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FAG ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CURATIVOS
VILAR DOS TELES
2019
FAG ESCOLA TÉCNICA
CURATIVOS
ANDERSON GOMES FERNANDES
VILAR DOS TELES
2019
FAG ESCOLA TÉCNICA
CURATIVOS
Projeto apresentado por Anderson Gomes Fernandes, à FAG escola técnica, como um dos requisitos de Fundamentos.
Orientadora:
Prof.(a). França Helena
VILAR DOS TELES
2019
ANDERSON GOMES FERNANDES
CURATIVOS
Projeto apresentado à FAG Escola Técnica como um dos requisitos de Fundamentos, sob a orientação da Prof.ª França Helena, aprovado em ____ de _____________ de 2019.
BANCA EXAMINADORA
ORIENTADORA: ________________________________________
Prof.ª França Helena
 
 
VILAR DOS TELES
2019
RESUMO
 Curativo é todo material colocados diretamente sobre uma ferida, cujos objetivos são: evitar a contaminação de feridas limpas; facilitar a cicatrização; reduzir a infecção nas lesões contaminadas; absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover a hemostasia com os curativos compressivos, manter o contato de medicamentos junto à ferida e promover conforto ao paciente.
Os curativos podem ser abertos ou fechados, sendo que os fechados ou oclusivos são subdivididos em úmidos e secos. Os curativos úmidos têm por finalidade: reduzir o processo inflamatório por vasoconstricção; limpar a pele dos exsudatos, crostas e escamas; manter a drenagem das áreas infectadas e promover a cicatrização pela facilitação do movimento das células.
 Palavras chaves: As medicações tópicas podem ser veiculadas através de pós, loções, cremes, géis, pastas, pomadas, sprays, aerossóis, etc.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 	 7
2. DEFINIÇÃO E OBJETIVO DE CURATIVO 	 7
2.1 TIPOS DE CURATIVO.......................	 7
2.2 CURATIVO OCLUSIVO 	 9
2.3 CURATIVO SEMI-OCLUSIVO	 9
2.4 CURATIVO COMPRESSIVO	 9
2.5 CURATIVO ABERTO 	 9
3 CICATRIZAÇÃO 	 10
3.1 1ª INTENÇÃO	 11
3.2 2ª INTENÇÃO 	 11
3.3 3ª INTENÇÃO	 11
4. COBERTURA DE FERIDAS INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO	 11
4.1. ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAS	 11
4.2 ÁLCOOL 70%........................................................................ ................. .... 12
4.3 POVEDINE TÓPICO...................	 12
4.4 PELÍCULA DE POLIURETANO SEMIPERMEÁVEL ADESIVA	 12
4.5 HIDROCOLOIDE....................................................................... .................. 12
4.6 CARVÃO ATIVADO COM PRATA....	 12
4.7 ESPUMA COM PRATA...............	 13
4.8 SULFADIAZINA DE PRATA 1 % ................................................................ 13
4.9 HIDROGEL...............................	 13
4.10 COLAGENASE.........................	 13
4.11 PAPAÍNA..............................	 14
4.12 ALGINATO DE CÁLCIO EM FIBRA........................ .................................. 14
5. TÉCNICA PARA REALIZAR CURATIVO	 14
5.1 FERIDA LIMPA.....................	 14
5.2 FERIDA INFECTADA..........................	 15
5.3 FERIDA CIRÚRGICA................................................................................... 16
6. CUIDADOS DE ENFERMAGEM	 16
7. CONCLUSÃO	 17
 REFERÊNCIAS	 18�
1. INTRODUÇÃO
 A pele constitui uma barreira mecânica de proteção ao corpo, além de participar da termorregulação, da excreção de água e eletrólitos e das percepções táteis de pressão, dor e temperatura. Ela apresenta três camadas: epiderme, derme e tecido conjuntivo subcutâneo. Qualquer interrupção na continuidade da pele representa uma ferida. As feridas podem variar em espessura, pois algumas lesam a pele apenas superficialmente e outras podem até atingir tecidos profundos. A cicatrização da ferida consiste na restauração da continuidade. O tratamento de uma ferida e a assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de cicatrização. A preocupação com os curativos das feridas é antiga e vários agentes podem ser utilizados, no entanto é fundamental uma análise detalhada da ferida para a escolha do curativo adequado.
2. DEFINIÇÃO E OBJETIVO DE CURATIVO
 Curativo ou penso é um material aplicado diretamente sobre feridas com o objetivo de as tratar e proteger. A sua constituição é variada, e abrange desde pensos-rápidos (band-aid) a compressas de gaze fixas com fita adesiva.
 Os objetivos de um curativo podem ser variados, e dependem do tipo, severidade e localização da ferida onde são aplicados, embora todos os curativos tenham por fim promover a recuperação e evitar mais danos à ferida. As principais funções dos curativos são:
Estancar a hemorragia, Os curativos ajudam a fechar a ferida, acelerando o processo de cicatrização. Absorver exsudato, Afastam sangue, plasma e outros fluídos da ferida. Aliviar a dor, Alguns curativos podem ser analgésicos, enquanto outros têm um efeito placebo. Proteção contra infecções e dano mecânico, Evitam que micro-organismos oportunistas entrem através da ferida, e alguns curativos contêm substâncias antissépticas. Também protegem contra dano adicional provocado por contato da ferida com outras superfícies.
TIPOS DE CURATIVOS 
ÁCIDO LINOLEICO-AGE - O ácido linolênico é vital para a função de barreira, é o maior componente lipídico no extrato córneo normal gorduroso; é vital para a resistência à água, pois é o maior constituinte da barreira epidérmica (60%). É o único que tem capacidade de reverter ou reparar a função de barreira da pele onde a deficiência dietética não está envolvida. Este tem grande ação na aceleração do processo de cicatrização pois auxiliam a quimiotaxia e diapedese dos leucócitos. 
ALOE VERA – BABOSA - Trata-se de curativo não aderente com Aloe Vera. É empregado como gaze não aderente. Pode ser utilizado in natura. É indicado: queimaduras de primeiro e segundo grau, ulcerações refratárias, dermatite de contato Peri ostomia. 
SULFADIAZINA DE PRATA - É uma pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina de prata a 1%. Pode ser associada: nitrato de cério, ácido hialurônico. Mecanismo de ação: Prata: confere características bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, provoca precipitação proteica e age diretamente na membrana citoplasmática bacteriana.
HIDROGEL - Composição: carboximetilcelulose + propilenoglico + água (70 a 90%) Ação: desbridamento auto lítico/ remove crostas e tecidos desvitalizados em feridas abertas. Forma de apresentação: Amorfo e placa 
HIDROCOLÓIDE - Composição: carboximetilcelulose + gelatina + pectina. Forma de apresentação: amorfo e placa Ação: é hidrofílico, absorve o exsudato da ferida, formando um gel viscoso e coloidal que irá manter a umidade da ferida.
PAPAÍNA - Composição: enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules e frutos da planta Carioca Papaia. Forma de apresentação: pó, gel e pasta. 
FIBRINOLISINA - Composição: Fibrinolisina (plasma bovino) e desoxorribonuclease (pâncreas bovino). Forma de apresentação: pomada 
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO - Composição: 80% íon cálcio + 20% íon sódio + ácidos gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas). Forma de apresentação: cordão e placa 
AÇÚCAR - Composição: sacarose, Forma de apresentação: em grânulos, Ação: efeito bactericida, proporcionado pelo efeito osmótico, na membrana e parede celular bacteriana. 
FILMES TRANSPARENTES - Composição: filme de Poliuretano, aderente (adesivo), transparente, elástico e semi-permeável. Ação: umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos. 
HIDROPOLÍMERO - Composição: almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e revestidapor poliuretano.  
GAZE DE ACETATO IMPREGNADA COM PETROLATUM (ADAPTIC) - Composição: tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, hidrossolúvel. Ação: proporciona a não aderência da ferida. 
CARVÃO ATIVADO E PRATA - Composição: carvão ativado com prata à 0,15%, envolto por não tecido de nylon poroso, selado nas quatro bordas. Ação: absorve exsudato, absorve os microrganismos, filtra odor, bactericida (prata). 
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE) - Composição: óleo vegetal composto por ácidos linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de soja. Ação: quimiotaxia leucocitária, angiogênese, umidade, gactericida.
 CURATIVO OCLUSIVO
 Esse não permite a entrada de ar ou fluidos, funciona como uma barreira contra a bactéria, tem como vantagens vedar a ferida, impedir a perda de fluidos, promover o isolamento térmico e de terminações nervosas e impedir a formação de crostas.
 CURATIVO SEMI-OCLUSIVO
 Muito utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável.
 CURATIVO COMPRESSIVO
 Reduz o fluxo sanguíneo, promove a estase e ajuda na aproximação das extremidades da lesão.
 CURATIVO ABERTO
 Realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações.
3. CICATRIZAÇÃO
Cicatrização é o processo de reparação tecidual que substitui o tecido lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura de uma ferida. A natureza a utiliza como um meio para fechar as lesões do organismo quando não é possível a regeneração perfeita dos tecidos. Esse processo acontece de duas formas: Primeiro: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas lisas e próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. Normalmente não há infecções, necrose cutânea, presença de hematomas ou seromas. 
Segundo: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e presença de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. Ocorre em decorrência do tipo de ferimento ou por distúrbios na cicatrização. Normalmente, resultam em cicatrizes com estética desfavorável.
Existem vários fatores que influenciam no reparo total do tecido. Fatores locais, ou seja, ligados à ferida podem interferir no processo cicatricial, como: a dimensão e profundidade da lesão, grau de contaminação, presença de secreções, hematoma e corpo estranho e necrose tecidual e infecção local.  Além desses, existem os fatores sistêmicos, ou seja, aqueles que são relacionados ao paciente como idade, estado nutricional, doenças crônicas e terapias medicamentosas associadas. Tratamentos tópicos inadequados também agravam o processo de cicatrização. A utilização de sabão tensoativo na lesão cutânea aberta pode ter ação cito lítica, afetando a permeabilidade da membrana. As soluções antissépticas também podem ter ação cito lítica. Quanto maior a concentração do produto maior será a sua cito toxidade, afetando o processo cicatricial. Essa solução em contato com secreções da ferida tem a sua ação comprometida.
3.1. 1ª INTENÇÃO
 Primeira intenção (união primária) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. Quando as feridas se cicatrizam por primeira intenção, a formação de tecido de granulação não é visível.
3.2. 2ª INTENÇÃO
 Segunda intenção (granulação) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações.
3.3. 3ª INTENÇÃO
 Terceira intenção (sutura secundária) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das bordas.
4. COBERTURA DE FERIDAS INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO
A cobertura das feridas vai de acordo com a gravidade e necessidade das mesmas.
4.1. ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
Loção oleosa.
Indicado - para pele íntegra, leito de feridas sem tecido desvitalizado, que precisam aumentar a granulação e estimular a epitelização.
Contraindicação – no leito de feridas infectadas ou excessivamente exsudativas.
4.2. ÁLCOOL 70%
Antissepsia da pela para procedimentos de curta duração, antissepsia das mãos.
4.3. POVEDINE TÓPICO
Antissepsia da pele e mucosas tendo finalidade prevenir a colonização.
4.4. PELICULA DE POLIURETANO SEMIPERMEÁVEL ADESIVA
Filme transparente.
Indicado – para prevenção de lesões por pressão em estágio 1, feridas cirúrgicas sem complicações, áreas doadoras de enxerto e cobertura secundária.
Contraindicação – feridas exsudativas e infectadas.
4.5. HIDROCOLOIDE
Cobertura interativa e estéril.
Indicado – para feridas superficiais com exsudação de moderada a baixa. Prevenção de lesão por pressão.
Contraindicação – feridas infectadas, com exsudação excessiva, necrose e áreas de exposição óssea ou de tendão.
4.6. CARVÃO ATIVADO COM PRATA
Composta por um tecido envolto em nylon.
Indicado – para feridas com odor fétido, com moderado a muito exsudato. Necessita de cobertura secundária.
Contraindicação – feridas secas, queimaduras, áreas de exposição óssea ou de tendões e feridas com baixa exsudação.
4.7. ESPUMA COM PRATA
Espuma de poliuretano impregnada com íons de prata.
Indicação – para feridas infectadas, com risco de infecção ou retardo de cicatrização, com moderada a alta exsudação, queimaduras de 1º e 2º, pé diabéticos.
Contraindicação – feridas limpas, feridas secas e nos casos de reação alérgica.
4.8. SULFADIAZINA DE PRATA 1%
Antibiótico
Indicado – para feridas com infecção por gram-negativos e positivos, fungos, vírus e protozoários. Priorizado para tratamento de queimaduras.
Contraindicação- hipersensibilidade aos componentes; disfunção renal ou hepática, leucopenia transitória, mulheres gravidas, crianças menores de dois meses de idade.
4.9 HIDROGEL
Gel amorfo/placa
Indicado – para feridas com pouca perda tecidual, para desbridamento autolítico de feridas necróticas. Mantém o meio úmido e estimula a produção do tecido de graduação.
Contraindicação - lesões excessivamente exsudativas.
4.10 COLAGENASE
Pomada Lipofílica
Indicado - no desbridamento enzimático (proteolítico) de feridas com tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito.
Contraindicação - hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
4.11 PAPAÍNA
Pó, pomada ou gel nas concentrações entre 2 a 10%
Indicado - no desbridamento enzimático de feridas com tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito.
Contraindicação – hipersensibilidade os componentes da fórmula.
4.12 ALGINATO DE CÁLCIO EM FIBRA
Indicado – para feridas com exsudação de moderada a alta, sangrantes, e que precisam de preenchimento de cavidades.
Contraindicação – feridas com necrose seca, baixa exsudação, exposição óssea e de tendões.
5. TÉCNICA PARA REALIZAR CURATIVO
Esses princípios, por serem básicos podem e devem ser adaptados de acordo com o tipo de curativo. Tendo sempre o cuidado de evitar as infecções cruzadas. Separar o material a ser utilizado, observando data de validade; se estar embalado adequadamente, avaliar a lesão.
5.1. FERIDA LIMPA
Evitar contaminação das feridas limpas; reduzir infecção; promover cicatrização; promover hemostasia;remover secreções.
Material utilizado carro de curativo - Parte superior (em uma bandeja brande): Bandeja grande; Esparadrapo impermeável, Esparadrapo hipoalérgico (Micropore), Transpore; Frascos de Soro Fisiológico a 0,9% aquecido; Amontolia com Álcool a 70% (retirada de bandagens de venopunções); Amontolia fotosenssível com PVPI tópico; Frasco com Sulfadiazina de Prata a 2% (se queimadura). Parte inferior (em recipientes plásticos fechados com tampa): Pacotes de curativos com 03 (três) pinças – 1 hemostática e 01 anatômicas ou com 02 (duas) pinças – 1 hemostática e 1 anatômica; 01 (uma) tesoura estéril; Compressas estéreis; Pacotes de gaze estéril; Luvas estéreis; Seringas estéreis de 20 cc (ml); Agulhas estéreis 40x12; Lâmina de bisturi estéril; Ataduras de crepe; Bolsa coletora; Espátula esterilizada; Máscara; Óculos de proteção; Impermeável; Bacia ou cuba rim; Sacos plásticos vazios para lixo de contaminação; Biombo;
5.2. FERIDA INFECTADA
Reunir o material no carro de curativos, Lavar as mãos, Explicar a finalidade ao paciente, Se necessário, proteger a unidade com biombos, Expor somente a região onde será feito o curativo, Abrir o curativo, seguindo os princípios da técnica asséptica, Colocar as partes da ponta das pinças onde serão manuseadas fora do campo, Dobrar e pinçar uma gaze com auxílio da pinça anatômica, Umedecer a gaze com Soro Fisiológico a 0,9%, Remover o esparadrapo, tracionando cuidadosamente paralelo à pele, Desprezar esparadrapo e gazes na cuba rim forrada ou em lixo próprio para material contaminado, Descansar a pinça hemostática, Dobrar e pinçar cada gaze a ser utilizada e umedece -lá com Soro Fisiológico, Passar a gaze úmida na ferida, em movimento único (esfregaço) de dentro para fora (ou do leito para as bordas da ferida – da área menos contaminada para a mais contaminada) usando tantas gazes quantas forem necessárias, Utilizar a cuba rim ou lixo próprio para desprezar as gazes, Proteger a ferida com gazes ou compressa, Prender as gazes com esparadrapo, Proteger e deixar o cliente em posição confortável, Recompor a unidade, encaminhar instrumentais utilizados à Central de Esterilização, Lavar as mãos, Proceder anotações no prontuário, Trocar o curativo de acordo com a necessidade.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Fazer curativo após higiene corporal; Não tocar as gazes e pinças nas bordas dos frascos de solução; Não depositar material contaminado na cama, mesa de cabeceira e recipiente de lixo do cliente; Lavar as mãos antes e depois do curativo; Não abrir curativos antes da realização de quaisquer procedimentos ou condutas; Proceder a desinfecção do carro de curativos e demais materiais permanentes após a execução de cada curativo. Encaminhar o material de curativo usado, após cada curativo feito ao expurgo da unidade; remover e trocar curativos úmidos "molhados" sempre que necessário. Curativos de Membros Inferiores ou Superiores, contaminados com muita secreção, colocar uma bacia sob a área a ser tratada, lavando-a com soro fisiológico.
5.3 FERIDA CIRÚRGICA
Coloque as gazes sobre a ferida. Fixe o curativo com adesivo hipoalergênico ou filme transparente. Higienize as mãos. Anote a data e o período que foi realizado, no curativo. Deixe o paciente confortável. Calce as luvas de procedimento. Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada. Encaminhe o material para o expurgo: - despreze o saco plástico em lixeira infectante. - Despreze o material perfurocortante em recipiente próprio. - Acondicione o material permanente em local apropriado até encaminhamento à Central de Desinfecção e Esterilização. Faça a desinfecção do carro de curativo. Retire as luvas de procedimentos e descarte-as. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool à 70%. Cheque e anote o procedimento realizado e descreva o aspecto da lesão.
É recomendado que o primeiro curativo (POI- cirurgia limpa) permaneça por até 48 horas, se não houver contraindicação como presença de dreno, exsudato excessivo e saída acidental do curativo feito no centro cirúrgico. • Deve-se proteger o curativo durante o banho com plástico impermeável, para não molhá-lo. • Curativo com filme transparente diretamente sobre a ferida operatória pode permanecer por até 7 dias (avaliação diária), considerando as recomendações do fabricante, condições clínicas do paciente, localização da ferida, tipo do material do curativo, taxas de infecções, etc. • A ferida operatória deve ser avaliada diariamente quanto à necessidade de oclusão, não sendo necessário ocluir quando as margens da ferida estão unidas e sem saída de exsudato. • Deve-se observar e registrar a presença de sinais flogísticos, tais como calor, hiperemia, dor, edema, isquemia e presença de exsudato. • O curativo no dreno de Penrose deve ser isolado do curativo da ferida operatória, sempre que possível, e trocado todas as vezes que apresentar umidade. Se necessário, colocar bolsa coletora. • O profissional que realizará o curativo deve ser definido entre a equipe médica ou enfermeiro, considerando a complexidade da ferida, sendo que se for feito por profissional de nível médio, o procedimento deverá ser supervisionado pelo enfermeiro. • A frequência de realização do curativo deve ser individualizada e determinada de acordo com a quantidade de exsudato e/ou conforme orientação do enfermeiro ou médico.
6. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A integralidade requer a implementação clara e precisa de uma formação para as competências gerais necessárias a todos os profissionais de saúde, tendo em vista uma prática de qualidade, qualquer que seja seu local e área de atuação, que desenvolva a capacidade de análise crítica de contextos e que problematize saberes e processos de educação permanente, no desenvolvimento das competências especificas de cada trabalho. 
Antes da seleção e aplicação de um curativo, é necessária uma avaliação completa da ferida, do seu grau de contaminação, da maneira como está ferida foi produzida, dos fatores locais e sistêmicos e da presença de exsudato, como forma de agilizar o processo de cicatrização e proteger a ferida. A avaliação das feridas direciona o planejamento dos cuidados de enfermagem, implementa a terapia tópica além de proporcionar dados para monitorar a trajetória da cicatrização das feridas, promover hemostasia, fazer desbridamento mecânico e remover tecidos necróticos, reduzir edemas, drenar e ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios, O profissional de enfermagem preenche uma lacuna importante no tratamento de feridas, Sua figura é preponderante, é ele quem executa o curativo diariamente e está em maior contato com o paciente, É necessário reconhecer a importância do tratamento de feridas para a promoção de políticas de saúde, Possibilita ao enfermeiro maior autonomia, Para isso é necessário existir profissionais que orientem os tratamentos por meio de protocolos institucionais competentes e seguros, considerando que a padronização dos produtos é fator decisivo na eficácia e na redução dos custos. Ressaltamos que todo o tratamento deve ser individualizado.
7. CONCLUSÃO
A identificação dos diversos tipos de feridas quanto ao grau de acontecimentos tecidual, possíveis complicações de correntes e processo de cicatrização permite a análise e a escolha do tratamento e tipos de curativos que proporcionarão a cura mais rápida e menores danos ao paciente.
Na realização de todos os procedimentos que visam o tratamento das feridas, os profissionais da saúde devem sempre ter em mente que, com a descontinuidade da pele, a barreira mecânica de proteção está rompida e, deste modo, o organismo encontra-se mais susceptível à infecções. Portanto, as medidas de assepsia do local da lesão e a desinfecção ou esterilização dos instrumentos utilizados assumem um papel imprescindível no controle de complicações futuras. Além disso, as técnicas de lavação das mãos, antissepsia e calçamentode luvas, devem ser realizadas de maneira correta, o que também evita a infecção das feridas, bem como uma possível contaminação da equipe e de outros pacientes.
A escolha dos agentes adequados deve ser precedida da análise e caracterização de cada ferida. Devem ser considerados aspectos como o grau de contaminação, presença e tipos de processos inflamatórios, localização da lesão e a modalidade de cicatrização que se desenvolverá. É ainda de fundamental importância considerar qual o método curativo que trará o menor desconforto possível ao paciente e o menor custo para a unidade hospitalar as quais podem se tornar sistêmicas.
REFERENCIAS 
Cuidando de feridas – um guia para enfermeiras – Carol Dealey – Editora Atheneu
Feridas – palavra do especialista – Fábio Batista – Editora casa
Manual de curativos – Telma Geovanini – Alfeu Gomes de Oliveira Júnior – Editora Corpus
Colunista portal – educação – Internet – portal educação
Curativos – ebay - Internet

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