais características desta interface residem no fato de 
tecnicamente serem bem simples e baratas Isto contribuiu para sua 
rápida popularização.
• Possibilitam a instalação de até duas unidades de disco rígido por 
interface; têm capacidade para transmitir dados a uma taxa de até 
4Mb por segundo, quando do seu lançamento, sendo muito mais 
rápidas hoje, pois esta taxa é muito lenta para as necessidades
• atuais, como gravar em disco imagens capturadas de vídeo; em 
princípio, só comporta até 16 cabeças de leitura e gravação de dados. 
• Este fato, combinadas com outras limitações da BIOS, impede a 
utilização de discos com mais de 504MB, em sistemas antigos.
• Vale lembrar que a interface IDE está, na verdade, ligada ao 
barramento PCI, por isso, quando um HD ou CD é conectado a uma 
interface IDE, equivale a estar sendo plugando a uma placa PCI.
• ▪ SATA - serial ATA ou simplesmente SATA é o padrão de discos 
rígidos criado para substituir os discos ATA, também conhecidos 
como IDE. Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmitem os 
dados através de cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos, os 
discos rígidos ATA transferem os dados em série. 
• Os cabos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um par para
• transmissão e outro par para recepção) usando transmissão 
diferencial, e mais três fios terra, totalizando 7 fios. Umas
• das principais vantagem sobre o IDE é a rapidez de taxa de 
transferência máxima teórica enquanto o do Serial ATA é de 150 
MB/s ou 300 MB/s, contra os 133 MB/s de um disco rígido IDE.
• ▪ EIDE - é um aperfeiçoamento da IDE. É uma sigla para Enhanced IDE 
(enhanced significa ampliado, melhorado, otimizado).
• Este padrão também é conhecido como Fast ATA ou ATA-2. 
• Originalmente, o objetivo desta controladora era resolver aquele 
problema dos 504MB, que era um limite na capacidade máxima 
provocado por uma combinação de características da BIOS e
• da interface IDE. Porém, esta interface foi além, pois tem velocidade 
de transmissão de dados três vezes maior em relação à interface IDE, 
por volta de 11Mb por segundo.Transmite os dados através de 
barramentos de 32 bits (EISA, VESA ou PCI, por exemplo);
• suporta DMA; através do recurso ATAPI (AT attachment packet 
interface – interface para conexão a AT), drives de CD-ROM e 
unidades de fita, por exemplo podem ser conectadas a esta interface;
• para comportar discos com mais de 504MB, a interface EIDE traz um 
recurso, denominado LBA (logical block addressing - endereçamento 
lógico de bloco). 
• A limitação do número de bits reservados na BIOS para trilhas, 
setores por trilha e tamanho de bloco é contornada pela utilização de 
um conjunto de 28 bits para endereçar dados, que estende
• a capacidade máxima do disco rígido para 8,4GB, que hoje já foi 
estendido para valores muito maiores, passando facilmente da casa 
dos 200GB.
• FDD ou FDC -Flopy Drive Disk ou Flopy Drive Control - esta é a 
interface de comunicação onde é ligado o drive de disquete de 31/2" 
1,44MB, também está entrando em desuso, já que o disquete
• é menos utilizado dando lugar a outras interfaces de armazenamento,
• como o CD-RW, o DVD-RW ou o uso de "pen drive" em porta USB.
• SCSI - pronuncia-se scâzi. Small Computer System Interface (interface 
de sistema para computadores pequenos) Interfaces SCSI não foram 
projetadas exclusivamente para unidades de disco rígido. Drives de 
CD-ROM, scanners, Zip drives, unidades de fita etc. podem ser 
conectados às interfaces deste tipo, que tem como características:
• ▪ como os periféricos recentes são mais "inteligentes", a tarefa da 
interface SCSI resume-se praticamente em trocar dados com a CPU;
• as funções de controle do periférico ficam no próprio periférico, 
através de sua placa acionadora - uma falha em um bloco do disco 
rígido, por exemplo, é corrigida automaticamente na própria
• unidade, sem intervenção da interface (placa adaptadora) ou da CPU;
• Originalmente, a transmissão era com 8 bits (em paralelo), mas com 
diversos aperfeiçoamentos, foi ampliada para 16 e 32 bits; 
• Em cada adaptadora podem ser instalados até sete periféricos, mas a 
tendência é comportar um número maior (em versões mais recentes, 
já se fala em dezesseis);
• não é compatível com IDE ou EIDE;
• periféricos SCSI podem trocar dados entre si sem a intervenção da 
CPU; em geral, é o padrão mais usado em discos rígidos de alta 
capacidade; as versões mais recentes transmitem dados através de 
barramentos de 32 bits, mas normalmente para atingir maiores 
desempenhos usam o barramento de 64 bits;
• CAM e ASPI são dois padrões desenvolvidos para controlar interfaces 
SCSI através do DOS.
• Placa controladora SCSI, cabo de conexão Flat Cable SCSI e cabo 
serial Ata 
• Dica: Placas adaptadoras ou controladoras são também conhecidas 
como placas de expansão e são conectadas aos slots do
• barramento de expansão do computador, enquanto as placas 
acionadoras ou unidades de controle são constituídas por circuitos
• eletrônicos incorporados ao dispositivo (drives de disco, etc.).
• Atividades
• 1. Defina barramento.
• 2. Quais são os dois tipos de barramento presentes em uma placa-
mãe?
• 3. Cite três tipos de barramentos de expansão presentes na placa-
mãe utilizados para conexão de equipamentos periféricos.
• 4. Explique barramento de dados, barramento de endereços e 
barramento de controle.
• 5. Como pode ser calculada a taxa de transferência máxima do 
barramento local de um microcomputador? Dê um exemplo.

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