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Apostila 1 de 3 - Introdução à Economia (Inteco) - Universidade de Brasília (UnB) - 1º/2010

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INTRODUÇÃO À 
ECONOMIA 
UnB - 1.,/2010 
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APOSTILA N'l 
MÓDULO 1 
(UNIDADES l e 2) 
Listas de Exercícios 
1, 2A, 2B 
Simulado I ,(3 ) .
INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 1 de 228
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GUIA DA DISCIPLINA 
Esse guia tem por objetivo fazer uma apresentação geral acerca da disciplina e do material adotado 
para estudos no primeiro semestre de 2010. Leia os itens abaixo com atenção e procure um monitor em 
caso de dúvidas.·, 
PROGRAMA1 
O programa da Disciplina de Introdução à Economia é dividido em três módulos que estão 
subdivididos em sete unidades. O primeiro módulo corresponde ao conteúdo da primeira avaliação 
(unidades I e 11}, o segundo módulo (unidades Ili e IV} ao conteúdo da segunda avaliação e, por fim, o 
terceiro módulo (unidades V, VI e VII} ao conteúdo da terceira e última avaliação. Cada módulo está 
contido em uma apostila (apostila 1, li e Ili}. Todas as apostilas podem ser adquiridas na Copiadora da 
Economia, no ICC Norte. 
Na UnB esta disciplina é tratada em apenas um semestre, diferentemente de muitas universidades 
no Brasil, e abrange um conteúdo vasto e geral das Ciências Econômicas, sendo abordados diversos e
principais temas e conceitos dessa ciência, passando por questões microeconômicas (determinação de 
preços, tomada de decisões, custo de oportunidade e tradeoff, funcionamento dos mercados, mensuração 
dos preços e outros) e macroeconômicas (contas nacionais, comércio entre países, inflação etc. e passando 
por análise de bem-estar sócio-econômico e qualidade de vida) que darão ao aluno uma visão mais global e
uma capacidade de entender e analisar melhor, aplicando esses conceitos e temas aprendidos, a economia 
da vida real, ao menos em sua forma mais simples. 
Esta é uma disciplina unificada, com mais de 1000 alunos de diversos cursos da Universidade de 
Brasília, sendo poucos os que cursam Ciências Econômicas. Por ter esse programa integrado esta disciplina 
requer alguns diferenciais, os quais podem ser vistos melhor na ementa da disciplina, como as provas 
unificadas, as aulas de exercício, a própria equipe de monitoria, o material didático integrado e outros, a 
fim de se obter uma melhor qualidade para um maior número de alunos. 
Funcionamento da disciplina 
Como disponibilizado na ementa da disciplina, os critérios de avaliação são baseados em três 
provas (cada uma valendo 100 pontos) que ocorrem ao decorrer do semestre com conteúdos já 
determinados acima e vistos nas aulas regulares com os professores e também nas aulas de exercícios 
ministradas pela equipe de monitoria. 
1 O programa é distribuído aos alunos na primeira aula do semestre, e também pode ser encontrado no site da 
disciplina, no HTTP://www.unb.br/face/eco/inteco. 
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 2 de 228
Essas aulas ocorrem regularmente às terças e quartas-feiras2 (horários disponíveis na ementa) e 
funcionam para resolução de exercícios (da unidade corresponde) previamente selecionados das listas de 
exercícios disponíveis nas apostilas, fixação da matéria já vista nas aulas regulares e tiragem de dúvidas. É 
importante ressaltar que as aulas de exercício são para rever a matéria e resolver exercícios com a 
finalidade de tirar eventuais dúvidas, sendo muito importante a resolução, ou pelo menos tentativa de 
resolução, prévia desses exercícios. Desse modo, o aluno pode acompanhar muito melhor as aulas de 
exercícios e evita que as dúvidas se acumulem para a véspera das avaliações. Outro ponto importante a ser 
ressaltado é que as aulas de exercício não são substitutas para as aulas regulares dos professores e para as 
leituras dos textos, sendo as mesmas utilizadas como complemento disponível aos alunos. As listas de 
exercício, como já dito anteriormente, estão disponíveis ao final das apostilas e seus gabaritos (e elas 
próprias) são disponibilizados na Copiadora da Economia e no site da disciplina no decorrer do semestre. 
Além das três provas, que juntas compõem 3/4 da nota final do aluno, os critérios de avaliação 
estão baseados em seis controles de leitura (cada um valendo 20 pontos) aplicados em sala de aula e 
determinados pelos professores, podendo suas datas de aplicação serem avisadas ou não (fica a critério do 
professor da turma). São aplicados dois desses controles antes de cada avaliação e eles são compostos por 
questões referentes à matéria dada em sala pelo professor. Porém, na computação da nota final, serão 
consideradas somente as cinco maiores notas dos controles, sendo descartada a menor delas 
Para compor a nota final há mais um determinante: controles-extras. Esses controles são aplicados 
nas aulas de exercício e funcionam como um bônus a ser adicionado às notas dos controles. Antes de cada 
prova será aplicado um controle-extra com valor de 5 pontos em cada um dos horários de aulas de 
exercícios. Dessa forma, o aluno poderá obter 15 pontos a mais em sua nota correspondente a controles 
(com um máximo de 100 pontos que não pode ser ultrapassado) e não perde nada se não os fizer ou 
obtiver nota zero. Porém, esses controles não são avisados previamente e cada aluno tem direito de 
responder um antes de cada avaliação (caso ocorra a resolução de dois controles-extras antes de uma 
avaliação, será considerada a nota do controle de primeira data). Recomenda-se, por não serem avisados, 
que o aluno escolha um horário da aula de exercícios e vá regularmente nesse horário para evitar perder os 
controles-extras. 
Material Didático 
As apostilas do 2º 2009 já haviam sido alteradas substancialmente e as apostilas deste semestre 
também foram amplamente alteradas, com inserção de textos novos e retirada de alguns textos mais 
antigos, visando, como já iniciado no semestre passado, uma renovação do conteúdo e evitando ao 
máximo a confusão trazida por textos conflitantes entre si, buscando adequar melhor o material didático 
ao contexto e conjuntura brasileiros. Por isso, continuamos a recomendar que aqueles que estiverem 2 Acompanhe as informações a respeito das datas de início e término das aulas de exercícios referentes aos três 
módulos da disciplina por meio dos grupos de e-mails e dos avisos em sala. Informações sobre como se cadastrar nos 
grupos de e-mails serão dadas a seguir. 
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utilizando apostilas antigas, até mesmo as do semestre passado, confiram todos os textos por meio da 
ementa da disciplina e por meio da lista disponível no início de cada uma das apostilas deste semestre para 
que possam disponibilizar a cópia dos textos novos para evitar maiores problemas, pois esses textos 
diferentes das versões mais antigas, a maioria obrigatória, serão de conteúdos abordados nas avaliações. 
Alguns desses textos diferenciados também serão disponibilizados em formato digital no site da disciplina 
(www.unb.br/face/eco/inteco). 
Além de textos novos, seguindo a ideia do semestre passado, cada unidade tem um texto inicial 
com os principais tópicos
e conceitos a serem vistos nela, servindo de guia para estudos de cada matéria. 
Além dos textos obrigatórios, ao final de cada unidade estão disponibilizados textos complementares e 
reportagens comentadas referentes ao assunto estudado nas unidades. Desse modo, o aluno tem uma 
visão mais contextualizada e analítica do que foi estudado para o cenário econômico atual. No site da 
disciplina também estarão disponíveis reportagens, sites e leituras complementares referentes à matéria e 
aos temas abordados na disciplina. 
As listas de exercícios também foram alteradas, com exercícios, além daqueles presentes em 
versões antes de 2009, adicionados e mais atualizados com relação à conjuntura mundial atual. Juntamente 
com as listas de exercícios, estão disponíveis simulados ao fim de cada módulo com questões selecionadas 
de avaliações anteriores para verificação do aprendizado da matéria e preparo para as provas. 
Considerações fina is 
A equipe de monitoria está disponível para os alunos e os acompanha de perto durante todo o 
semestre nas aulas de exercício, aulas de revisão, aplicação de provas e controles, tiragem de dúvidas, além 
de servir como um link entre os alunos e professores e o próprio departamento de economia. Assim, 
disponibilizamos, além de tudo isso, um grupo de e-mails para cada turma a fim de se agilizar o processo de 
passagem de informações importantes e a comunicação entre alunos e monitor correspondente. Para se 
cadastrar nesse grupo de e-mails, entre no site da disciplina e acesse o link "Grupos de E-mails". Selecione 
sua turma e digite seu email para se cadastrar. Esse cadastro é importantíssimo, pois como dito acima, esse 
é um canal de passagem de informações oficiais, como aplicação de controles e provas, dentre outros. 
Cada turma é acompanhada de perto por um ou dois monitores, que estarão disponíveis no grupo 
de e-mails e em um horário de atendimento semanal na sala da monitoria3, no departamento de Economia 
(ICC ala norte). Desse modo, qualquer dúvida referentes à correção de controles, à matéria ou ao próprio 
funcionamento da disciplina podem ser solucionadas via e-mail, via site da disciplina (pelo e-mail da 
monitoria) ou via pessoal (no guichê da monitoria, nas aulas de exercício etc.). 
Além do acesso regular à sua caixa de e-mails para se informar através do grupo de e-mails, é 
importante o acesso regular ao site da disciplina, pois lá são divulgadas as notas de provas, controles e 
3 Os horários de atendimento são divulgados em sala e por e-mail. 
INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 4 de 228
controles-extras, informações sobre as provas, gabaritos {das listas de exercício e das provas), as próprias 
listas de exercício, textos complementares e informações gerais sobre a disciplina e a equipe de monitoria. 
É muito importante que o aluno alie as aulas de exercício e de revisão e as atividades da monitoria 
com as aulas regulares dos professores, sendo a presença indispensável nestas. Desse modo, nas aulas 
regulares há o melhor acompanhamento da matéria, aprofundamento e discussão do conteúdo com 
diferentes pontos de vista e prévia experiência dos professores. Aproveitando tanto as aulas como as 
outras atividades oferecidas o aluno terá um melhor aproveitamento do curso, tornando-se esse mais 
interessante para sua formação. 
A equipe de monitoria sempre está presente e é uma ótima oportunidade para aqueles que se 
interessam pela matéria e por prática em docência. Na equipe, o monit�r tem a oportunidade de fixar 
muito melhor a matéria, de ter mais contato com os professores, de ter a experiência de ministrar aulas 
para muitos alunos adquirindo prática de docência, de estar em contato com muitas pessoas e de fazer 
novos amigos. Então, aqueles que se interessarem no decorrer do semestre em ser monitor da disciplina 
podem se inscrever para o processo seletivo no fim do semestre (mais informações serão dadas 
posteriormente). 
Procure-nos sempre que tiver quaisquer dúvidas. 
Bons estudos e um bom semestre! 
Patrícia Costa Rodrigues 
Coordenadora Geral - Monitoria de 
Introdução à Economia - 1º/2010 
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UNIDADE 1 
Na unidade 1, serão discutidos conceitos iniciais ao estudo da Economia. Apesar de bastante simples, é 
uma unidade extremamente importante para a compreensão das unidades posteriores, visto que os conceitos 
aqui estudados serão aplicados em várias outras situações. 
O enfoque da unidade está na definição do que é a Economia, o que ela estuda e é apresentada a noção 
de "homem econômico", aquele que adota o chamado "comportamento maximizador'', ou seja, que quer 
maximizar seus benefícios e minimizar seus prejuízos. Essa será a construção teórica que será utilizada para o 
estudo da Economia daqui por diante. Embora seja uma noção altamente controversa e haja muitos argumentos 
que a combatam tenazmente, o "homem econômico" é uma abstração necessária para que a análise econômica 
seja desenvolvida. 
Será inicialmente discutido o conceito de tradeoff, que envolve o conflito entre a escassez e a 
necessidade de se fazer uma escolha. Por meio das noções de produtividade e custo de oportunidade, serão 
estudadas as idéias de vantagem absoluta e vantagem comparativa. Isso será importante na Unidade VI, sobre 
Economia Internacional. Lá, você verá como é possível que os países se beneficiem do comércio internacional por 
meio do princípio das vantagens comparativas, conforme desenvolvido pelo economista David Ricardo no início 
do século XIX. 
Além disso, será feita uma divisão conceituai entre os tipos de bens disponíveis, entre bens livres e bens 
econômicos, bens intermediários e bens finais, bens de capital e bens de consumo. Por fim, será apresentada a 
representação gráfica das possibilidades de produção e consumo (com a Curva de Possibilidades de Produção -
CPP - e a Linha de Possibilidades de Consumo - LPC), e a sua relação com a noção de custo de oportunidade e as 
de vantagens absoluta e comparativa. 
Por fim, atente para a distinção entre igualdade e equidade, e entre "economia positiva" e "economia 
normativa", focando em suas características e aplicabilidades no reconhecimento de uma análise econômica. 
Ao término de seus estudos, faça os exercícios da Lista de Exercícios número 1, ao final da apostila, para 
fixar a matéria, aprofundar um pouco o conteúdo e conferir se você entendeu bem os conceitos. 
Bons estudos! 
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O CURSO DE INTRODUÇÃO À 
ECONOMIA 
Flávio R. Versiani 
Com a colaboração de Bruno C. Rezende e Patrícia C. Rodrigues 
Março/2010 
Você está iniciando agora o curso de Introdução à Economia. O objetivo da disciplina é 
apresentar alguns conceitos e instrumentos de análise que facilitem o entendimento de 
fenômenos econômicos, na realidade que nos cerca. 
Entendendo a economia. Questões econômicas têm importância evidente na vida de todos 
nós. Por exemplo: a probabilidade de que boa parte de uma turma de formandos na Universidade 
obtenha um bom emprego depende, essencialmente, do ritmo de expansão da atividade 
produtiva no País - ou seja, da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (o PIB, cuja 
definição e forma de medida vamos estudar). Quando a produção aumenta, as empresas 
necessitam de mais operários, mais técnicos, mais funcionários administrativos, etc., o que 
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incrementa a criação de novos postos de trabalho.
O crescimento do PIB em geral aumenta 
também a demanda por serviços do governo, assim como a receita de impostos, o que facilitará a 
abertura de concursos para o preenchimento de posições no serviço público. 
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Num mundo crescentemente globalizado, o crescimento econômico de outros países 
também nos afeta. Por exemplo: o extraordinário desenvolvimento da economia chinesa, no 
período recente, tem produzido vários efeitos sobre a economia brasileira, uns favoráveis, outros 
não. No lado positivo, a demanda chinesa por vários de nossos produtos induziu aumentos de 
produção, de emprego e de lucros em setores como o de minério de ferro: a Vale do Rio Doce, 
maior exportadora mundial desse produto, cresceu muito nos últimos anos - gerando empregos 
e divisas -, em boa parte devido à expansão do mercado chinês, e vai-se tornando uma das 
maiores empresas mundiais no setor mineral. No lado negativo, indústrias como a de calçados têm 
sido prejudicadas pela concorrência da produção chinesa, especialmente no caso de artigos mais 
baratos; em regiões como Franca, no estado de São Paulo, onde se localizam muitas fábricas de 
calçados, isso se reflete em redução do emprego. 
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Variações de preços podem também, claramente, influenciar o bem-estar de cada um, de 
formas diferentes: aumentos de preço em geral sãó ruins para quem compra, mas bons para 
quem vende. A alta do petróleo, até recentemente (o preço internacional do produto mais do que 
quadruplicou, entre o início de 2004 e meados de 2008), penalizou consideravelmente os 
consumidores, ao mesmo tempo em que trouxe grandes ganhos para os países exportadores e as 0·1··. 
empresas exploradoras. Outra alteração importante de preços, nos últimos anos, resultou da 
queda no valor do dólar em reais (a taxa de câmbio). Isso tem dificultado a vida dos exportadores 
brasileiros (já que suas vendas externas valem menos, em reais), mas favorecido os consumidores 
de produtos importados, como computadores ou equipamento industrial (o que tem, aliás, 
facilitado a modernização de empresas nacionais}, assim como o turismo no exterior. 
Entender melhor o que se passa na economia é, assim, um objetivo importante. É bom 
sabermos o que está por trás de uma conjuntura benéfica - empregos abundantes, ausência de 
inflação, redução na desigualdade e na pobreza, etc. - ou de uma situação desfavorável. Não só 
por uma curiosidade natural - a curiosidade intelectual é um poderoso incentivo à busca do 
conhecimento, como sabemos. - mas principalmente por que, como cidadãos, temos a 
possibilidade de influir na determinação de políticas governamentais relacionadas ao campo 
econômico. O Estado tem uma influência decisiva sobre muitos aspectos da economia de um país. 
Se entendermos um pouco melhor os fenômenos econômicos, estaremos mais bem armados para 
exercer nossas escolhas quanto às formas de ação do Estado sobre o sistema econômico (por 
exemplo: o processo de privatização deve continuar? o que fazer com o déficit da previdência 
social? como distribuir os gastos do governo?). E procurar fazer valer tais escolhas pelo voto, nas 
eleições. 
O Estado e a economia. O Estado intervém de várias formas na economia. Por exemplo: as 
três esferas de governo (federal, estadual e municipal) captam, atualmente, quase 40% do total de 
rendimentos recebidos pelos brasileiros, sob a forma de impostos. O modo como o governo gasta 
essa parcela tão substancial dos recursos disponíveis tem efeito direto sobre o crescimento da 
economia: se uma parte importante é aplicada em investimentos (ou seja, no aumento da 
capacidade de produção: expansão ou melhoria da infra-estrutura de transportes, da geração e 
distribuição de energia, da oferta de serviços básicos de educação e saúde, etc.), isso criará 
condições favoráveis ao crescimento; ao contrário, se houver má alocação dos recursos 
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 8 de 228
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<� governamentais, assim como ineficiência e desperdício nos gastos públicos, o efeito será 
C desfavorável. O tamanho da fatia apropriada pelo governo é também uma questão relevante; uma 
redução na carga de impostos (pelo aumento de eficiência no dispêndio governamental, por 
( exemplo) poderá estimular a demanda dos consumidores e o investimento privado. 
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Outras políticas governamentais também afetam diretamente a economia, como a política 
monetária - fixação da taxa básica de juros, regulação do sistema financeiro, etc. -, a política de 
C relações com o resto do mundo - envolvendo a forma de determinação da taxa de câmbio, o 
lançamento de impostos sobre o comércio exterior, etc.-, e assim por diante. 
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Ademais, instituições do Estado têm grande influência sobre os agentes econômicos. O 
Judiciário, por exemplo, intervém de várias formas nas relações econômicas - quando, por 
exemplo, arbitra conflitos entre credores e devedores, empregados e patrões, contribuintes e o 
fisco -, e a eficiência ou não da prestação de justiça pode ter efeito favorável ou desfavorável 
para o funcionamento do sistema econômico. Analogamente, instituições relativas à regulação de 
certas atividades produtivas, ao aparelho tributário, a normas administrativas variadas - sobre a 
abertura e fechamento de empresas, por exemplo -, tudo issa pode ou favorecer ou interpor 
obstáculos a iniciativas dos agentes econômicos privados. Nas últimas décadas, a importância 
econômica do bom funcionamento de instituições, como as mencionadas acima, tem sido 
destacada por vários economistas influentes: para alguns autores, por exemplo, esse é um 
elemento central na explicação do crescimento econômico diferenciado dos países da América do 
Norte e Europa Ocidental, ao longo dos últimos séculos. 
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Não menos importantes são as ações governamentais visando reduzir a desigualdade na 
distribuição de renda e prestar assistência à parcela mais desfavorecida da população, 
especialmente num país tão desigual como o nosso. 
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Assim sendo, é importante procurar entender essas influências de medidas do Estado 
sobre a economia, para que possamos nos posicionar sobre elas. 
Pode-se aprender algo relevante em um semestre? Alguns de vocês, em particular os 
futuros economistas, vão cursar depois outras disciplinas de Economia, e terão acesso a 
instrumentos de análise mais elaborados do que os vistos nesta disciplina. Mas são uma minoria: 
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para os demais, Introdução à Economia será a única exposição sistemática à teoria econômica, em 
seu curso de graduação. Pode-se esperar que, para essa maioria de alunos, o nível de 
entendimento dõs questões postas acima (ou de outras igualmente relevantes) tenha um 
acréscimo significativo, com uma disciplina apenas? É uma dúvida razoável. 
Pode-se dizer que a resposta à questão acima é positiva - num certo sentido. Não que o ,r:t 
curso de Introdução à Economia possa fornecer uma explicação bem definida sobre, por exemplo, 
por que a economia brasileira tem crescido pouco, nos últimos vinte anos, depois de ter tido uma 
das taxas de crescimento mais altas do mundo, na maior parte do século XX; ou por que o preço 
do petróleo cresceu tanto, até 2008. De fato, nem em cursos mais avançados seria possível obter 
respostas nítidas a essas perguntas. Em Economia, como em geral nas ciências sociais, não há 
certezas matemáticas sobre as causas dos fenômenos estudados; geralmente existem diversos 
fatores causais, e não é fácil determinar quais os predominantes, especialmente no caso
de 
fenômenos mais complexos. Nos casos acima, especificamente, pode-se dizer que não há 
consenso entre economistas sobre o que tenha sido a causa principal dos fenômenos indicados. 
Por outro lado, há importantes mensagens relacionadas à abordagem analítica adotada em 
Economia que podem ser transmitidas, e bem absorvidas, mesmo num curso introdutório. Três 
merecem destaque especial. 
A busca do maior ganho. A primeira se refere à forma como a teoria econômica 
estiliza o comportamento dos agentes econômicos (ou seja, de quem produz, vende, compra, 
consome - indivíduos, organizações, empresas produtivas). A hipótese básica adotada é a de que 
esses agentes têm o que se pode chamar de comportamento maximizador; suas ações são, em 
essência, determinadas pela busca de uma maximização do ganho: maior lucro, maior renda, 
maior quantidade de bens para consumo, maior satisfação derivada desse consumo, etc., com o 
menor custo possível. Os trabalhadores preferem maiores salários a salários pequenos, e os 
capitalistas maiores lucros a lucros menores. Todos buscam maximizar seus ganhos - levadas em 
conta, naturalmente, as restrições dadas pelos recursos disponíveis, pelas oportunidades abertas a 
esses agentes, e pelas informações de que estes dispõem com relação a tais oportunidades. 
Essa idéia tem, sem dúvida, severas limitações como uma explicação geral do 
comportamento humano: é fácil pensar em indivíduos, ou coletividades, cujas ações derivam 
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. . . - . 
. . -· _. . . . . .. 
seriá esperado _pela hip�tes_e· de
.
::n,-_Úimüação ·racio_nál_ ... d� ganhos, é�·{certa; .circu-nstânc.ias � o
q-üe tem - _atraído o _interessé -ele --�-�itos. ecónomista-s para o- estudo" de· -aspec
.
tos psic"ológicos da
. - . . - . 
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. . . - .
. -
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escolh_a · econômica- ·(u�- :do$ garihadore_s _-do. Prêmio· .Nobel ·de · Economip em -2002 •foi·. um
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- - . . 
-
. 
. especialisti3-'em-·P'Si���-� �CO_Rff3€if1ui-s-a5 na ár-eil· d€ esc9lha eco:nômi_c:a).· -: -. ·... . . --
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Mas- o que os;ecdno�ist
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as::eni ger.àÍ ·sustér:i�am ·f que,_-sem· ignbrar. 
que ó coniportaniento ·: . 
,- --- ' .;- - :-e -
--�nu:�an:;
-tehha\iet:·;�·;na;õ;�_-1ohrp·1�')ias,:�.-� u�;:;e
.in V;[;-á:;i c'ir���st;
·
ricÍ�·s:-.pess�·�-s poss·a·m_a
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�i/ de··-� ..
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-.·-�· C ·_ . · fqr_�� · �ço ·�·omfcament·e/'ir�ác;Í.on:a:1 '\- _-à- _ hipót"�se ·a�- -ri;iax[�izáçã6 :a_o ganho é:omo- determinante 
f ,:;; -:i[n�i:::1:.:s�Z!lti:dt:��j}!fat;�;r;:t·;;;::ti::il:;:;.":�.:t\- · 
e .:-•_:-�>(·- _· "_re-�iida'de.--.É: im:��;ia��:� r�s-�-1�-�/q;�� _/ni_pót·�;� �§'ci··-�-�::��-u--�õ-/aut6��t6s·-dedi)�-d�s -�:�_;Câ ���t�_-::·· '._ .. 'e.·._:_. _____ . •-. ·. - - , .-_ . :. _. . __ : .. - ----. ·-:-:.-. . . , ·· .. _. __ - - .. - : .. - :'-_'· - -. . -- _. . 
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s:_v_a�tare�s :-r10�-�!��iá��:-? _�ltrüís�� pode _tam?ém- m.�strar,:-·. . _ 
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lidáie, ·po/ �xe�plo:-'s�·\,��i _p_r_é�ende :dc
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�r:p�r:a· ��-ª insti_\uição. de _ _ c-� r-i�acÍe, e p_roiur� �- -:-: ·-:- -
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 11 de 228
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- �astíssirila:literatu·(� enip_írica-
qtJ�,- part_indo.·desse ·pre·;sup-osto; ol:>tém-bons-resàltad'os_;_do -ponio 
. -_ d� .vist9 de_s�á -ad�q�aç��}·º::� __ uh-do :;:�_1-e á.ci--s�-rí���-��:�n-J�'.-�-i<::._-::-::�:- ,�:. '.-- · .. : ·.: 
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,._ . ,. . . -. - -
- ._. :- .·: . . ..,_ .. � .. ·- ·.·• 
.· - Orá;·isso t�f1i gr�n_qe· refev§�cra '.prática.: ,se·i�s:pe_s·s-qas cost��a-�. ení. ger-a1-
·agi�· buséan:dÓ_ o · ·_·/_6 
. . .. . . . . 
- .. - . . - . . _.-.- . . 
ma.ior- ga-nho- indiviq"µ�I, dãí-déc'���e -qu_�:él�s- re�p·o�derão -� "incentivos econômicos� Por e·x�rJipló: -�
. 
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-se 0 preço de-
-
um h�� ·-:�b-�� -�: :·u;to_ d�- s�-� tJ�o a·�;e�tã>. e p�_rt�nto ��de-se· e?;erar;.��e �-e�_- --- :--.· _=_
:·co�sl!m<? diminua.,.E o cor-i_trário;- se õ 1:freço. ·t1i: És�iis \ef�çõ:es slm.ple{de c�us�- é efeitô abrerrj_' 
- __ 
caminho_ pará. o entend/me_�to
de·. ur.il-��pl� -ço.njun}� de . .f.enô�enos _"( e n§o apenas,fenõm�nos -: - : 
..
_econô�ico·s) e p�d��.:-ta�:b_�:m,'.infor��-:�,�e:di
d��-d:e·�:?
;íti�:;:'_ ::_: \_·-:
:.,: ;
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,
, 
·:_.-'::<:;�· ·· '.: -� ·. ··:_,:-.-_ · __ --., · : .-
.· .. ·: . .;,·. . .... ·· .
. 
. Dois. e·xempfos�::tóp
.
icps· ·podem_-"il�str}r: e/, âJiâ��� :.ab·r�nger:ite -deÚa . re_lcJção·:·e:ntr•e;_:a_ . -·. :_� :·. . . .· : . . . .. . 
. 
. . :· ... 
: intro
.
dução .i�um i�-éenii�-6-._'(oi.J des·i���nt"i��Ve�ó-riõrr/ié6:�:- �-���-
;�e;ç-ão- subsetjü��t
-.é. c/�;;��-i;6 ·- .
. 
_ > /.·
. .· ··, . .--·: .
. 
, . - . ···_ .- ·._. _'. :. ._.· � .- . ·=:�: :- .. �:_ : '.· .. _··.·_._. 
. .. ·. - . . :: __ :-. :;,:� .. ·. '._ . ·.' .. _ -
·se refere ao ·com·porÚmento de pr-ófessores de ·ensino füridame·�tal .nós Estados i.Jn,dos, diarité-�da . . . - . ' . . _, . • . . . . . . - -. ·.· . . . : .· - . . .· . . : . . . . . . -= . ·. 
·- introduç§o de um _. sist.eriia·: de: ;
testes. (àd�ta.êlo� ·en
í 
� vários _e-?tados>_daquel�. país) q�é preVl( .:- · 
.;_ . --
-- . . ... .
réc�mperis�s -p�ra as·- e��cola? �ÚjÓ;: �lü�os se _sa íss·_e·m·: be-�_/e jj�r1aliaa.des� para a'quelas: �nde ok : -
__ . "; 
. . . . . . .. . -· � ._ . . . . . . . . . - . . : .· . - ··. - . . : . . . ---.. . _. . . ' 
·resultádos fossém
-
:· rnaüs·.·_-lss�-5. ince!7fivos··· ·(pos-iti0os --pu -·h_egafÍvo_s) á_tingiarri <t·a:�9ém !. 8�- . . - ,. . . . . . . . . 
professores _ de tur-;,;_as -i�:�ú�-iduais: em. ça?OS extremos,· ele� pÔ'cleriam sér ·de-mitidos.,\Jrn -estudo.-, _·- . 
: . q�e :u;;,
-i�ce�t-iv� ��ô�ii;��-
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rS-d:e�-�-��f�s
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s-or_��\;;�-o-tj_��em ,:j:�:�6t·�;{�
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··.c:OrJiporta·m�_�tó .c
tit.àdo.i6��n�; _;
·
C>r-: ;e-�- -iq�e�i�:s�--P�;s'o
.
a1/�f�dá -•q i;É/i�Ú��º, é:lir�t-��:�-�f;?â:
·
�tiê:/\:::-·_:'/:.�·_ - ·, .- .. - ··_\t·_.·�-- �:·::.�_-···:·· �.- '·:�--·· --�--_·:
· �:--_ .. ·_;-···:·.:-._-. __ -=�=-·, <:·= .. _ - --�-- :_ :_ ... _.:_ -�- �=--��� ··---�?: .... __ -(_-�".-�--
---·�::::
Apesar. de o_ grupo·:d� "fr.a.
u.g�dores téCsido :prqporc,io�alrn-erite p_eque□o,·is_so. teve __ con·seqüênc,ias:_>..-/ · -.-
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•
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. 
-__ - . tertai"nente 
-um objetivo impbrt_ante -de·- pdlítica --
.:....::_-inçlu_sive� qe, po:iftica- _ econôm•icà,-
-
:pois tais -
- _ : 
_ _ 
-,:
-
�oléstias-" im�;em- u-m
-
�u��ô;�leva�o a
-
-s6�i�d�de: T��: sido-_�-bs��v�-do que·�- coiis�
-
-mõ d
-
e bebidas 
. 
-
-
. 
. 
. 
. 
. 
. 
·
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. . . . 
-
. 
· - : alcóólicas_ po/ joyens favorece_ tal pI·op_àgaçãÓ,- na medida º�Jm .que és-tà associád_o- à uma .maior _>-:_-
\nçidência "de(rilàções· séxu�i-s sém-- protéçãc. Ness-É
f 
se-ntidd; ',..oder-s-e-iêi supor que um aument� 
-
. 
. 
. 
. 
. . 
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. . 
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. .
. 
-
.
. -:.. 
.· -· - _ _ -no preço d-e bebidas,-desestimular1do_ seu
- c�nsumo; pudesse:inflúir �a difusão-daquélas �óléstias: 
' . . . ... 
-
. . . . . . . . 
. . 
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-
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. 
. 
. 
. 
� . . . .
· 
r' -
: - _:Pois \im - estudo cuidadoso,-tom técn_ica_s es�atís�icas que e::ontrolam - o efeito .de outros possíveis - -\_ . ' 
-
:_ ·-
-
. -
-
--. : 
. 
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-
. -
- -
. 
·
- -
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fatores cá usa- is� - chegou· exata-mente a- essa çóndúsão:- �{
-maior' incidência de - impostos sobre . 
. . 
.·
• 
-
. . . 
. 
. 
·-
. . . 
c�r�eja está ;el�ci;nad� a uma �e-n�� ocÔrrência -d� doeriçàs s�xu-alm-en�e trans�issíveis_ 2
-
-: --_ 
·
.
·.
.. 
. 
. 
. 
.. . . 
. . . 
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�;. -.. 
- EsseS-e><emplÓs suger�m_que a- h_ipó-tese �ornportamehtal _básica da aná l ise económica não - -
•. 7. 
, r 
- só-tem -relevância-�
mpírjcà� �:�rl1 situ�ções �imais và�iad�s, 
_
-éoino -pode indica r
-
i�strUme·ntos- para.: - - -- : --. .· 
. 
. 
. 
. 
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à consecução de -obJetivos o_e :política __ 
0
Parç1 dar outro -exémplO:_:�uitos la-rnent�
-ni a p�ática, tão_ - - .
_ :_. . . 
. 
. . . . _
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. disseminada em nossas gra-ndes _cidades, da pichação -dé - paret!es -- com iniciais -ou símbo los, -às 
.. 
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. . 
. 
. 
-vezes- cb�:o-formà de c_omp_etição entre-:turnias qe- ãdo_lescerites_> Se se- julgá necessário combat�r: _:- - -- - -. -
. 
:'" . : . 
. 
. 
. 
.
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.
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. 
. . 
. · __ esse· hi
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bitó, isso -p-áderá -sef f-eito -com -c-arnj:Í-a-n-h-as -_educ-ativ-ás (como ã :car'.acterizada- pe lâ fr-as� . . 
'
. . 
. 
. .
.
. 
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. . 
. 
. . 
- :;;Picass_o nao- pichàvá''./adotadà-_eJil Brasil ia); r:rià-s Uf:7 fcon6mJstá céttamente -súg-erir_i�,_tarnbém, a . . .. .... 
. 
( adoção de uma alíquota �ais art_a
_ 
no-imposto sobre .â venda de tu-bos de ti�ta - sob pressão. Isso_ 
. 
' 
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·
·
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. 
. . . 
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·
-
.
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e .. :: __ - . " c�'m - cert�za � re�uz[r.ià_ -
-
º�: ânfrrí�: :dós(pidiadóres �m
-
- prdsseg!Jir- c�-m- _-es-fa :- - form
_
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.. -fãó - - p�ucq� 
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-_ recomendável de e-xpressão_pesso_ai:.: \-_ - - -- •.- -
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e - _< :, _- --;- :'- dê-- e-;;��;nisÚ�- _re-l�c;o-n�--s-e- -i �oç�-�\j��- �ui�-�� de:-op��tu����-de(Ess� -e;�r-�s�-�o: �r;gi�a'i'�-�-n_t� se'_: __ -:;::·<-:_ -e--_:: : :_ -: -: ____ -:_) - _:--: --_ -_ - -__ , -__ _ - -<----- _- - -_�: __ ·<-.-- -,- - . -_ - __ -_-- � - ______ -·._.:_ ( - - __ :-::_-- -:_ - -�,��-P_te�o�: e�, telaçã;o-:à/�-��du:n·ida.d_es:_ -de /n_y_?strni_�pfo:� �� :�8-IJc�/:1eu _ âin,he_i�o-/e --u_?la _:certa _ · :- - ·
( -
- _ /-_:
--_: f�-rrn�::--o_bvia�-ent�)-éix9_� de --â pÍJ�á�tc/lm- -:iri�estim-er:itos-_-.ité-;çi
-at:i�:os:- -�- renâ(rrie.�to 
- de�té-s _ { �ú� _ �--
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C. __ ' �>->-�- ::��
ihÓr;:�� :a:i't��na�fv� -�-ai� \u-é)�t;va,- - -en�re -�{ n§Õ-;�-ot-a�-;;;'{:i:n�:i�:a � ,;�u�{� -:d� 6-p�rt�-�i����;, d�> _: --'.,.
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-<·>: -- - minha decisão._ -Ou'.,,séja�:-€_ -c i:tú-stó,--m_é6i�o� em·terr11q� -�� - -�-rJ:l _,-u_s§: alterna�i _vo _º_dos _recurso;.-__ - ,-
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·-& M.,Grô�uiàn: An Ini·estigâtion-6f the Ejfgçts 9/,4.lcoho!_ Çonsumprion- an _ _ 
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· s·exta-feira à n_oite provavelmeote.terão um custo de oportunidade maior ôo que .ná segunda-feira;.'· -. 
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eco·nô·micos--freqüenterrie:nte · env�·ly�rii- esc;lhas; é·-po_rtant_ó-:com·p·a�a_çõé� entr_�::alterri'�_tiv9s:: Sé :
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"é.ó custo� de o·portúnidade_·-a� .riiinha : · ·_ ·: ... . . . . 
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tod�s os gastos -d� go��-rno fed--�·ral-;naq�eÍ
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implicar, suponhamos, ·a· n�o: ·pavimentação · de unia rodovia· aé 30 km,' ess�· _é o·· . ·�-us��' de: 
. oportu�idade da decisãcfpel� hos
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pital. : --_, · _ :_ :_' ..
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Col�cado dessa f�rma; o coriê:e
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ito-�ode .·parece t
-�i_v1a1:· s·em gra�âe sub�tâ�çia- a�-àlíüc�:/t-ro
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enfan�o, VE?mosi com fr�quênciá:: s�r deix�da de:Jadú a_· id_êia 6'ási�a;:aí_ .. ��
-pr.;ss-�,,·□�\ü/j�,r:�· f�z�r ·_· .-;-..·
uma coisa é preciso, q-�ase s.é�p�er·. d�
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i�ai: d�---f�ze/���â ,- · p
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:�u�:·�nvol'{e :n�;ces�a�ia�:e
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corifro"nto entre alfernàtiva·s. ·o.uantàs vezes n'ão:ouvímôs 'políüc·os afirmar.em que \odas _ é!S
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. propostas
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d°e gasto públic:o. s)o absÓl-u_tamênte necessar.iàs, 'r:,ada é.dispénsá_v_el , ':'��--imp.oftâ_ric:ii_de t\- _>
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_ po:d'e .?;'�j:.�val/a:da_ �:�- .P ih�h:e i �:;,-,i;i��.�v:1§a/·�-�ô:�;_ê_m::B.:·r�;i�\ ·. �-_;::�:;r��i��\(�t�}�'.ífi_. t::··:,.::�-·-::>
is·s·a. não é a p·enas
. retócic-� � m-uit�;-
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decis-ões _s
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oh�e · o orç:·a·mentçi d·o·· gov'erriÓ _si�: tc
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n:;-idás·;se�-
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· rnns:idera�ão -d�
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�-��u - cu�tÓ;_ :�in .. _têr�6s/:dos·· g�·st�s::qu_� - d�i;·�•m· · de-_._s_�>-�f:iu,�d�/-·-�i�pê�-�io;· :� ;·
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e_·-_.:-· __ �::·-- )i�0_atão e��--� :_qUa:I �:�: pos·s� -�6�-�i�e-//�-·� \:u�-��- r�ioá�-�;:,.-e'�---c�;ejo �o�-d�:�áis de.iand�� �a_:e . - - - - � . -- - · .. _._. ·: .. ·.·- - - - -e_: : - :_: �ociedà-d/ê ,os recursos disp�:nívei�\.-- _: ---. '/< ·. 
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·:: -__ ·investido$ J)O p_rojetó, .e alguns·_defe.bllai-n·qLJe,.:dado" que j� ·se gastou tânto, mãis vale ·completar a .·.· .• º'11 ·
:obr�: ou haverá um en-or;;,e· de-sperdíéio: d?s,feçufs_os jê3 desp_endidqs. Ora; di'rá V(?éê, .isso é úm-. :_-
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· argumento ·econoinié:amenté falho: O-
que :e-stá ga·sto está ga�to; iss-o não de-ve influi_r ·na: deeisão de: - -
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·finalizar ou não ·o ·projeto:· ü°Cqúe s'e· deve-'Jndagar é sê ós bénefícios deriva dás do in-�estimento > -. . . . . . . . . . . 
adicional _ que: s·erá necessárlo pa�a ·finaiizá•r: o .reator compensarão os custos-_respéctivos, em:_·. - . . ' -. . . . . .- . 
to.nfronto coni
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outras formas - a·e geração :dé �nergia - (O_ü seja, uma cómpàração· desse .
·�- -· 
investimento marginal com seu·· custo de oportunidade)°,· Se -isso não 
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for verdade, o · certQ -é· : ·; ·_ ·: 
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abandonar o projetá, -e _fnvestir em· outro. ·Poder-se_-á culpar quem tomou decisões erradas no-_ . . 
. - - . - , . 
· • p�ssadb; mas�i;só ·não deve· servir' de motivo ·pãra ó"utra decisã� errada, no presente. O raciocínio.
v�le -tanto par� inyesti�éntos éstatá i�'(conió é jYcasô '.de Arigra}"co·nio p;jrã ·um in�êstidor - privado� 
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. . . . •, . - . ' . . - , . . . . - . . · . 
. ·.- m.ovidci pelo _lucro.
.-· · -- -
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.. -- �.- - En�rgia ,;velha". Outro ã�gume�t6qúe às\1ezes �e Óuve com relaçao·á investimentos feitOs· -
( no passado referé-se:·a
· Lisinas,hidroêlétricas �onstruíâas· anos afr�s: arguri-1enta-se que, como o,:
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-u� n� ca.:o: d� u�� .us-in:}�-e;cé�_!io�.s�:r�ída: '.o�;,·,_a uii�� antiga Úoduz -en-�'rgfa; ��raum fluxo):/:_ --_
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compradoºr vai quere'r tira"r d�la" Li� 'r:e_ndimento
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custos -do· "mel_hor possível" com os_ .benefícios .
cleriva_dos -dessa escolh_a .. ·_PO?_e ser que· um
· e��ip�-h1_ento · Ql,Je não sej_a -�: últim:a palaV�a, rnas te.11ha
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-t_1rn · c�s.t_o_ 
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n:ien9r,· seja ·�
-
:· ópção · mais _ ·
.'\d_eqüª·çla. ·. Eficiência, do p_on.tó ;·de vista ecci-nômjco,_ nec:�_?sariame_�t� envolve a c9ns[deraç_ão de.·
custos. -····. 
. .. · ·:· ·.· 
· _uma situaçã� comu�,_ nesse -�àntexto,_ de_�ôrre.:de\·ª�-�_l}ações téc:nicâs das·cOndições de
operação de ·fábricas .instalaqas no passado.: É freqü�n_t_e;::esp,eciàfm-ente no c�s�
-_de indústrias·.. -
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- . . ·
. -
. 
. 
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tradic.iónais, como a de._tecidos, qüe avaliaç�es· desse · tipb, :féit_as por' �ngenhe(ros 
· ·ou técnico:�
es
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pecializados, produzam relatórios ,m_uito crhiécis� 
.
m_encioí:iand:o· equipamento; ··1/obsol.et;s";. . . . . . . ·.-: . . - . .
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• • -:. • • .,_ • :__ • - .• 
· instala·ções "ultrapassadas'-, e aconselhando um .reequipamento' .-
radical. Esses relatórios.
ç;stumam servi_r de base a inic_iativas:_govérrràmentais nó �ienfidó
-
.tje e�timular. nielhorias.:técnicas. 
. . . . - . . . .· . -
. 
- . . - . . . ,• . - - . . 
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·
·.·, 
· ... - , nessas indústrias,_ como -a 
abectu�êl d�. uma .linha.: de crédito lfreqüe'i:-1tenie�te· súbsidiada) para. - . - . . . . . . . - - ... - . ._ . ,-. - . . - . - . . . . . ___;...:......:
.
_ . . . -. . . - -
financ:ia_r d�r.eequipamento. No entanto, muitas vezes a maquinaria existente, embora de fato . 
. · . . . . . . . 
_
. - . .. .· -:- . . . 
-.. ;·�· . 
tecnicamente obsoleta, pode ainda produzir uma receita acimadé seu custo de operação. Ou_ seja: 
·. - gera lucro p�ra o dono·d_a f_ábrica. Faz se_ntiçlo substitüÍr �:5sâs.máq�in�s? Pode ser qÚe ó. cústo ·de
. óportunidade desse imí�stiniento séja :excessiv·o: a. fir�a. fariã nielhcir aplicando ·_:seus r�çursos . . : - - . . . 
. __ ·
. 
·disponíveis· de outra forrna. . n·a-9 ser quê os· subs·ídios oferecidos pelo governo tornem o . . • ; " � . . ·- . -
. 
reequipamento atraente, para o ·enif)res�-rio·; mas nesse iasa são Óí.itra vez os co�tribuint�s que
--· · 
estarão . ;s:sumindo
. 
o ônu�' \,
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��;s:/ éas.{ o �n�-�·/d��_.:·G:;t\��e�il�-ento_.:� icorÍ-omi�;mer{t� .-_'-� -
inju�tificadO. 
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·- çm suma:. há R í l�
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cípio·s-- �:e ·r;i� _-d-� -
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�t�ênomf{·qu�/p�-d�rri:-�ert�-=;:�t-� ��r �b:;'o,�vidos -nu
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--��n�tr1:a1·-· e -��entuál�-�
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n-t� _na_.r�-;htifl���ã_o de áfir�àt·i;�� 6ü _-;r�po�ições ·;alaéi;sas\:��:e {
. . . :�;:·:�t:�:;:; 1 �:r _::tº.�t::on:��t:�:i:�:t,:�rti:p:riEºt�;:jr�:a ;:ét ---.. -..... 
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d-� l�,q(W t�·;c;,:• .Unidade, ·�N•"'.-�rn:é.:,;, n1etÓdolog;�;-__ d�_. -_-_
-� .. ,. _mensuração da atividade ecori.ô_mitá-(o PIBJ, do registro -das transações com o· extér:ior {b"alanço de-.· e --:_ ,- --- .. - -- .-< --_ ___ .;_:----:.--_-_-.-_ .'.·-:·_ . -,--:-- .. :: _ __ --__ ._ �-----: .- =" 
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pag�m�ntos) e de;> cálculo de _ índice_s: de::p·re�os._·A Q.uarta._Uniçlcid_e trata de noções.de-economia 
(. _ mo���ária:,_fonçõ"es dá-' �oe·da· - e fe�ô�-éhos: �:ónetá�iô�,
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 17 de 228
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·: <'. ALGUNS ÇONCEITOS BÁSICOS DE·ECONOMIA .·,_ ... . . . ·. -- . . . . . - . .
Ma rço/2010-. 
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"A moral,"pod�-se dJzer, representa o modo con:io as pessoas gostariam que o mundo · . · 
funcionasse - enquanto ·a Économia [repre.senta � modo) como eÍe r.ealmente funciona." . .- .
. . - . �- - .. _ O LEVITT, Steven D. DUBNER, Stephen J. Freakon·omics_. New York: HarperTorch,_2006 .. : 
·O que é Economia? :· Você está ·iniciando seus estudos· de Economia, e: talvez já tenha se.- -· . - . . -· ., . 
perguntado: o que· é Economia? A. Economia é uma.-� ciênci�i-qú� ·:surge a partir; .de �ma·. questã�.. , . . . . . 
ap�rentem
.
ente rrí_uito simples_:. a afixação d_e recu·rsos esca��os: Põ_r_ recur·sos,-_ enténde�s�
-.não apen·as
dinheiro_ e re·cu�sõs. fi�-anceiros, ·mas _tàmbérri "diSf:)O�ibilidade d�---nia.téria�primà� trab�
-
lli�do/es: terrenos
etc. E, como hem s:e sabe, os recursos :são ÍimitadÓs .. Ainda que você seja a pess�a'rnals _ric� :d.o mu11do; ·su� 
: . - . - . . . - - .. . 
�arta· bandria_ te_m �m valor q·ue indiéã a qúa.ritidade:má�lrrià d·e_�ecu�sôs q�·e você .pôcle éorripr�r (n:,esm_o 
.
. · que _ela séja, n�ss�- ca·so; enorme). Como_ é 'po_ssíve_l:, 
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portanto, viver ef11 um mundo coin-r�cÚ�-sos �scassos? · / :--
Escássez n.ão .diz respeito .ap.enas à· potencia-l'falta de algo, mas ·si�plesmente à suá iimitaçãd, ·ou seja, ao .... · . 
. 
'fato de 
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q�e ·esse ,,;lgo"�ri
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ão p·od�--se"r utiliza
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do ·ir
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re�trit�ment�/lfinitó. É verdade que existeni alguns
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ben�� ·<· ... . . . . - - - . � 
. indispensáveis q todos nó·s, e _d_os quái� se p;de dispor· à voritade,);em que _se chegue a uma· situação de·_ ._·,:::
2 . - · e�cassez.: .�s. cha����s "ben� lfvf�s". l:x.emg)os POáSíveis· sã:ofr;:�r éf�e :r�spiramo--¾·l�z-�o s� i'. etc Pa á o_s :_�;-::'. ·- -; ._- .. . · .· . . .,·... . . · .. ·_. . . _ .·. -· .. ·•:. - _. . .- . .. ... .. ·,· . . ·· .... e ___ . .-_ .. ·· .. · 
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· ·. · . . ··-·povos primitivos, os bens livres eram muito mais n�merosos:.nê>ssofíndios; antes de Cabra1;·tinhãnj ampla · :: _·.
e . : p0rovisão·��tur�I :d.� á-�ua ou ·de �rndut:os d�'�deta �u- dé c;ça, s��-���-o/ de-exaustãi.,.tóm' � �r.esci�en�� :. 
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·: .. - : . -da 'po.pulação, os b�ns lívres vã�.-ràreahdci; hoje ·em dia,:mes"mo· cfâr p'uro vài se torr:ian8cj"_ca'da. vez mais · · . . · ;:l-- .. _·_:·- ..... - .. . :- ·_; .. _- _.· .· ._·. ·- _ _
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· · - ·�scasso. Os bens não-livres, caracterizados pela escasse0 são éham·ados âe "bens econômicos";· em. gér�I · ',· .::, ·:·
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 18 de 228
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esco·lher _q.Liais as netes;idades · oú .désejos . 
irá -s�tisfater co� __ suas compras. Da .
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mesma f�rm�, se você--� .Úm erii�re;áriÓ·, terá:�ue:·-�s�olh"er:a ··m�lhor .'rna:ne;ra d� aplicá·�
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escassos: o que produzir,·éomo·:Pr�duzir, etc.:Tambéri;i_.as · cole'tividades faLêm escolhas,.ª: todo morri-ento,_ . . . 
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explícita ou im•plicitamen.�e. U�a escolha básica é a que se faz entr� presente e f�turo. Por exe.mplo::deve-. 
se investir mais em· "aümento de' c;p'aci°dad.e produti�a :(o q·u·e poss
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ns�m; m�·is · -'; -�·
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ficiando ge/açoes füt:�ras); :ou favo·rec�r·; consúriio:atu;:il�· da-�geração pres·ente? 
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. graride· par:te;O estu'do de· prÓce_ss_os de es·colhá com ó os refetid.o"úicima>. 
Economia positiva� economi� normati�a. A to .macia �fetiva e aecisõe_s qe escolha n�m sempré é _,;:::;
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fácil, �º�º sabemos� espe.cial�ente 
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q�andQ ,envolve _coletividades. Dife/e-nte·s:_pess.óas tê�- op1[1jô�·s e 
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inter:esses ·distintos;· a - es_colba: · nesie ·: caso · envolve . ·u má -cÔrn patit:Jifizaçã_o .
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de . diferênt.es� objetivo·s,- ou.
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s. j�í{os· de V:alor�(ou·-juíz��:�:or�is: �qm.o � nà �it�ç-ãsi .ê
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�e �aina: ;pígreffe ��st� ���t�)_. �iso.\Je�tence 
. . . . . -. . . . . . . . . . . . . 
ao campo da chimáda_ Eco�omia "normativa;,. Por outro .la_do, enquànto fazem teorias para explicar a. _._. 
·- . . . . . . . ·- r' . . · . . . . . .. 
realidade, analisar e explicar os fenômenos econômicos tais como são, os' economistas estão no campo da. ·_:-. �--.., . �. . 
chamada Economia "posith@". · -. _ � . ··· · ... · 
· .· · _ _-,, ·._ ; 
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-_ ·.- . Váni�s _-d.a� -�m-,:�:���';i:\ -Í�:°a:gin:� ��i ��c·ê:jeiá\.i /na. �-o-tic;i�� qú:��:�iz:·.-'.'o .
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p-�_-la ésêa�seZ ,·:,:---:.�:.
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Em ·p;iricípio,
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à� ·anális.e(.dà. -
Econom_ia-_ posi\i_va 
-�evem pau_tar-se pel _a 
-
obj.etivfdade -_ 
científica; _efabo"ra:m_=se t _epri�s - e ·ri,o�·elos· explicativos, a p9rtir de.Certos
. 
pressupostos, e esses·
hí�-�êlos .-e té� _�f�s �ã-�---;,�b-��tiÚ�s
-: {�a:lidação· em�
-
í;ii�(peÍ:�-- -co�f�ónto-�� suas 
- c�nclus�es: com ,3,
.. ·- :· ,. . ___ : . .. 
. . 
-
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. 
_ .. 
.realidade· concreta 
-
-_ p9r m_eÍo :âa ·éoiet�- -� ·\i�ális� de _:âád9s _e-sta_tístlcos,_ por - exemplo: Se 
- validado?,- .. íevel�m-se conetos; '-
_se· não,· ·será-, necessári� ··buscar_ novos ·modeios ·ou teóriàs
· �xpliéativas. Tudo sem ã lntro�iss"ãci de juízos-de valor._:. 
. _= ((nec�ssá.rio
·
::�t�ritir,. n_o ·:�rit�nto, .pará '"ó fato " dê qu-� 6 
_
e-cononi ista: e ·de· :modo gera-1 � �·-· - . . . . . . . . . - . 
. c'ientista" ;ociai," dificii�erít·�- pode · s�-r-
tão objetivo e n�u�ró 'q�u�nto. o. físico, por e·xempl�; quanto· .
. - . - . - - -· . ·- - -- . - - .. ·.-. . 
felação à el�, �piniõe;"s, - jÜí�os: de -�alõr -e inte-res-ses: -�o�:õ--qualquer outro �gênte - eco�ômié:o.- . . . -
. . 
. -- .- . . . . . - . 
-_ ·_s�n_do h·u_:m-
_
ano;- poae, ;evén�_úa!ní.ent�; ser_ influenciado .por-'e;��s\uas posições _:_ -�inda que
,0cônscie"ntem�nte _:_ qú.an_â�;fa·z �ma ��álise qu_é-�� preté-�dedentífica_é obfetiva.) -
-. - . . - - . . . . . ·. ' 
. -. - . . . - . . . - . - . - . . . . 
Q�anêio estio" envolvid.os no desenh"o e api·,�aç:ão d� políticas e·c�nôm·i�as _: ou-�eja, em açôes do . . -.· . . . . . . . 
. Governo na área economica -:-- os _economistas e_starão, tipfc�mente, prática.ndo Economia normativa,.
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- "t:iuscando agk·sobre a realidade,. inipu·lsionando-a em determitilada ·d_ireção. _ Em qu� dire�ão? Quais · as 
�etas e· o.bj.efi�Ôs:que�ei-:p&±ende:Btin�i.;? -N;·mai�_-das.v�·z_e-s, havé:r� posições _divúgen-tes· a ��se r.espeito. _-. - . �. . . 
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ç___ _ .últ(mós anos: a cotação dá moeda f1Órte-americaria caii.f dé Urrl?J m�di _a -d�·R$ 3,40 /"US$ 1, no segu"hdó _
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 20 de 228
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA - UnB - 1º/2010 Página 21 de 228
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