CONDICIONAMENTO_RESPONDENTE.pdf

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Prof. Lúcio Flávio Gomes Prof. Ms. Lúcio Flávio Gomes de Lima 
ESTUDOS PAVLOVIANOS 
• PAVLOV ESTUDAVA O REFLEXO DE SALIVAR EM CÃES. 
• MEDIA A QUANTIDADE DE SALIVA PRODUZIDA PELA 
VARIAÇÃO DE ESTÍMULO. 
• OBSERVAVA VARIAÇÕES NA MAGNITUDE DA RESPOSTA 
(QUANTIDADE DE SALIVA) EM VIRTUDE DAS VARIAÇÕES NA 
INTENSIDADE DO ESTÍMULO. 
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Relação mecânica 
Contiguidade 
Mediacional Dualista 
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ESTUDOS PAVLOVIANOS 
Pavlov observou que o cão salivava antes mesmo da carne ser 
apresentada. 
 
O som da sapato do tratador 
Cheiro do tratador 
O relógio marcando a hora de alimentação 
O som da voz do experimentador. 
 
 Estímulos que antes não eliciavam a resposta de salivar. 
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ESTUDOS PAVLOVIANOS 
Pavlov passou a emparelhar outros estímulos àquele que 
eliciava a resposta. 
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ESTUDOS PAVLOVIANOS 
Som da 
sineta 
carne Salivar 
Som da sineta Salivar 
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ESTUDOS PAVLOVIANOS 
• CHAMAMOS DE REFLEXO CONDICIONADO A NOVA 
RELAÇÃO ENTRE O SOM DA SINETA E A CARNE. 
• OS NOMES A CADA ELEMENTOS DIZ RESPEITO A UMA FUNÇÃO 
NAQUELA RELAÇÃO ESPECÍFICA. 
• O QUE É ESTÍMULO NEUTRO PARA UMA RESPOSTA PODERÁ 
OCUPAR A FUNÇÃO DE ESTÍMULO INCONDICIONADO PARA 
OUTRA. LOGO TEMOS QUE DEFINIR BEM CADA ELEMENTO. 
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• “DE MODO GERAL, UMA CR NÃO É MERAMENTE UMA UR 
ELICIADA POR UM NOVO ESTÍMULO; EM OUTRAS PALAVRAS, O 
CONDICIONAMENTO NÃO PODE SER INTERPRETADO COMO UMA 
SUBSTITUIÇÃO DE ESTÍMULOS” (CATANIA, 1999, P. 213). 
• “ESTA RESPOSTA É SEMELHANTE EM VÁRIOS ASPECTOS, À 
RESPOSTA INCONDICIONADA QUE É PRODUZIDA PELO ESTÍMULO 
INCONDICIONADO” (WHALEY-MALOTT, 1980-1981, P. 209) 
ESTUDOS PAVLOVIANOS 
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ESTUDOS DE WATSON 
• SERÁ QUE PODEMOS APRENDER NOVAS RESPOSTAS EMOCIONAIS? 
• WATSON TRABALHA COM O EXPERIMENTO NO QUAL O PEQUENO 
ALBERT APRENDE A “SENTIR MEDO”. 
• FORAM DETERMINADOS OS ESTÍMULOS E A RESPOSTA: 
• UN- SOM ESTRIDENTE 
• UR- MEDO 
• NS – RATO BRANCO 
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Rato Branco Som “Medo” 
ESTUDOS DE WATSON 
Rato Branco “Medo” 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• PODEMOS ENTÃO APRENDERMOS A SENTIR A PARTIR DE 
DETERMINADOS ESTÍMULOS. 
• TRILHA SONORA DE FILME. 
• TOQUE ESPECÍFICO DE UMA PESSOA NO CELULAR. 
• SOM DE UM VEÍCULO CHEGANDO. 
• MÚSICA DE UM MOMENTO MARCANTE 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• AS PESSOAS PODEM REAGIR DE MANEIRAS DIFERENTES A 
ESTÍMULOS DIFERENTES. 
• DEPENDERÁ DA HISTÓRIA DE VIDA DELA. 
• DUAS PESSOAS PODERÃO RESPONDER DE MANEIRAS 
DIFERENTES AO MESMO ESTÍMULO. 
• EXPLICA MELHOR DO QUE FALAR QUE ELE FAZ ISSO PORQUE 
FAZ ISSO. 
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APRENDEMOS A SENTIR 
Desenho 
animado 
Aplicação de 
medicação 
(dor) 
A
N
S
I
E
D
A
D
E 
Cidade 
Natal 
Familiares 
C
O
N
F
O
R
T
O 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS. 
• OS ESTÍMULOS ENVOLVIDOS EM UM CONDICIONAMENTO 
PODEM SER VOZES DE PESSOAS. 
• LOGO PODEMOS APRENDER A NOS SENTIR BEM SOMENTE 
OUVINDO A VOZ DA PESSOA POR TELEFONE. 
• EX: ESTAMOS LONGE DE CASA, “SENTIDO-SE MAL” E LIGAMOS 
PARA NOSSOS PAIS, PESSOAS AMADAS, AMIGOS, ETC. 
RESULTANDO EM UMA SENSAÇÃO MELHOR 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS. 
• SE A PESSOA SEMPRE BRIGA , FALA GROSSERIAS OU AGRIDE 
FISICAMENTE. 
• A SIMPLES PRESENÇA DELA NO AMBIENTE JÁ ELICIA REPOSTAS 
EMOCIONAIS DE: MEDO, ANGÚSTIA, ANSIEDADE. 
• DIFICULTA O ESTABELECIMENTO E A MANUTENÇÃO DE 
RELACIONAMENTOS. 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS. 
• PAIS X FILHOS (ADOLESCENTES) 
• MARIDO; NAMORADO X MULHER; NAMORADA 
• EMPREGADO X CHEFE 
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APRENDEMOS A SENTIR 
• RESPOSTAS CONDICIONADAS COMUNS: RESPOSTAS 
QUE SÃO ENCONTRADAS EM QUASE TODOS OS INDIVÍDUOS 
• SUA CARACTERÍSTICA ESTÁ NO FATO DE QUE É MUITO 
COMUM O PROCESSO DE CONDICIONAMENTO OCORRER. 
• EX: MEDO DE ALTURA. 
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CLASSIFICAÇÃO PELA CID 10 
 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
F40.0 AGORAFOBIA 
F40.1 FOBIAS SOCIAIS 
F40.2 FOBIAS ESPECÍFICAS 
F40.8 OUTROS TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS 
F40.9 TRANSTORNO FÓBICO-ANSIOSO NÃO ESPECIFICADO 
F41.0 TRANSTORNO DE PÂNICO 
F41.1 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
F41.2 TRANSTORNO MISTO DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO 
F41.3 OUTROS TRANSTORNOS MISTOS DE ANSIEDADE 
F41.8 OUTROS TRANSTORNOS ANSIOSOS ESPECIFICADOS 
F41.9 TRANSTORNO ANSIOSO NÃO ESPECIFICADO 
F42 TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSSIVO 
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DEFINIÇÃO CID 
ANSIEDADE É EVOCADA APENAS OU PREDOMINANTEMENTE POR 
CERTAS SITUAÇÕES OU OBJETOS (EXTERNOS AO INDIVÍDUO) BEM 
DEFINIDOS, OS QUAIS NÃO SÃO CORRENTEMENTE PERIGOSOS. 
DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS 
A- SINTOMAS PSICOLÓGICOS OU AUTONÔMICOS DEVEM SER 
MANIFESTAÇÕES PRIMÁRIAS DE ANSIEDADE E NÃO SECUNDÁRIOS A 
OUTROS SINTOMAS 
B- A ANSIEDADE DEVE ESTAR RESTRITA A PRESENÇA DO OBJETIVO 
FÓBICO 
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DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS 
A- SINTOMAS PSICOLÓGICOS OU AUTONÔMICOS DEVEM SER 
MANIFESTAÇÕES PRIMÁRIAS DE ANSIEDADE E NÃO SECUNDÁRIOS A 
OUTROS SINTOMAS. 
B- A ANSIEDADE DEVE ESTAR RESTRITA A PRESENÇA DO OBJETIVO 
FÓBICO. 
C- A SITUAÇÃO FÓBICA É EVITADA SEMPRE QUE POSSÍVEL. 
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TIPOS DE FOBIA 
GENERALIZADAS: TEMOR INCLUI A MAIORIA DAS SITUAÇÕES DE 
INTERAÇÃO SOCIAL 
 
CIRCUNSCRITA: A TEMOR A UMA SITUAÇÃO DE DESEMPENHO OU 
ALGUMAS DE INTERAÇÕES SOCIAIS (SE ASSEMELHA A FOBIA 
ESPECÍFICA) 
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FOBIA ESPECÍFICA 
MEDO INTENSO E DESPROPORCIONAL À SITUAÇÃO. 
A PESSOA SABE QUE É IRRACIONAL, PORÉM ELA DIZ “NÃO 
CONSIGO CONTROLAR”. NÃO CONSEGUE POIS É 
RESPONDENTE. 
O CONDICIONAMENTO PODE OCORRER DE FORMA ACIDENTAL. 
EX: RAIO + CIGARRO = “MEDO” 
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FOBIA ESPECÍFICA 
Shopping 
Center 
Situação 
vexatória 
A
N
S
I
E
D
A
D
E 
Ônibus 
“Dor de 
barriga” 
Carro Acidente 
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Ira Raiva Aborr Prazer Êxtase 
 
Alívio 
 
Sossego 
 
Calma 
Terror 
 
 
Ansiedade 
 
 
Apreensão 
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FOBIAS 
• É INFRUTÍFERO FALAR QUE O QUE É IRRACIONAL; QUE É 
BESTEIRA, BOBAGEM. 
• APENAS TORNARÁ MAIS DIFÍCIL A PESSOA RELATAR O QUE 
ELA ESTÁ SENTINDO EM DETERMINADOS MOMENTOS. 
• DEVE-SE TENTAR FAZER COM QUE A PESSOA APRENDA UM 
NOVO COMPORTAMENTO. 
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GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE 
ESTÍMULOS SEMELHANTES FISICAMENTE AO ESTÍMULO 
CONDICIONADO (CS) PASSAM A ELICIAR A MESMA RESPOSTA. 
 
 
Pitbul 
poodle 
labrador 
chiuaua 
Pastor 
alemão 
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GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE 
• A MAGNITUDE DA RESPOSTA ELICIADA VARIARÁ DE ACORDO 
COM A SEMELHANÇA DO NOVO ESTÍMULO COM O ESTÍMULO 
CONDICIONADO. 
• A VARIAÇÃO DE MAGNITUDE ENTRE OS VÁRIOS ESTÍMULOS 
SEMELHANTES É O GRADIENTE DE GENERALIZAÇÃO 
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GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE 
AGRAVAMENTO DO QUADRO DO FÓBICO. HÁ UM MAIOR 
COMPROMETIMENTO DESUAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO. 
 
 
Shopping 
Center 
Rua 
Sala de 
aula 
Festas 
Passeios 
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COMO MUDAR? 
Aprendemos determinados comportamentos disfuncionais, 
por isso podemos aprender outros mais funcionais . 
 
Podemos utilizar várias técnicas para a modificação: 
Extinção Respondente 
Contraconcionamento 
Dessensibilização Sistemática Técnica Implosiva. 
 
 
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CURVA DA ANSIEDADE EPISÓDICA 
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EXTINÇÃO RESPONDENTE 
A APRESENTAÇÃO DO CS SEM O EMPARELHAMENTO COM O US 
SEGUIDAS VEZES. 
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EXTINÇÃO RESPONDENTE 
 Algumas pessoas Não se “arriscam” a se expor ao estímulo 
condicionado. Elas FOGEM. 
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EXTINÇÃO RESPONDENTE 
 
RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA: A FORÇA DO REFLEXO 
RETORNA, EM NÍVEIS MENORES, APÓS A EXTINÇÃO. 
 
O TERAPEUTA DEVE ORIENTAR NESSE MOMENTO, EVITANDO A FUGA 
OU A ESQUIVA. 
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CONTRACONDICONAMENTO 
EMPARELHAMENTO DO CS A UM OUTRO ESTÍMULO QUE ELICIE 
RESPOSTA CONTRÁRIA. 
Trânsito “Ansiedade” 
Trânsito Música 
Clássica 
“Relaxamento” 
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DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA 
• O TERAPEUTA CONSTRÓI, JUNTO COM O PACIENTE UMA 
ESCALA DE ESTÍMULOS AVERSIVOS. 
• OS DOIS IRÃO PROGRAMAR EXPOSIÇÕES GRADUAIS A CADA 
ESTÍMULO DESSES. OCORRENDO EXTINÇÕES PAULATINAS ATÉ 
A CHEGADA AO ESTÍMULO CONDICIONADO. 
• O RITMO DA PASSAGEM A CADA NOVO ESTÍMULO SERÁ DADO 
PELO CLIENTE. 
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DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA 
FOBIA A AVIÃO 
Entrar em um avião 
Olhar para um avião 
Ir para o aeroporto 
Arrumar as malas para viajar de avião 
Comprar o bilhete para viajar de avião 
Pensar em viajar de avião 
Ver notícias sobre aviões 
 
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CURVA DE ANSIEDADE 
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OUTRAS APLICAÇÕES 
Pode-se utilizar o condicionamento respondente em 
propagandas. 
 
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FATORES QUE INFLUENCIAM O 
CONDICIONAMENTO 
• FREQUÊNCIA DO EMPARELHAMENTO 
• TIPO DO EMPARELHAMENTO 
• GRAU DE PREDIÇÃO DO EMPARELHAMENTO 
• INTENSIDADE DO ESTÍMULO INCONDICIONADO 
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