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Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI INTRODUÇÃ O Ã ENDOCRINOLOGIÃ CONTROLE DAS ATIVIDADES CORPORAIS Sistema nervoso e endócrino são responsáveis por integrar as atividades de todos os sistemas tem ação integrada, garantindo a homeostase, tornando-o operacional para se relacionar com o ambiente. SISTEMA NERVOSO tem ação rápida e fugaz de curtíssimo prazo. Os neurotransmissores são lançados na fenda sináptica com ação localizada. A ação dos NT sobre as células pós-sinápticas ou efetoras tem ação rápida fugaz e de curto prazo porque o efeito acaba logo por causa da recaptação(MAO) ou degradação direta (Acetilcolinesterase). Adaptação rápida a estimulação contínua. SISTEMA ENDÓCRINO ação lenta porém duradoura de médio a longo prazo. Efeitos amplos. Adaptação lenta. Os hormônios que caem na corrente sanguínea têm efeitos amplos porque eles se distribuem, ficam circulantes na corrente sanguínea. Hormônios tem ação mais lenta, mas mais duradouras (dias/semanas pra alguns). HIPOTÁLAMO hormônios que agem na neurohipófise TRH(age na hipófise para liberar tsh) e prolactina CRH(adenohipofise para liberar ACTH). Causa liberação de hormônio adrenocorticotrópico. GHRH(age na hipófise para liberar GH- do crescimento) GHH-hormônio inibidor do hormônio do crescimento, também chamado de somatostatina GnRH(age para liberar lh e fsh) PIF(inibidor de prolactina- é a dopamina) PRH(liberador de prolactina) TODOS ESSES SÃO PEPTÍDICOS↑ DOPAMINA→ Inibe a liberação de prolactina (é amina) HIPÓFISELiberados pela adenohipófise em resposta aos hormônios hipotalâmicos: GH(resposta a GHRH)→ Provoca o crescimento de quase todas as células e tecidos do corpo TSH RESPOSTA A TRH. Faz a tireóide secretar t3 e t4 ACTH Resposta a CRH. Estimula a síntese e secreção de hormônios adrenocorticais (cortisol, androgênios e aldosterona) PROLACTINA(Resposta a PRH. Glândulas mamárias)→ Desenvolvimento de mamas e secreção de leite FHS e LH (OS 2 são resposta a GnRH (adenohipófise- hipotalâmicos. Age nas gônadas- ovários e testículos) FSH→ folículo estimulante- provoca o crescimento dos folículos nos ovários antes da ovulação. Promove a formação dos espermatozóides nos testículos LH→ Ajuda a causar a ovulação, causa a secreção dos hormônios sexuais femininos pelos ovários e testosterona pelos testículos ADH- Vasopressina. Faz com que o rim retenha água, aumentando esse conteúdo no corpo. Em altas concentrações causa constrição dos vasos sanguíneos pelo corpo e eleva pressão sanguínea OCITOCINA→ (neurohipófise) o hipotálamo produz e a neurohipófise secreta( Porque o corpo celular está no hipotálamo e o terminal é na neurohipofise). Faz a contração do útero durante o parto e auxilia na ejeção do leite. Situação de estresse faz ocorrer liberação de dopamina, aí acontece de o “leite secar”. *eixo magistral de controle neuroendócrino hipotálamo + hipófise (adenohipófise-glandular- e neurohipófise-nervosa) As 2 porções da hipófise são diferentes, a adenohipofise é glandular e a neurohipófise nervosa O hipotálamo age sobre as 2 porções na hipófise. Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI PARATIREÓIDE Paratormônio. Responsável pela regulação da concentração sanguínea de cálcio e fosfato(H2PO4-). Atua, principalmente, no cálcio controlando: sua absorção no intestino, excreção pelos rins e liberação a partir dos ossos. TIREÓIDE T3, T4 e calcitonina. É uma glândula folicular. As foliculares liberam T3 e T4 que estão relacionados ao metabolismo. A calcitonina é liberada pelas células C, que tem como função de ser antagônica ao paratormônio (também ajuda na regulação do cálcio).**obs: Sem paratormônio a regulação é muito prejudicada, mas se falta calcitonina é indiferente. TIMO Timosina e Timopoetina. Relacionados a maturação de linfócitos. Envolvidos com o sistema imunológico. CORAÇÃO Peptídeo natriurético atrial (ANP). Envolvido com a regulação da volemia e da pressão arterial. Liberado em situação de alta volemia e hipertensão com o objetivo de aumentar a diurese eliminando mais agua e sódio, diminuindo o volume e a pressão. Inibe liberação de renina, liberação de angio 1 em 2 e inibe a liberação de aldosterona. A angio faz a vasoconstrição aumentando a pressão. A angio 2 faz a estimulação de aldosterona que aumenta a reabsorção de sódio. Resumindo: age nos rins aumentando diurese, inibindo a ECA e inibindo liberação de aldosterona e inibindo o anti- diurético. Peptídico ESTÔMAGO Gastrina. Age nas células parietais do estômago na liberação de HCL (É um dos estimuladores dessa liberação, a acetilcolina e histamina como estimuladores e somatostatina como inibidora). Peptídico. INTESTINO DELGADO Secretina e CCK. A secretina é liberada pelas células S. CCK é liberada pelas células CCK. Estão envolvidos com atividades no intestino delgado mesmo, influenciando no processo de digestão. Peptídicos Secretina estimula as células acinares pancreáticas a liberar bicarbonato e água A CCK tem efeitos na contração da vesícula biliar estimulando a liberação da bile, além disso, também faz o relaxamento do esfíncter de Odi Liberação de bile e suco pancreático. Além disso, estimula a liberação suco pancreático rico de enzimas pelo pâncreas exócrino. ADRENAISCortisol, aldosterona e andrógenos produzidos e liberados pelo córtex da adrenal Cortisol hormônio do estresse (qualquer situação que retire da homeostase). Tem ação sobre todos os nutrientes, principalmente para fornecimento de energia. (mexe com proteínas, carboidratos e lipídios). Esteroide Aldosterona Age nos rins para aumentar a reabsorção de sódio. Esteroide Adrenalina e nora liberados pela medula da adrenal. Luta ou fuga. Amina PÂNCREAS Insulina, Glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático. Peptídicos. Todos estão envolvidos com o metabolismo de carboidratos (mas não apenas), também de gorduras e proteínas. INSULINA liberada em situação de hiperglicemia, GLUCAGON em situação de hipoglicemia, SOMATOSTATINA E POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO (enquanto está ocorrendo a digestão, absorção de nutrientes). RINS Renina, Eritropoetina, Trombopoetina e 1,25 de diidroxicolecalciferol(calcitriol). Renina quebra angiotensinogênio que foi liberado do fígado que está na forma inativa em angiotensina 1. É liberado em situação de pressão baixa (baixa concentração de sódio, baixa volemia). Peptídeo Eritropoetina Produção e maturação de hemácias. Age na medula óssea. Peptídeo Trombopoetina produção e maturação dos megacariócitos (que depois liberam plaquetas). C O R T E X Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI Calcitriol é a molécula ativa da vitamina D, aumentando a absorção de cálcio no intestino delgado e a mineralização óssea TECIDO ADIPOSO Leptina. Tem a ação de saciedade agindo no centro da fome que se encontra no hipotálamo- inibe apetite e estimula termogênese. Peptídeo. OVÁRIO Estrogênio e progesterona.Esteróides. Estrógeno→ Crescimento e desenvolvimento de mamas e características sexuais secundárias femininas Progesterona→ Estimula secreção de “leite uterino” pelas glândulas endometriais uterinas e promove desenvolvimento do aparelho secretor das mamas TESTÍCULOSEsteroide. Testosterona Desenvolvimento do sistema reprodutor masculino, características sexuais secundárias e liberação dos espermatozoides.FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS Ajudam a regular: composição química e volume do ambiente interno, metabolismo e equilíbrio energético, contração das fibras musculares lisas e cardíacas, as secreções glandulares e algumas atividades do sistema imune. Controlam o desenvolvimento e o crescimento. Regulam o funcionamento do sistema reprodutor. Ajudam a estabelecer os ritmos circadianos. CLASSES DOS HORMÔNIOS São divididos em 2 classes: Lipossoluveis solúveis em lipídeos podendo passar pela membrana livremente. O receptor dos lipossolúveis deve estar intracelularmente (ou citosólico ou nuclear). Não podem ser transportados livremente na corrente sanguínea, precisam se ligar a proteínas transportadoras no sangue. Ex: Hormônios esteroides (provém do colesterol) e tireoideanos (são iodados). Hidrossoluveis Não precisam se ligar a proteína no sangue, circulam livremente no sangue. O receptor está na superfície (receptores de superfície na membrana) esses receptores são associados à proteína G agindo por meio de segundos mensageiros (AMPc, ip3, DAG). Hormônios aminados como a dopamina e os hormônios peptídicos e proteicos (estes são a maioria). Todos hormônios hipotalâmicos, com exceção da dopamina, são peptídicos, logo, são hidrossolúveis, se ligam a receptores de membrana na adenohipófise e agem por meio de AMPc. A dopamina é um hormônio aminado derivado da tirosina. Os hormônios da adenohipófise são proteicos (peptídeos) se ligam a receptores na superfície das glândulas a quais eles agem. Os da neurohipófise, antidiurético e ocitocina, também são hormônios peptídicos. Os hormônios da tireoide. T3 e t4 são aminados (derivam da tireoglobulina+iodo) Por causa do iodo eles são lipossolúveis. Os outros aminados são hidrossolúveis Calcitonina, insulina e glucagon são peptídicos. Porém, a insulina não é associado a proteína G, é enzimático (de um lado é receptor e do lado de dentro é enzima). Único que se liga a receptor de superfície que não é associado a proteína G. Norepinefrina e epinefrina são aminas que derivam da tirosina, com receptor de superfície (linha de produção: tirosina → dopa → dopamina → noradrenalina → adrenalina). O colesterol é a molécula precursora de aldosterona e cortisol no córtex da suprarrenal e o estradiol no ovário. Peptídeonatriuréticoatrial, gastrina, secretina, colecistocnina e leptina são peptídicos; Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI A maioria dos hormônios são peptídicos e agem na célula alvo ligando-se a receptores associados a proteína G na superfície de membranas; Hormônios peptídicos são formados como qualquer outra proteína; Testosterona estrogênio e progesterona são derivados do colesterol são esteroides. Liberação dos hormônios 1. RNA mensageiro nos ribossomos une aminoácidos e forma cadeia de pré-pró- hormônio. Ela é direcionada para o lúmen do RE por uma sequência sinal. 2. Enzimas no RE retiram a sequência-sinal e geram um pró-hormônio inativo 3. Pró-hormônio passa do RE para o aparelho de Golgi 4. Vesículas secretoras contendo enzimas e pró- hormônio brotam do aparelho de Golgi. Enzimas clivam o pró-hormônio formando peptídeos ativos+ fragmentos peptídicos adicionais 5. Vesículas secretoras liberam seu conteúdo por exocitose no espaço extracelular 6. Hormônio entra na circulação até seu alvo FALADO: “Ribossomo ligado ao RE, produz a proteína que será processada no reticulo, complexo de golgi, é vesiculada e exocitada, aí vai livremente para a célula alvo onde se liga a receptor de superfície. Já os hormônios esteroides todos são provenientes do colesterol são modificados e são todos lipossolúveis e ao caírem na corrente sanguínea precisam se ligar a proteínas transportadoras na corrente.” AÇÃO DOS HORMONIOS LIPOSSOLÚVEIS São ligados a proteína carreadoras plasmáticas (de transporte) Se desliga da proteína (porque somente os não ligados podem entrar na célula alvo) Atravessa a membrana e se liga ao receptor no núcleo ou citosol (alguns também se ligam aos de membrana que usam 2⁰ mensageiro para respostas celulares rápidas). O complexohormônio-receptor liga-se ao DNA e ativa ou inibe 1 ou mais genes Os genes ativados produzem novos RNAm que se movem de volta para o citoplasma A tradução produz novas proteínas para processos celulares A maioria desses hormônios agem diretamente no núcleo, regulando a transcrição gênica (ou estimulando a transcrição para produzir determinada proteína ou inibindo). AÇÃO DOS HORMONIOS HIDROSSOLÚVEIS Agem se ligando a receptores na superfície principalmente associados a proteína G*. Ativa adenilato ciclase que converte ATP em AMPc. Cascata de sinalização via AMPc. O AMPc atua como um segundo mensageiro para ativas as proteinoquinases Proteinoquinases ativadas fosforilam proteínas celulares Milhões de proteínas fosforiladas provocam reações que produzem respostas fisiológicas. *com exceção da insulina que se liga a um receptor enzimático(não gera segundos mensageiros). Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI CONTROLE DA SECREÇÃO Os hormônios são controlados por feedback negativo exceto a ocitocina que é de feedback positivo. O frio é um estimulo percebido pelo hipotálamo que libera TRH que age sobre a adenohipófise e a adeno libera TSH e ele age sobre a tireóide que libera T3 e T4 que aumentam o metabolismo, elevando a temperatura corporal. Quando isso ocorre, o próprio T3 e T4 fazem uma alça de retroalimentação, uma curta para a adenohipofise e uma longa para o hipotálamo, diminuindo t3 e t4. OBJETIVO: evitar que a secreção seja exacerbada evitando que a atividade dos efeitos do hormônio também seja exacerbada. Frio Hipotálamo TRH Adenohipófise TSH Tireóide T3 e T4 Metabolismo e temp. corporal Azul: Alça curta de retroalimentação Vermelho: Alça longa de retroalimentação Estímulo→ Liberação do hormônio→ condições ou produtos da ação→ supressão da liberação adicional O objetivo de controlar a secreção é evitar a hipersecreção que gera a hiperatividade. *A hipófise produz e armazena no colóide os hormônios. Temos t3 e t4 percorrendo a corrente sanguínea o tempo todo, mas ligado a proteínas do sangue. TRANSPORTE DE HORMÔNIOS NO SANGUE Hidrossolúveis glândulas produzem interstício plasma percorre a corrente sanguínea até os tecidos alvos interstício células alvo (que tem receptores) Lipossolúveis se ligam a proteínas plasmáticas (ligados são inativos, não conseguem entrar na célula). Enquanto há essa ligação, o sangue funciona como um reservatório, pois, o hormônio ainda esta disponível ate se desligar do transportador e se ligar ao receptor, assim, enquanto o hormônio estiver ligado ao transportador ele estará disponível. DEPURAÇÃO DE HORMONIOS NO SANGUE Depuração= remoção, retirada do hrm do sangue. Pode ocorrer: Destruição nos tecidos onde age Quando se liga aos tecidos ele sai do sangue Excretado junto com a bile, no fígado. Os hormônios esteroides agem nas células alvos se desligam e vão ate o fígado, lá são destruídos e gerarão o colesterol que se juntará para formar a bile que cai no duodeno e será excretada junto com as fezes→ fígado é responsável por depurar os hormônios esteroides.F ígado deficiente: não produz adequadamente a bile, não podendo degradar os hormônios esteroides→vão ficar na corrente sanguínea→ ↑ concentração de hormônios esteroides). Excreção na urina pelos rins (alguns hormônios hidrossolúveis). Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI EIXO HIPOTÁ LÁMO- HIPO FISE Centro magistral de controle endócrino É uma rede neuro-endócrina A porção anterior (adenohipósife) é uma glândula e suas células são epiteliais tipicamente formando a adenohipófise. A neuro é composta de tecido nervoso Corpos celulares no hipotálamo, axônios indo para a adenohipofise e os terminais estão na neurohipófise. A neuro é uma continuação nervosa do hipotálamo A neurohipofise não tem neurônios próprios, os neurônios dela são do hipotálamo. O hipotálamo é um centro controlador de regulação homeostática (centro da sede, fome, percebe-se osmolaridade e temperatura...) ele inicia vários mecanismos de regulação homeostática. Juntamente com a hipófise faz o controle neuroendócrino. Controla a secreção hipofisária HIPOTÁLAMO Neuro-hipofise Controlada por sinais neurais Adeno-hipofise→ sinais hormonais hormônios hipotalâmicos liberadores ou inibidores. Controlada por hormônios de liberação/inibição hipotalâmicos secretados dentro do hipotálamo. Sistema porta hipotalâmico-hipofisário Hipotálamo: sinais de diversas fontes do SN→ centro coletor de informações (dor, pensamentos depressivos/excitantes, estímulos olfativos, concentração de eletrólitos, nutrientes, água e hrms) A partir do momento que o hipotálamo recebe sinal positivo, ele estimula a hipófise a liberar seus hormônios sobre determinada glândula para que secrete os seus hormônios. O hipotálamo pode receber sinal negativo, aí age liberando hormônios inibindo a hipófise de secretar seus hormônios, se ela não secreta, ninguém age sobre as glândulas. O papel do hipotálamo é controlar secreção da hipófise. Isso ocorre de 2 formas: O hipotálamo age sobre a adeno-hipófise com hormônios que caem numa rede de vascularização diferenciada, agem sobre a adenohipofise. Se for + a adeno libera, se for inibitória a adenohipofise não libera seus hormônios. O hipotálamo controla a adenohipofise por sinais químicos (hormônios) que tipicamente caem na corrente sanguínea A neurohipofise NÃO é controlada por hormônios produzidos pelo hipotálamo. Se o hipotálamo recebe determinado sinal, o que ocorre é que o neurônio responde a um estimulo positivo gerando PA propaga até o terminal axônico estimula a liberação de Hormônios que estão no terminal axônico (entra cálcio, movimenta vesículas e libera o hrm). O controle do hipotálamo sobre a neurohipofise é neural. VASCULARIZAÇÃO Precisa de vascularização diferenciada sistema porta hipotalâmico hipofisário. A típica é: grandes artérias→ médias artérias→ arteríolas→ meta arteríolas→ capilares→ veias→ vênulas. SISTEMA PORTA-HEPATICO Veias confluindo de capilares do trato digestório que ao invés de desembocar na cava do AD, as veias mesentérica e esplênica formam um plexo capilar e juntas formam a veia porta que entra no fígado. Artéria hepática nutre: traz o2 e nutrientes Veia porta hepática Drena o trato gastrointestinal, trazendo nutrientes para o fígado, metabolizados. Tudo sai pela veia hepática e pode ser distribuído para os tecidos. SISTEMA NEURO HIPOTALÂMICO HIPOFISÁRIO: As carótidas internas originam a artéria hipofisaria superior que entra na eminência e sobe na parte superior da haste infundibular que une o hipotálamo a hipófise. Então a artéria vai e forma o plexo capilar Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI primário que recebe a secreção do hipotálamo. Aí esse plexo vai formar as veias hipofisarias. Daqui seguiria ate a cava, no entanto, forma um novo plexo (plexo capilar secundário) onde tem os hormônios secretados pelo hipotálamo que tinham caído no primário, agora caem aqui e depois vão para a adeno-hipofise. Plexo secundário irriga a adeno trazendo hormônios do hipotálamo e recebem hormônios da adenohipofise (deixa hipotálamo e recebe adeno) aí depois vai ate a veia cava superior Carótidas internas originam artéria hipofisária superior→ entra na eminência mediana e parte superior da haste infundibular→plexo capilar primário: secreção das células neuroendócrinas dos núcleos hipotalâmicos Capilares do plexo capilar primário →infundíbulo e parte tuberal→veias porta hipofisárias→plexo capilar secundário→irriga adeno-hipófise e recebe secreções da hipófise anterior De veia vai partindo formando capilares sistema VENOSO O que o sistema porta possibilita? Transporte de hormônios hipotalâmicos à adeno- hipofise Secreção de hormônios da adeno-hipofise à circulação geral Integração funcional do hipotálamo e adeno-hipófise Neurônios especiais no hipotálamo sintetizam e secretam os hormônios hipotalâmicos de liberação e inibição que controlam a secreção dos hormônios da hipófise anterior. As terminações nervosas são diferentes porque buscam secretar hormônios para o sistema porta. RH→ liberador IH→ inibidor HIPÓFISE OU PITUITÁRIA: Localizada na Sela Túrcica e se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário. Anterior: Adeno-hipófise. Posterior: Neuro-Hipófise. A parte intermediária é avascular. CÉLULAS DA ADENO-HIPÓFISE: Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI Cordões de células epiteliais: Células acidófilas→ porções laterais da glândula→ GH e prolactina (peptídicos). Células basófilas→ PAS-positivas→ parte média das glândulas→ FSH, LH, TSH, ACTH (glicoproteicos). NEURO-HIPÓFISE Neurônios magnocelulares (grandes e longos) – transporte axoplasmático. Núcleos→ Supra-óptico e paraventricular EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GLÂNDULA Todos os hormônios da hipófise anterior (GH)→ glândulas-alvo GH: age diretamente sobre quase todos os tecidos. O hipotálamo secreta hormônios que agem na adeno e os hormônios da adeno agem em outras glândulas. O hipotálamo também secreta os hormônios que são armazenados e liberados na neuro-hipófise. CONTROLE DA SECREÇÃO É feito por feedback negativo, com exceção da ocitocina no útero. O frio é um estimulo para o hipotálamo (percebe diminuição da temperatura corporal) e libera o hormônio TRH que age sobre a hipófise que libera TSH que age sobre a tireóide, que libera T3 E T4 que aumentam o metabolismo. Aumentando o metabolismo, aumenta a temperatura corporal, aí não tem mais estimulo. Ou o aumento t3 e t4 faz uma alça curta (na adeno) ou longa no hipotálamo. HORMÔNIO DO CRESCIMENTO GH Hormônio somatotrópico ou somatotropina Hiperplasia e hipertrofia Efeitos metabólicos: aumento da síntese proteica, aumento da mobilização de AG sangue fonte energética, menor utilização de glicose. Crianças obesas tem menor estatura Efeitos do GH em proteínas e gorduras Aumenta o transporte de aminoácidos síntese proteica (similar a insulina) Aumento da tradução de RNAm síntese proteica Aumento da transcrição nuclear de DNA RNAm (24-48h) Diminui catabolismo de proteínas e aminoácidos mobilização de AG Aumento da mobilização de AG de tecido adiposo aumenta concentração de AG no sangue Aumento da conversão de acido graxo à acetil- CoA fonte de energia efeito cetogênico (não ocorre a cetogênese, é só um efeito) Aumento da massa magra **AG ácidos graxos No tecido adiposo armazenamos a gordura na forma de triglicerídeos (glicerol+3 ácidos graxos). Quando faço a mobilização, quebro dentro dotecido adiposo a ligação éster e libero os AG no sangue (aumentando a concentração no sangue). Esse ag será utilizado pelas cels que podem usar. Dentro das mitocôndrias são oxidados. Essa oxidação ocorre primeiramente beta-oxidação (os AGs são quebrados em acetil- CoA. A segunda fase: acetil Coa entra no ciclo de Krebs. 3 cadeia respiratória com produção de energia). Efeitos do GH em carboidratos Menor captação de glicose pelos tecidos (músculo e tecido adiposo)- essa glicose vai para os neurônios. Aumento da produção de glicose pelo fígado (gliconeogênese) Aumento da secreção de insulina resistência à insulina Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI Efeitos diabetogênicos Efeitos do GH nas cartilagens Aumento do crescimento esquelético Aumenta deposição das proteínas pelas células osteogênicas (matriz orgânica)→ crescimento ósseo. Aumenta reprodução das células ósseas Converte condrócitos das epífises em células osteogênicas para deposição de matriz orgânica e mineral para formação de novo osso Estimulador de osteoblastos GH SOMATOMEDINAS Colocaram GH nos condrocitos isolados aí não tinha produção, portanto, não tinha crescimento. Mas em um animal intacto o GH tinha feito de crescimento. Descobriram que não é o GH a molécula de maior efeito, o GH passa no fígado e estimula a liberação de somatomedinas e, portanto, são elas que agem nos condrocitos para a conversão dos condrócitos em osteoblastos para que haja crescimento. A principal é somatomedina C (fator de crescimento semelhante a insulina). Os pigmeus tem produção de GH normal, mas o GH não consegue estimular a liberação de IGF-1 (somatomedina C), assim, eles não crescem normalmente. Somatomedina C tem ligação forte com proteína plasmática→ lenta liberação (20h) GH faz ligação fraca com as proteínas plasmáticas→ rapidamente liberado (20min) Pan- hipopituitarismo Anormalidade geral que pode atingir toda a adenohipofise. Se ela atingir toda ela, vamos ter menos GH, menos LH, menos FSH, menos TSH. Pessoa pode nascer com isso ou pode ter um tumor na hipófise que impede a liberação. Se ocorre inibição de todos os hormônios: nanismo, não entram na puberdade (não tem funções sexuais adultas normais), baixo metabolismo. Desenvolvimento proporcional, mas reduzido. NANISMO Redução da secreção de GH, fazendo com que haja pouca somatomedina menor crescimento Ou o GH pode ser normal, mas não tem IGF1 (pigmeu) Pode fazer tratamento precoce com GH sintético GIGANTISMO Principalmente em caso de tumor nas células acidófilas que ficam excessivamente ativas e liberam muito GH. Esse tumor tem que acontecer em crianças ou adolescentes que ainda possuem placas epifisárias abertas Apresentam hiperglicemia e degeneração das células beta pancreáticas hiperativas diabetes mellitus ACROMEGALIA Se o tumor for depois da adolescência, também terá excesso de gh. No entanto, aqui não será crescimento em estatura (altura), mas torna os ossos mais espessos e crescimento das partes moles. Mãos, pés e membranosos do crânio, nariz, testa e vertebras (cifose). Lingua, fígado (hepatomegalia) e rins. Shrek. NEURO-HIPOFISE HIPÓFISE POSTERIOR Composta por células semelhantes as gliais- pituícitos. As terminações nervosas são botões bulbosos com muitos grânulos de secreção que ficam sobre a superfície dos capilares e secretam ocitocina e adh ADH Formado nos núcleos supra-ópticos Quando os impulsos nervosos são transmitidos para baixo, ao longo das fibras dos núcleos supra-ópticos ou paraventriculares, o hormônio é liberado a partir dos grânulos de secreção nas terminações nervosas por exocitose, sendo absorvido pelos capilares adjacentes. Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI Na ausência de ADH, os túbulos coletores e os dutos são quase impermeáveis a água, impedindo a reabsorção significativa de água e permite perda de água na urina, causando diluição extrema na urina. Células epiteliais: vesículas com aquaporinas MECANISMO DE AÇÃO: ADH se combina com os receptores da membrana e causa a formação de AMPc gerando a fosforilação de elementos nas vesículas fazendo com que aquaporinas sejam inseridas na membrana celular apical. Demora de 5-10min. Reabsorção: ultrafiltrado→ interstício→ plasma REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO O aumento da osmolaridade é percebida pelo hipotálamo (osmoceptores) e ocorre liberação de ADH. Pouco adh já gera efeito (aumentar concentração de agua) porque coloca aquaporinas para permitir reabsorção de agua. Altas concentrações de ADH, além desse efeito, também vira um vasocontritor, aumentando a pressão arterial. Estímulo: baixa volemia (15-25%) Receptores de distensão nos átrios → enchimento excessivo →inibição de ADH Sem excitação –insuficiência de enchimento Secreção de ADH Baroceptores nas artérias carótidas, aorta e pulmonares DIABETES INSIPIDUS Anormalidade na secreção de adh Central não produção de ADH. Analogia com diabetes melittus tipo 1 que não produz. Nefrogênico análogo ao diabetes tipo 2. Produz adh, mas as células do rim não respondem. Gestacional metabolismo é aumentado na mae. Gerando diminuição do efeito do adh. Quando a água não é reabsorvida de forma adequada, tem diurese aumentada (poliuria), hipernatremia (aumento de sódio) e polidipsia (aumento da sede). OCITOCINA No útero gravido atua no final da gestação: testes com animais que tira a hipófise (hipofisectomizados)→ trabalho de parto prolongado. A concentração de ocitocina no parto é aumentada Ejeção do leite. Estimulo choro, contato do bebe com a mãe, sucção do mamilo. O adh só é produzido pelo supra optico. A ocitocina pelo supra optico e paraventricular. Células mioepiteliais células epiteliais ricas em actina que faz a contração expulsando a secreção (comum em gl exócrinas). A ocitocina estimula elas para a secreção de leite. Bruna L. Oliveira-FAG-TXVI Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI HORMO NIOS DO CO RTEX DA ADRENAL As 2 glândulas adrenais ficam na parte superior do rim, cada uma pesando 4g. cada glândula tem 2 partes: Medula- 20% centrais da glândula. Relacionada com o sistema nervoso simpático e secreta adrenalina e noradrenalina Córtex-Secreta corticoesteróides que são sintetizados a partir do colesterol. Tipos de corticoesteróides: Mineralocorticoides- afetam os eletrólitos Na+ e K+. Principal= aldosterona Glicocorticoides- aumentam a concentração sanguínea de glicose e efeitos sobre o metabolismo proteico e lipídico. Cortisol* Andrógenos- hormônios sexuais. Produção na medula da adrenal: 80% nora 20% adrenalina, frente a sinalização a nora é convertida em adrenalina aí libera adrenalina como hormônio. Efeitos da adrenalina→ mesmos no NT adrenalina que são os efeitos da parte simpática do SN periférico autônomo. O córtex da adrenal é histologicamente dividido em 3 zonas: Zona glomerulosa→ Corresponde 15% do córtex adrenal, é uma fina camada de células abaixo da cápsula. Local de produção de aldosterona e a liberação ocorre com a angiotensina 2 Zona fasciculada→ Camada mediana- 75% do córtex da adrenal e é responsável pela síntese e liberação de cortisol e androgênios adrenais frente à estimulação pelo ACTH Zona reticular→ é a camada mais profunda e libera outros androgênios DHEA e androstenediona (ACHT faz o controle) SÍNTESE A medula produz aminas (catecolaminas-nora e adrenalina) O córtex da adrenal produz os hormônios esteroides (dependem do colesterol que vem do LDL). O LDL vem pela corrente sanguínea e se liga a receptores específicos na membrana das células em todas as 3 zonas. O colesterol se liga no receptor e essa ligação depende da ação do ACTH. A síntese de qualquer um dos hormônios esteroides depende do ACTH porque é sobre influencia dele que terá mais ou menos LDL se ligando aos receptores na membrana das células das 3 zonas (menos acth- menos ldl ligando- menos hormônios esteroides sendo produzidos). A liberação depende do sinalizador. Na membrana tem o receptor de LDL, o LDL se liga e é feita a endocitose do receptor com o ldl (precisa vesicular o ldl porque é lipossolúvel , portanto, não pode ficar livre no citosol). A vesícula contendo LDL se encaminha ate o lisossomo e se funde ao lisossono, portanto, o LDL vai pra dentro do lisossomo e ali dentro tem enzimas e ocorre digestão do LDL (nos lisossomos)e liberação do colesterol. O colesterol é encaminhado para dentro das mitocôndrias e ali dentro da mitocôndria tem a enzima colesterol desmolase. Ela é a primeira enzima na via de síntese de todos os hormônios e ela converte o colesterol a pregnenolona. Da pregnenolona tem diferentes vias de síntese → para cortisol, testosterona... Ocorrendo a síntese de todos os demais hormônios e isso depende de qual zona estou falando e qual o sinalizador. Todos os hormônios são sintetizados a partir do colesterol que veio do LDL e depois é convertido em pregnenolona. Alguns hormônios não são produzidos na mitocôndria, mas sim no REL, mas a via inicial é sempre endocita ldl→ no lisossomo é quebrado e liberado colesterol→ colesterol vem pra mitocôndria e é convertido em pregnenolona → produção dos hormônios. Capsula Glomerulosa Fasciculada Reticular Medula→ aminas (catecolaminas) Córtex→ esteroides → colesterol (LDL) Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI Anti-inflamatório NÃO esteroidal→ diclofenaco. Anti-inflamatório esteroidal- corticoide, derivado do colesterol→ prednisona e dexametasona TRANSPORTE E DEGRADAÇÃO A maior parte (90%) do cortisol é ligada a transcortina e álbumina e isso faz liberar mais lentamente. Quando jogamos hormônio na corrente sanguínea liberada a proteína faz um reservatório na corrente sanguínea (não consegue entrar na célula porque tem a proteína ligada, ficam na corrente sanguínea gerando um reservatório desses hormônios no sangue). Os hormônios esteroidais quando ligados a proteína não conseguem ser usados de imediato e isso faz ir liberando aos pouquinhos para entrar na célula e isso faz ter uma redução na velocidade de liberação (velocidade para conseguir atravessar a membrana e conseguir agir nas células alvo). Faz ter disponibilidade desses hormônios de forma uniforme. Esses hormônios agem e depois são depurados (Retirados) do sangue. Os rins fazem depuração. Fígado tira do sangue e conjuga com acido glicurônico, fica junto com a bile e é liberado para intestino delgado juntamente com a bile (os sais biliares emulsificam as gorduras). Parte dos sais são reabsorvidos e o restante da bile é eliminada junto com as fezes. As fezes tem coloração marrom por conta da coloração da bilirrubina que é um dos compostos da bile. Muitos hormônios/medicamentos metabolizados no fígado são conjugados com acido glicurônico e são juntados com a bile e são eliminas dos juntos Como o fígado faz a conjugação e faz a depuração (tira hormônios do sangue). Se tiver doença hepática fazendo a conjugação ser deficiente, a pessoa não consegue depurar corretamente porque é responsabilidade dos hepatócitos fazerem conjugação. Com fígado doente, não tira do sangue e os hormônios ficam aumentados em circulação na corrente sanguínea, reduz inativação dos hrms. Produz o que precisa→ age→ mas continua no sangue→ então pode continuar agindo. Quantidade adequada e função aumentada. Precisa fazer regulação pra não sofrer as consequências de hiperatividade de corticoide*aldosterona. MINERALOCORTICOIDES- ALDOSTERONA Papel da mácula densa→ sensor da concentração de sódio. As células da macula densa dos rins estão o tempo todo vendo a quantidade de sódio que esta sendo filtrada. Se estiver abaixo da quantidade normal a macula densa vai sinalizar (ela está o tempo todo analisando a concentração de sódio no ultrafiltrado, ou seja, no liquido que percorre a tubulação do néfron e isso reflete a concentração no sangue). Identificou que a concentração do sódio no ultrafiltrado esta abaixo do normal, ela sinaliza para as células justaglomerulares. Um dos papeis de tais células é a liberação de renina (síntese e liberação). Renina como hormônio vai para a corrente sanguínea. Na corrente sanguínea renina encontra uma proteína produzida e liberada no fígado na sua forma inativa (angiotensinogênio). A renina quebra angiotensinogênio em angio 1. Angio 1, por sua vez, não tem quase atividade nenhuma e é convertido à angio 2 que tem ação intensa. Essa conversão é feita pela enzima ECA sintetizada pelos pulmões. A angio 2 terá inúmeras ações, mas na aldosterona: a angio sinaliza para que a zona glomerulosa da adrenal, libere aldosterona. E a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio(ela é esteroide, então seus receptores estão dentro da célula-no núcleo). Como ela está no núcleo, ela estimula a transcrição de bombas sódio-potássio-ATPase para aumentar a reabsorção de sódio. Age nas glândulas sudoríparas e salivares aumentando a reabsorção da sódio em glândulas salivares e sudoríparas (poupa sódio e aumenta a absorção). Aumenta a absorção intestinal de sódio Uma diminuição de sódio no ultrafiltrado reflete como esta a volemia que também reflete na pressão arterial. Provavelmente tem volemia e pressão baixa. Esse sistema é ativado para elevar a pressão arterial. O papel da aldosterona não é aumentar a reabsorção direta de agua é o adh, mas onde vai sal vai agua. Se reabsorvo mais sal, a agua vai junto. Angiotensina é um potente vasoconstritor e consegue elevar a pressão. Ela vai no hipotálamo e sinaliza para ele estimular a secreção ADH. A secreção de adh age no rim colocando aquaporinas que aumentam a reabsorção de água. Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA- ALDOSTERONA MECANISMO DE AÇÃO DA ALDOSTERONA 1- A aldosterona se liga a um receptor citoplasmático 2- O complexo hormônio-receptor inicia a transcrição no núcleo 3- São sintetizados novos canais e novas bombas 4- Proteinas induzidas por aldosteronas modificam proteínas existentes 5- Aumenta reabsorção de Na+ e secreção de K+ REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE ALDOSTERONA Hipercalemia→ aumenta secreção de aldosterona Aumento do sistema renina-angiotensina (↑angio2)→ aumenta secreção de aldosterona Hipernatremia (↑sódio)→ diminui secreção de aldosterona ACTH→ Necessário para a secreção, porém com pouco efeito sobre a regulação da secreção Deficiência na secreção de aldosterona Libera 3-4% de sódio. Diminui quantidade de sódio no sangue, levando a hiponatremia. Se não absorve sódio, não secreta potássio que fica no sangue (hipercalemia). Pode levar a choque circulatório. Toxicidade cardíaca→ um pouquinho a mais de potássio diminui forca de contração, gera arritmia, insuficiência cardíaca, diminui débito cardíaco. O excesso tende a gerar hipertensão. CORTISOL EFEITOS GERAIS O cortisol é o grande vilão dos atletas. Diferente do GH que tende a síntese proteica com diminuição de catabolismo, o cortisol mexediminuindo a quantidade de proteínas armazenadas (nos tecidos extra- depaticos). Diminui a síntese proteica e estimula o catabolismo proteico. Infusão da aldosterona: efeitos: Elevou as concentrações plasmáticas 20x. Escape da retenção de sódio no segundo dia de infusão à medida que a pressão aumentou e a extreção urinária voltou ao normal Efeitos sobre a concentração de aldosterona causados pela inibição da ECA e a associação de inibidos da ECA+ infusão exógena de angio 2 Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI O excesso de cortisol deixa os músculos fracos porque cataboliza as proteínas. Tem como objetivo a manutenção de glicose na corrente sanguínea. ↑ enzimas da gliconeogênese, disponibiliza glicose e diminui sua utilização. Os tecidos que podem utilizar outras fontes energéticas vão utilizar- por isso cataboliza proteína. As células que não dependem exclusivamente de glicose usam lipídios e aminoácidos. Como não tenho reserva de aminoácidos, usa as proteínas já prontas. ↓depósito de proteínas em tecidos extra-hepáticos→ não tira proteínas do fígado porque ele é responsável pelas proteínas que vão para a corrente sanguínea, então, não posso impedir que o fígado faça seu papel. Tecido primordial para tirar proteínas = músculos. Aumenta concentração plasmática de aminoácidos que vão para os tecidos que usam os aa como fonte de energia e vão também para o fígado→ reduz reserva tecidual de proteínas. Usa aa para via gliconeogênese. Dos 20 aa dividimos em 2 grupos→ cetogênicos e gliconeogênicos (isso porque parte ddos 20 aa vão ser convertidos a acetilcoenzima A e parte dos 20 aa são convertidos a intermediários do ciclo de Krebs ou precursores de glicose. ↑ da * + plasmática de aa →↑ entradamde aa no fígado → desaminação de aa + ↑ da síntese proteica no fígado + ↑ da síntese de proteínas plasmáticas + gliconeogênese Gliconeogênicos→ malato, succinato, lactato, Cortisol poupa glicose, pega aa de outros tecidos, joga pro fígado, produz glicose a partir de parte dos aa, outra parte vira acetil CoA-corpos cetônicos. Em momentos de jejum e estresse libera cortisol e ao invés de usar glicose, cataboliza proteínas e ácidos graxos. CORTISOL POUPA UTILIZAÇÃO DE GLICOSE JEJUM E ESTRESSE→ Cortisol gera hiperglicemia. Poupa glicose, não deixa as cels usarem glicose. Faz o fígado produzir glicose a partir de aa, quebra de ácidos graxos no tecido adiposo, gera ate as células que utilizam ácidos graxos e os metaboliza como forma de energia. Consome gordura e também proteína. Isso não é bom porque mobiliza muito acido graxo, elevando acido graxo no sangue que pode se acumular em determinado local→ GIBA DE BÚFALO. Obesidade causada pelo excesso de cortisol. O cortisol: Faz catabolismo proteico→ libera aa que vão para o fígado que sintetiza as proteínas plasmáticas necessárias. Aumenta aa no sangue vai para a síntese proteica no fígado e lá usa os aa para fazer gliconeogenese Inibe a síntese de proteínas em tecidos extra- hepaticos. Inibe a utilização de glicose por células que podem utilizar outras fontes de energia. Induz consumo proteico pela glicogênese Aumenta a exportação de aminoácidos pelas células hepáticas Aumenta os níveis plasmáticos de proteínas PROCESSO INFLAMATÓRIO Cortisol tem um efeito anti-inflamatório que os sintéticos dele são utilizados para isso. Qualquer estresse físico ou neurogênico estimula a produção de ACTH e libera cortisol em questão de minutos Quebra triglicerídeos e aa para fornecimento de energia e poupar glicose. A glicose vai exclusivamente pra quem precisa de glicose (cérebro). Exemplos de estress físico ou neurogênico→ fármaco simpatomimético, trauma, infecção, calor ou frio intensos, cirurgia, algo que necrose a pele, restrição de movimentos, doença debilitante. PREVENÇÃO DA INFLAMAÇÃO Estabiliza as membrana de lisossomo (não libera enzimas proteolíticas). Reduz a permeabilidade dos capilares- edema diminuído. Reduz migração e leucócitos diminuindo a formação de prostaglandinas e leucotrienos (responsáveis pela vasodilatação). Suprime o sistema imune com diminuição da reprodução de linfócitos. Problema de suprimir o sistema imunológico- suprime o que causa e também o sistema como um todo, então a pessoa é mais suscetível a problemas do dia a dia. Atenua a febre porque reduz a liberação de interleucina-1 dos leucócitos→ reduzindo a vasodilatação 20 aminoácidos alfa-cetato Cetogênicos glicon. Succinato ACoA Malato lactato Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI REGULAÇÃO DA SECREÇÃO Qualquer situação de estresse é percebida pelo principal centro de regulação homeostática (hipotálamo). Libera CRH que age sobre hipófise liberando ACTH que age sobre a adrenal para a produção de cortisol. Tem inúmeros efeitos inclusive sobre o sistema imunológico. ANORMALIDADES DOENÇA DE ADDISON Incapacidade do córtex adrenal em produzir hormônios. Geralmente por doença auto-imune que destrói o córtex da adrenal. Deficiência de mineralocorticoides→ falta de aldosterona diminui a reabsorção de sódio, fazendo com que sódio, cloreto e água sejam perdidos na urina. Gera um volume de LEC diminuído. Além de desenvolver hiponatremia, hipercalemia e acidose leve. Debito cardíaco diminui-paciente em choque. Deficiência de glicocorticoides→ não atingem a normoglicemia entre as refeições. Reduz a mobilização das proteínas e gorduras dos tecidos- Lentidão para mobilização de energia. Músculos fracos. Suscetibilidade aos efeitos de deterioração de diferentes tipos de estresses. Pigmentação por melanina na mucosa e pele→ queda de cortisol deprime o feedback negativo normal para o hipotálamo e gl. Hipófise, permitindo que grandes taxas de ACTH sejam secretadas simultaneamente a quantidades aumentadas de hrm melanócito estimulante *Se a adrenal não produz cortisol, não existirá as alças. Fazendo alta liberação de crh e acth. SINDROME DE WATERHOUSE-FRIDERICHSEN Relacionada a toda a adrenal (destruição aguda da supra-renal). Geralmente ocorre em consequência da bactéria que causa meningite- nisseria meningitidis. A bactéria que causa meningite pode necrosar a medula inteira causando todas as consequências: ausência de cortisol, ausência de aldosterona, ausência de adrenalina. (choque por causa da aldosterona e adrenalina), hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular disseminada e insuficiência adrenal aguda. Tratamento- antibiotico SÍNDROME DE CUSHING Acontece por hipersecreção de cortisol e androgênios. Pode ser por tumor na adenohipofise que libere muito ACTH tendo muito cortisol, por problema no hipotálamo liberando muito CRH, por tumor extrahipofisário, mas que age fazendo com que o ACTH seja liberado em grande quantidade (pode ser o próprio tumor na adrenal) ou administração de glicocorticoides. Consequências: giba de búfalo, estrias imensas largas e vermelhas, pele fina, catabolismo proteico gigante, acumulo de gordura em cima, e embaixo fina por conta da degradação das proteínas. ALDOSTERONISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO Primario- síndrome de Conn: hiperplasia uni ou bilateral, tumores benignos (adenoma) ou câncer (carcinoma) na zona glomerulosa que acaba gerando excesso na secreção de aldosterona. Sintomas: hipocalemia, alcalose sanguínea e hipertensão arterial Diagnóstico: Poucas curáveis de hipertensão arterial Secundário- ↑liberação de renina. Excesso de aldosterona por causa da renina. Causa: diminuição do fluxo sanguíneo renal (estenose), hipotensãoarterial ou hiponatremia Bruna L. Oliveira- FAG- TXVI Bruna L. Oliveira- FAG TXVI HORMO NIOS DO CO RTEX DA ADRENAL As 2 glândulas adrenais ficam na parte superior do rim, cada uma pesando 4g. cada glândula tem 2 partes: Medula- 20% centrais da glândula. Relacionada com o sistema nervoso simpático e secreta adrenalina e noradrenalina Córtex-Secreta corticoesteróides que são sintetizados a partir do colesterol. Tipos de corticoesteróides: Mineralocorticoides- afetam os eletrólitos Na+ e K+. Principal= aldosterona Glicocorticoides- aumentam a concentração sanguínea de glicose e efeitos sobre o metabolismo proteico e lipídico. Cortisol* Andrógenos- hormônios sexuais. Produção na medula da adrenal: 80% nora 20% adrenalina, frente a sinalização a nora é convertida em adrenalina aí libera adrenalina como hormônio. Efeitos da adrenalina→ mesmos no NT adrenalina que são os efeitos da parte simpática do SN periférico autônomo. O córtex da adrenal é histologicamente dividido em 3 zonas: Zona glomerulosa→ Corresponde 15% do córtex adrenal, é uma fina camada de células abaixo da cápsula. Local de produção de aldosterona e a liberação ocorre com a angiotensina 2 Zona fasciculada→ Camada mediana- 75% do córtex da adrenal e é responsável pela síntese e liberação de cortisol e androgênios adrenais frente à estimulação pelo ACTH Zona reticular→ é a camada mais profunda e libera outros androgênios DHEA e androstenediona (ACHT faz o controle) SÍNTESE A medula produz aminas (catecolaminas- nora e adrenalina) O córtex da adrenal produz os hormônios esteroides (dependem do colesterol que vem do LDL). O LDL vem pela corrente sanguínea e se liga a receptores específicos na membrana das células em todas as 3 zonas. O colesterol se liga no receptor e essa ligação depende da ação do ACTH. A síntese de qualquer um dos hormônios esteroides depende do ACTH porque é sobre influencia dele que terá mais ou menos LDL se ligando aos receptores na membrana das células das 3 zonas (menos acth- menos ldl ligando- menos hormônios esteroides sendo produzidos). A liberação depende do sinalizador. Na membrana tem o receptor de LDL, o LDL se liga e é feita a endocitose do receptor com o ldl (precisa vesicular o ldl porque é lipossolúvel , portanto, não pode ficar livre no citosol). A vesícula contendo LDL se encaminha ate o lisossomo e se funde ao lisossono, portanto, o LDL vai pra dentro do lisossomo e ali dentro tem enzimas e ocorre digestão do LDL (nos lisossomos)e liberação do colesterol. O colesterol é encaminhado para dentro das mitocôndrias e ali dentro da mitocôndria tem a enzima colesterol desmolase. Ela é a primeira enzima na via de síntese de todos os hormônios e ela converte o colesterol a pregnenolona. Da pregnenolona tem diferentes vias de síntese → para cortisol, testosterona... Ocorrendo a síntese de todos os demais hormônios e isso depende de qual zona estou falando e qual o sinalizador. Todos os hormônios são sintetizados a partir do colesterol que veio do LDL e depois é convertido em pregnenolona. Alguns hormônios não são produzidos na mitocôndria, mas sim no REL, mas a via inicial é sempre endocita ldl→ no lisossomo é quebrado e liberado colesterol→ colesterol vem pra mitocôndria e é convertido em pregnenolona → produção dos hormônios. Capsula Glomerulosa Fasciculada Reticular Medula→ aminas (catecolaminas) Córtex→ esteroides → colesterol (LDL) Bruna L. Oliveira- FAG TXVI Anti-inflamatório NÃO esteroidal→ diclofenaco. Anti-inflamatório esteroidal- corticoide, derivado do colesterol→ prednisona e dexametasona TRANSPORTE E DEGRADAÇÃO A maior parte (90%) do cortisol é ligada a transcortina e álbumina e isso faz liberar mais lentamente. Quando jogamos hormônio na corrente sanguínea liberada a proteína faz um reservatório na corrente sanguínea (não consegue entrar na célula porque tem a proteína ligada, ficam na corrente sanguínea gerando um reservatório desses hormônios no sangue). Os hormônios esteroidais quando ligados a proteína não conseguem ser usados de imediato e isso faz ir liberando aos pouquinhos para entrar na célula e isso faz ter uma redução na velocidade de liberação (velocidade para conseguir atravessar a membrana e conseguir agir nas células alvo). Faz ter disponibilidade desses hormônios de forma uniforme. Esses hormônios agem e depois são depurados (Retirados) do sangue. Os rins fazem depuração. Fígado tira do sangue e conjuga com acido glicurônico, fica junto com a bile e é liberado para intestino delgado juntamente com a bile (os sais biliares emulsificam as gorduras). Parte dos sais são reabsorvidos e o restante da bile é eliminada junto com as fezes. As fezes tem coloração marrom por conta da coloração da bilirrubina que é um dos compostos da bile. Muitos hormônios/medicamentos metabolizados no fígado são conjugados com acido glicurônico e são juntados com a bile e são eliminas dos juntos Como o fígado faz a conjugação e faz a depuração (tira hormônios do sangue). Se tiver doença hepática fazendo a conjugação ser deficiente, a pessoa não consegue depurar corretamente porque é responsabilidade dos hepatócitos fazerem conjugação. Com fígado doente, não tira do sangue e os hormônios ficam aumentados em circulação na corrente sanguínea, reduz inativação dos hrms. Produz o que precisa→ age→ mas continua no sangue→ então pode continuar agindo. Quantidade adequada e função aumentada. Precisa fazer regulação pra não sofrer as consequências de hiperatividade de corticoide*aldosterona. MINERALOCORTICOIDES- ALDOSTERONA Papel da mácula densa→ sensor da concentração de sódio. As células da macula densa dos rins estão o tempo todo vendo a quantidade de sódio que esta sendo filtrada. Se estiver abaixo da quantidade normal a macula densa vai sinalizar (ela está o tempo todo analisando a concentração de sódio no ultrafiltrado, ou seja, no liquido que percorre a tubulação do néfron e isso reflete a concentração no sangue). Identificou que a concentração do sódio no ultrafiltrado esta abaixo do normal, ela sinaliza para as células justaglomerulares. Um dos papeis de tais células é a liberação de renina (síntese e liberação). Renina como hormônio vai para a corrente sanguínea. Na corrente sanguínea renina encontra uma proteína produzida e liberada no fígado na sua forma inativa (angiotensinogênio). A renina quebra angiotensinogênio em angio 1. Angio 1, por sua vez, não tem quase atividade nenhuma e é convertido à angio 2 que tem ação intensa. Essa conversão é feita pela enzima ECA sintetizada pelos pulmões. A angio 2 terá inúmeras ações, mas na aldosterona: a angio sinaliza para que a zona glomerulosa da adrenal, libere aldosterona. E a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio(ela é esteroide, então seus receptores estão dentro da célula-no núcleo). Como ela está no núcleo, ela estimula a transcrição de bombas sódio-potássio-ATPase para aumentar a reabsorção de sódio. Age nas glândulas sudoríparas e salivares aumentando a reabsorção da sódio em glândulas salivares e sudoríparas (poupa sódio e aumenta a absorção). Aumenta a absorção intestinal de sódio Uma diminuição de sódio no ultrafiltrado reflete como esta a volemia que também reflete na pressão arterial. Provavelmente tem volemia e pressão baixa. Esse sistema é ativado para elevar a pressão arterial. O papel da aldosterona não é aumentar a reabsorção direta de agua é o adh, mas onde vai sal vai agua. Se reabsorvo mais sal, a agua vai junto. Angiotensina é um potente vasoconstritor e consegue elevar a pressão. Ela vai no hipotálamo e sinaliza para ele estimular a secreção ADH. A secreção de adh age no rim colocando aquaporinas que aumentam a reabsorção de água. Bruna L. Oliveira- FAG TXVI SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA- ALDOSTERONA MECANISMO DE AÇÃO DA ALDOSTERONA 1- A aldosterona se liga a um receptor citoplasmático 2- O complexo hormônio-receptor inicia a transcrição no núcleo 3- São sintetizados novos canais e novas bombas 4- Proteinas induzidas por aldosteronas modificam proteínas existentes 5- Aumenta reabsorção de Na+ e secreção de K+ REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE ALDOSTERONA Hipercalemia→ aumenta secreção de aldosterona Aumento do sistema renina-angiotensina (↑angio2)→ aumenta secreção de aldosterona Hipernatremia (↑sódio)→ diminui secreção de aldosterona ACTH→ Necessário para a secreção, porém com pouco efeito sobre a regulação da secreção Deficiência na secreção de aldosterona Libera 3-4% de sódio. Diminui quantidade de sódio no sangue, levando a hiponatremia. Se não absorve sódio, não secreta potássio que fica no sangue (hipercalemia). Pode levar a choque circulatório. Toxicidade cardíaca→ um pouquinho a mais de potássio diminui forca de contração, gera arritmia, insuficiência cardíaca, diminui débito cardíaco. O excesso tende a gerar hipertensão. CORTISOL EFEITOS GERAIS O cortisol é o grande vilão dos atletas. Diferente do GH que tende a síntese proteica com diminuição de catabolismo, o cortisol mexe diminuindo a quantidade de proteínas armazenadas (nos tecidos extra- depaticos). Diminui a síntese proteica e estimula o catabolismo proteico. O excesso de cortisol deixa os músculos fracos porque cataboliza as proteínas. Tem como objetivo a manutenção de glicose na corrente sanguínea. Infusão da aldosterona: efeitos: Elevou as concentrações plasmáticas 20x. Escape da retenção de sódio no segundo dia de infusão à medida que a pressão aumentou e a extreção urinária voltou ao normal Efeitos sobre a concentração de aldosterona causados pela inibição da ECA e a associação de inibidos da ECA+ infusão exógena de angio 2 Bruna L. Oliveira- FAG TXVI ↑ enzimas da gliconeogênese, disponibiliza glicose e diminui sua utilização. Os tecidos que podem utilizar outras fontes energéticas vão utilizar- por isso cataboliza proteína. As células que não dependem exclusivamente de glicose usam lipídios e aminoácidos. Como não tenho reserva de aminoácidos, usa as proteínas já prontas. ↓depósito de proteínas em tecidos extra-hepáticos→ não tira proteínas do fígado porque ele é responsável pelas proteínas que vão para a corrente sanguínea, então, não posso impedir que o fígado faça seu papel. Tecido primordial para tirar proteínas = músculos. Aumenta concentração plasmática de aminoácidos que vão para os tecidos que usam os aa como fonte de energia e vão também para o fígado→ reduz reserva tecidual de proteínas. Usa aa para via gliconeogênese. Dos 20 aa dividimos em 2 grupos→ cetogênicos e gliconeogênicos (isso porque parte ddos 20 aa vão ser convertidos a acetilcoenzima A e parte dos 20 aa são convertidos a intermediários do ciclo de Krebs ou precursores de glicose. ↑ da * + plasmática de aa →↑ entradamde aa no fígado → desaminação de aa + ↑ da síntese proteica no fígado + ↑ da síntese de proteínas plasmáticas + gliconeogênese Gliconeogênicos→ malato, succinato, lactato, Cortisol poupa glicose, pega aa de outros tecidos, joga pro fígado, produz glicose a partir de parte dos aa, outra parte vira acetil CoA-corpos cetônicos. Em momentos de jejum e estresse libera cortisol e ao invés de usar glicose, cataboliza proteínas e ácidos graxos. CORTISOL POUPA UTILIZAÇÃO DE GLICOSE JEJUM E ESTRESSE→ Cortisol gera hiperglicemia. Poupa glicose, não deixa as cels usarem glicose. Faz o fígado produzir glicose a partir de aa, quebra de ácidos graxos no tecido adiposo, gera ate as células que utilizam ácidos graxos e os metaboliza como forma de energia. Consome gordura e também proteína. Isso não é bom porque mobiliza muito acido graxo, elevando acido graxo no sangue que pode se acumular em determinado local→ GIBA DE BÚFALO. Obesidade causada pelo excesso de cortisol. O cortisol: Faz catabolismo proteico→ libera aa que vão para o fígado que sintetiza as proteínas plasmáticas necessárias. Aumenta aa no sangue vai para a síntese proteica no fígado e lá usa os aa para fazer gliconeogenese Inibe a síntese de proteínas em tecidos extra- hepaticos. Inibe a utilização de glicose por células que podem utilizar outras fontes de energia. Induz consumo proteico pela glicogênese Aumenta a exportação de aminoácidos pelas células hepáticas Aumenta os níveis plasmáticos de proteínas PROCESSO INFLAMATÓRIO Cortisol tem um efeito anti-inflamatório que os sintéticos dele são utilizados para isso. Qualquer estresse físico ou neurogênico estimula a produção de ACTH e libera cortisol em questão de minutos Quebra triglicerídeos e aa para fornecimento de energia e poupar glicose. A glicose vai exclusivamente pra quem precisa de glicose (cérebro). Exemplos de estress físico ou neurogênico→ fármaco simpatomimético, trauma, infecção, calor ou frio intensos, cirurgia, algo que necrose a pele, restrição de movimentos, doença debilitante. PREVENÇÃO DA INFLAMAÇÃO Estabiliza as membrana de lisossomo (não libera enzimas proteolíticas). Reduz a permeabilidade dos capilares- edema diminuído. Reduz migração e leucócitos diminuindo a formação de prostaglandinas e leucotrienos (responsáveis pela vasodilatação). Suprime o sistema imune com diminuição da reprodução de linfócitos. Problema de suprimir o sistema imunológico- suprime o que causa e também o sistema como um todo, então a pessoa é mais suscetível a problemas do dia a dia. Atenua a febre porque reduz a liberação de interleucina-1 dos leucócitos→ reduzindo a vasodilatação 20 aminoácidos alfa-cetato Cetogênicos glicon. Succinato ACoA Malato lactato Bruna L. Oliveira- FAG TXVI REGULAÇÃO DA SECREÇÃO Qualquer situação de estresse é percebida pelo principal centro de regulação homeostática (hipotálamo). Libera CRH que age sobre hipófise liberando ACTH que age sobre a adrenal para a produção de cortisol. Tem inúmeros efeitos inclusive sobre o sistema imunológico. ANORMALIDADES DOENÇA DE ADDISON Incapacidade do córtex adrenal em produzir hormônios. Geralmente por doença auto-imune que destrói o córtex da adrenal. Deficiência de mineralocorticoides→ falta de aldosterona diminui a reabsorção de sódio, fazendo com que sódio, cloreto e água sejam perdidos na urina. Gera um volume de LEC diminuído. Além de desenvolver hiponatremia, hipercalemia e acidose leve. Debito cardíaco diminui-paciente em choque. Deficiência de glicocorticoides→ não atingem a normoglicemia entre as refeições. Reduz a mobilização das proteínas e gorduras dos tecidos- Lentidão para mobilização de energia. Músculos fracos. Suscetibilidade aos efeitos de deterioração de diferentes tipos de estresses. Pigmentação por melanina na mucosa e pele→ queda de cortisol deprime o feedback negativo normal para o hipotálamo e gl. Hipófise, permitindo que grandes taxas de ACTH sejam secretadas simultaneamente a quantidades aumentadas de hrm melanócito estimulante *Se a adrenal não produz cortisol, não existirá as alças. Fazendo alta liberação de crh e acth. SINDROMEDE WATERHOUSE-FRIDERICHSEN Relacionada a toda a adrenal (destruição aguda da supra-renal). Geralmente ocorre em consequência da bactéria que causa meningite- nisseria meningitidis. A bactéria que causa meningite pode necrosar a medula inteira causando todas as consequências: ausência de cortisol, ausência de aldosterona, ausência de adrenalina. (choque por causa da aldosterona e adrenalina), hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular disseminada e insuficiência adrenal aguda. Tratamento- antibiotico SÍNDROME DE CUSHING Acontece por hipersecreção de cortisol e androgênios. Pode ser por tumor na adenohipofise que libere muito ACTH tendo muito cortisol, por problema no hipotálamo liberando muito CRH, por tumor extrahipofisário, mas que age fazendo com que o ACTH seja liberado em grande quantidade (pode ser o próprio tumor na adrenal) ou administração de glicocorticoides. Consequências: giba de búfalo, estrias imensas largas e vermelhas, pele fina, catabolismo proteico gigante, acumulo de gordura em cima, e embaixo fina por conta da degradação das proteínas. ALDOSTERONISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO Primario- síndrome de Conn: hiperplasia uni ou bilateral, tumores benignos (adenoma) ou câncer (carcinoma) na zona glomerulosa que acaba gerando excesso na secreção de aldosterona. Sintomas: hipocalemia, alcalose sanguínea e hipertensão arterial Diagnóstico: Poucas curáveis de hipertensão arterial Secundário- ↑liberação de renina. Excesso de aldosterona por causa da renina. Causa: diminuição do fluxo sanguíneo renal (estenose), hipotensão arterial ou hiponatremia Bruna L. Oliveira- FAG TXVI Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI PARATORMO NIO E CALCITONINA Metabolismo de cálcio, fosfato e vitamina D (Calcitriol) Apesar da vit. d ser chamada de VITAMINA, em função de conceito de hormônio (subst. Química produzida pelas células que cai na corrente sanguínea e age em células alvo distantes), então ela é um hormônio porque não adquirimos vit D a partir do sol, nós temos o precursor, o sol só auxilia. O calcitriol é liberado das células. Fisiologia do metabolismo do cálcio e fosfato+ formação dos ossos e dentes+ regulação da vitamina D, paratormônio e calcitonina→ intimamente interligada. Ex: concentração extracelular do cálcio→ absorção intestinal + excreção renal + captação/liberação óssea VISÃO GERAL DA REGULAÇÃO DE CÁLCIO Precisa ser muito controlada. Mudanças na concentração de fosfato trazem menos prejuízo do que alterações nas concentrações plasmáticas de cálcio. Cálcio é extremamente importante, inclusive, ele não fica dentro da célula porque uma infinidade de proteínas e enzimas é dependente de cálcio. Hipercalcemia→ Depressão progressiva do SN Hipocalcemia→ Maior excitação do SN A concentração de cálcio precisa ser muito precisa, muito bem regulada. Em torno de 9.4 mg/dl=2,4 mmol/L. CÁLCIO E FOSFATO 2,5 mmol de cálcio no liquido extracelular 0,001 mmol nas células e organelas de cálcio. O restante está nos ossos (ele é um reservatório de cálcio). Se aumenta cálcio no plasma, vai pros ossos. Se diminui cálcio no plasma, sai dos ossos. De todo esse cálcio, somente uma parte é relevante. 9% do cálcio é difusível (até entraria na célula), mas está ligado à citratos e fosfatos, então, não é ionizado, portanto, não é útil para as células. 41% é cálcio ligado a proteínas no plasma. Algo que está ligado em proteínas não consegue entrar na célula→ não consegue desempenhar função celular 50% é difusível e é ionizado→ desempenha função na contração, na sinapse, coagulação sanguínea, enzimas. FOSFATO 85% está nos ossos. 14-15% nas células e <1% no LEC A QUANTIDADE TOTAL DE FOSFATO DEPENDE DE hpo4- E h2po4. QUANDO TEMOS ph MAIS ÁCIDO, o que se tem em maior quantidade é H2PO4. Se o PH é mais alcalino, ocorre o inverso. 3-4 mg/dl em adultos e 4-5 mg/dl em crianças. ALTERAÇÕES NAS CONCENTRAÇÕES DE CÁLCIO E FOSFATO Cálcio→ leves aumentos ou quedas geram efeitos extremos e imediatos Fosfato→ variação em valores bem abaixo ou de 2-3x acima não geram efeitos imediatos Hipocalcemia Diminui cálcio no plasma. O SN FICA MAIS EXCITÁVEL porque aumenta permeabilidade ao sódio. Na+ Ca+2 Cl- LEC ++++++++++++++++++++++++++ -70mV -------------------------------------------- K+ LIC Bomba de sódio e potássio canais de extravasamento de potássio e diferença do LEC e LIC. Com a diminuição de cálcio, o sódio passa a poder entrar mais fácil, polaridade diminui, aproximando do limiar. Quanto menos cálcio, menos polaridade, mais próximo do limiar será. As vezes tem potencial de ação naturalmente. PROBLEMA→ Transmissão para os músculos que leva à tetania (contrações espasmosticas). O músculo da laringe começa a contrair e leva a broncoespasmos, impedindo a passagem de ar. Espasmo carpopédico. Isso diminuindo de 9,4 – 6 é um limite porque 4 é fatal. Hipercalcemia Há muito cálcio e, com isso, temos depressão do sistema nervoso e atividades reflexas lentas. Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI Atividades reflexas (dependem de processamento do SN de forma rápida) e o individuo fica hiporrreflexivel. 9-12 são efeitos da hipercalcemia. Paciente fica com falta de apetite e constipação→ contratilidade deprimida das paredes musculares do trato gastrointestinal (12-15mg/dL) HIPOCALCEMIA E HIPOFOSFATEMIA CRÔNICA GERAM DIMINUIÇÃO INTENSA DA MINERALIZAÇÃO ÓSSEA. ABSORÇÃO E EXCREÇÃO DE CÁLCIO Cálcio é um cátion bivalente. Os cátions bivalentes tem uma dificuldade maior de absorver na ausência de calcitriol (forma ativa da vitamina D). A vit d é essencial para que o cálcio seja bem absorvido no trato gastrointestinal. Precisamos da ingestão de 1000 mg/dia de cálcio (1l de leite). Disso nós absorvemos 350mg/dia. Disso, nós ainda secretamos 250 mg/dia das células descamadas da mucosa e sucos gastrointestinais. Temos filtração de cálcio nos rins e reabsorção de 99% Nos ossos, temos 1000000mg de cálcio. Por isso temos cálcio intercambiável. Como 41% está ligado a proteínas, não são filtrados. 10% do que é ingerido, é excretado na urina. Quase todo o fosfato da dieta é absorvido para o sangue do intestino. OSSO E SUA RELAÇÃO COM CÁLCIO E FOSFATO O osso é formado por uma matriz orgânica que é fortalecida por depósitos de sais de cálcio. Matriz orgânica do osso: constituída de 90-95% de fibras colágenas e o resto é substancia fundamental. As fibras colágenas são resistentes à tração Sais ósseos: compostos por cálcio e fosfato. Principal sal é a hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)2 ). Mg, Na, K e carbonatos também estão aqui. A deposição de substancias radioativas como estrôncio e uranio pode causar irradiação prolongada dos tecidos ósseos, gerando sarcoma osteogênico. Dependendo de sua concentração de cálcio e fosfato pode haver precipitação nos capilares/vasos sanguíneos. Se houver precipitação, há arteriosclerose que ocorre por precipitação anormal de sais de cálcio e fosfato. Isso não acontece em função da proteína pirofosfato que inibe os sais de cálcio e fosfato de precipitarem. No entanto, caso haja um grande excesso de cálcio ou algumas doenças como as auto- imunes, pode acontecer da pirofosfato não estar eficiente e não fazer a inibição, aí ocorrer a precipitação → ARTERIOSCLEROSE. CALCIFICAÇÃO ÓSSEA 1. Secreção de moléculas de colágeno e substância fundamental pelos osteoblastos2. Monômeros de colágeno se polimerizam para formar fibras colágenas; o tecido resultante transforma-se em osteóide (sair de cálcio depositam fácil aqui) 3. Aprisionamento de osteoblastos dentro do osteóide→ forma osteócito 4. Ocorre precipitação de sais de cálcio e fosfato formando cristais de hidroxiapatita. Importância→ o cálcio intercambiável faz o tamponamento de cálcio no LEC. Evitar alterações. Busca manter o máximo possível dentro de determinada faixa. Por isso, os ossos fazem tamponamento (jogando quando tem menos no sangue e pegando quando tem demais). OSTEOBLASTOS E OSTEOCLASTOS Osteoblastos→ Deposição de cálcio nos ossos Osteoclastos→ Movimento de cálcio para fora da hidroxiapatita→ pool de cálcio no sangue Deixa o ambiente ácido + proteases→ dissolução da matriz calcificada→ sangue. VITAMINA D Como vitamina, não é o composto/substancia ativa. É o segundo composto de uma via. (se fizer suplementação é o primeiro). Na pele nós temos uma molécula derivada de colesterol. Essa molécula (7-desidrocolesterol) que está na pele por meio de luz UV é convertida em colecalciferol (vit D, mas não é a ativa. 1000x menos atividade do que a ativa). Vit D→ inativa encontrada na pele. Produzida através de raio uv que convertem 7-desidrocolesterol Quando usamos suplementação (comprimidos), nós já temos o colecalciferol (crianças em fase de crescimento, idosos, gestante, pessoas que tem osteoporose... elas precisam suplementar com vit. D) sem precisar da conversão pela luz solar. Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI O colecalciferol vai pro fígado e lá vira 25- hidroxicolecalciferol → depois vai para o rim e lá é convertido em 1,25 diidroxiolecalciferol (calcitriol)- forma ativa O calcitriol tem como objetivo aumentar, principalmente, a absorção de cálcio no trato gastrointestinal. O leite em lactantes depende de cálcio, então, como tira cálcio da corrente sanguínea da mãe, aumenta a síntese de calcitriol para que faça o máximo de absorção de cálcio da dieta. Como a molécula ativa é a que sai do rim, para que não haja produção desnecessária, tem alças de retroalimentação: Se tem muito calcitriol (1,25) começa a acumular, ele mesmo inibe a produção de vit D no fígado. Quando começa a ter um pouco mais de 25, já tem alça de retroalimentação. Em contrapartida, o paratormônio é o que faz o aumento do cálcio plasmático (LEC). Ele é liberado em hipocalcemia , portanto, quando presente, ele estimula a via (se tem pouco cálcio, ele ativa a via de conversão da molécula que saiu do fígado para molécula ativa no rim porque o calcitriol atua no intestino aumentando a concentração. Quando normaliza para de liberar paratormônio. AÇÕES DA VITAMINA D (CALCITRIOL) Entra na célula, se liga a receptores no núcleo e ativa a expressão genica para formar a proteína calbindina que atua na borda em escova das células dos enterócitos no intestino. Quanto menos cálcio, mais calcitriol, mais calbindina (responsável por absorver o cálcio). Sem calbindina, sem absorção de cálcio. Ela funciona como um transportador de cálcio para o citoplasma celular. PARATORMÔNIO É o maior e mais potente mecanismo de controle das concentrações extracelulares de cálcio e fosfato. É extremamente necessária a presença desse hormônio para regular concentrações de cálcio Se a glândula estiver em hiperatividade, tem hipercalcemia. Se a glândula estiver em hipoatividade, gera hipocalcemia que gera tetania. Células principais que produzem o paratormônios. É um hormônio proteico, sintetizada nos ribossomos (pré-pro hormônio), passa pelo reticulo e complexo de golgi (pré-hormonio) e depois é hormônio PTH em grânulos. EFEITOS DO PTH Fase rápida de absorção de cálcio e fosfato→Ativa células já existentes (osteócitos)→ osteólise→ causa remoção dos sais ósseos da matriz óssea e adjacências dos osteoblastos. Objetivo de aumentar a concentração de cálcio no LEC Fase lenta da absorção óssea e liberação de fosfato de cálcio→ estimula a proliferação de osteoclastos→ reabsorção osteoclástica. O paratormônio age nos rins aumentando reabsorção de cálcio nos rins. Meses de níveis excessivos de PTH→ enfraquecimento ósseo→ estimulação secundária dos osteoblastos→ correção. Os osteoclastos não tem receptores para PTH. Por conta disso, o PTH vai para os osteoblastos→ ligante de osteoprotegerina→ ativa receptores nos pré- osteoclastos→ osteoclastos maduros→ reabsorção óssea. A ativação do sistema osteoclastico ocorre em 2 estágios: Ativação imediata dos osteoclastos já formados Formação de novo osteoclasto O efeito sobre os órgãos-alvo é mediada por AMPc Bruna L. Oliveira- FAG-TXVI ↓ reabsorção tubular proximal de fosfato, Na+, K+ e aa. ↑reabsorção tubular renal de Ca+2,Mg+2 e H+ CONTROLE DA SECREÇÃO PARATIREOIDE Se diminui cálcio do LEC e aumenta paratormônio Se persiste a diminuição, a glândula hipertrofia e secreta 5x mais paratormônio. Isso geralmente é o que ocorre no raquitismo, gestação e lactação. Aumentando a concentração de cálcio no LEC a paratireoide entra em hipoatividade e diminui paratormônio. Isso ocorre quando tem excesso de cálcio na dieta, muita vitamina D, absorção óssea causada por fatores que não o PTH (desuso dos ossos). RECEPTOR SENSÍVEL AO CÁLCIO- paratireoide. Receptor associado a proteína Gq via fosfolipase C. O sinalizador é o cálcio que quando está em alta concentração no LEC ele se liga ao receptor associado a proteína G. Ligou→ ativa GEF→ troca Gtp→ ativa fosfolipase C→ quebra Pip2 em IP3 e DAG. IP3 vai no reticulo no canal de cálcio dependente de ip3 que junto com a dag ativa a PKC e aí o que temos é a PKC inibindo a liberação (exocitose de paratormônio). Libera paratormônio quando nada disso ocorre. Se tiver menos cálcio o receptor não é ativado aí libera paratormônio. O paratormônio em situação de pouco cálcio age nos ossos, rins para reabsorção ou conversão para calcitriol que age no intestino aumentando concentração de cálcio. CALCITONINA Liberada das células parafoliculares (C) da tireoide. Reduz concentração plasmática de cálcio (efeito antagônico ao paratormônio). Sem calcitonina ok, sem paratormônio não dá. Aumenta cálcio no sangue, as células parafoliculares liberam a calcitonina que age nos ossos intestino e rins. Aumento da deposição, reduz atividade absortiva dos osteoclastos e efeito osteolotico causado por osteocitos. Diminui também a formação de novos osteoclastos. Diminui absorção de cálcio no instestino e reabsorção de cálcio nos rins. ↓atividades absortivas dos osteoclastos e o efeito osteolítico→ deposição de cálcio nos sair de cálcio intercambiáveis. ↓formação de novos osteoclastos Uso do paratormônio exógeno? Pela via oral seria digerido no estomago, só ia chegar aa, por ser uma proteína (por isso a insulina é injetada). Poderíamos injetar, mas não sabemos em qual momento estamos com pouco cálcio e ele tem pouco tempo de ação. HIPOPARATIREOIDISMO Secreção insuficiente de paratormônio e isso faz com que a reabsorção osteocitica de cálcio intercambiável diminua, osteoclastos quase inativos. Queda dos níveis de cálcio de LEC, ossos permanentemente resistentes. Pode levar a tetania, parestesias e formigamento peri- oral, ansiedade e confusão mental (porque ta hiper- excitado), hiperreflexiva, Tetania hipocalcêmica→ músculos laríngeos→ espasmos tetânicos→
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