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FICHAMENTO CONTAMINAÇAO E TRATAMENTO DE ÁGUA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO 
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO 
Fichamento de Estudo de Caso
Talita Nascimento de Morais
Contaminação e Tratamento de Água
Tutor: Simara Ferreira Bruno
Rio de Janeiro 
2018
Estudo de Caso
Contaminação e Tratamento de Água 
Falta de água e investimento imobiliário na Cidade do México
REFERÊNCIA:	
MACOMBER, Johnd; GARCIA, Regina; JAMES, Griffin H. Falta de água e investimento imobiliário na Cidade do México. Wall Street Journal, 2009.
	A água é um insumo econômico e um bem social, entretanto, devido à exploração excessiva o recurso vem tornando-se cada vez mais escasso, já que, a ação antrópica tem contribuído para a perda da qualidade da água, a degradação e, até mesmo, a desertificação de aquíferos e reservatórios. De acordo com o Banco Mundial, mais de 1.1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável segura, e 2.6 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico, 1.6 milhão de crianças morrem todos os anos devido a um saneamento, higiene e abastecimento de água inadequados.
O México é o segundo país mais populoso da América Latina, com 106.7 milhões de pessoas, 78% destas pessoas viviam em áreas urbanas (a partir de 2008). O produto interno bruto (PIB) do México também ocupa o segundo lugar da América Latina o décimo quarto maior do mundo, entretanto, o México é um país de contrastes, onde a desigualdade sociais é muito evidente. A crise financeira mundial de 2007-2008 dificultou o crescimento e desenvolvimento do país, já que o México dependia dos Estados Unidos para exportações.
Como muitas outras cidades no mundo, a Cidade do México sofreu com a falta de água. Com o aumento da urbanização, mais pessoas passaram a viver longe do acesso direto à água; havendo assim, a necessidade do governo encontrar e transportar água em quantidades cada vez maiores para atender à população. Os problemas de distribuição de água no Distrito Federal no México, agravaram-se com a crise financeira de 2007-2008, afetando com secas reservatórios de extrema importância para a população e de cidades vizinhas.
No texto, os autores utilizam nomes fictícios para o conjunto de firmas e investidores locais que foram entrevistadas para a elaboração do caso. Frida Orozco, diretora imobiliária do Carranza Property Fund, informa-se a respeito da escassez de água no Distrito Federal, mesmo sendo uma área com águas pluviais em abundância, sendo assim, medidas de racionamento foram necessárias, caso ações não fossem tomadas, a mobiliária, industrias e 22 milhões de habitantes sentiriam os impactos a curto e longo prazos dos prejuízos causados pela falta de água. O grupo de Investidores imobiliários e empresários possuíam uma vasta variedade de opiniões sobre a magnitude e o impacto do problema: os que acreditavam que a escassez do insumo não era relevante e por isso não seria necessária a construção de reservatórios e àqueles que estavam esperançosos quanto à resolução da crise.
Perante este cenário de incertezas, Orozco decidiu dimensionar o impacto potencial ao empreendimento e mencionou o relatório "Considerações para Avaliação da Exposição de Empresas aos Riscos de Água", sendo assim, observou as possibilidades que poderiam ser geradas através do momento de crise, com isso, resolveu se encontrar pessoalmente com pessoas especialistas no governo, nas finanças, e em empresas de infraestrutura do setor privado para entender a situação.[1: "Considerações para Avaliação da Exposiçãode Empresas aos Riscos de Água" relatório pela Pacific Institute]
A distribuição de água no Distrito Federal vem de duas fontes. Trinta a quarenta por cento dela é adquirida de reservatórios do sistema “Cutzamala”; Os outros 60% a 70% é bombeado a partir de poços federalmente registrados dentro do DF. A água é, então, distribuída em tubulações primárias e secundárias pela cidade. Um grave problema enfrentado na gestão de distribuição de água é o desvio ilegal ou roubo da mesma e estima-se que a perda seja cerca de 40%, sendo assim, apenas 60% da água que o DF compra é consumida.[2: Sistema hídrico de abastecimento, condução e distribuição de água palra a população e indústria da Cidade do México e do Estado do México.]
Como plano emergencial, o governo do DF fornece água de graça à população, entretanto, a mesma é revendida ilegalmente pelo dobro do preço para as demais comunidades, por isso os maiores desafios do governo são a modernização e elaboração de um sistema de distribuição de água mais eficiente, a fim de reduzir vazamentos, realizar uma medição adequada, cobrança e coleta de água.
As Parcerias Público-Privadas são o conjunto de realização de obras de grande porte para os serviços públicos, por meio de concessões patrocinadas ou administrativas, em que ocorre o compartilhamento do empreendimento entre as partes envolvidas; com isso, as PPP foram uma maneira de viabilizar de maneira mais eficiente a elaboração de infraestrutura para a boa gestão de distribuição de água, as quais o governo do México visualizou.
Frida Orozco observou que na Cidade do México por diversas razões não há problema algum com a disponibilidade do recurso, visto que a cidade tem abundância de chuvas e vivencia inundações regularmente. No entanto, a água da chuva não reabastece o aquífero; em vez disso, ela corre através do sistema de esgoto para fora do vale, além disso, o serviço de água da Cidade do México é muito inferior ao padrão que de fato deveria ter para um país tão rico quanto o México. Com tais informações, Orozco chegou à conclusão que era necessário ir além da hidrologia e economia quanto à gestão dos recursos hídricos.
Orozco construiu um modelo simples com base em um composto pró-forma para diversas das propriedades comerciais do fundo. O modelo seguiu os aspectos usuais, como as taxas de aluguel, taxas de disponibilidade, e custos operacionais para prever o fluxo de caixa das operações. Orozco considerou quais variáveis eram mais sensíveis nos modelos, e que fatores do mundo real moveriam as variáveis.

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