Buscar

O Direito Administrativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O Direito Administrativo 
 Teve os primórdios no positivismo francês, logo depois da Revolução 
Francesa de 1789, com a criação do Conselho de Estado em 1799 e com a Lei 
Pluviose do ano VIII, que foi elaborada para fazer a organização jurídica da 
administração pública francesa. Com essa Lei surgiu o Direito Administrativo na 
história das nações e em 1819 foi criada a primeira instancia acadêmica do Direito 
Público e Administrativo na França. 
 A justiça na França é dividida em Justiça Judicial e Justiça Administrativa, o 
único de jurisdição bipartida¹(MORAND-Deviller, 2005. p. 13). O fato importante para 
essa dualidade foi o Principio da Separação dos Poderes, onde levou a criação da 
jurisdição administrativa em relação à jurisdição comum. Essa separação dos 
poderes proposta por Montesquieu foi essencial, pois distinguia três funções 
necessárias em um Governo da nação, as quais: a de fazer as leis, que pertencia ao 
Poder Legislativo; a de executar as leis, que pertencia ao Poder Executivo; e a de 
aplicar as leis que pertencia ao Poder Judiciário. 
 Quatro são os princípios que norteiam o direito administrativo Francês: da 
separação das autoridades administrativas e judiciárias; das decisões executórias; o 
da legalidade; e o da responsabilidade do poder público²(BURDEAU, François, 
1995, p. 87). Em cima da análise da jurisdição administrativa da França podemos 
dizer que exercem duas funções iguais: agem como a jurisdição administrativa, 
julgando as causas que envolvam questões administrativas e também como 
consultoria jurídica do Governo e da administração. 
 Os atos administrativos na época não poderiam ser julgados por juízes 
comuns, para os legisladores, isso era primordial para a essência da tripartição dos 
poderes, e com isso foi criado o Conselho de Estado, formados por membros da 
administração ativa, porém a jurisdição administrativa ainda possuía questões de 
subordinação com a administração ativa³(Gilissen, John, 1979, p. 415). Somente 
quase cem anos depois da criação do Conselho de Estado, com o advento da Lei de 
24 de maio de 1872 é que se rompe a ligação com a administração pública ativa. 
Através desta decisão o Conselho de Estado definiu que toda decisão administrativa 
pode ser contestada perante um juiz administrativo. Por essa razão histórica, o 
conselho de estado é a própria essência da jurisdição administrativa4(BRANLARD. 
Jean-Paul. 2004 – p.43). 
 O direito administrativo no Brasil foi implantado desde 1854, inicialmente em 
São Paulo e Olinda, através das instâncias acadêmicas. O trabalho de 
jurisprudência do Conselho de Estado Francês lançou as bases dogmáticas do 
Direito Administrativo brasileiro. Tendo com os seus primeiros mestres da disciplina 
de Direito administrativo: Antonio Joaquim Ribas em São Paulo-SP, e Vicente 
Pereira do Rego em Olinda-Pe. 
 O direito administrativo brasileiro absorve várias ideias do direito 
administrativo Francês, entre elas podemos destacar: a ideia de ato administrativo 
com atributo da auto-executoriedade; o principio da legalidade; a teoria dos 
contratos administrativos; o conceito de serviço público; as sucessivas teorias sobre 
responsabilidade civil do Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIAS: 
1 –MORAND – Deviller. Cours de Droit Adminiistratif. Nèviéme editión. Montchestien, 
2005); 
2 - BURDEAU, Francois. Histoire di Droit Administratif. Paris, 1995) 
3 –GILISSEN, John. Introduction Historique au Drit. As Bruvelles, 1979). 
4 - BRANLARD, Jean-Paul. L’essentiel de I’organisation judiciaire em France. 
Gualino éditeur, 2004). 
5 – Pesquisa na internet: www.conseil-état.fr dia 12/11/2014 as 19:40

Outros materiais