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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. CAMPUS SÃO LUIS – MONTE CASTELO DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DISCIPLINA: FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMETAL II RICARDO SILVA DE ARAÚJO – Lq1411032-21 ROTEIRO DE AULA EXPERIMENTAL: ESTUDOS DE CORROSÃO E ELETRÓLISE INTRODUÇÃO A corrosão pode ser definida como o processo no qual o meio atua sobre determinado material e causa sua deterioração. Existem vários tipos de corrosão, mas a mais comum na natureza e em nosso cotidiano é a corrosão eletroquímica. Esse é um processo espontâneo em que um metal entra em contato com um eletrólito e ocorrem reações de oxirredução, isto é, com transferência de elétrons, em que uma espécie química oxida (perde elétrons) e simultaneamente outra espécie química se reduz (ganha elétrons). A corrosão eletroquímica é caracterizada pela presença de água. Um exemplo é a formação da ferrugem, que é o óxido de ferro (III) mono-hidratado (Fe2O3. H2O), um composto que possui coloração castanho-avermelhada. A ferrugem se forma quando o ferro se oxida na presença de ar e água. Ocorre a oxidação do ferro metálico a cátion ferro: Fe(s) → Fe2+ + 2e- Simultaneamente, há a seguinte redução da água: 2H2O + 2e– → H2 + 2OH– Ocorre a formação do hidróxido ferroso (Fe(OH)2), que na presença de oxigênio é oxidado a hidróxido de ferro III (Fe(OH)3). Posteriormente, ele perde água e se transforma no óxido de ferro (III) mono-hidratado (Fe2O3 . H2O), isto é, a ferrugem: Fe2+ + 2OH– → Fe(OH)2 2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 → 2 Fe(OH)3 OBJETIVO: Estudar o processo de corrosão em meio aquoso (a diferentes valores de pH) e Células Galvânicas. MATERIAIS E REAGENTES NaOH (0,1 ); NaCl(0,1 mol/L); HCl(0,1 mol/L); Na2CO3(0,1 mol/L); KNO3 (0,1 mol/L); H2O (torneira); Papel indicador universal; Ferrocianeto de potássio (0,1 mol/L); Béquer de 250 mL; 50 mL de solução de NaCl a 3%; Fenolftaleína. Placa de Cobre; Placa de Zinco; Eletrodo de Ferro; Eletrodo de Cobre. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1ª Parte: Separar seis tubos e em seguida colocar um prego limpo e polido em cada. Adicionar cerca de 2 mL das seguintes soluções (0,1 mol/L): NaOH, NaCl, HCl, Na2CO3, KNO3 e H2O (torneira). Determinar a concentração aproximada de íons hidrogênio em cada solução. Para isso, faça uso de papel indicador universal, bastando notar se a solução é acida básica ou neutra. Deixar os pregos e as soluções em contato por uma hora, juntar gotas de ferrocianeto de potássio (0,1 mol/L) a cada uma das soluções e observar mudanças. Juntar uma gota de solução de ferrocianeto de potássio (0,1 mol/L) a cerca de 1 mL de solução de sulfato ferroso. Comparar o resultado com o de cada um dos testes anteriores. Observar e registrar qualquer transformação, descrevendo as possíveis reações. 2ª Parte: Colocar em um béquer de 250 mL, 50 mL de solução de NaCl a 3%, 2 de fenolftaleína e 4 gotas de ferrocianeto de potássio (0,1 mol/L). Imergir parcialmente 2 eletrodos metálicos, sendo um de cobre e outro de ferro, ligados por meio de um fio de cobre. Em outro béquer, repita o mesmo procedimento, substituindo a placa de Cu por Zn. REFERÊNCIAS: Peruzzo,Tito Miragaia;do Canto,Eduardo Leite; Química Livro do Professor,2 edição Volume Único,Editora Moderna. ALVES,M. A. ; VICHIETI, M. F. ; MENDES, A. B. ; NUNES, M. L. Determinação de Fenômenos Físicos e Químicos. 20 de abr. de 2009. Disponível em: < http://pt.scribd.com/doc/29059355/3-Relatorio-de-Quimica-Fundamental>. Acesso em 26 de Janeiro de 2019.
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