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Blade runner
Replicantes, fugiram à cidade após uma rebelião em um sistema estelar.  Além de serem dotados de grande inteligência, agilidade e força física, quais os objetivo a ser alcançado pelo replicantes? Os replicantes seriam um novo conceito de inteligência artificial? Sebastian, quando descobre que os replicantes são Nexus, pede que eles "façam alguma coisa". Nisso o Roy diz: "não somos computadores, sebastian; somo seres vivos" ou algo assim. Então por mais modificados que sejam, são seres biológicos - e não máquinas. Portanto a inteligência alí não é IA - no sentido como conhecemos, fruto de linguagem de máquina e tal.
um grupo de Nexus-6 rebela-se e retorna a Terra em busca de respostas do seu criador, os replicantes possuem o tempo de vida determinado e podem se tornar um risco à sociedade humana quando começarem a questionar sua finitude ou o seu papel social? Afinal, qual o sentido da vida? Qual o sentido da vida para um humano e um androide? Uma máquina possui alma? Qual a diferença de um ser sintético para um real?. 
https://poltronanerd.com.br/filmes/blade-runner-e-importancia-de-seus-questionamentos-61595
se organismos artificiais podem replicar nossas emoções, o que nos faz especiais no universo? A inteligência artificial é o ponto de partida de todas as discussões da obra, o que é vida? o Deckard é um replicante? O que é natural ou artificial? E o teste Voight-Kampff serve justamente pra descobrir a IA..
a extinção de animais transformou a fauna restante em aceitação social, um sujeito integrado precisava ter dinheiro para comprar e cuidar de um animal. Sem dinheiro, Deckard preenche esse vazio e engana seus vizinhos com uma vergonhosa ovelha sintética. 
no filme Blade Runner observamos como se dão as relações de gênero neste filme futurista, que nos apresenta a hipotética cidade de Los Angeles em 2019 como palco de disputa pela sobrevivência entre seres humanos geneticamente produzidos para servirem de escravos em colônias interplanetárias. Embora Blade Runner nos apresente um cenário futurista de grande impacto, fruto da mais alta tecnologia empreendida em diversas áreas como engenharias civil, comunicacional, de transporte e na tão discutida engenharia genética, notamos que antigos problemas sociais permanecem insolúveis como é o caso da posição que a mulher ocupa nesta sociedade hipotética
Blade Runner se passa numa realidade onde os seres humanos, buscando a ampliação de sua existência e com a eminente escassez de recursos na Terra, exploram outros planetas e sistemas. Para isso, uma megaempresa denominada Tyrell Corporation desenvolveu máquinas capazes de superar os limites humanos, os chamados Replicantes – androides de aparência humana, mas com inteligência equiparável e habilidades físicas superiores.
No entanto, uma linha de última geração dos androides, batizada de Nexus 6, supera todos os limites conhecidos e passa a agir por conta própria, assassinando humanos e, fugindo de volta ao nosso planeta, passam a buscar uma forma de estenderem suas vidas e transpassarem a vontade de seus criadores. Para detê-los, Rick Deckard (Harrison Ford), considerado o maior caçador de replicantes de todos os tempos, é forçado a deixar sua aposentadoria e investigar o grupo de androides liderado por Roy Batty (Rutger Hauer).
A missão de Deckard torna-se mais complicada após conhecer Rachael (Sean Young), uma inteligente e intrigante mulher que trabalha para a Tyrell Corporation e que o agente suspeita ser também uma replicante. A relação com Rachael faz com que o caçador de androides passe a questionar sua própria existência, levando o espectador a também se indagar sobre os possíveis rumos do filme e se não estamos, desde o início, sendo induzidos a acreditar em determinado desfecho.
Além do visual belíssimo do filme em tempo integral – a Los Angeles futurista, sombria e chuvosa é um cenário de caos cibernético perfeito -, as tomadas de câmera aprofundam a dramaticidade das descobertas de Deckard e os conflitos vividos pelos replicantes. As reações destes – vezes exacerbadas, vezes frígidas – expressam com perfeição a ideia de máquinas com sentimento adquirido, não nato, de forma que tornam-se assustadores de lidar – Daryl Hannah como Pris e Rutger Hauer como Roy destacam-se, especialmente. Hauer, inclusive, possui algumas das falas mais memoráveis do longa e foi imortalizado no papel do líder dos replicantes.
Acima da estética, temos também o questionamento visionário sobre a busca incessante da humanidade pelo prolongamento de sua existência. Há diversos possíveis paralelos, dentre os quais a forma como enxergamos em nossas criações, sejam elas máquinas, obras ou mesmo filhos, uma forma de perpetuação da vida; ou os avanços constantes na engenharia genética e a definição de limites éticos para seu uso, que podem, ao invés de estender nossa duração de vida, levar a sociedade a um colapso existencial. Vale lembrar que o filme foi lançado em 1982, época em que tais realidades tecnológicas e científicas ainda estavam anos-luz de distância, diferentemente dos dias atuais.
Com ares de suspense noir envolto em ficção, Blade Runneresconde muito mais camadas a serem contempladas e, não à toa, é um daqueles filmes cult realmente indispensáveis

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