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Noções de Orçamento Público

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NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E GESTÃO FISCAL
Instrutor: Auditor Substituto de Conselheiro Omar P. Dias
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Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento:
 Um dos mais antigos e tradicionais instrumentos utilizados na gestão pública
 Concebido inicialmente como um mecanismo eficaz de controle parlamentar sobre o Executivo
A famosa Constituição Britânica de 1217, outorgada pelo Rei João Sem Terra, que no seu artigo 12 assim dizia: 
Nenhum tributo ou auxílio será instituído no Reino, senão pelo seu conselho comum, exceto com o fim de resgatar a pessoa do Rei, fazer seu primogênito cavaleiro e casar sua filha mais velha uma vez, e os auxílios para esse fim serão razoáveis em seu montante. (considerado o embrião do orçamento público).
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1822: o Executivo Britânico passou a apresentar ao Parlamento uma exposição que fixava a receita e a despesa de cada exercício - marco inicial do Orçamento.
 Ao longo do tempo sofreu mudanças no plano conceitual e técnico (aspectos jurídico, econômico, financeiro, de planejamento e programação, gerencial e controle administrativo, por exemplo).
Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento Público - Fundamentos
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 No aspecto de controle político:
Ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza, em pormenor, a administração pública a realizar as despesas necessárias ao funcionamento dos serviços públicos e a outros fins necessários às políticas públicas estabelecidas, assim como arrecadar as receitas legalmente instituídas (Aliomar Baleeiro).
No aspecto técnico/financeiro/jurídico
Documento que prevê as quantias de moeda que, num determinado período (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas e despesas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes, formalizado através de lei, proposta pelo Poder Executivo e apreciada e ajustada pelo Poder Legislativo na forma definida pela Constituição.
Conceitos de Orçamento Público:
Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento Público - Fundamentos
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O Orçamento-programa é aquele que apresenta os propósitos, objetivos e metas para os quais a administração solicita os recursos necessários, identifica os custos dos programas propostos para alcançar tais objetivos e os dados quantitativos que medem as realizações e o trabalho realizado dentro de cada programa.
Prática Moderna: O Orçamento-Programa
Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento Público - Fundamentos
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Mas o Que é Orçamento Público? 
É uma previsão de quanto dinheiro o Governo vai arrecadar no ano, especificando-se no mesmo documento onde esses recursos serão gastos. 
 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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 Por que o Governo Precisa de um Orçamento?
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Função Alocativa 
Quando o Estado aloca recursos para prover a sociedade de determinados bens e serviços, em que o setor privado não teria a plena capacidade e a mesma eficiência em supri-la.
Função Distributiva 
Se caracteriza, por exemplo, quando o Estado impõe maior carga tributária a alguns para melhorar a situação da camada mais pobre da população (distribuição de renda). 
Funções Econômicas do Estado cumpridas através do Orçamento
Função Estabilizadora 
Quando o Estado intervém na economia para manter estáveis os preços de bens e serviços oferecidos pelo setor privado, por exemplo.
Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento Público - Fundamentos
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 Exigências Atuais 
Participação Social 
 Fundamentos: Art. 1º da CF/88 - Estado Democrático de Direitos	 	 
	 Art. 48, Parágrafo único da LRF - participação popular na elaboração e discussão dos planos e orçamentos
	
Ênfase nas Realizações e Resultados
 Fundamento: Orçamento Moderno - ênfase nos fins (sociedade) e não nos meios (administração)
	 
Deve Refletir a Realidade
 Fundamentos: LRF (princípio do equilíbrio das contas públicas e metas realistas)
 IN nº 09/2003 do TCE-RO (reflexos das demandas sociais e metas realistas)
Requer setores estruturados, com quadro de pessoal suficiente e capacitado.
Planejamento / Orçamento Público
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Hoje o orçamento deve ser visto como parte de um sistema maior, integrado por planos e programas de onde saem as definições e os elementos que vão possibilitar a própria elaboração orçamentária (sistema integrado de planejamento ao orçamento).
Prática Moderna: Sistema de Planejamento/Orçamento
Orçamento Público - Fundamentos
Orçamento Público - Fundamentos
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Integração de Políticas, Planos e Orçamentos
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A nova forma de planejar das organizações modernas 
 
O planejamento estratégico é aquele que orienta para a definição das ações da instituição (privada ou pública) no ambiente, com vistas a orientá-la e ajustá-la para a posição futura desejada. 
É muito bem adotado pelas organizações modernas inseridas no mundo competitivo e que buscam sua sobrevivência. Constitui um plano de longo prazo, variando, geralmente, de cinco a dez anos. 
Faz-se necessário implementar uma Gestão Estratégica, com vistas a dar consecução aos objetivos do plano.
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Base Legal CF/88
Art. 174, que diz: Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de.....planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
Art. 165: apresenta os instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA.
Planejamento Público
É a definição de objetivos e o 
estabelecimento dos meios 
para atingi-los
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Peças de Planejamento e Orçamento na CF/88
 (Art. 165, I, II e III)
PPA
LDO
LOA
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (Art. 165, §1º)
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária (....). (Art.. 165, §2º).
A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal dos Poderes, órgãos e demais entidades da administração direta e indireta; II - o orçamento de investimento das empresas III - o orçamento da seguridade social. (Art.165,§5º).
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Conteúdo Básico
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LDO 2010  LOA 2010
LDO 2011  LOA 2011 LDO 2012  LOA 2012
LDO 2013  LOA 2013
PPA
2010/2013
A execução de cada LOA alimentará, se for o caso, reavaliações do PPA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumento de Integração: o Programa
PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO
PROGRAMA
GESTÃO
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Problema
Objetivo + Indicador
Causas
C 1
C 2
C 3
Ações
A 1
A2
A 3
SOCIEDADE
(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)
O Programa Orientado a Resultados
Planejamento Governamental 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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 Legislação que Regulamenta a Matéria Orçamentária
 Constituição Federal (Artigos 165 a 169)
 Lei nº 4.320/64 (até o Art. 81)
 Lei Complementar nº 101/2000 (LRF)
 Portaria MOG nº 42/99 (Atualiza a discriminação da despesa por função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais)
 Portaria SOF/STN nº 163/2001 (altera a classificação da receita e da despesa para fins de consolidação das contas públicas)
 Portaria SOF/STN nº 4/2010 (aprova o Manual de Procedimentos Orçamentários – exercício de 2011. Portaria nº 1/2011 válida para 2012)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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O Executivo tem prazos constitucionais para enviar os projetos do PPA/LDO/LOA e o Legislativo para devolvê-los para sanção.
(Orçamento Misto. Elaboração pelo Executivo.
Aprovação pelo Legislativo) 
Leis Orçamentárias : Leis de Rito Especial
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Planejar com Sustentabilidade Fiscal 
 Priorização de demandas (necessidades públicas) tendo por base o lastro de recursos.
 No PPA há de ter os objetivos da política fiscal, com base em estimativas de evolução de suas receitas, gastos, resultados primários, endividamento e patrimônio público. 
 Planejamento voltado a atingir resultados e metas fiscais.
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Conteúdo conforme a CF/88, Art. 65, I, §1º: 
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras despesas decorrentes, bem como os programas de duração continuada.
CF Art. 167, §1º c/c o Art. 5º, §5º da LRF
A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Plano Plurianual - PPA
PLANEJAMENTO-Orçamento Público
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Conteúdo do ppa: 
Diretrizes: As políticas, os macro-objetivos, as orientações gerais.
Plano Plurianual - PPA
 Objetivos: Discriminação dos resultados que se pretende alcançar com a execução dos Programas.
Metas: Especificação e quantificação física e financeira dos objetivos definidos
Despesa de Capital: Despesas com investimentos. Aquelas relativas a adquirir ou constituir bens de capital (móveis/imóveis). Contribuirão para a produção ou geração de novos bens ou serviços
Outras Despesas Decorrentes: Despesas decorrentes dos investimentos, ou seja, operação e manutenção. 
Programas de Duração Continuada: Programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro. Geralmente uma Despesa Corrente.
PLANEJAMENTO-Orçamento Público
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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PODER 
EXECUTIVO
Governador
PPA
Até 30/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/12 (não sendo o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
PPA - PRAZOS
art. 135, §3º, III 
art. 135, §4º, I 
art. 135, §5º.
Da Const.Estad.
Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual.
PPA
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Planejamento Governamental 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A partir da LRF, praticamente multiplicaram as funções da LDO.
A LRF passou a exigir que a LDO sinalizasse, por meio de indicadores relativos aos três exercícios seguintes, a disposição dos governos para combaterem seus resultados fiscais deficitários
Esse salto impressionante das funções da LDO também pode ser constado pelo grande número de anexos novos acrescidos depois de 2000.
Dois documentos importantíssimos de planejamento fazem parte da LDO por exigência da LRF: O Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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PODER 
EXECUTIVO
Governador
LDO
Até 15/05 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/04 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 30/06 (sendo ou não o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
LDO - PRAZOS
art. 135, §3º, III 
art. 135, §4º, I 
art. 135, §5º.
Da Const.Estad.
Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual.
LDO
Até 15/04
Até 17/07
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 A Lei Orçamentária Anual - LOA discriminará os recursos orçamentários e financeiros para o atingimento das metas e prioridades estabelecidas pela LDO e compreenderá (conf. Art. 165, §5º ): 
- o orçamento fiscal; 
- o orçamento de investimento; e 
 o orçamento da seguridade social. 
 Deverá ser compatível com o PPA e a LDO.
 O orçamento anual tem a função de executar a política fiscal traçada nas peças anteriores.
LOA
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PODER 
EXECUTIVO
Governador
LOA
Até 30/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 30/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
LOA - PRAZOS
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 Unidade/Totalidade
Princípios orçamentários
 Universalidade
 Anualidade/Periodicidade
 Exclusividade
 Equilíbrio
 Legalidade
 Publicidade
 Especificação/Especialização
 Não-afetação de receitas
Princípios Orçamentários a serem observados na elaboração e execução do Orçamento
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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 Orçamento Bruto
Princípios orçamentários
 Clareza
 Exatidão
 Legalidade da Tributação
Princípios Orçamentários (continuação)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Conceito
A Receita Pública é a entrada de recursos que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo (Aliomar Baleeiro).
É todo recurso obtido pelo Estado, de origem orçamentária, para atender as despesas públicas (ponto de vista orçamentário/financeiro)
RECEITA PÚBLICA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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ESTÁGIOS DA RECEITA
Planejamento-Orçamento Público
LOA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Classificações da receita orçamentária
Fonte: STN
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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ALÍNEA
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza 
SUBALÍNEA
Pessoas Físicas
RUBRICA
Imposto Sobre Patrimônio Renda 
ESPÉCIE
Impostos 
ORIGEM
Receita Tributária
CATEGORIA ECONÔMICA
Receita Corrente
2
10
04
1
1
1
Classificação por natureza da receita
Fonte: STN
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Conceito
Em termos gerais corresponde aos gastos efetuados pelo Estado com vistas ao atendimento das necessidades coletivas (econômicas e sociais) e ao cumprimento das responsabilidades institucionais do setor público, devendo ser realizadas por autoridades competentes e com base em autorizações do Poder Legislativo, por meio da lei orçamentária ou de créditos adicionais.
DESPESA PÚBLICA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Classificações da despesa orçamentária
Fonte: STN
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Compreendendo os Códigos do Orçamento
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Fases (Estágios) da Despesa Orçamentária 
	
São as etapas ou passos que devem ser observados na execução da despesa pública. 
Segundo a doutrina majoritária, a despesa pública possui quatro estágios: Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento; no entanto, doutrinadores mais recentes têm considerado como um dos estágios a Licitação.
FIXAÇÃO  LICITAÇÃO EMPENHO  LIQUIDAÇÃO  PAGAMENTO
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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a) Fixação
Quando a despesa pública é fixada na LOA
b) Licitação
Por determinação constitucional é passo obrigatório que a despesa pública deve percorrer.
 
A licitação é o conjunto de procedimentos administrativos que objetiva a procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir bens de consumo, de investimentos e contratar serviços.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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c) Empenho
 
O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64). 
	
É sempre prévio, ou seja, deve preceder a realização da despesa e está restrito ao limite do crédito. Conforme art. 60 da referida Lei, é vedado a realização de despesa sem prévio empenho.
É o ato que dá início à relação contratual entre o setor público e seus fornecedores, representando a eles a garantia de que foi bloqueada uma parcela suficiente de dotação orçamentária, cuja quitação ocorrerá com a posterior liquidação dos compromissos assumidos, e conseqüente pagamento por parte da administração.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) Liquidação
É o conjunto de procedimentos realizados pelo(s) agente(s) público(s) da área competente, sob a supervisão do ordenador de despesas, no qual se verifica o direito do credor (implemento de condição),
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito; após o exame da documentação, torna, em princípio, líquido e certo o direito do credor contra o Erário. 
Verifica-se, portanto, se a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega o bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória, conforme condições previamente acertadas (na licitação, no contrato e no empenho). 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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e) Pagamento
É o estágio final da execução da despesa orçamentária, previsto no art. 62 da Lei nº 4.320/64, sendo o ato pelo qual a Fazenda Pública satisfaz o credor e extingue a obrigação, mediante o pagamento, recebendo deste a devida quitação. 
O pagamento da despesa só deverá ser realizado depois de sua regular liquidação (estágio visto anteriormente) e da autorização do ordenador de despesa ou autoridade competente.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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 PPA
 LDO
 LOA 
 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
 LICITAÇÃO
 EMPENHO CONTRATO
 LIQUIDAÇÃO
 PAGAMENTO
Esquema da Execução da Despesa Pública
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Créditos orçamentários
Créditos Orçamentários
Fonte: STN
STN - Suplementares: dotação insuficientemente dotada
Especiais: despesas não previstas
Extraordinário: despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Os dois primeiros são autorizados por lei e abertos por decreto (na União, basta a lei) e precisam de recursos disponíveis para serem abertos.
O último é aberto por decreto (na União, por medida provisória) e não precisa de indicação de recursos disponíveis para sua abertura.
STN - Para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
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Classificação dos Créditos Adicionais (Lei nº 4.320/64, art. 42)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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Créditos orçamentários
4320/64
Decreto Lei 200/67
CF 88
Fonte: STN
STN - Desde que autorizada na LDO.
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Forma de Abertura dos Créditos Adicionais
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo. 
A autorização para a abertura de créditos suplementares poderá ser dada na própria lei orçamentária, até determinado limite. Os créditos especiais a autorização deve ser dada em lei específica.
	
Os créditos extraordinários independem de lei autorizativa, mas sua abertura será feita por decreto do Poder Executivo, que dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo, justificando a urgência (calamidade pública, etc.).
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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O que é a Lei de Responsabilidade Fiscal?
Um código de conduta para os administradores públicos que passam a obedecer normas e limites para administrar as finanças, prestando contas de quanto e como gastam os recursos da sociedade. 
Fonte: STN
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Objetivo da LRF
Art. 1º, § 1º:
 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a , em que se 	 			 capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, (...)
ação planejada
transparente
previnem
riscos e corrigem desvios 
Fonte: STN
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EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS
PRINCÍPIOS / PILARES DA LRF
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A Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso (Art. 8º da LRF)
Um outro momento que exige atuação dos setores de planejamento e orçamento é quando da execução orçamentária, pois hão de serem feitos, no prazo de até 30 dias da publicação do orçamento, a Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso.
 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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A limitação de empenho e de movimentação financeira
Art. 9o da LRF: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
A limitação da movimentação financeira (pagamentos) também é outra exigência da Lei Fiscal.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
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A importância da Receita Pública na gestão fiscal
Assim estabelece a LRF:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.
Gestão Fiscal Responsável
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As precauções com a Renúncia de Receitas
As renúncias de receitas representam uma perda significativa de receitas, razão pela qual devem ser evitadas. 
A LRF impõe uma série de restrições à concessão de benefícios fiscais. 
Renúncia de receita é a desistência de um direito sobre determinado tributo, por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente para sua instituição. 
Gestão Fiscal Responsável
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A Receita Corrente Líquida (RCL)
A RCL é um parâmetro previsto na LRF (Art.2º, §3º). 
É sobre esse parâmetro que se calculam os principais limites de gastos, (pessoal, despesas previdenciárias, da reserva de contingência, dívida consolidada, além da realização de operações de crédito e garantias).
O cálculo do montante da RCL abrange um período de 12 (doze) meses, o mês de referência e os onze meses anteriores a este. 
Gestão Fiscal Responsável
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A Despesa Pública na Gestão Fiscal
Com a LRF, todo o gasto público está atrelado à arrecadação das receitas. 
Tem-se limites para: o montante da dívida, limites e condições para o aumento de gastos com as despesas de pessoal, de seguridade social, e despesas relativas às ações continuadas. 
A amarração não é só nos limites máximos, mas também nos limites prudenciais. Institui-se ainda o mecanismo de compensação
Gestão Fiscal Responsável
*
Despesa com pessoal;
Dívida, endividamento e operações de crédito;
Antecipação de Receita Orçamentária - ARO;
Garantia e Contragarantias;
Restos a pagar.
LRF - Limitess
Fonte: STN
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Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF)
União: 50% da Receita Corrente Líquida
Fonte: STN
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Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF)
Estado: 60% da Receita Corrente Líquida
Fonte: STN
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Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF)
Município: 60% da Receita Corrente Líquida
Fonte: STN
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Limite prudencial de 95% do limite
Limite de alerta dos TC’s: 90% do máximo. 
Quando ultrapassar o limite: redução nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 no primeiro.
É nulo de pleno direito o ato que aumente despesa de pessoal:
 sem atender ao mecanismo de compensação
 180 dias antes do final do mandato.
Limites da Despesa com Pessoal por Poder e Órgãos (LRF)
Fonte: STN
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Precauções nas inscrições em Restos a Pagar 
Até a edição da LRF era comum inscrever despesas em restos a pagar sem suporte financeiro, o que acarretava débitos junto a fornecedores, comprometendo as receitas futuras e acarretando dificuldades na condução da gestão pública.
O art. 42 da LRF determina que: “É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa
ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.” 
Controles da Execução Orçamentária/Financeira
Gestão Fiscal Responsável
*
Da Preservação do Patrimônio Público
Nos termos do Art. 44 da LRF, não é permitido a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
Visa impedir a alienação de bens públicos somente para destinar os recursos para o custeio da manutenção das atividades administrativas. 
Controles da Execução Orçamentária/Financeira
Gestão Fiscal Responsável
*
Abrangerá todos os poderes e o MP, publicado
até 30 dias após encerramento de cada
bimestre;
Composição:
Balanço Orçamentário
Da Execução das Despesas Por Função /Subfunção
RREO
Transparência – Relatório Resumido da Exec. Orçamentária
Fonte: STN
*
RGF
Acompanhamento e Controle das atividades
Financeiras e de Gestão dos Poderes ou
Órgãos do ente, além obediência aos limites
Periodicidade de Publicação : Quadrimestral
Obrigatoriedade : Por Poder e Órgão que possua autonomia de gestão orçamentária -financeira.
Transparência- Relatório de Gestão Fiscal
Fonte: STN
*
Prestação de Contas
 
Prestação de Contas Anual
Poder Executivo 
( Art. 56 LRF – ADI 2238)
Parecer Prévio
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
 
Prestação de Contas Anual
Poder Legislativo
 Judiciário
Ministério Público
 ( Art 56 ,57-ADI 2238)
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
Transparência
Fonte: STN
*
Controle Interno
Controle Externo
Ministério Público
Sistema Integrado
LRF Art. 59
LRF Art. 59
LRF Art. 59
LRF Art. 48
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Controle da Gestão Fiscal - Responsáveis
Fonte: STN
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SANÇÕES
RESTRIÇÕES
INSTITUCIONAIS
SANÇÕES
PESSOAIS
Sanções da LRF e do CP
Fonte: STN
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Agradecimentos
Sou muito agradecido pela atenção que me foi dispensada por todos vocês. Espero encontrá-los em outras oportunidades.
 Muito Obrigado!!!
 Auditor Omar P. Dias
 3211-9113 
 E-mails: omarpires_ro@yahoo.com.br
 omar@tce.ro.gov.br
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Ca
Secretaria para Assuntos Fiscais
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