wanda horta

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SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................................4
Vida pessoal.................................................................................................................5
Vida profissional...........................................................................................................6
Conceito.......................................................................................................................8
Princípio......................................................................................................................10
Teoria das necessidades básicas..............................................................................12
Processo.....................................................................................................................14
Poema........................................................................................................................17
Conclusão...................................................................................................................18
Bibliografia..................................................................................................................19
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é divulgar o resultado de pesquisas, leitura e discussões do material sobre Wanda de Aguiar Horta, Sua influência no ensino da enfermagem no Brasil é evidente. O que nos deixa claro sobre suas preocupações em proporcionar meios eficazes para a recuperação do paciente, por meio de processos educativos que envolve não só o profissional de saúde, como seu familiar e comunidade, com estudos aprofundados visando tornar a Enfermagem uma ciência respeitada. Sua mensagem ultrapassou as fronteiras geográficas. Wanda de Aguiar Horta buscou ao longo de sua trajetória criar e transmitir um conceito de enfermagem que englobasse os aspectos, muitas vezes conflitantes, de arte humanitária, ciência e profissão. Enfrentou uma série de resistências, o que só fez engrandecer o seu trabalho. 
Do ponto de vista histórico, o estudo de sua obra é estimulante.
Vida Pessoal 
Infância
Wanda Cardoso de Aguiar era filha de Albergues de Hesketh de Aguiar, militar, oficial do exército de ascendência portuguesa. Sua mãe era Feliz Cardoso Aguiar, também com ascendência portuguesa, o casal teve o total de oito filhos, sendo três homens e cinco mulheres. 
Wanda nasceu em Belém do Pará em 11 de agosto de 1926 onde sua família permaneceu até os seus 10 anos de idade e foi nesta cidade que ela realizou seus estudos primários. Em 1936 a família Aguiar muda-se para Ponta Grossa no Paraná, e em 1944 foram para Curitiba.
Casamento
Wanda Cardoso de Aguiar casou-se em 17 de dezembro de 1953, com Luís Emilio Horta, em São Paulo, e passou a ser chamada de Wanda de Aguiar Horta, deixando de assinar o sobrenome Cardoso.
Falecimento
Wanda Horta sofria de uma doença crônica degenerativa chamada de Esclerose Múltipla.
 A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune e provoca dificuldades motoras e sensitivas que acomete geralmente jovens entre 20 a 30 anos. Em 1981 Horta aposentou-se do trabalho e já estava em cadeira de rodas e com o avanço da doença acabou falecendo no mesmo ano, mas ela trabalhou até o último dia de vida.
Vida profissional
Foi socorrista na cruz vermelha de ponta Grossa Paraná. Desejava ser médica, mas por motivos financeiros e por não ter a idade requerida optou por trabalhar e estudar para o vestibular, nesta fase é convidada por Rosalina N. Silva, diretora do posto de Puericultura da Legião Brasileira de Assistência, a trabalhar em atividade de enfermagem.
Wanda Horta, ganha bolsa de estudos dada pelo Serviço Especial de saúde Pública (SESP) e é graduada em 1948 pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Em 1953, licenciou-se em história natural pela Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da Universidade do Paraná, Curitiba. Trabalhou na escola de enfermagem da USP no período de 1959 à 1981. 
1962, pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à enfermagem da USP.
Doutora em enfermagem na Escola de Enfermagem Ana Néri da UFRJ com a 
tese intitulada a observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos, apresenta à cadeira de Fundamentos de Enfermagem em 1968. Docente livre da cadeira de Fundamentos de Enfermagem Ana Néri- UFRJ. Professora livre-docente, Escola de Enfermagem na USP.
Professor adjunto Escola de Enfermagem da USP. 
1959 começam a desenvolver a elaboração da teoria das necessidades humanas básicas. A intenção de Wanda Horta era de procurar desenvolver uma teoria que pudesse explicar a natureza da enfermagem, definir seu campo de ação, e sua metodologia cientifica. 
1968 a 1981 - Professora titular das disciplinas Introdução e Fundamentos da Enfermagem. 
1970 - Professora Livre-docente da USP. 
1974 - Professora adjunta na Escola de Enfermagem da USP participou de muitas conferencias, no Brasil e no exterior. Organizou curso de graduação e pós-graduação, participando de inúmeras comissões de estudo, trabalhos de pesquisa e bancas examinadoras. 
Wanda Horta estudou e trabalhou ativamente, era incansável. Suas realizações são quase impossíveis de enumerá-las tendo reconhecimento nacional e internacionalmente. 
Zurique: em 1960 esteve visitando a escola de enfermagem Schweizerische Pflegerinnenschule Mit krankenjaus Carmestrasse. 
Portugal 1973, em Lisboa proferiu palestras sobre enfermagem: Teoria, Conceito, Princípios e Processos, no Instituto Português de oncologia Francisco Gentil, participou do Planejamento e Organização do Curso sobre Consulta de Enfermagem. Foi membro efetivo do 1º Congresso Nacional de Enfermagem, promovido pela Associação Católica dos Profissionais de Enfermagem e Saúde, Associação das Enfermeiras e dos Enfermeiros portugueses e Federação Nacional dos Sindicatos Nacionais dos Profissionais de Enfermagem. Foi membro da mesa da 2º Sessão Plenária do 1º Congresso Nacional de Enfermagem, apresentou a comunicação livre Enfermagem, Teoria, Conceito, Princípio e Processo no primeiro congresso nacional de Enfermagem.
América do Norte: participou da reunião do Comitê Assessor sobre Fundamento de enfermagem (introdução á enfermagem) e da elaboração do Informe Cientifico, em Washington D.C, Estados Unidos, em 1973. 
Em 1981, ano de seu falecimento recebeu o título de professor Emérito pela Egrégia congregação da Escola de Enfermagem da USP.
Conceito
A origem da teoria de Wanda Horta foi baseada em outras teorias de Maslow e João Mohana.
Foi à enfermeira que introduziu os conceitos da Enfermagem que são aceitos no Brasil. Seu trabalho foi reconhecido e implantado em todas as instituições de ensino, pois a sua teoria sobre a enfermagem é a mais aceita entre todas as outras, chamadas de "teoria das necessidades humanas básicas”.
A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas.
 A teoria não diz como agir, mas diz oque acontecerá, sendo um guia para coleta de fatos, na busca de novos conhecimentos e que explica a natureza da ciência. 
Assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se auto cuidar; orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais.
A teoria se apoia e engloba nas leis gerais que regem os fenômenos universais, a lei do equilíbrio (Homeostase ou hemodinâmico).
Adaptação - Todos os seres do universo interagem com o meio externo buscando sempre formas de ajuntamento para se manter em equilíbrio. 
Holismo - O universo é um todo, i ser humano é um todo, a célula é um todo, esse todo não é uma mera soma das partes constituintes de cada um. 
Histórico de Enfermagem - Roteiro sistematizado para armazenamento de dados. 
Diagnóstico de Enfermagem- Identificação das necessidades do ser humano. 
Plano assistencial - Conceito de assistir em enfermagem, encaminhamentos, supervisão; orientação ajuda e execução de cuidados e prescrição de Enfermagem. 
Roteiro diário que coordenar a ação da equipe na execução das atividades adequadas ao atendimento das necessidades básicas.
Destes conceitos algumas proposições podem ser inferidas:
As funções do enfermeiro podem ser consideradas em três áreas ou campos de ação distintos:
Área específica – Assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e torna-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado.
Área de interdependência ou de colaboração – a sua atividade na equipe de saúde nos aspectos de manutenção, promoção e recuperação da saúde.
Área social – Dentro de sua atuação como um profissional a serviço da sociedade, função de pesquisa, ensino, administração, responsabilidades legais e de participação na associação de classe.
Principio
Partindo-se da aceitação dos conceitos de enfermagem proposto por Wanda que traduz os princípios que norteiam sua teoria e após a análise de cada um deles pode se concluir que a intervenção de enfermagem baseados nas necessidades humanas básicas afetadas do ser humano leva em conta cada um dos princípios em que eles se centralizam de que todo o cuidado de enfermagem é preventivo, curativo, e de reabilitação sendo que os cincos princípios composto pela teoria guardam estreita relação entre si.
Os testes para comprovação de teorias de enfermagem possam atender as diferentes finalidades explorar a utilidade da teoria via pesquisas para avaliar a aplicabilidade na pratica na administração de ensino na comprovação de proposta ou teorias em outras disciplinas para o emprego desenvolvendo em outras áreas.
As teorias das necessidades humanas básicas de horta os princípios são enunciados admitidos provisoriamente como inquestionáveis, mas que se prestam ao teste, a experimentação. A enfermagem respeita e mantém a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano. A enfermagem é prestada ao ser humano e não à sua doença ou desequilíbrio. 
Ação da consulta de enfermagem ao paciente com indicação de transplante permitiu identificar os problemas de enfermagem que afetam as necessidades de vida gregária, segurança, aprendizagem recreação e lazer, autoimagem, filosofia de vida e sexualidade como prioritárias para esta clientela. 
A intervenção de enfermagem foi viabilizada e expressa através dos cuidados na prescrição e constituíram-se em indicadores para a evolução de enfermagem; partindo-se da aceitação do conceito de enfermagem proposto por Wanda Horta, que traduz os princípios que norteiam sua teoria, e após a análise de cada um deles, pode-se concluir que, a intervenção de enfermagem baseada nas necessidades humanas básicas afetadas do ser humano, levam em conta cada um dos princípios e que estes se centralizam no de que "todo cuidado de enfermagem é preventivo, curativo e de reabilitação", sendo que os cinco princípios propostos pela teoria guardam estreitas relação entre si.
Após reflexão sobre o conteúdo de cada princípio, suas inter-relações com o conceito de enfermagem e o que se acredita adequado para a clientela, propõe-se o seguinte modelo de análise.
A escolha da clientela para estudo, o paciente com indicação de transplante de córnea, prende-se ao reconhecimento da importância da visão, responsável por 80% das informações perceptivas das pessoas, e das projeções da Organização Mundial da Saúde que estima em 500/1100.000 habitantes afetados pela cegueira. 
As pessoas com indicação de transplante de córnea encontram-se numa situação ambígua, pois, ao mesmo tempo, tem a perspectiva da cura pelo transplante, mas sofrem longo período de espera pela falta de estrutura dos serviços de saúde e despreparo da sociedade para tratar das doações de órgãos.
Teoria das necessidades básicas
Segundo Horta, nenhuma ciência pode sobreviver sem filosofia própria. É assim que tem de ser a Enfermagem.
Na enfermagem, prossegue Horta, existem três seres:
O ser enfermeiro (gente que cuida de gente);
O ser cliente/paciente (indivíduo, família, comunidade);
O ser enfermagem (comprometimento, compromisso).
O objeto da enfermagem é o ser humano e a função da enfermagem é assisti -ló no atendimento de suas necessidades básicas.
Ao descreve-lo, explica-los, relacionar entre si, e predizer eles, podemos caracterizar a enfermagem como uma CIÊNCIA.
Assim, Horta procurou iniciar o desenvolvimento de uma teoria, a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, na qual procura mostrar a enfermagem como ciência aplicada, transitando da fase empírica para a fase científica, desenvolvendo suas teorias, sistematizando seus conhecimentos, pesquisando e tornando-se dia a dia uma ciência independente.
Horta inspirou o desenvolvimento de seus estudos na Teoria da Motivação Humana de Maslow, fundamentada nas necessidades humanas básicas. Elaborou, então, sua teoria sobre a motivação humana, fundamentada nas necessidades humanas básicas assim descritas:
Necessidades fisiológicas
Segurança
Amor
Estima
Auto realização
Horta considera a enfermagem como: um serviço prestado ao ser humano.
Definido o primeiro conceito:
Horta, assim, define o primeiro conceito, que vem a ser o que é a enfermagem: é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente dessa assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado; de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais.
Também cabe a enfermagem:
Cabe à enfermagem fazer pelo ser humano àquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se auto cuidar; orientá-lo ou ensiná-lo; supervisioná-lo e encaminhá-lo a outros profissionais.
No entanto, é dever da enfermagem:
Respeitar e manter a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano;
Todo serviço é prestado ao ser humano e não à sua doença ou desequilíbrio;
Todo cuidado de enfermagem é preventivo, curativo e de reabilitação;
A enfermagem reconhece o ser humano como elemento participante ativo no seu autocuidado.
 
Processos
O Processo de enfermagem é uma ferramenta metodológica utilizada para tornar a assistência de enfermagem sistemática, organizada em fases, com o objetivo de orientar o cuidado profissional de enfermagem, de promover a qualidade no cuidado prestado.
A teoria serve como guia de ação, para coleta de dados, para a busca de novos conhecimentos e que explica a natureza da ciência. Considerando que a caracterização de uma ciência se dá pela indicação clara de seu objeto, sua descrição, explicação e previsão, e que o objeto da ciência é o ente concreto que se revela ao homem.
Como integrante da equipe de saúde, a enfermagem apresenta:
Manutenção do equilíbrio dinâmico, prevenindo desequilíbrios e revertendo desequilíbrios em equilíbrio do ser humano, no tempo e no espaço; O ser humano tendo necessidades básicas que precisam ser atendidas para o seu bem-estar; O conhecimento do ser humano em relação às suas necessidades é limitado pelo próprio saber, o que exige um profissional para auxiliá-lo; Quando em desequilíbrio, esta necessidade torna-se mais necessária; Todos os conhecimentos e técnicas acumuladas pela enfermagem dizem respeito ao atendimento das necessidades básicas afetadas; A enfermagem assiste a estas necessidades do ser humano, com a aplicação do conhecimento e princípios científicos das ciências físico-químicas, biológicas e psicossociais.
O Processo de Enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 70, para fins didáticos, essas fases são descritas separadamente e em ordem sequencial, as etapas são inter-relacionadas e, por isso, uma depende da outra. 
Segundo a Resolução COFEN 358/2009, é dividido em seis etapas: 
Histórico, diagnóstico, planoassistencial, plano de cuidados ou prescrição, evolução e prognóstico de enfermagem.
Histórico de enfermagem 
Roteiro sistematizado para o levantamento de dados, do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas. Estes dados, convenientemente analisados e avaliados, levam ao segundo passo. Problema de enfermagem: são situações ou condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidades básicas do indivíduo, família e comunidade, e que exigem do enfermeiro sua assistência profissional.
Diagnóstico de enfermagem
Identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento.
Determinação pelo enfermeiro do grau de dependência deste atendimento em natureza e em extensão. O diagnóstico comporta duas dimensões: identificar as necessidades e determinar o grau de dependência. O grau de dependência pode ser total ou parcial. Na dependência total está implícita a extensão, e a natureza compreende tudo aquilo que a enfermagem faz pelo ser humano quando este não tem condições de fazer por si, seja qual for à causa. Em havendo dependência parcial, a assistência de enfermagem pode situar-se em termos de ajuda, orientação, supervisão e encaminhamento quando couber.
Plano assistencial
Determinação global da assistência de enfermagem.
O que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido.
Este plano assistencial é sistematizado em termos do conceito de assistir em enfermagem. Isto é, execução de cuidados, fazer, ajudar, orientar, supervisionar e encaminhar. (observação e controle). 
Plano de cuidados ou prescrição de enfermagem: 
Implementação do plano assistencial pelo roteiro diário que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano. 
Evolução de enfermagem 
Relato diário (ou aprazado) das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, enquanto estiver sob assistência profissional. Pela evolução é possível avaliar a resposta do ser humano a assistência de enfermagem implementada. É o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional. A evolução é, em síntese, uma avaliação global do plano de cuidados. Anotar inicialmente a avaliação global do plano de cuidados (prescrição de enfermagem), os dados subjetivos seguidos pelos dados objetivos. Se for identificado um novo problema de enfermagem, avaliar se é sintoma das necessidades já identificadas ou surgimento de uma nova necessidade a ser diagnosticada. A redação deve ser clara, sucinta, evitar a mera repetição das observações já anotadas na avaliação dos cuidados especificados no plano de cuidados. Da evolução poderão advir mudanças no diagnóstico de enfermagem, no plano assistencial e no plano de cuidados (prescrição de enfermagem). 
Estas mudanças visam melhorar a assistência de enfermagem prestada ao cliente e consequentemente elevar o nível de atendimento em qualidade e quantidade. A evolução exerce um verdadeiro controle sobre a qualidade e a quantidade do atendimento, fornecendo dados para a supervisão de o pessoal auxiliar.
Prognóstico de enfermagem
Estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem. Um prognóstico sombrio é aquele que se dirige para a dependência total. O prognóstico é também um meio de avaliação do processo em si, mede todas as fases e chega a uma conclusão.
 No processo de enfermagem é competência exclusiva do Enfermeiro a realização da consulta de enfermagem, segundo a Lei n. 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da enfermagem e o “Guia de recomendações para registros de enfermagem no prontuário do paciente”, que foi aprovado pela Resolução COFEN nº 514/2016.
Poema
A madrugada está chegando,
o plantão terminando.
A noite foi comprida
como os corredores,
Onde as pernas cansadas
agora se arrastam,
atendendo a luzes
que se acendem e apagam,
a gemidos,
gritos abafados,
sorrisos fatigados.
Muito obrigado,
olhares agradecidos,
mãos que buscam a outra
num apertar silencioso, mas tão eloquente.
O primeiro choro do recém-nascido,
o último estertor daquele que parte
em paz para a eternidade.
E as pernas se arrastam, num ir e vir,
sem cessar
ainda há tanto para fazer,
atender, escrever!
O sol surge de leve
e pouco a pouco
o dia se anuncia.
Ao longe, no corredor, surge,
de branco, impecável, serena e segura
irradiando
saber, ternura,
confiança,
esperança,
a enfermeira do dia.
O plantão terminou!
Conclusão
Concluímos por meio desta que Wanda Horta foi uma profissional incansável na luta por aprofundar seus conhecimentos. Superou barreiras, estudou, pesquisou, aprendeu e ensinou. Vivenciou diferentes realidades pelo mundo, dando-lhe experiências e aprendizado, inclusive sobre o ser humano. 
Wanda Horta deixou um grande legado ao serviço da enfermagem. Em sua teoria das Necessidades Humanas Básicas, nos deixa o modelo mais utilizado no Brasil, nos esclarece que as necessidades humanas são universais e estão inter-relacionadas, porém cada ser humano as expressa de forma diferente a depender da faixa etária, nível escolar, cultural, condição econômica entre outras.
 É importante que o enfermeiro entenda o paciente como um todo, corpo, alma e espirito, para que o seu processo de atendimento seja individualizado e humanizado.
Bibliografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wanda_Aguiar_Horta
https://souenfermagem.com.br/biblioteca/artigos/Wanda_Aguiar_Horta.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/processo-de-enfermagem-de-wanda-de-aguiar-horta/25062
Wall ML, et al. Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem (COMISAE). Avaliação de enfermagem: anamnese e exame físico (adulto, criança e gestante). – Curitiba: Hospital de Clínicas, 2014. [Acesso em: 06 fev 2015]. Disponível em: http://www.hc.ufpr.br/arquivos/livreto_sae.pdf
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN. Resolução 358/2009. [on line]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.