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TRANSNACIONAIS MATHEUS

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ORIGEM DAS TRANSNACIONAIS
A origem histórica das empresas multinacionais remonta ao processo de colonização e de expansão imperialista dos países da Europa Ocidental, iniciado no começo do século XVI, com protagonismo da Inglaterra e Holanda. Durante este período, diversas empresas, como a famosa Companhia das Índias Orientais foram criadas para realizar a comercialização de bens oriundos do Extremo Oriente, da África e das Américas.
Todavia, a estruturação das empresas transnacionais como conhecemos hoje surgiu apenas no século XIX, com o advento do capitalismo industrial e o desenvolvimento no sistema fabril, baseado na mecanização intensiva da produção, no desenvolvimento de melhores técnicas de estocagem e na criação de meios de transporte mais rápidos.
Nas duas primeiras décadas após a Segunda Guerra Mundial, as empresas transnacionais norte-americanas dominaram o investimento estrangeiro, enquanto as corporações europeias e japonesas passaram a desempenhar um papel cada vez maior nesse cenário. Na década de 50, os bancos americanos, europeus e japoneses começaram a investir enormes somas de dinheiro na indústria, encorajando fusões corporativas e promovendo a concentração do capital. Além disso, os grandes avanços tecnológicos no transporte marítimo e aéreo, bem como a informatização e a facilitação dos meios de comunicação propiciaram que as empresas transacionais investissem cada vez mais em outros países e no comércio internacional, o que resultou na sua rápida internalizarão. Enquanto isso, os novos recursos publicitários ajudaram a garantir uma parcela maior do mercado consumidor às empresas transnacionais.
Todas estas tendências foram determinantes para a consolidação do sistema oligopolista das empresas transnacionais e na assunção do papel central destas empresas no comércio global, de uma forma nunca antes vista. Nesse sentido, se em 1906, havia duas ou três empresas líderes, com ativos que giravam na cada dos US$ 500 milhões, em 1971 havia 333 empresas deste tipo, sendo que um terço destas apresentava ativos na casa de pelo menos US$ 1 bilhão. Aliás, neste período, cerca de 70 a 80 % do comércio mundial era controlado e realizado por empresas transnacionais.
Ao longo dos últimos 25 anos, evidenciamos uma maciça proliferação de transnacionais. Se em 1970, havia cerca de 7.000 empresas transnacionais com controle acionário, atualmente esse número saltou para 38.000, sendo que 90 por cento delas possuem como sede nos países ricos e industrializados e controlam mais de 207.000 filiais estrangeiras.
TRANSNACIONAIS
As transnacionais correspondem às corporações industriais, comerciais e de prestação de serviços que atuam em distintos territórios dispersos no mundo. Nesse caso, ultrapassam os limites territoriais dos países de origem das empresas. Multinacionais ou Transnacionais são derivados do termo original Internacional relativo a, ou que se realiza entre nações. Organização Internacional. Apesar de as empresas internacionais atuarem em vários países, elas possuem uma única sede. Todas estas tendências foram determinantes para a consolidação do sistema oligopolista das empresas internacionais e na assunção do papel central destas empresas no comércio global, de uma forma nunca antes vista. Nesse sentido, se em 1906, havia duas ou três empresas líderes, com ativos que giravam na casa dos US$ 500 milhões, em 1971 havia 333 empresas deste tipo, sendo que um terço destas apresentava ativos na casa de pelo menos US$ 1 bilhão. Aliás, neste período, cerca de 70 a 80 % do comércio mundial era controlado e realizado por empresas internacionais
Grande parte das empresas transnacionais é oriunda de países industrializados e desenvolvidos que detêm um grande capital acumulado; o excedente, nesse caso, é direcionado para países em todos os continentes. Os investimentos dessas empresas são altíssimos, uma vez que a matriz emite os recursos para as filiais localizadas em muitos países pobres. Nesses países, as transnacionais exercem funções importantes como acelerar o desenvolvimento industrial, além de gerar postos de trabalho.
No entanto, essas empresas não têm objetivo social no momento em que se instalam em um determinado país. Pelo contrário, para sua instalação acontecer, o governo oferece uma série de benefícios e incentivos, tais como isenção parcial ou total de tributos, até mesmo dos lucros. Esses países se submetem a essas exigências a fim de atrair novos investimentos estrangeiros e também garantir a permanência das empresas. 
As transnacionais estão ligadas à globalização da produção, na qual um único produto pode ter várias origens, isso por que os seus componentes têm origens distintas e são montados em uma determinada localidade do mundo. Esse fluxo produtivo visa unicamente verticalizar os lucros, diminuindo os custos, consolidando-se no mercado como empresas competitivas que buscam alcançar grandes parcelas do mercado internacional.
Há pouco tempo essas empresas eram denominadas multinacionais, porém gradativamente esse termo não mais está sendo usado, uma vez que a expressão emite uma ideia de uma empresa que possui diversas nacionalidades. Dessa forma, empresas com essas características recebem o nome de transnacionais, possuem sede em um país e desempenham atividades em diversos outros.
Atualmente, existem em funcionamento cerca de 40 mil empresas transnacionais, muitas originadas de países desenvolvidos, porém existem ainda corporações oriundas da Coreia, Índia, México e Brasil. As transnacionais exercem influência que transcende a economia, pois interfere em governos e nas relações entre países. Essas empresas surgiram efetivamente a partir da Segunda Guerra Mundial, quando empresas de países ricos migraram suas atividades para lugares espalhados pelo mundo.
CONCEITO E IMPORTÂNCIA
Comum: empresas transnacionais são organizações econômicas que desenvolvem suas atividades em mais de dois países.
Econômica: empresas que são proprietárias de instalações de produção ou de prestação de serviços em mais de um país.
Social: empresas transnacionais representam um mecanismo pelo qual as práticas organizacionais são transferidas e replicadas de um país para o outro.
Jurídica: transnacional é o grupo de organizações econômicas que opera sob a mesma direção ou controle acionário, cujos membros estão sujeitos às leis de mais de um País.
Atuação e vantagens para a economia local
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
 
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviada para a matriz.
No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.
RELAÇÃO ESTADO X EMPRESAS TRANSNACIONAIS
Nas últimas décadas ficou clara a relação conflituosa entre empresas multinacionais e o Estado, de um lado existe o interesse estatal de gerar crescimento econômico, trazer investimento internacional, avanços tecnológicos, empregos e outros benefícios da atuação de empresas mundiais[9], por outro, existe a questão da exploração de recursos naturais nacionais, da remessa de lucros para a matriz e de minar o desenvolvimento de empresas nacionais nascentes.
Por serem mundiais, essas empresas conseguem comparar as características de cada país e analisa o custo benefício de cada localidade, podendo até barganhar com os governos a instalação de unidades, obtendo condições especiais para atuar. Esse fato gera uma contradição em que existe um favorecimento das maiores empresasem detrimento de pequenos negócios, levando-os a uma concorrência.
CONTROLE INTERNACIONAL SOBRE AS EMPRESAS MULTINACIONAIS
A regulamentação das empresas multinacionais no plano internacional é tema de crescente interesse. A lógica das empresas multinacionais é a da maximização do lucro, orientando seus investimentos pela busca de oportunidades de expansão comercial, aliada à segurança jurídica propiciada pela existência de regras contratuais claras e respeitadas por um sistema jurídico eficaz. Já o Estado, tem de competir no cenário internacional para atrair os investimentos estrangeiros para seu território, mesmo que isso implique em fazer concessões passíveis de atingir o mercado interno, o qual o Estado também deve proteger.
Enquanto os países desenvolvidos buscam a moralização de determinadas condutas das empresas transnacionais, o estabelecimento de condições de igualdade de concorrência e uma legislação simplificada e fundada no Direito Internacional, em substituição das diversas legislações locais, os países em desenvolvimento buscam reequilibrar as desigualdades existentes entre as empresas multinacionais e as empresas locais, além de também possuírem interesse na moralização das condutas dessas empresas.
Na década de setenta, a ONU chegou a definir entre suas prioridades o desenvolvimento de um código de conduta internacional para grandes corporações, bem como lançou a Comissão e o Centro de Empresas Transnacionais. Mas a oposição das grandes potências e lobbies corporativos levou que, anos depois, ambos os casos fossem desmantelados e que a legislação nunca chegasse a ser concretizada. Em seu lugar, no final dos anos noventa, surgiram a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e o Global Compact, símbolos de como o discurso oficial da ONU evoluiu de lógica da obrigatoriedade para a filosofia da voluntariedade.
Em 1976 a OCDE emitiu a Declaração da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico sobre Investimento Internacional e Empresas Multinacionais, da qual fazem parte as Diretrizes para Empresas Multinacionais. Tais diretrizes descrevem o comportamento esperado pelas multinacionais e recomendações para uma conduta empresarial responsável em diversas questões sociais e ambientais. O documento foi aderido pelo Brasil em 1997, sendo reafirmado em junho de 2000 ao final da revisão do documento.
As decisões da OCDE têm sido bastante prestigiadas, tanto por contar com um mecanismo de reexame periódico, que permite avaliar a eficácia da regulamentação, quanto por possuir um sistema de esclarecimento, que fornece as explicações necessárias para uma correta interpretação desses textos.
Desde 1970, quando surgiram diversas revelações acerca de propinas, comissões e outros pagamentos ilícitos e, especialmente depois que os tribunais começaram impor a legislação antitruste em vigor (caso Lockheed, por exemplo), alguns Estados têm exigido das empresas transnacionais maior transparência (disclosure). A prática do disclosure vai de encontro direto à boa governança corporativa.
A prática de transparência não se relaciona somente à pretensão punitiva do Estado em relação aos potenciais casos de corrupção, indo além.
No Brasil, cabe à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) estatuir o conteúdo mínimo de informações as quais devem ser disponibilizadas pelas companhias ofertantes de valores mobiliários, principalmente sobre sua situação econômica, financeira e patrimonial.
REGULAÇÃO INTERNA
O Brasil regulamenta a atuação das empresas multinacionais a partir das diretrizes da OCDE para a atuação de empresas multinacionais, que visam assegurar que as operações dessas empresas estejam em harmonia com as políticas governamentais, fortalecer a base da confiança mútua entre as empresas e as sociedades onde operam, ajudar a melhorar o clima do investimento estrangeiro e aumentar a contribuição das empresas multinacionais para o desenvolvimento sustentável.
A lei que regulamenta a remessa de lucros no Brasil é a Lei 4131 de 1962.
RESUMO SOBRE TRANSNACIONAIS
Atualmente existem milhares de empresas transnacionais incluindo coreanas, indianas, mexicanas e brasileira. Elas concentram um poder tão grande que influenciam governos nacionais e condicionam as relações entre os países em razão do poderio econômico das transnacionais na economia global, é cada vez mais difícil para os governos estabelecerem regras para a atuação dessas empresas. Para se ter uma ideia, o volume de negócios e faturamento anual das maiores transnacionais do mundo equivalem ao PIB de muitos países. A expansão e a consolidação das transnacionais ocorreram principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Foi Quando essas empresas , que geralmente atuavam nos países desenvolvidos, passaram a investir em alguns países subdesenvolvidos onde encontravam matéria-prima e mão de obra barata e abundante, sistema fiscal favorável, legislação trabalhista e ambiental moderada ou inexistente, economia de impostos por meio de estratégias fiscais, aproximadamente do mercado consumidor potencial e energia de baixo custo os países pobres tentem atrair os investimentos dessas empresas para possibilitar a criação de empregos. Concluindo Transnacional é uma empresa estrangeira geralmente de um país desenvolvido que se instala em um país subdesenvolvido, com a finalidade de aumentar sua produção e seu lucro, porque ao se instalar em um país de 2° mundo, a mão de obra é bem mais barata, assim ela torna-se cada dia mais influente no país, e o mesmo torna-se dependente da empresa, o que gera uma troca de favores.
BIBLIOGRAFIA
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transnacionais.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_transnacional
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/empresas_multinacionais.htm
TRABALHO
DE
GEOGRAFIACOLÉGIO MARIO TAMBORINDEGUY
DATA: 18/10/2018
ALUNO: MATHEUS PEREIRA
TURMA: NEJA

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