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Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 1 
 
1. Introdução A Geografia 
 
1.1. Contextualização 
A Geografia é um dos saberes mais antigos que existem. O termo Geografia data desde a 
antiguidade Grega, mas os conhecimentos sobre os lugares, o meio ambiente, em suma sobre a 
natureza estão ligados a própria existência do homem no planeta Terra. Desde os primordiais, o 
homem sempre teve preocupações com o seu meio. A procura de locais seguros para se abrigar 
dos animais ferozes, dos ventos ou das chuvas, obrigaram o homem desde cedo a ter a noção das 
localizações, dos perigos dos oceanos e rios e por ai adiante. Era um saber geográfico intuitivo 
comandado pela necessidade de sobrevivência face a uma natureza hostil. 
Etimologicamente, a palavra Geografia provém do grego que quer significar (geo, “Terra” 
grafia, “descrição”, “escrita”) e foi criada pelo filósofo grego Eratóstenes no século III a.C. Esse 
filósofo foi um estudioso da Geografia, algo muito comum na época, quando praticamente todos 
os sábios ou estudiosos eram filósofos (filo, “amigo”; Sofia, “saber”, “sabedoria”) e, com 
frequência, se ocupavam de quase todos os temas ou assuntos que hoje dividimos entre várias 
disciplinas distintas. 
 
Foi somente nos séculos XVII, XVIII e XIX, dependendo de cada caso, que as ciências 
modernas (Química, Física, Geologia, Geografia, Astronomia, Sociologia, Economia, etc.) se 
definiram mais precisamente, isto é, tornaram-se autónomas ou independentes da filosofia e 
adquiriram os seus conceitos, métodos próprios e específicos. 
 
Para que uma disciplina torne-se ciência é necessário que a mesma tenha um objecto de estudo e 
um objectivo que a diferencie das demais, que seja peculiar, própria, particular a ela. Foi 
somente no século XIX que a geografia se tornou uma ciência específica, tendo se separado da 
Filosofia, da Astronomia, da História e de outros saberes que, até então, eram mais ou menos 
integrados com ela. Isso ocorreu como consequência da especialização dos saberes, isto é, de 
uma maior delimitação de cada objecto ou campo de estudos. 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 2 
 
 
1.2.Conceituação 
 
No seu percurso histórico e de acordo com as várias escolas, a Geografia foi sendo definida de 
maneira diferenciada. Seja qual for a definição que se lhe atribui, a Geografia continua sendo o 
estudo da superfície terrestre, da distribuição espacial e das relações recíprocas dos fenómenos 
físicos, biológicos e sociais que nela se manifestam. Outras definições se apresentam como: 
 Estudo da superfície terrestre: esta definição apoia-se no significado etimológico do 
termo Geografia - descrição da terra, por descrever todos os fenómenos manifestados na 
superfície do planeta, sendo uma espécie de síntese de todas as ciências. 
 Estudo da paisagem: mantendo concepção da ciência de síntese, pois associa múltiplos 
fenómenos estando visíveis a aspectos visíveis do real. Possui duas variantes: a 
morfológica que é descritiva, sendo objecto de estudo elementos e formas; e a fisiológica 
que relaciona elementos e dinâmicas observando o funcionamento da paisagem, nessa 
perspectiva seria a ideia de organismo com funções vitais e elementos que interagem; 
 Estudo da individualidade dos lugares: compreendendo o carácter singular de cada 
porção do planeta, através da descrição, podendo ter uma visão ecológica. Propõe-se o 
estudo de uma unidade espacial passível de ser individualizada; 
 Estudo da diferenciação de áreas: através da individualização e comparação, propondo 
uma perspectiva mais generalizada e explicativa. São buscadas as regularidades da 
distribuição e das inter-relações dos fenómenos; 
 Estudo das relações entre o homem e a natureza: que podem ser as influências da 
natureza sobre o desenvolvimento da humanidade, estudo das relações entre homem e 
natureza e com os dois tendo o mesmo peso, trabalhando com os fenómenos naturais e 
humanos. 
 Estudo do espaço: que só seria aceito se fosse concebido como um ser específico do real, 
com características e com uma dinâmica própria somente depois de demonstrar a 
afirmação efectuada. A expressão espaço aparece como vaga, ora estando associada a 
uma porção específica da superfície da Terra identificada seja pela natureza, seja por um 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 3 
 
modo particular como o homem ali imprimiu suas marcas, seja com referência a simples 
localização. 
A Geografia é a ciência físico-geográfico que se dedica ao estudo da repartição espacial ou 
distribuição geográfica dos fenómenos físico-naturais e sócio-economicos que ocorrem no 
planeta Terra, explica a origem, evolução, razões da tal ocorrência e as relações entre o homem e 
a natureza. 
A Geografia é uma ciência, que tem como objecto de estudo o espaço produzido ou 
transformado pela sociedade humana, além do espaço criado pela própria natureza, ou seja, os 
processos e estruturas da superfície terrestre. Em resumo, é concebida como o estudo da 
superfície terrestre, da distribuição espacial e das relações recíprocas dos fenómenos físicos, 
biológicos e sociais que nela se manifestam. 
1.3.Objecto de estudo 
Qualquer que seja a ciência, tem o seu objecto de estudo e a Geografia não foge a esta tendência 
modernista. Porém, o objecto de estudo da Geografia é controverso e até hoje divide muitas 
opiniões no mundo académico. Seja como for, a Geografia é uma ciência que tem como objecto 
principal de estudo o espaço geográfico que corresponde ao palco das ralações humanas. 
A Geografia estuda as modalidades de organização do espaço terrestre, assim como a 
distribuição das formas e das populações (no sentido de colecção de indivíduos) sobre epiderme 
da Terra. Seu procedimento deriva de uma dialéctica entre a descrição e a explicação; ele propõe 
permanentemente questões que se vão encadeando e que começam por: onde; como e porque 
A Geografia desde a sua concepção como ciência, tem no espaço geográfico o recorte espacial, 
que permite analisar as relações que se estabelecem entre diferentes grupos humanos, ao longo 
do tempo, e em determinado espaço. 
O espaço é um produto social, tem dimensões que devem ser cartografados, é palco de múltiplas 
actividades produtivas que os homens nele desenvolvem e que resulta na transformação 
progressiva e diversificada da camada mais superficial da crusta, por isso a Geografia debruça-se 
sobre um leque imenso de temas, buscando as causas e procurando as soluções para múltiplos 
problemas que afectam gravemente a sociedade humana. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 4 
 
 
1.4.Método de estudo 
Os métodos usados pelos geógrafos para descrever o meio físico e humano da Terra baseiam-se 
na colecta de dados no campo ou na sua obtenção de fontes secundárias, como censos, estudos 
estatísticos, mapas e fotografias; na confecção de mapas (que podem ser utilizados para registar 
um simples dado ou os resultados de um estudo geográfico complexo); e na análise de 
informações geográficas, que são as técnicas utilizadas pela matemática ou pela estatística para 
analisar os dados quantitativos. Duma forma directa, a Geografia continua sendo uma ciência 
eminentemente de observação, porém, outros métodos são igualmente utilizados como: 
observaçãoindirecta, estatístico, matemático, comparativo, indutivo, dedutivo, cartográfico, 
histórico, etc. 
A Geografia leva-nos a compreensão das modalidades de organização no espaço constituído pela 
superfície terrestre e pela biosfera que a molda. O Geógrafo, dependendo da sua orientação ou da 
sua especialização científica, ser-lhe á possível dar maior ênfase a este ou aquele domínio 
específico, mas esta sempre analisando uma situação geográfica nascida das relações que se 
estabelecem no interior de um espaço entre diferentes elementos, ele se localiza, investiga os 
sistemas que presidem a sua evolução e determina a área de sua extensão. 
Hagget propõe cinco temas sobre as quais a Geografia devia estudar: 
 Diferenciação espacial; Paisagem que constitui a aparência directamente perceptível do 
espaço; As relações entre o homem e o meio ambiente; As distribuições no espaço; A 
expressão geométrica sob as quais se fundem as técnicas matemáticas no espaço que é o 
mapa. 
De salientar que os geógrafos não apenas investigam aspectos físico-sociais da Terra como 
também os porquês destes aspectos e as possíveis consequências destes aspectos para o 
ambiente. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 5 
 
O mapa constitui a forma privilegiada do geógrafo se expressar No vasto domínio do espaço 
terrestre, explorado e iluminado por várias disciplinas, a Geografia estuda em primeiro lugar as 
relações entre a localização, a organização e as diferenciações espaciais. 
1.5.Princípios Geográficos 
O estudo da geografia deve obedecer às regras metodológicas dessa ciência. Os princípios 
científicos da Geografia que servem de base para sua pesquisa, ensino e estudo são: 
1. Princípio de extensão: desenvolvido por Ratzel refere-nos que a Geografia tem de localizar 
os factos a serem estudados, mensuração ou medição do facto (área, tamanho) e quantificação 
dos factos que requer interpretação de tabelas e gráficos. Esse princípio faz uso da 
interdisciplinaridade (Cartografia, Geodesia, Estatística); 
2.Principio da Analogia: desenvolvido por Ritter refere-se a necessidade de comparar os factos 
e fenómenos geográficos para ver suas diferenças e semelhanças; 
3. Principio da Casualidade: (Humboldt), refere-se a necessidade de estabelecer causas e 
consequências – uma geografia explicativa que procura estabelecer uma hierarquia entre causas e 
consequências dos factos; 
4. Principio da Conexidade: (Brunhes), refere-nos que os factos geográficos nunca ocorrem 
isoladamente – indica a necessidade de interligar os conhecimentos geográficos às ciências 
circunvizinhas (interdisciplinaridade – fundamental a Geografia moderna); 
5. Princípio da actividade: (Brunhes) – demonstra que os factos geográficos estão em constante 
mutação e que seu entendimento depende de uma análise do passado para compreender o 
presente. – permite analisar as tendências de evolução dos factos. Reconhecer o presente como 
um produto ou herança do passado e analisar as transformações ocorridas ao longo do tempo, 
constituem importantes bases da geografia moderna. 
1.6. Relação da Geografia com outras ciências 
A Geografia estabelece relações tanto com as ciências sociais assim como as ditas ciências 
exactas. Esta particularidade tem levado alguns autores a considerarem a Geografia de não 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 6 
 
ciência, pois, a tremenda especialização das ciências modernas, confunde muitas vezes os 
horizontes de estudo da Geografia. Alias, A desintegração da geografia atingiu uma proporção 
tal, que até alguns geógrafos perguntam a si próprios: “Não terá ela já morrido?” A discussão em 
volta deste assunto é enorme. Muitas publicações tentam desacreditar a Geografia como ciência, 
pois, ela tem sido vulnerável a essas críticas porque em primeiro lugar, a sua função é 
fundamentalmente de síntese e em segundo lugar porque se situa entre as ciências da natureza e 
sociais. 
Assim, a Geografia pode melhor ser estudada como ciência interdisciplinar, envolvendo as outras 
ciências, tais como Biologia, Ecologia, Matemática, Sociologia, Química, Física, etc., pois todos 
estes conhecimentos são necessários para um entendimento mais abrangente do espaço e das 
relações humanas. Nesta linha de pensamento, até mesmo a divisão entre geografia física e 
humana torna-se questionável, pois as relações humanas interferem no espaço. 
As relações dos estudos geográficos estabelecem-se igualmente na sua síntese interna, tanto entre 
as disciplinas da Geografia Física, assim como Humanas. É desta forma que no estudo das 
questões biogeográficas, torna-se necessário o auxílio da Pedogeografia, Hidrogeografia, 
Climatogeografia, Geografia dos Transportes, etc. 
1.7. Subdivisão da Geografia 
A controversa em torno da subdivisão da Geografia é igualmente enorme. De acordo com os 
objectivos que se pretendem atingir, a Geografia tem conhecido várias subdivisões, mas 
didacticamente tem se dividido a Geografia em: Geografia Física e Geografia Humana. A quem 
prefere chamar a Geografia Humana de Económica e vice versa. Neste nível, iremos considerar a 
primeira concepção, mas, mais adiante esta problemática voltara a ser debatida. 
O objecto de estudo da Geografia Física é a análise dos padrões espaciais de fenómenos 
geológicos, hidrográficos, climáticos e padrões regionais de vegetação, fauna e flora. Portanto, 
dos aspectos físicos e naturais que ocorrem no planeta Terra. Já a Geografia Humana, estuda 
os aspectos económicos, sociais, culturais e políticos do mundo. Cada uma dessas 
orientações é uma visão do mundo, e cada Geografia particular privilegia este ou aquele 
aspecto. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 7 
 
A Geografia Económica é o estudo da localização, distribuição e organização espacial das 
actividades económicas na Terra. A Geografia Económica está focada na: localização de 
indústrias e actividades comerciais; - em rotas comerciais e de transporte; e nas mudanças de 
valor do mercado imobiliário. Cursos em Geografia Económica podem abranger tópicos como 
transporte, agricultura, localização industrial, comércio internacional, e a organização espacial e 
funções das actividades de negócios 
Pode-se igualmente subdividir a Geografia em: Geografia geral e a Geografia regional. A 
primeira estuda os elementos humanos e físicos da Terra de maneira individual. A segunda 
estuda as diversas áreas da Terra e se concentra, sobretudo, nas combinações únicas e 
particulares dos traços humanos e físicos que caracterizam cada região e que diferenciam uma 
região de outra. 
A Geografia Geral inclui a Geografia Física e a Geografia Humana. A primeira se dedica aos 
seguintes campos: Geomorfologia, que utiliza a geologia para estudar a forma e a estrutura da 
superfície terrestre; Climatogeografia, em que se encontra a meteorologia; Biogeografia, que 
utiliza a biologia e estuda a distribuição da vida animal e vegetal; Pedogeografia, que estuda a 
distribuição dos solos no planeta Terra; Hidrogeografia, que se ocupa da distribuição dos oceano 
e mares, lagos, rios. 
A Geografia Humana abrange todas as fases da vida social humana em relação ao meio físico, 
como na Geografia Económica e na Geografia Política, que é uma aplicação da ciência política, 
visto que estuda as actividades sociais dos seres humanos que estão directamente relacionadas às 
localizações e aos limites de cidades, estados e grupos deestados. Existem muitos outros campos 
na Geografia Humana, como a Etnografia, a Geografia Histórica, a Geografia Urbana, a 
Demografia e a Geografia Linguística. 
A Geografia Regional estuda as diferenças e semelhanças entre as regiões da Terra. Esse ramo da 
geografia explica as diferenças entre os lugares mediante o estudo da combinação especial dos 
elementos que os distinguem e caracterizam. Tem-se então a Geografia de Africa, Europa, 
América, Ásia, Austrália, etc. 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 8 
 
O UNIVERSO E SUA ESTRUTURA 
 
Conceito e etimologia da palavra 
 A etimologia da palavra Universo deriva do Francês antigo universo que por sua vez deriva do 
latim universum usado e posteriormente por vários autores. 
A palavra latina e derivada da contracção poético universo, usada por Lucrécio no livro 4 na 
linha 262 na sua obra de rerum natura, que significa a a natureza das coisas. Ele define o 
universo como sendo todo combinado em um só. Sendo assim: 
Universo é toda matéria e energia em existência incluindo a terra e suas galáxias e o conteúdo 
do espaço inter galáctico. 
Teorias que explicam a origem do universo 
Existem varias teorias sobre a origem do universo. Podemos enquadrar as teorias da seguinte 
maneira: 
Teorias Cientificas ( Big Bang e Nebular) 
Teorias religiosas (islâmica, crista e Indo) 
Teorias metafísicas (mitos) 
Teorias Cientificas 
Teoria do Big Bang defendida por Berlim Malten (1900) parte do pressuposto de que a matéria 
estava concentrada num único ponto, um grão primordial de densidade infinita a partir de uma 
perturbação de motivos desconhecidos esse grão teria explodido e expandindo tanto origem ao 
espaço e ao tempo como os conhecemos. 
Teoria nebular defendida por Lapalacuem (1976) uma teoria que diz que universo surgiu 
através de uma nuvem gasosa quente por onde começou se organizarem os planetas e na parte 
central se formou o sol. 
 
 
Teorias religiosas 
Teoria islâmica louvada seja Allah, Criador dos céus e da terra (versículo 1 surat fater – criador). 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 9 
 
Por tonto foi deus que criou o universo e tudo que nele contem. 
 É mencionado no Alcorão: 
"Ele (Deus) é o Originador dos céus e da terra!" (Alcorão 6:101) 
"Não é Aquele que criou os céus e a terra, capaz de criar seus 
iguais? Sim, e Ele é o Criador. Sua ordem, quando quer algo, é 
tão-somente: "Seja"!", e é." (Alcorão 36:81-82) 
Os versículos acima provam que o universo teve um começo, que Deus estava por trás 
de sua criação e que tudo que Deus precisa fazer para criar é dizer "Seja". Pode ser essa 
uma explicação para o que provocou a explosão que causou o começo do universo? 
O Alcorão também menciona: 
"Não vêem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só 
massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da 
água? Não crêem ainda?" (Alcorão 21:30) 
Os estudiosos muçulmanos que explicaram os versículos citados mencionam que os 
céus e a terra eram um e então Deus fez com que se separassem e formassem sete céus e 
a Terra. Porém, devido a limitações da ciência e tecnologia na época da revelação do 
O Alcorão 
Teoria crista consta na Bíblia Génesis 1 CAPITULO 1 “ No principio, Deus criou os céus e a terra. 
A terra era informe e vazia. As trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a 
superfície das aguas. Deus criou o mundo em sete dias 
Teoria hindu - Para os hindus – por exemplo – o universo era um ovo redondo coberto por sete 
cascas concêntricas feitas com distintos elementos. 
 
Teorias metafísicas (mitos) uma concepção do senso como sobre a origem do universo 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DO UNIVERSO 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 10 
 
Fazendo uma contagem decrescente do Universo para a Terra temos: 
Super Aglomerados 
A matéria escura 
Galáxias (Via láctea) 
Sistemas Planetários 
Nebulosas 
Estrelas 
O sol 
Terra 
 
Super Aglomerados 
São Milhares de conjuntos de galáxias juntas no Universo. 
 Galáxias 
Uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, poeiras, gases e nebulosas. Este conjunto de 
corpos mantém-se junto devido à gravidade. 
Quase toda a matéria existente no Universo está nas galáxias, mas também as galáxias são 
principalmente espaço vazio. 
A nossa galáxia é a Via Láctea, também conhecida por Estrada de Santiago. Tem vários biliões 
de estrelas, mas apesar de ter um tão grande número de estrelas, é apenas uma das centenas 
de biliões de galáxias. A Via Láctea gira sobre si mesma em cada 225 milhões de anos, a uma 
velocidade de 800.000 km/h. 
As galáxias podem apresentar diversas formas: elípticas, espirais e irregulares. A Via Láctea é 
uma galáxia em espiral (no centro estão as estrelas mais velhas). 
 
 
Matéria escura 
O que faz com que as galáxias em aglomerados e super aglomerados não se dispersem e sim 
fiquem orbitando em volta de um centro comum? Deve haver massa suficiente no aglomerado 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 11 
 
para manter as galáxias gravitacionalmente ligadas. No entanto ,não há nenhum aglomerado 
ou super aglomerado que tenha massa visível suficiente paramente-lo ligado. 
Já estudamos um problema semelhante quando observamos o movimento das estrelas a 
grandes distâncias da nossa Via Láctea (para um raio maior que dois raios solares). Vimos que a 
matéria não era o bastante para explicar como a galáxia mantinha estrelas a tal velocidade a 
uma grande distância do centro. 
O problema aqui é similar. Os aglomerados de galáxias devem ter uma grande quantidade de 
material não luminoso espalhado pelo aglomerado, senão as galáxias já teriam há muito tempo 
se dispersado do aglomerado. Esta massa não luminosa, que está“faltando”, é chamada de 
“matéria escura”. Sabemos que em um típico aglomerado é necessário 10 vezes mais massa do 
que o material que podemos detectar, para manter o aglomerado ligado. 
 
 
As Estrelas 
As estrelas são corpos que emitem luz. 
A estrela mais próxima é o Sol, o centro do Sistema Solar. As estrelas que se podem observar à 
noite são semelhantes ao Sol (podem, no entanto, ser maiores, menores, mais velhas ou mais 
recentes) 
 
O Sol. 
Esta estrela tem 99,9% da massa do Sistema Solar e é mais de um milhão de vezes maior que a 
Terra. 
É a gravidade provocada pelo Sol que faz com que todos os corpos do Sistema Solar orbitem em 
seu redor. O período de rotação é de 37 dias nos pólos e de 26 dias no equador. A temperatura 
no seu interior é cerca de 15 milhões de ºC. 
No seu núcleo, em cada segundo, são transformadas 4 milhões de toneladas de hidrogénio em 
calor e luz. 
O Sol ter-se-á formado há 5000 milhões de anos (está a meio da sua vida). 
 
ESTRUTURA EM GRANDE ESCALA 
Usando a Lei de Hubble podemos estudar a distribuição espacial de galáxias no universo. Uma 
amostra grande de galáxias foi estudada nos últimos anos com o objectivos mapear o 
Universo"cartograficamente". Um grande número de “redshifts” e medidas de distância de 
galáxias dentro de um raio de 200 Mpc da nossa Galáxia foram feitas por um grupo de 
astrónomos da Universidade de Harvard. A primeira "área" que eles estudaram foi a que 
continha o aglomerado de Coma, no hemisfério norte. Os primeiros resultados deste estudo já 
deixaram claro que a distribuição de galáxias emgrandes escalas não é Randónia. As galáxias 
estão distribuídas em planos e filamentos que circundam grandes vazios. Alguns "vazios" 
chegam a medir 100 Mpc. A explicação mais plausível para a existência destes filamentos e 
vazios é que o Universo seja formado de várias "bolhas" na superfície das quais estão 
distribuídas as galáxias. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 12 
 
Os aglomerados mais densos e os super aglomerados seriam formados nas superfícies de 
contactos de duas ou mais "bolhas". 
A hipótese de que os filamentos de galáxias são simples intersecções do campo observado com 
com estruturas muito maiores (as superfícies das bolhas) foi confirmada quando outras três 
áreas próximas a primeira foram estudadas. Descobriu-se que as estruturas vistas no 
primeiro campo continuavam nos demais, mostrando uma profundidade de pelo menos 36 
graus no céu. Uma das estruturas em grande escala mais bem conhecidas actualmente foi 
então descoberta: uma "muralha" de galáxias formada de vários aglomerados de galáxias 
que se estendia pelos quatro primeiros campos estudados. Esta estrutura foi chamada de 
"A Grande Muralha". Ela tem 70 Mpc por 200 Mpc. Esta é uma das maiores estruturas de 
galáxias já encontradas. 
Existem outras estruturas maiores? Não sabemos. A formação de estruturas em grandes 
escalas está directamente ligada às condições encontradas nos primeiros estágios de 
formação do Universo. Por isso este estudo é tão importante. 
 
COLISÕES DE GALÁXIAS 
As galáxias em um aglomerado orbitam ao redor de um centro de massa comum. 
Ocasionalmente duas galáxias passam próximas uma da outra, e suas estrelas se aproximam. 
Há, porém, tanto espaço entre as estrelas que a probabilidade destas colidirem é 
extremamente pequena. No entanto, as enormes nuvens de gás interestelar e poeira são tão 
grandes que estas sim colidem, batendo umas contra as outras e produzindo ondas de choque. 
As nuvens interestelares que se colidem podem representar a fusão de duas galáxias ou podem 
fazer com que estrelas de uma ou das duas galáxias envolvidas sejam empurradas para fora da 
galáxia. 
Uma colisão violenta pode tirar todo material interestelar, gás e poeira, do centro das galáxias e 
transferir para o meio intra-aglomerado. Colisões violentas podem esquentar o gás tirado das 
galáxias a temperaturas altas. Este processo pode ser a principal fonte de gás quente observado 
em aglomerados ricos e regulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 13 
 
CONCLUSÃO 
Neste trabalho que foi exposto concluímos que o universo existe a milhões e milhões de anos e 
sua estrutura e sua complexa sendo um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 14 
 
BIBLIOGRAFIA 
W. Maciel, 1991 ”Astronomia & Astrofísica “ – IAG/USP 
ZEILIK & Smith, 1987 “Introductory Astronomy & Astrophysics” 
CHAISON & McMillan, 1997 “Astronomy Today” 
BIBLIA de Jerusalém ed. Paulinos 
NACATA, Hiroe et MARCOS, conjunto de astros e as diferenças de energia 
www.IslamReligion.com. 
 
 
 
 
 
 
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Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 15 
 
 
 
 
 Universo e sua estrutura 
 
 
 
 
 
 
 Universidade Pedagógica 
 Nampula 
 2013 
 
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Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 16 
 
 
 
 
 
 Universo e sua estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade pedagógica 
Nampula 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 17 
 
Introdução 
O presente trabalho da cadeira de introdução de geografia vem para abordar em torno do sistema 
solar, sendo esta a fonte mais rica em energia fornecida no sistema solar que é o conjunto 
formado por sol, planetas e outros astros que giram em volta do sistema solar. 
Tem como objectivo geral abordar de uma forma sistemática e generalizada dos principais 
elementos ou componentes que envolve o sistema solar. 
Para a realização deste trabalho usamos a metodologia de consulta bibliográfica e aos meios 
actuais das altas tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 18 
 
Sistema Solar 
É formado pelo conjunto de uma estrela, o Sol, nove planetas conhecidos, seus 32 satélites 
naturais, os asteróides entre Marte e Júpiter, numerosos meteoros e cometas. Supõe-se que sua 
formação data de 5 bilhões de anos. 
 
Sol 
É uma estrela com 1.400.000 quilômetros de diâmetro, com temperatura na superfície de 
aproximadamente 6.000o C, e no interior, de 15 milhões de graus Kelvin. Situa-se a cerca de 150 
milhões de quilômetros da Terra. Compõe-se de uma atmosfera de diversas camadas de gases. A 
mais próxima da superfície é chamada cromosfera, com cerca de 16 mil quilômetros de 
espessura. 
 
A seguir, uma camada conhecida como coroa solar, com algumas centenas de milhares de 
quilômetros de espessura, que é vista por ocasião dos eclipses solares. A superfície do Sol é 
denominada fotosfera, e tanto nela como na cromosfera ocorrem as manchas solares e as 
protuberâncias solares que são perturbações turbulentas e acompanhadas de explosões ou 
tempestades solares. Ocorrem ciclicamente, em períodos de onze anos, e provocam perturbações 
nas comunicações telegráficas e radiofônicas da Terra, além de ocorrer aumento considerável na 
emissão de raios cósmicos. A parte interior do Sol chama-se núcleo solar. 
 
Origem do sistema solar ou sua formação 
Torna-se tão difícil ate agora falar-se da verdadeira origem do sistema solar. Assim como o que 
gira em torno de o quê, se é o sol ou a terra que gira em torno de quê. Há varias teorias que 
explicam o processo de formação de planeta terra e os seus companheiros (sistema solar), tendo 
si destacar duas teorias importantes: 
 Teoria nebular 
 Teoria catastrófica 
Teoria nebular 
Definida por Laplaeuem em 1796, que uma teoria evolucionista que sustenta em como o sistema 
solar surgiu através de uma nuvem gasosa, quente por onde começou se organizar os planetas e 
na parte central formou se o sol. 
Teoria catastrófica 
Definida por Berlim Matem 1900, esta salienta de que o sistema solar surgiu pela ocasião 
(embate) de duas estrelas que de imediato explodiram tendo então originado a formação de 
diversas planetas sol. 
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Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 19 
 
O sistema solar é constituído pelo sol (propriamente dito) rodeado pelos nove planetas que são: 
satélites, os asteróides, meteoritos, cometa, poeiras. A terra move-se como outros corpos do 
universo. 
Sua estrutura 
Sistema solar são planetasque giram em volta do sol formando um conjunto de astros, ele surge 
em volta de 4,6 a 5 bilhões de ano. 
Sol é a estrela mais próxima de nos com um diâmetro de 130.000.00km tendo nascido com o 
resto do sistema solar, a 4500.000 anos atrás. 
Estrutura do sistema solar 
Sistema solar situa-se num dos braços da via láctea cerca de 3000 anos de centro, a sua forma é 
esférica com um raio de 100000 U.A (unidade de astronómico) ou seja 100000 vezes 149,6 
milhões de km. 
Elementos do sistema solar (planetas, asteróides, meteoritos, cometas e satélites) 
 Asteróides são astros que orbitam em volta dos planetas ou em volta de uma estrela 
invisíveis ao olho nu. 
 Meteoritos são partículas de rochas ou metais que orbitam em volta do sol e são mais 
pequenos que os asteróides também designados por bolas de fogo. 
 Cometas são partículas que orbitam em volta de uma estrela visíveis periodicamente. 
Exemplo: estrela cadente vê-se de vez em quanto. 
 Satélites são corpos que giram em volta dos planetas. 
 
 
 
Planetas do sistema solar 
Mercúrio: é o primeiro planeta do sistema solar e mais perto deste, devido a sua proximidade 
com o sol perdeu quase toda a sua atmosfera, um planeta desprovido do ar porque os gases que 
se escapam da superfície. 
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Vénus: é o planeta a seguir do mercúrio, é muito quente com uma temperatura 480ºc e leva 225 
dias para dar volta em torno do seu eixo imaginário mas um dia de Vénus pode durar muitos 
anos na terra. 
Terra: provavelmente é o único planeta que comporta a vida porque possui uma atmosfera rica 
em oxigénio indispensável a vida. Ocupa o quinto lugar enquanto do tamanho. Realiza 
movimentos em torno do seu eixo imaginário (movimento de rotação) e em torno do sol ( 
movimento de translação), poucos planetas que possui agua no estado liquido e a camada de 
ozono protege a terra. 
Marte: também chamado de planeta vermelho por causa da cor das rochas da sua superfície. 
Tem pouco ar e pouca agua e as suas temperaturas são muito baixas chegando a ser com planeta 
gelada. 
Jupter: um planeta com uma esfera de gás com um núcleo rochoso. O maior planeta no sistema 
solar constituído por H2 no estado liquido porque a matéria é atraída para o interior por uma 
forca gravitacional. 
Saturno: é o planeta mais belo que existe devido aos anéis formado por partículas que o 
rodeiam. 
Úrano: é um dos planetas mais grandes, possuindo 11 planetas e 11 anéis. 
Plutão: é o último planeta a ser descoberto tem um tamanho semelhante com a da lua, tem uma 
orbita inclinada e é o mais distante do sol. 
Classificação dos planetas em relação a posição que com o sol 
Planetas interiores e planetas exteriores. 
 Planetas interiores – quando as suas orbitam estão situados entre o sol e a cintura de 
asteróide 
Ex: mercúrio, Vénus, terra e Marte. 
 Planetas exteriores são aqueles que percorrem a orbitas a cintura de asteróides. 
Ex: jupter, Saturno, úrano, Neptuno. Outros pontos do sistema solar são cinturas de asteróides, 
entre Marte e jupter. 
Meteorito – dos noves planetas solares classificou-se de acordo com a constituição do seu corpo 
(gasoso e rochosa). 
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Planeta rochosas são todos corpos sólidos e rochosos que apresentam vestígios do processo de 
erosão da terrestre, e chamados planetas terrestre porque tem uma superfície composta rochosa 
como tal a terra, e são planetas mais interiores no sistema solar. 
Ex: mercúrio, Vénus, terra, e Marte. 
Planetas gasosas são corpos que não apresentam vestígios no processo de erosão da superfície 
terrestre. 
Ex: jupter, Saturno, úrano, Neptuno e Plutão. 
Composição do sistema solar 
Sol com 99,85‰ da massa solar, ela ocupa a maior percentagem por tão maior e o resto das 
percentagens fica para o restante dos planetas. Os planetas condensaram-se do mesmo disco da 
génese do sistema solar com 0,135‰. Os jupter contem mais percentagens. 
Satélites dos planetas, os cometas, asteróides, meteoritos e o meio interplanetário que constituem 
0,15‰ da massa do sistema solarem. 
Finalmente em suma encontrámos o sol com 99,85‰ da massa do sistema solar, os planetas com 
0,135‰ da massa do sistema solar e os cometas com 0,15‰ da massa do sistema solar e o jupter 
tendo o dobro em relação dos outros planetas. 
Características do sistema solar 
Sol - é uma estrela mais próxima da terra sendo o corpo celeste mais brilhante, que emite a 
radiação que ilumina os planetas incluindo a terra, facultando a existência de vida dos seres 
vivos. 
Possuindo um diâmetro equatorial de 1392000km e distancia-se da terra DTS=152.106000km. 
A forma de energia do sol é resultado das reacções nucleares no seu centro, devido as altas 
temperaturas (t*5500*C) pressões e hidrogénio abundantes o que se transforma em hélio 
termonuclear fazendo com que o sol brilhe e emite a sua energia. 
Via láctea 
Via láctea é o movimento característico de um grupo imenso de estrelas. 
Aglomerados e separados galácticos 
Aglomerados é o conjunto extenso de vinte galáxias que podemos chamar também de grupo 
local. 
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Superglomerados galácticos são várias dezenas de aglomeradas galáxias, via láctea, e elas se 
reúnem em grupos locais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Neste trabalho exposto pelo grupo concluímos que o sistema solar é um dos elementos principais 
para a sobrevivência da humanidade e para a realização continua das actividades realizadas pela 
terra. 
O sistema solar é constituído por plantas, satélites, meteoritos, cometas que são corpos que 
orbitam em volta do sol e quanto a sua composição o sol é que ocupa a maior percentagem da 
massa do sistema solar em quase de 99‰ e quanto aos planetas é o jupter que possui o dobro dos 
restantes planetas. 
 
 
 
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Bibliografia 
ANTUNES, J. Geografia: Área de estudo Humanístico, Plâtano Editora. Lisboa, 1987. 
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos etno-antropologicos, franco angelli, Milão, s/d. 
1974 
Geografia 9 ano de escolaridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
A Esfera Celeste é um globo fictício de raio indefinido cujo o centro é o olho do observador, 
independentimente dos astros ocuparem suas posições diferentes entre si. 
Neste presente trabalho da cadeira da introdução da geografia falaremos de esfera celeste, que o seu 
objecto de estudo é o espaço. 
O objectivo do tema em abordagem leva ao futuro professor a adquirir habilidades ou noções básicas do 
que é a esfera celeste. 
Para aobtenção deste trabalho foi por leitura bibliográfica de uma forma em grupo. Como forma de 
organização do trabelho, ele está estruturado da seguinte maneira: Introdução, a esfera celeste, divisão 
da esfera celeste, a eclíptica, o universo, corpos celestes composição dos planetas dentro do sistema 
solar, planetas em ordem crescente de distância ao sol, planetas sólidas, planetas gasosos, cometas,partes de um cometa, esteróides, conclusão e bibliografia. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
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1. Conceito da esfera celeste 
Ao local onde vemos o projectador os planetas, as estrelas e outros corpos celestes designam-se por 
esfera celeste. A terra é também um corpo celeste integrado num conjunto de astros que constituem o 
universo. 
Segundo Joson Hurris, a esfera celeste é um globo fictício de raio indefinido cujo o centro é o olho do 
observador , independentimente dos astros ocuparem suas posições diferentes entre si. 
Desta forma, o modelo da esfera celeste é uma farramenta muito útil no campo da orientação espacial 
da navegação astronómica. 
A medida que a terra roda em torno do seu eixo, os objectos na esfera celeste parecem redar em torno 
do pólo celeste. Por exemplo: o sol parece surgir todos os dias a Este e desaparecer a Oeste da mesma 
forma que as estrelas, os planetas e a lua. Como a terra gira do do Oeste para Leste a esfera celeste 
aparenta girar de Este para Oeste.Algumas estrelas localizadas superficialmente perto dos pólos celestes 
parecem não se deslocar e apenas flutuar sobre o orizonte, são as chamadas estrelas circumpolares. 
 
1.1. Divisão da esfera celeste 
Através da projecção do equador, a esfera celeste está dividida em hemesfério celeste Norte e Sul. Da 
mesma forma podem ser projectados trópicos de câncer e capricórnio e os pólos Norte e Sul. 
 
1.2 Elíptica 
A elíptica – é um grande círculo imaginário na esfera celeste através do qual o sol parece mover-se 
durante um ano. E realmente órbita da terra a volta do sol que aprovoca a mudança aparente do sol. A 
elíptica está inclinada a 23,5 graus em relação ao equador celeste. Os dois pontos em que a elíptica 
cruza o equador celeste são conhecidos por equinócios (Wilson, Felisberto, G11). 
 
1.3. O Universo 
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O universo é constituido por milhares de corpos celestes ou astros, por exemplo: estrelas, planetas, 
cometas, asteróides, meteorídes, via láctea, satélites, e galáxias. Segundo EDYIN HUBBLE (1929:33) é um 
dos primeiros astrónomos que apoiou e reforçou a teoria de BIG BAMG que dizia: o universo teve 
origem ha cerca de 15000 milhões de anos, num globo de enorme energia (temperatura da ordem dos 
milhões de graus), altamente comprimido num “ovo cósmico” que explodiu, ao expandir-se arrefeceu e 
transformou-se em matéria, dando origem às galáxias. Esta teoria é conhecida também por grande 
explosão ou teoria evolutiva 
 
1.4. Galáxias 
São grandes agruopamentos de milhares de milhões de estrelas, ligadas entre si pela força de gravidade, 
que fazem parte de enormes nuvens de gás e poeiras designadas nepulosas. Algumas galáxias só contêm 
estrelas velhas outras possuem regiões onde novas estrelas estão em formação contínua. Na parte 
observável do universo existe cerca de 100.000 milhões de galáxias semelhantes a nossa, entre os quais 
a via látea ou estrada de santiago. 
O sol e os restantes planetas do sistema solar estão situados num dos braços da via látea – braços de 
oriente – a cerca de 32000 anos – luz de núcleo galáctico. 
 
1.5. Estrelas 
As estrelas são corpos celestes luminosos formadas por plásma. Por causa da pressão interna produz 
energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogénio em hélio. A estrela mais próxima da 
terra – depois do sol a principal responsável pela sua iluminação é a próxima centáuri, e fica a 40 
trilhões de quilómetros, ou 4,2 anos – luz. 
As estrelas menores que o sol têm menor temperatura e o seu brilho é alaranjado ou avermelhado. As 
estrelas como o sol têm temperatura média e o seu brilho é amarelado, enquanto que as maiores têm 
maior temperatura e um brilho branco – azulado. As mesmas estrelas encontram-se em movimento no 
espaço embora pareçam manter as mesmas posições relativas entre si e agrupadas em galáxias. 
 
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1.6. As planetas 
As planetas são corpos celestes de forma esférica que se encontram entre as estrelas, girando em volta 
delas. Não têm luz própria mas reflectem a luz das esrtrelas que os iluminam. 
A palavra “planeta” vem do grego “plan”que significa”aquele que vagueia”, dados que astrónomos 
antigos observávam como certas luzes se moviam através do seu em desacordo com as estrelas. 
 
 
1.7. Grupos de corpos celestes 
A nova definição estabelece três grupos de corpos celestes: 
- o primeiro inclui os oito planetas “clássicos”: mercúrio, venos, terra, marte, jupter, saturno, urâno, e 
néptuno. 
- o segundo inclue seres, plutão e éris (são os planetas anões). 
- o terceiro grupo é formado por pequenos corpos do sistema solar, tais como: asteróides e cometas. 
 
1.8. Composição dos planetas dentro do sistema solar. 
Os planetas dentro do sistema solar divide-se em: planetas delúricos, gasosos e urânico. 
- palnetas delúricos (ou planetas sólidas): planetas semilares a terra, com corpos largos compostos de 
rochas: mercúrio, venos, terra e marte. 
- planetas gasosas (ou planetas Jovianas): planetas compostas por materiais gasosas,Jupter saturno, 
urâno e néptuno. 
- planetas urânico (ou gigante de gelo): são planetas gasosas contituidas de rachas e gelo. 
 
1.9. As planetas em ordem crescente de distância ao sol. 
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As planetas em ordem crescente de distância ao sol divide-se em duas pertes: planetas sólidas e 
gasosas. 
- planetas sólidas 
Mercúrio – sem satélites naturais confirmados; 
Venos – sem satélites naturais confirmados; 
Terra – com um satélite natural confirmado, a lua; 
Marte – com dois satélites naturais confirmados, fobos e deimos. 
- planetas gasosas 
Jupter – com 63 satélites confirmados; 
Saturno – com 56 satélites confirmados; 
Urâno – 27 satélites confirmados; 
Néptuno – 13 satélites confirmados 
 
 
 
2. Cometas 
Os cometas são corpos com órbitas muito exêntricas relativamente a uma estrela, compostos por gelo e 
partículas sólida. Ao aproximarem-se duma estrela como o sol, os cometas tornam-se activos, uma vez 
que parte dos seus componentes se vaporiza tornando-se visível. 
2.1.Partes de uma cometa activo: 
- Núcleo, que é sólido e esrtável constituido por uma mistura de gelo e poeira; 
- Cabeleira, que é uma nuvem densa de água, dióxido de carbono e outros gases sublimados a partir do 
núcleo pelo calor solar; 
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- Nuvem de hidrogénio, que é invisível, com milhares de quilometros de diâmetro; 
- Cauda de poeira, a mais evidente a olho nú, constituida por poeiras arrastadas pela libertação de 
gases; 
- Cauda iónica, com algumas de milhões de quilómetros de extensão, composta de plasma e por 
interação com o vento solar. 
 
2.2.Classificação dos cometas 
Os cometas classificam-se em: 
- Cometa de período orbital curto – são inferiores à 200 anos, que são uriginários da cintura de Kuyper; 
- Cometa de período orbital longo – que são superiores à 200 anos, originários da nuvem Oort. 
Outros corpos de menor dimensão como: 
2.2.1.Asteróides 
Estes são corpos rochosos com diâmetro inferior à 200km. Na sistema solar, a maior parte está 
concentrada entre os planetas Marte e Júpter, na chamada cintura de Asteróides. 
2.2.2. Meteoróides 
Os meteoróides são pequenos corpos rochosos provenientes das cinturas de asteróides ou das 
partículas sólidas largadas pelos cometas que atravessando a atmosfera de um planeta se vaporizam, 
originando fenómenos luminosos conhecidos por “estrelas cadentes” cuja designação científica é 
meteoros. Estes, quando atingem a superfície dos planos denominam-se meteoritos. 
 
 
3. Via láctea 
Chama-se via láctica, ao movimento característico de um grupo imenso de estrelas. Via láctica é a 
galáxia mais conhecida pois é dentro desta que se encontra o planeta terra e todo sistema solar. 
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Conclusão 
Em confoirmidade com o que acabamos de pesqusar sobre a, Esfera celeste, constatamos que é um 
globo imaginário constituido por diversos elementos agrupados, segundo as suas características em 
várias categorias. 
Todas estrelas que comtemplemos à noite a olho nú, pertancem a nossa galáxia a cxhamada via láctica. 
A estrela mais próxima da terra que é o sol, é uma das muitas estrelas dessa galáxia. 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 32 
 
Bibliografia 
PINHO, H. Geografia da 11ª classe, edição copyright Porto editora, lda A.V. 25 de Junho. Maputo – 
Moçambique 
WILSON, Felisberto, Geografia da 11ª classe, edição textos editoras lda – Moçambique 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Eras Geológicas 
Uma era geológica é a divisão de um éon na escala de tempo geológico. As eras geológicas 
podem ser subdivididas em períodos, a fim de se conhecer a longa vida do planeta. Adas Melhem 
(2010) 
Características das eras geológicas 
Essas eras são caracterizadas pelas formas em que os continentes e os oceanos se distribuíam e 
os seres viventes que se encontravam os planetas. José R. Martins et all (1998,p. 94) 
Eras 
Das mais antigas para as mais jovens as eras geológicas são as seguintes: 
 Éon Hadeano - Dificilmente pode ser caracterizado em escala temporal, tendo somente 
como prova de sua existência as rochas lunares. 
 Éon Arqueano ou Arcaico - entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás, 
aproximadamente. 
 Era Eoarqueana 
 Era Paleoarqueana 
 Era Mesoarqueana 
 Era Neoarqueana 
 Éon Proterozoico (vida primitiva) - está compreendido entre 2,5 bilhões e 542 milhões de 
anos atrás. 
 Era Paleoproterozóica 
 Era Mesoproterozóica 
 Era Neoproterozóica 
 Éon Fanerozoico - 542 milhões de anos atrás até agora. 
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 Era Paleozoica (vida antiga) 
 Era Mesozoica (vida intermediária) 
 Era Cenozoica (vida recente). Adas Melhem (2010) 
ERAS GEOLÓGICAS DO PLANETA TERRA 
 
Era Arqueozóica 
 
Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás 
- No começo desta era, o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que 
hoje. 
- Começam a aparecer as primeiras células (organismos unicelulares). 
- A Terra é constantemente atingida por meteoros. 
- Milhares de vulcões estavam em atividade. Adas Melhem (2010) 
Era Proterozóica 
Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de anos atrás 
- Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se formar a camada de ozônio, 
gerando uma camada protetora contra os raios solares. Este fato favoreceu o 
surgimento de formas de vida mais complexas (organismos multicelulares). 
- Formação dos continentes. 
- Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera. 
- Ocorrência de intensas actividades vulcânicas, fato que promoveu o 
deslocamento de magma do interior da terra para a superfície originando grandes 
depósitos de minerais metálicos, 
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Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 35 
 
Era Paleozóica 
 
Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás. 
- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem 
primitivos. 
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam, durante um longo 
processo, a sair da água. Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais 
anfíbios. 
- Os trilobitas foram os animais típicos desta era. 
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia, segundo Wagner, 
(Nanjolo, 2008: 205). 
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas primitivas; 
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis que deram 
origem aos dinossauros; 
- Milhares de espécies de insetos surgem nesta era. 
- Surgimento de montanhas alpes e escandinaves na Europa. 
- Ocorrências de rochas sedimentares metamórficas. Adas Melhem (2010) 
 
Era Mesozóica 
 
Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de anos atrás 
- Nesta era as plantas começam a desenvolver flores; 
- Os dinossauros dominam o planeta; 
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem os animais mamíferos. 
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- Por volta de 3.9 milhões de anos atrás surgem no continente Africano os 
Australopitecos. 
- Surgimento de Homo sapiens por volta de 130 a 200 mil anos atás. Adas 
Melhem (2010) 
 
2.5 Era cenozoico (vida actual) 
-Período 65,5 milhões de anos atrás até o presente. 
-No começo desta era ocorre a extinção de dinossauros formação de cadeias montanhosas. 
-Nesta era geológica esta dividida em (2) período distintos: 
Terciário (aproximadamente a 60 milhões de anos atrás) e quaternário (1 milhão de a nos atrás). 
 Terciário – caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre fato se originou os 
dobramentos modernos, com as mais cadeias montanhosas da terra, como os Andes (América do 
sul), Alpes (Europa) e Himalaias (Ásia). 
Nesta era surgiram aves, varias espécies de mamíferos além de primatas. 
 Quaternário – era geológica que teve início acerca de 1 milhão de anos e abertura até os dias 
actuais. As principais ocorrências nesse período foram as glaciações actuais formações dos 
continentes e o ceamos, surgimento do homem. Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no 
continente Africano, o Australopitecos (espécie de hominídeo já existente extinta). 
- Surgimento do Homem Sapiens por volta de 130 mil anos atrás. Adas Melhem (2010). 
 
 Tabela geológica 
 
A tabela é criada para ilustrar a idade relativa da história geológica da terra, a tabela de tempo 
geológico e hierarquicamente segmentada em subdivisões: Éon, Eras, Períodos, Época e Idade. 
Descrevem esse tempo com base nas mudanças geológicas que o correram, além de servir como 
um ordenamento sequencialdo tempo para intender a evolução da terra. 
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Estratigrafia – estudo da sequência das rochas, análise da idade das rochas, compreensões 
regionais das rochas e correlações globais de meterias geológicos. 
 
 
 
 
 
Eras – As Eras são a divisões do tempo mais utilizadas para explicar as características da 
evolução do tempo geológico. São quatro: a Era Pré-Cambriana, a Paleozóica, a Mesozóica e a 
Cenozóico. A mais antiga e longa de todas as Eras, a Pré-cambriana durou cerca de 500 milhões 
de anos. Foi nesse período que se formaram as rochas mais antigas do planeta. (Juliana, 
2008,302). 
 
 
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Conclusão 
 
 Uma era geológica é a divisão de um éon na escala de tempo geológico. As eras geológicas 
podem ser subdivididas em períodos, a fim de se conhecer a longa vida do planeta. 
No fim de uma análise concreta do trabalho em grupo que é de carácter avaliativo, o grupo 
chegou a concluir que as eras geológica para além de ser divisão de um éon na escala do tampo 
geológico e permitir estudar-se a reconstituição da história da terra, elas foram divididas em 
períodos, e os períodos em épocas comparar aos anos, porém o final deste trabalho achamos 
pertinente a elaboração de uma tabela de síntese para ilustração dos principais acontecimentos 
das eras geológicas em diferentes características de cada etapa, e apresentamos também aqui as 
eras geológicas e suas características e algumas curiosidades. A evolução geológica da terra não 
se restringe a penas a explicação sobre o desenvolvimento das rochas ou estudo delas, é um 
processo muito mais amplo e fundamental compreender, entre outros acontecimentos, a seleção 
natural das espécies. 
Este trabalho foi usado o método qualitativa, que consistiu na pesquisa dos conteúdos nas 
diferentes obras bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 39 
 
 
Bibliografia 
 
ADAS, MELHEM, o interior da terra, rochas geológica e a deriva dos continentes. Editora: 
ediouro.2010. 
JOSE. Martins,et all,Geografia 8ª classe, editora escolar, s/ed. 2008. 
˝http://pt. Wikipedia.org/w/index.php? Title=Eras GEOLOGICA e oldid=348262190 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto de Apoio da Disciplina de Introdução a Geografia elaborado por:Rafique Anusse 
 
Apenas para uso interno. Não citar. Autor: Rafique Anusse 40 
 
Autor: Rafique Anusse 
Ilustração: Cinco Reis Marquidof 
Ediçao: casa dos livros.LDA 
2014 
 
	1.5. Princípios Geográficos

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