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PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS

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[Type the company name]A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis 
.Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
Os princípios tributários, mais do que alicerces do sistema tributário pátrio, são autenticas limitações ao 
poder de tributar, muitos dos quais com expressa previsão constitucional. Assim, de uma forma geral, os 
princípios tributários apresentam-se como garantias ao contribuinte em contraposição ao poder do Estado de 
coercitivamente investir no patrimônio particular para angariar receitas públicas. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
O artigo 150, III, “b” da Constituição Federal veda a cobrança de tributos “no mesmo exercício financeiro 
em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”. O princípio da anterioridade do exercício 
financeiro predica, tão-somente, que se uma lei vier a aumentar ou criar um tributo, ela deverá ser anterior 
ao exercício financeiro em que o tributo será cobrado. 
O exercício financeiro corresponde ao ano civil (01 de janeiro a 31 de dezembro). Assim, se quiser aumentar 
a alíquota do ICMS para o ano de 2015, a lei deverá ser publicada no ano de 2014. Da mesma forma, se 
quiser instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) em 2010, a lei deverá vir em 2009. 
O fundamento deste princípio é a não surpresa. Explico: o escopo da norma é evitar que o contribuinte seja 
surpreendido com a cobrança de um determinado tributo do dia para a noite, dando tempo para ele se 
programar para a nova exação que será cobrada. 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O art. 5°, II da Constituição Federal traz o princípio da legalidade de forma a contemplar o Estado 
Democrático de Direito, ao dispor que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, 
senão em virtude de lei”. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, base da Declaração 
Universal dos Direitos Humanos de 1948, consignou em seu texto o princípio da legalidade, ao dispor que as 
balizas do direito natural só podem ser determinadas pela lei. 
O princípio da legalidade quando dirigido ao particular deve ser entendido dentro da autonomia da vontade, 
onde está a afirmar que o particular pode fazer tudo que não for proibido por lei; e sob o prisma da 
Administração Pública, onde está a estabelecer que esta só pode fazer o que a lei permitir. 
 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA TRIBUTÁRIA 
O princípio da igualdade, por muitos doutrinadores é considerado sinônimo do princípio da isonomia, pois 
este etimologicamente analisado advém do grego e significa igual (ísos) e lei (nómos), igualdade perante a 
lei. Não desconheço o esforço de muitos doutrinadores de peso em traçar a diferenciação entre a igualdade e 
isonomia, mas ingressar nesta seara fugiria do objetivo deste artigo, razão pela qual trataremos os dois 
princípios como sinônimos. 
O princípio da igualdade encontra-se positivado no campo do direito tributário com o disposto no art. 150, II 
da CF, ao prescrever a vedação de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibindo qualquer forma de distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles 
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Antes da 
previsão deste princípio no artigo 150, II da Constituição Federal, verificamos a sua presença em várias 
passagens da Constituição, a começar pelo preâmbulo que aponta a igualdade como valor supremo de nossa 
sociedade, logo após encontramos o princípio da igualdade no artigo 5°, “caput” da Carta Magna ao dispor 
que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, o que faz o art. 150, II é reforçar 
este princípio maior. 
 
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 
O princípio da capacidade contributiva apresenta-se como um dos desdobramentos do princípio da 
igualdade. O artigo 145, § 1° da Constituição Federal dispõe que “sempre que possível os impostos terão 
caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte...”. Em uma linguagem 
simples podemos traduzir no seguinte jargão: “quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos”. 
Uma das formas de se atender a este princípio é a progressividade das alíquotas de acordo com a capacidade 
econômica do sujeito passivo. Exemplo desta progressividade de alíquotas é o Imposto de Renda, com as 
seguintes faixas: isenção, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%. 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
O próprio dispositivo faculta à Administração, com a finalidade de dar maior efetividade ao cumprimento 
deste princípio, “identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os 
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.” 
 
PRINCÍPIO DO NÃO – CONFISCO 
O artigo 150, IV da Constituição Federal veda a utilização de tributo para fins confiscatórios. A perda de 
bens tem previsão na Carta Constitucional em seu art. 5° XLVI, “b”, o que faz o dispositivo em análise é 
vedar que o tributo seja utilizado como instrumento a alcançar este objetivo, sobretudo porque tributo não é 
pena. 
Não existe um critério predeterminado a apontar o que seja confisco, necessitando da análise do caso 
concreto. Nesta análise nos valemos do princípio da razoabilidade, verificando se aquelatributação é 
razoável e proporcional, este último se verifica com o confronto entre o patrimônio tributável e o tributo 
cobrado. 
 
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO DE PESSOAS OU BENS 
O artigo 150, V da Constituição Federal veda a cobrança de tributos com a finalidade de limitar o tráfego de 
pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. A presente vedação vem em 
atendimento ao prescrito no art. 5° XV da CF que assegura a liberdade de locomoção no território nacional. 
A norma tem como destinatário principal o legislador, o qual pode criar tributos com a intenção de limitar a 
passagem de pessoas e bens entre Municípios ou entre Estados. Observe que a norma está a vedar que o fato 
gerador seja a simples passagem de pessoas ou bens de um Estado para o outro ou de um Município para o 
outro, preservando o direito de ir e vir. 
Ao falarmos deste princípio, devemos enfrentar a questão do Imposto sobre a circulação de mercadorias e 
serviços (ICMS) interestadual e o pedágio. Ambos se afiguram como exceções a esta vedação 
constitucional. 
O ICMS estadual é admitido, no que pese a vedação da norma, uma vez que a vedação se dirige à circulação 
territorial e não à circulação negocial. Assim, como já dito, o que a norma quer impedir é a criação de 
tributo com a finalidade única de impedir simplesmente o tráfego de pessoas ou bens, mas quando este 
tráfego se reveste de finalidade econômica, admitida se torna a sua exação. 
 
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE TRIBUTÁRIA 
O princípio da uniformidade tributária encontra previsão no art. 151 da Constituição Federal e tem como 
fundamento o pacto federativo. 
 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7866

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