Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COMPLIANCE COMO GERADOR DE COMPETITIVIDADE A criação de programas de compliance pode gerar impacto no aumento da competitividade e perenidade das empresas no mercado. Compliance pode ser entendido como um programa que proporcionará um diferencial para as organizações, já que as últimas décadas foram marcadas por um cenário de aumento das preocupações pela conduta negativa das empresas à sociedade, assim, sua prática pode garantir para o mercado que as corporações atuam de forma correta e ética. Pode ser considerado uma tendência em meio a tantos problemas no atual cenário brasileiro, onde a cultura da corrupção está disseminada e a credibilidade política constantemente está sendo questionada pela sociedade. A prática do compliance está sendo inserida na realidade empresarial, com o intuito de alavancar os negócios, em tempos de crise, apoiando o processo de lisura, para que as organizações estejam de acordo com regras, legislações, especificidades, enfim, normas de qualquer natureza estabelecidas para o segmento da empresa. Há preocupações reais quanto à postura das organizações frente à sua atuação no mercado perante seus clientes, fornecedores, reguladores, funcionários, consumidores, acionistas, concorrentes e outros. Atos fraudulentos podem gerar um desgaste na imagem da empresa e de sua marca perante os consumidores, assim como poderá comprometer sua sobrevivência, já que algumas sanções podem chegar a um volume altíssimo, comprometendo inclusive a saúde financeira do negócio. Leis estabelecidas já são responsáveis pela aplicação e exigência do compliance nas organizações, como é o caso da lei anticorrupção, que traz a possibilidade da introdução de práticas e mecanismos de integridade, auditoria, gestão de risco, aplicação de códigos de ética e conduta no âmbito corporativo. As vantagens e benefícios na aplicação do compliance apontam para uma organização mais ética, com uma reputação reconhecida pelo mercado, com resultados mais eficientes e com garantia de que não haverá riscos de sansões de responsabilidade civil e/ou criminal, como é o caso de algumas organizações envolvidas na Operação Lava Jato. O desafio das organizações é buscar a estruturação de uma área responsável pelo compliance, de forma a aplicar práticas e estabelecer requisitos para tal. O profissional de compliance deverá ter certificação na área, que proporcionará a identificação de desvios de comportamentos para evitar a mitigação de fraudes e assédios na organização. O compliance, portanto pode ser um forte merecedor dos investimentos organizacionais em prol de um futuro sustentável, que poderá garantir a perenidade do negócio, bem como a sua reputação perante o mercado. Se tornando essencial para aqueles que querem continuar mantendo sua competitividade. Por fim, o compliance poderá comprovar que a organização está fazendo o que é certo em sua prática profissional. Maria Regina da Silva LIma, Administradora, Professora e Coordenadora dos cursos de Administração e Comércio Exterior do Centro Universitário Alves Faria – UniAlfa, pesquisadora sobre o tema Compliance.
Compartilhar