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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP Patrícia Dias Games E-mail: patriciadiasgames@yahoo.com.br Membrana Plasmática Membrana Plasmática Uma célula viva é um sistema de moléculas autorreplicativas mantidas no interior de um envoltório. Esse envoltório é a membrana plasmática – simples na sua forma, porém difere de qualquer outra bicamada. Membranas celulares são barreiras seletivas Apesar de servir como uma barreira para evitar a perda ou mistura de componentes celulares, a membrana faz muito mais que isso. Troca de nutrientes e eliminação de resíduos para a célula SOBREVIVER E CRESCER. FUNÇÕES 1- Proteínas receptoras permitem que a célula receba sinais do seu ambiente 2- Proteínas de transporte permitem a importação e exportação de pequenas moléculas 3- Flexibilidade e a sua capacidade de expandir- se permitem à célula crescer e movimentar-se ESTRUTURA Todas as membranas são compostas por lipídeos e proteínas e possuem uma estrutura geral comum, a bicamada lipídica. BICAMADA LIPÍDICA Três classes principais de lipídios de membrana: Fosfolipídeos Esteróis (colesterol) Glicolipídeos As células são preenchidas e estão imersas em soluções de moléculas solúveis em água. Comportamento dos lipídeos no ambiente nesse aquoso. Fosfolipídeo mais comum – Fosfatidilcolina Característica ANFIPÁTICA Lipídeos são hidrofóbicos Fosfolipídeos são anfipáticos fosfatidiletanolamina Membrana Plasmática Moléculas puramente hidrofóbicas lipídeos dos adipócitos dos animais óleos das sementes em plantas única gota quando são colocados em água. Moléculas anfipáticas fosfolipídeos sofrem duas forças opostas: a cabeça hidrofílica é atraída pela água e as caudas hidrofóbicas evitam a água e se agrupam em outras moléculas hidrofóbicas. água água Bicamada lipídica Fluidez da Bicamada Lipídica As membranas não são camadas estáticas de moléculas presas rigidamente em um determinado local. Importância da fluidez - Permite rápida difusão de proteínas de membrana no plano da bicamada e sua interação com outras proteínas: sinalização. -Permite difusão de lipídeos e proteínas dos locais nos quais são inseridos logo após sua síntese para outras regiões da célula. - Fusão de membranas diferentes. A membrana é assimétrica A face voltada para o interior é diferente da face voltada para o exterior. Proteínas de membrana Nos animais, 50% da massa da maioria das membranas é de proteína. Transportam nutrientes, metabólitos e íons através da bicamada. Outras funções: âncoras, receptores e enzimas. Cada tipo de membrana contém um conjunto diferente de proteínas. Associação das proteínas à bicamada Proteínas Integrais Proteínas Periféricas A membrana é reforçada pelo córtex celular A membrana por si só é frágil e fina. Muitas membranas são reforçadas e sustentadas por um arcabouço de proteínas ligadas à membrana por meio das proteínas transmembranas. Complexo juncional Proteínas transmembrana Proteínas anexação Actina Espectrina Camada de Carboidratos: Glicocálice Todo o carboidrato nas glicoproteínas, proteoglicanos e glicolipídeos está localizado face não citosólica, formando uma cápsula chamada de camada de carboidratos (glicocálice). Função do Glicocálice Proteção contra danos mecânicos Lubrificação da célula Reconhecimento e adesão celular Modelo do mosaico-fluido Membrana Plasmática Transporte de substâncias através da membrana Bicamada lipídica artificial livre de proteínas Membrana celular Transporte depende de proteínas As concentrações iônicas são muito diferentes dentro e fora da célula A taxa na qual uma molécula se difunde através de uma bicamada lipídica depende do seu tamanho e da sua solubilidade As bicamadas são impermeáveis a solutos e íons Proteínas carreadoras (transportadoras) e proteínas canal Proteínas de transporte Tipos de Transporte: Passivo e Ativo Cada membrana possui seu próprio conjunto de transportadores Difusão Simples O2 Fora da célula Mais concentrado Dentro da célula Menos concentrado O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Pequenas moléculas hidrofóbicas e apolares podem atravessar a bicamada por simples difusão Transporte passivo - Canal iônico Proteína Canal Um canal, forma um poro hidrofílico de um lado a outro da bicamada, através do qual íons inorgânicos podem difundir-se. Transporte passivo - Carreador Ex.: Glicose Proteína Carreadora Um transportador sofre uma série de mudanças conformacionais para transferir pequenas moléculas solúveis em água Os gradientes de concentração e as forças elétricas direcionam o transporte passivo. Transporte passivo Moléculas Não- Carregadas Moléculas Carregadas – Íons Orgânicos e Íons Inorgânicos Forças Elétricas Voltagem da Membrana (Negativa lado citoplasmático) Positiva lado exterior) Força adicional entra em ação Gradiente eletroquímico e Potencial de membrana Na+, positivamente carregado e alta concentração no exterior = alto gradiente eletroquímico. K+, alta concentração dentro da célula = baixo gradiente eletroquímico. EXTERIOR INTERIOR Transporte Ativo move solutos contra seus gradientes eletroquímicos As células não podem depender somente do transporte passivo. O transporte ativo é essencial para manter a composição intracelular das células. Transporte ativo – Bomba de Na+/K+ Usa a energia da hidrólise de ATP para bombear Na+ para fora da célula e K+ para dentro da célula Transporte ativo – Bomba de Na+/K+ A Bomba de Na+/K+ ajuda a manter o balanço osmótico das células animais Osmose: movimento da água de uma região de baixa para uma de alta concentração de soluto através da membrana. Diferentes adaptações para evitar a dilatação osmótica Transporte ativo – Bomba de Ca2+ Quanto menor a concentração de Ca2+ no citosol, mais sensível a célula é a um aumento de Ca2+ citosólico para sinalização. As células mantêm níveis de Ca2+ baixos no citosol. Transporte Ativo -Transporte acoplado Transporte acoplado - Simporte Transporte acoplado - Simporte Comparação entre transporte nas células vegetais e animais Parede Celular Visão geral da parede celular vegetal As paredes celulares são compostas por microfibrilas de celulose embebidas numa matriz de outros polissacarídeos e glicoproteínas. COMPONENTE PAREDE PRIMÁRIA PAREDE SECUNDÁRIA 1. POLISSACARÍDEOS Celulose Hemicelulose Pectina 90% 20-40% 15-25% 30% 65-85% 50-80% 5-30% _ 2. PROTEÍNAS E GLICOPROTEÍNAS 10% _ 3. LIGNINA _ 15-35% Composição química da parede PAREDE SECUNDÁRIA Celulose – Polímero linear de glicose Confere força (tensão) nas paredes celulares Pectina – Polissacarídeo Matriz hidrofílica, importante para a formação da parede primária; adesão de células. Pectina no contexto da parede Mistura de polímeros de diferentes açúcares, que podem ser lineares ou ramificados. Hemicelulose Hemiceluloseno contexto da parede Encontram-se intercaladas entre as microfibrilas de celulose dando elasticidade e impedindo que elas se toquem. Outros componentes da parede: proteínas e glicoproteínas Lignina – Polifenol Confere resistência a parede secundária e impermeabiliza a mesma. Próxima Aula: Citoesqueleto
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