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Este eBook foi adquirido por TARCIANA VIEIRA DE MELO - CPF: 061.503.424-17.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
QUESTÕES DE PROVAS GABARITADAS
2016
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História • Conhecimentos de 
Direitos e Garantias Fundamentais
Este eBook foi adquirido por TARCIANA VIEIRA DE MELO - CPF: 061.503.424-17.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
© 2016 Vestcon Editora Ltda.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida 
a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da 
editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro-
gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração 
da obra, bem como às suas características gráficas.
Título da obra: Questões de Provas Gabaritadas - PMPE 
(AP481)
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História 
Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais
PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO
Dinalva Fernandes
ORGANIZAÇÃO 
Welma Maia
www.vestcon.com.br
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
1 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
(Iaupe/Facepe/Analista em Gestão de Ciência e Tecnologia/Área Geral/2015) 
 
Txt: o futuro do app? 
(Luli Radfahrer) 
 
O futuro é mesmo imprevisível. Enquanto muita gente sonha com carros 
voadores e realidades aumentadas, as mensagens de texto persistem, telegráficas. O 
protocolo de troca de mensagens curtas (Short Message Service, ou SMS em inglês), 
criado em 1992 e a princípio usado apenas por adolescentes para se exprimir por meio 
de siglas – LOL, VDD, CTZ, OMG, AMG, FTW, SDDS, FLW, BJS, CMG, BFF etc. – 
cresceu. Serviço indispensável nos dispositivos móveis, a troca de bilhetes digitais é 
considerada por muitos mais importante do que a própria chamada de voz. 
Ao misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se tornou 
sinônimo de comunicação em tempo real. Sua popularidade é tamanha que, em 2010, o 
serviço era o que mais transferia dados pela rede, usado por cerca de 80% dos usuários 
de telefones móveis. Daí surgiu o smartphone. E, com ele, muitos se apressaram a 
decretar a morte de um serviço tão primário. No entanto, apesar do crescimento de 
outros canais de comunicação por voz e vídeo, o envio de mensagens de texto, seja por 
SMS ou por aplicativos baseados na internet, como WhatsApp, Facebook Messenger, 
Apple iMessage e Skype (que tenta recuperar o sucesso que um dia teve o MSN 
Messenger) ainda é muito popular. 
Por mais que a tecnologia pareça antiquada em tempos de conexão 4G e 
streaming de vídeo, a troca de bilhetinhos se tornou parte essencial da vida 
contemporânea. A interação é intuitiva, rápida, divertida, íntima, descritiva e 
consistente, de forma que a voz e outras interfaces dificilmente conseguem ser. Ela 
funciona bem tanto em comunicações individuais quanto para enviar mensagens para 
grupos, mandar alertas ou compartilhar links. Conteúdos escritos por esse meio podem 
ser facilmente classificados, organizados, traduzidos, copiados, pesquisados, citados e 
consumidos em velocidades diferentes. Em um mundo hiperconectado, o texto é, quem 
diria, o sinônimo de comunicação assíncrona. 
A natureza das mensagens de texto é diferente da conversa por telefone: seu 
formato, velocidade e discrição são adequados para pequenas explosões de 
comunicação funcional, mais do que para conversas extensas. Ampliadas pelo uso de 
emojis, elas permitem uma relação de natureza instintiva, quase telepática, que pode 
ocorrer simultaneamente com outros tipos de comunicação, alguns até ao vivo. 
Ferramentas de conversação são tecnologias sociais, em que as regras de etiqueta e os 
códigos do grupo costumam ser mais importantes do que os recursos tecnológicos. Um 
dos motivos de seu enorme sucesso em um ambiente de assistentes virtuais como Siri e 
Google Now está no conteúdo de mensagens que podem não ser adequadas ao vivo. O 
texto é rápido, privativo e poderoso, tanto que a melhor alternativa para ele até hoje 
ainda tem sido outra forma de texto. 
Aplicativos de troca de mensagens em vídeo, como Skype, Vine e SnapChat, 
buscam ser o próximo passo. Eles tentam criar uma comunicação mais intensa, que 
valorize tons de voz, expressões faciais e linguagem corporal para exprimir sutilezas em 
que o texto não é fluente. Apesar de seu sucesso em determinados grupos e faixas 
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etárias, até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. 
O velho SMS, de tão seguro e confiável, se transformou em uma ferramenta poderosa 
de autenticação, usado por vários serviços para garantir a identidade e a segurança de 
seus usuários. Ele é usado até por tecnologias extremamente inovadoras como a 
comunicação máquina a máquina (M2M), que usa o protocolo para envio de dados de 
telemetria para usuários e centros de controle a partir de lugares em constante 
movimento ou cuja conexão de dados não seja confiável. Há até quem aposte no texto 
como alternativa para um mundo pós-apps. Diferentemente de interfaces que criam 
regras de interação a cada serviço, website ou aplicativo, conversas baseadas em texto 
são confortavelmente familiares. Na China, o popular WeChat incorpora muita 
interação na interface do aplicativo. Pode-se falar com serviços públicos, empresas e 
marcas na mesma tela com que se conversa com os amigos ou com o chefe. 
Bancos, concessionárias de telefonia, jornais, hospitais, lojas e serviços públicos 
podem ser consultados dessa forma, em busca de transações imediatas de forma bem 
prática. Seus usuários consultam saldos, pagam cartões, enviam dinheiro, pedem táxis, 
reservam mesas em restaurantes e acompanham a entrega de pedidos comprados on-line 
em simples conversas. Algumas vezes a interação é feita por um ser humano, outras por 
um robô, outras por um sistema de menus. Tudo da forma mais natural e transparente 
possível. Pode soar estranho interagir com o banco por texto, mas a realidade é que essa 
troca de mensagens é mais confortável, mesmo que às vezes seja inconveniente. E é 
certamente mais fácil, segura e familiar do que os complicados aplicativos de hoje e 
suas camadas múltiplas de senhas e tokens. Imagine a simplicidade de mandar 
mensagens como “pague o condomínio” ou “mande R$ 1500 para minha mãe” 
comparado com a forma com que tais serviços são feitos hoje. De certa forma, essa é a 
maneira como os privilegiados que têm assistentes pessoais interagem com eles no 
mundo real. 
No rápido desenvolvimento tecnológico, logo se entrará no mundo pós-
aplicativo. Enquanto muitos especulam a respeito de máquinas vestíveis, óculos de 
realidade virtual e agentes por comando de voz, talvez a resposta esteja em uma 
tecnologia com quase 25 anos de idade, para que poucos dão a devida atenção. 
 
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2015/10/1695904-txt-o-futuro-do-
app.shtml. Acesso em: 23 out. 2015. Adaptado. 
 
1. Identifique a alternativa em que a ideia global do Texto está corretamente sintetizada. 
a) A mensagem de texto, como tecnologia social simplese confortavelmente familiar, 
valoriza mais os códigos sociais do que recursos tecnológicos, atende necessidades do 
dia a dia e pode, no futuro, substituir os complicados apps. 
b) O surgimento do smartphone e a forma telegráfica das mensagens de texto mostram 
uma tendência de, no futuro, o texto ser substituído por tecnologias mais adequadas à 
vida contemporânea. 
c) No “mundo pós-apps”, não haverá lugar para um serviço tão primário como a troca 
de mensagens escritas, um protocolo baseado em expressões simplórias e redutoras, 
como o uso de siglas. 
d) No futuro, prevalecerá o crescimento de outros canais de comunicação, que, com 
recursos de voz e vídeo, como tom de voz, expressões faciais e linguagem corporal, 
promoverão uma interação mais eficaz. 
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e) Tecnologias extremamente inovadoras tendem a obter cada vez mais prestígio e 
popularidade, o que indica que interfaces mais complexas, no futuro, tornar-se-ão 
predominantes na comunicação cotidiana. 
 
2. Na defesa de seu ponto de vista, o autor apresenta como uma das justificativas: 
a) Há muita gente que “sonha com carros voadores e realidades aumentadas”. 
b) Houve “crescimento de outros canais de comunicação por voz e vídeo”. 
c) A tecnologia parece “antiquada em tempos de conexão 4G e streaming de vídeo”. 
d) As mensagens em vídeo têm uma comunicação mais intensa, que valoriza as 
expressões faciais. 
e) O conteúdo das mensagens de texto pode não ser adequado para transmissão “ao 
vivo”. 
 
3. Ao citar várias vezes a expressão “mensagens de texto” ou outras que lhe são 
equivalentes, o autor mantém o foco temático do texto. Assinale a alternativa em que, 
no texto, as duas nomeações equivalem a “mensagens de texto”, funcionando como 
sinônimos dessa expressão. 
a) Txt e app. 
b) Txt e mensagens curtas. 
c) Bilhetes digitais e chamada de voz. 
d) Texto e smartphone. 
e) Bilhetinhos e mensagens em vídeos. 
 
4. Acerca de algumas estratégias empregadas no Texto, analise as proposições a seguir. 
I – As siglas presentes no título e em alguns parágrafos do texto constituem parte de um 
vocabulário voltado para um determinado campo de significados, que está no nível do 
interlocutor pretendido. 
II – O texto emprega uma linguagem hermética, isto é, de difícil compreensão para o 
leitor comum, porque é excessivamente marcada pela presença de termos técnicos. 
III – A presença de dados estatísticos e a citação de recursos que fazem parte do 
universo de conhecimentos prévios do leitor (2º parágrafo) contribuem para dar 
credibilidade ao texto e obter a adesão do leitor às suas ideias. 
IV – No texto é comum o emprego do contraste para destacar e também opor certos 
conceitos, como em: “carros voadores” X “mensagens telegráficas” (1º parágrafo); e 
“tecnologias sociais” X “recursos tecnológicos” (4º parágrafo) 
 
Estão corretas, apenas: 
a) I e III. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
5. Analise a pertinência das afirmativas seguintes acerca das formas verbais destacadas 
nos enunciados. 
I – Em: “o serviço era o que mais transferia dados pela rede”, o tempo da forma verbal 
destacada indica que se trata de ação concluída. 
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II – Em: “No rápido desenvolvimento tecnológico, logo se entrará no mundo pós-
aplicativo.”, o tempo verbal destacado está empregado de modo a indicar uma ação em 
andamento. 
III – No trecho: “a realidade é que essa troca de mensagens é mais confortável, mesmo 
que às vezes seja inconveniente.”, a escolha da forma verbal destacada é adequada por 
indicar “probabilidade”. 
IV – Observe: “Imagine a simplicidade de mandar mensagens como “pague o 
condomínio”. Apesar de o modo imperativo ser comum às duas formas verbais 
destacadas, o efeito de sentido dessa opção em cada uma delas não é o mesmo. 
 
Estão corretas, apenas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
6. “Aplicativos de troca de mensagens em vídeo têm uma comunicação mais intensa. 
Apesar de seu sucesso em determinados grupos e faixas etárias, até hoje tais aplicativos 
não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto”. 
Assinale a alternativa em que o trecho destacado está fielmente parafraseado. 
a) Por mais que esses aplicativos façam sucesso em determinados grupos e faixas 
etárias, até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. 
b) A não ser que tais aplicativos façam sucesso em determinados grupos e faixas etárias, 
jamais conseguirão atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. 
c) Tais aplicativos fazem tanto sucesso em determinados grupos e faixas etárias que até 
hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. 
d) Tais aplicativos fazem sucesso em determinados grupos e faixas etárias, porque até 
hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. 
e) Tais aplicativos fazem sucesso em determinados grupos e faixas etárias, mas não 
atingem uma parcela da popularidade do singelo texto. 
 
7. No trecho: “Ao misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se 
tornou sinônimo de comunicação em tempo real.”, o segmento destacado estabelece, 
com o restante do trecho, uma relação sintático-semântica de: 
a) causa. 
b) comparação. 
d) finalidade. 
c) condição. 
e) tempo. 
 
8. Identifique a alternativa em que as relações de concordância estão em conformidade 
com a norma formal da língua portuguesa. 
a) Enquanto sonha, muita gente vivem realidades aumentadas. 
b) Fazem 25 anos que as mensagens curtas estão no nosso dia a dia. 
c) Hoje existe aplicativos muito complicados para o usuário comum. 
d) Se criarem bons aplicativos, haverá pessoas interessadas neles. 
e) Ultimamente cresceu muito os protocolos da mensagem curta. 
 
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9. Observe: 
“Pode-se falar com serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela com que se 
conversa com os amigos ou com o chefe.”. 
Identifique a alternativa em que as alterações (destacadas) desse trecho mantiveram a 
obediência às normas de regência e os sentidos originais. 
a) “Pode-se comentar acerca dos serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela 
como se conversa com os amigos ou com o chefe.” 
b) “Pode-se dirigir a serviços públicos, empresas e marcas por meio da mesma tela na 
qual se conversa com os amigos ou com o chefe.” 
c) “Pode-se falar aos serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela a que se 
conversa com os amigos ou o chefe.”. 
d) “Pode-se falar de serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela na qual se 
conversa com os amigos ou com o chefe.” 
e) “Pode-se falar nos serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela acerca do que 
se conversa com os amigos ou o chefe.” 
 
(Iaupe/Facepe/Assistente em Gestão de Ciência e Tecnologia/Área 
Administrativa/2015) 
 
Tecnologia e Humanidade 
(Por Danilo España) 
 
Através do teclado do meu computador digito esse texto e através da sua tela 
você o lê. Aqui criamos um elo de comunicação;neste momento, somos ajudados pela 
tecnologia. 
A tecnologia nos ajuda em diversas áreas, facilita processos, acelera as 
comunicações e gera resultados rápidos. Acontece que para tudo há um limite, e ainda 
que não faça tantos anos que a tecnologia atingiu um certo ápice, existem pessoas 
comprovando na pele que o excesso de tecnologia pode prejudicar a vida social e até 
mesmo a saúde. 
Não é só o fato de vermos famílias inteiras ou grupos de amigos em um 
restaurante, por exemplo, imersos, todos, em seus celulares e tablets ultramodernos, 
sem conversar. Há também outras situações que nos mantêm reféns da modernidade: ter 
que olhar o e-mail diversas vezes por dia, acompanhar as atualizações das redes sociais, 
responder centenas de mensagens e depender de uma conexão de alta velocidade 24 
horas por dia para satisfazer nossas curiosidades, buscar informações, cumprir tarefas, 
pagar contas, descobrir tendências, ideias, empresas, pessoas, etc. 
Mas como definir se a quantidade de contato que temos com a tecnologia chega 
a ser prejudicial? Máquinas, equipamentos, dispositivos são essenciais para sobreviver 
em um modelo de sociedade em que o virtual está cada dia mais próximo do real. 
Descobrir um limite de interação com as tecnologias é algo individual, cada um deve 
buscar essa equação para respeitar sua própria natureza. 
Por mais que busquemos as tecnologias mais incríveis, ainda assim é o homem 
que as inventa, as cria, ou seja, todo potencial de sua criação está no homem. Possuímos 
a mais avançada tecnologia, a tecnologia natural, biológica, humana… ou seja, não 
podemos esquecer as funções que nosso corpo desempenha, a quantidade de 
informações que armazenamos, como conseguimos acessá-las a uma velocidade 
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absurda, a capacidade de bilhões de cálculos, o potencial analítico que temos, 
autorregulações corporais, sentimentos, emoções, razão etc. 
A tecnologia evidentemente evolui, mas e a humanidade? Estamos evoluindo 
nosso lado humano e tendo orgulho dessa evolução tanto quanto da tecnologia? 
Precisamos de um movimento que valorize as características naturais do homem, que 
respeite seus limites e que trabalhe dentro de um nível de tolerância individual, 
considerando que somos diferentes, que suportamos coisas absolutamente distintas. Os 
talentos também são individuais, devem ser exercitados, desenvolvidos e o tempo que 
nos prendemos à tecnologia muitas vezes consome esses importantes momentos. 
Então que sejamos usuários da tecnologia e não seus escravos… 
 
Disponível em: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-que-te-motiva/2014/01/13/tecnologia-e-
humanidade. Acesso em: 22 out. 2015. Adaptado. 
 
10. O tema do texto é a inserção da tecnologia na vida das pessoas na atualidade. 
Assinale a afirmativa que está em consonância com o posicionamento do autor acerca 
do tema. 
a) A tecnologia veio para ajudar a resolver os mais diversos problemas, por isso o 
desenvolvimento tecnológico deve ser sempre estimulado. 
b) É compreensível que o homem faça uso permanente das novas tecnologias, já que 
elas geram resultados mais rápidos. 
c) A tecnologia mostra a evolução da humanidade, já que o homem tem a melhor de 
todas as tecnologias, que é a natural, a biológica. 
d) O homem deve considerar as características funcionais de seu próprio corpo para 
planejar um uso individualizado, particular, das tecnologias. 
e) A tecnologia acelera as comunicações e torna-se, assim, a maior responsável pela 
interação entre os homens. 
 
11. Para perceber o que autor pensa sobre o assunto, o leitor pode prestar atenção a 
certas palavras ou expressões selecionadas para o texto. Identifique, entre as opções 
abaixo, a alternativa em que a palavra ou expressão destacada revela mais 
evidentemente uma visão do autor sobre o tema. 
a) “a tecnologia atingiu um certo ápice”. 
b) “grupos imersos em tablets ultramodernos”. 
c) “situações que nos mantêm reféns da modernidade”. 
d) “o virtual está cada dia mais próximo do real.” 
e) “o homem cria as tecnologias mais incríveis.” 
 
12. Releia: 
 
“Através do teclado do meu computador digito esse texto e através da sua 
tela você o lê. Aqui criamos um elo de comunicação; neste momento, somos 
ajudados pela tecnologia. A tecnologia nos ajuda em diversas áreas, facilita 
processos, acelera as comunicações e gera resultados rápidos. Acontece que para 
tudo há um limite (...)”. 
 
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O autor inicia o seu texto abordando o tema da tecnologia e citando algumas de suas 
vantagens, mas introduz uma mudança de orientação argumentativa a partir do trecho: 
a) “Aqui criamos um elo de comunicação”. 
b) “A tecnologia nos ajuda em diversas áreas”. 
c) “(A tecnologia) facilita processos”. 
d) “(A tecnologia) gera resultados rápidos”. 
e) “Acontece que para tudo há um limite.”. 
 
13. Releia o segundo parágrafo do texto. 
 
 A tecnologia nos ajuda em diversas áreas, facilita processos, acelera as 
comunicações e gera resultados rápidos. Acontece que para tudo há um limite, e 
ainda que não faça tantos anos que a tecnologia atingiu um certo ápice, existem 
pessoas comprovando na pele que o excesso de tecnologia pode prejudicar a vida 
social e até mesmo a saúde. 
 
Acerca dos aspectos morfossintáticos do trecho em questão, analise as afirmativas a 
seguir. 
I – As orações que formam o primeiro período mantêm entre si uma relação de 
dependência sintática e semântica. 
II – Em “Acontece que para tudo há um limite”, a forma verbal destacada constitui uma 
oração sem sujeito. 
III – As formas verbais “há” e “faça” estão no singular pela mesma razão, isto é, suas 
ações não podem ser atribuídas a um sujeito gramatical. 
IV – A substituição do verbo existir em “existem pessoas” pelo verbo “haver” exigiria 
que a conjugação desse último fosse construída no singular (há). 
V – O trecho: “e ainda que não faça tantos anos” tem o mesmo sentido que “embora não 
faça tantos anos”. 
 
Estão corretas, apenas: 
a) I, II e III. 
b) I, IV e V. 
c) II e IV – 
d) II e V. 
e) III, IV e V. 
 
14. Em: “Há também outras situações que nos mantêm reféns da modernidade”, a 
palavra sublinhada acrescenta ao trecho um sentido de: 
a) adição. 
b) alternância. 
c) contradição. 
d) explicação. 
e) consequência. 
 
15. No quarto parágrafo, o autor emprega a expressão “essa equação” para referir-se ao 
segmento: 
a) “Descobrir um limite de interação com as tecnologias”. 
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b) “o virtual está cada dia mais próximo do real”. 
c) “sobreviver em um modelo de sociedade”. 
d) “Máquinas, equipamentos, dispositivos são essenciais”. 
e) “a quantidade de contato que temos com a tecnologia chega a ser prejudicial”. 
 
16. No trecho: “Por mais que busquemos as tecnologias mais incríveis, ainda assim é o 
homem que as inventa”, o segmento sublinhado teria o mesmo sentido se fosse iniciado 
como em: 
a) A fim de que busquemos as tecnologias mais incríveis... 
b) Ao mesmo tempo em que buscamos as tecnologias mais incríveis... 
c) Apesar de buscarmosas tecnologias mais incríveis... 
d) Conforme busquemos as tecnologias mais incríveis... 
e) Desde que busquemos as tecnologias mais incríveis... 
 
17. Em: “A tecnologia evidentemente evoluiu, mas e a humanidade?”, o autor empregou 
a palavra destacada para: 
a) aproximar duas ideias: “tecnologia” e “humanidade”. 
b) atenuar o efeito de oposição entre “tecnologia” e “humanidade”. 
c) destacar a informação anterior – a tecnologia evoluiu. 
d) explicar um fato: a evolução da tecnologia e da humanidade. 
e) opor dois segmentos de conteúdos distintos: afirmação e dúvida. 
 
18. “Estamos evoluindo nosso lado humano e tendo orgulho dessa evolução tanto 
quanto da tecnologia?”. A escolha das formas verbais destacadas evidencia que o autor 
pretendeu indicar ações que 
a) estão em andamento. 
b) estão por acontecer. 
c) foram concluídas. 
d) mudaram de estado. 
e) não ocorreram. 
 
19. Observe a obediência às normas da regência verbal no trecho: 
“Precisamos de um movimento que valorize as características naturais do 
homem”. 
Assinale a alternativa em que a alteração desse trecho manteve o sentido original e a 
correção linguística. 
a) Precisamos de um movimento que as características naturais do homem sejam 
valorizadas. 
b) Precisamos de um movimento no qual as características naturais do homem sejam 
valorizadas. 
c) Precisamos de um movimento em cujas características naturais do homem sejam 
valorizadas. 
d) Precisamos de um movimento nas quais as características naturais do homem sejam 
valorizadas. 
e) Precisamos de um movimento de que as características naturais do homem sejam 
valorizadas. 
 
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(IAUPE/Prefeitura de Recife/SES/Agente Comunitário de Saúde – ACS/2015) 
 
Direito à Saúde 
 
O Direito à saúde é parte de um conjunto de direitos chamados direitos sociais, 
que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas. No Brasil esse direito 
apenas foi reconhecido na Constituição Federal de 1988. Antes disso, o Estado apenas 
oferecia atendimento à saúde para trabalhadores com carteira assinada e suas famílias; 
as outras pessoas tinham acesso a esses serviços como um favor e não como um direito. 
Durante a Constituinte de 1988, as responsabilidades do Estado são repensadas e 
promover a saúde de todos passa a ser seu dever: 
 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas 
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às 
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (Constituição Federal de 1988, 
artigo 196) 
 
Esse artigo não deve ser lido apenas como uma promessa ou uma declaração de 
intenções, este é um direito fundamental do cidadão que tem aplicação imediata, isto é, 
pode e deve ser cobrado. A saúde é um direito de todos, porque sem ela não há 
condições de uma vida digna, e é um dever do Estado, porque é financiada pelos 
impostos que são pagos pela população. Desta forma, para que o direito à saúde seja 
uma realidade, é preciso que o Estado crie condições de atendimento em postos de 
saúde, hospitais, programas de prevenção, medicamentos, etc. e, além disso, é preciso 
que esse atendimento seja universal (atingindo a todos os que precisam) e integral 
(garantindo tudo o que a pessoa precise). 
A criação do SUS (Sistema Único de Saúde) está diretamente relacionada à 
tomada de responsabilidade por parte do Estado. A ideia do SUS é maior do que 
simplesmente disponibilizar postos de saúde e hospitais para que as pessoas possam 
acessar quando precisem. A proposta é que seja possível atuar antes disso, através dos 
agentes de saúde que visitam frequentemente as famílias para se antecipar aos 
problemas e conhecer a realidade de cada família, encaminhando as pessoas para os 
equipamentos públicos de saúde quando necessário. Desta forma, organizado com o 
objetivo de proteger, o SUS deve promover e recuperar a saúde de todos os brasileiros, 
independentemente de onde moram, se trabalham e quais os seus sintomas. Infelizmente 
este sistema ainda não está completamente organizado e ainda existem muitas falhas; no 
entanto, seus direitos estão garantidos e devem ser cobrados para que sejam cumpridos. 
 
Disponível em: 
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=10&Itemid=31. 
Acesso em: 5 out. 2015. Adaptado. 
 
20. O texto trata, prioritariamente, 
a) do princípio da igualdade entre as pessoas. 
b) da Constituição Federal de 1988. 
c) da criação do Sistema Único de Saúde. 
d) do direito fundamental de todos à saúde. 
e) das atribuições dos agentes de saúde. 
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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21. Em: “Antes disso, o Estado apenas oferecia (...)” (1º parágrafo), o pronome 
destacado refere-se ao segmento: 
a) direito à saúde. 
b) conjunto de direitos. 
c) direitos sociais. 
d) valor da igualdade. 
e) Constituição Federal de 1988. 
 
22. Os sentidos da afirmação: “Os direitos sociais têm como inspiração o valor da 
igualdade entre as pessoas.” estão adequadamente mantidos em: 
a) Os direitos sociais têm como aspiração a igualdade entre as pessoas. 
b) Os direitos sociais têm origem na ideia de igualdade entre as pessoas. 
c) Os direitos sociais têm como resultado a igualdade entre as pessoas. 
d) Os direitos sociais pretendem lutar pela igualdade entre as pessoas. 
e) Os direitos sociais buscam obter a igualdade entre as pessoas. 
 
23. Em: “Antes disso, o Estado apenas oferecia atendimento à saúde para trabalhadores 
com carteira assinada (...)”, a palavra destacada acrescenta nesse trecho um sentido de 
a) adição. 
b) explicação. 
c) oposição. 
d) restrição. 
e) ressalva. 
 
24. Os pronomes podem substituir uma palavra, evitando, assim, uma repetição 
desnecessária. Na língua portuguesa, a vinculação entre essa palavra e o pronome que a 
substitui é estabelecida pelo sentido e pode ser marcada pela concordância nominal. 
 
Observe: 
 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 
Considerando os sentidos do texto e as regras de concordância nominal, conclui-se que 
o pronome destacado está substituindo a palavra 
a) saúde. 
b) direito. 
c) políticas. 
d) redução. 
e) agravos. 
 
25. No trecho: “Esse artigo não deve ser lido apenas como uma promessa ou uma 
declaração de intenções” (3º parágrafo), o autor quer dizer que: 
a) se o artigo for considerado uma promessa ou uma declaração de intenções, o seu 
conteúdo nunca será cumprido. 
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b) aquilo que está proposto em forma de promessas e de declarações de intenção não é, 
necessariamente, cumprido. 
c) só os artigos bem formulados podem ter garantido o cumprimento de suas propostas. 
d) os direitos são criados a partir de promessas e de declarações de intenção. 
e) os direitos só se tornam realidade quando são bemcompreendidos pela população. 
 
26. Em relação aos sentidos do trecho: “A ideia do SUS é maior do que simplesmente 
disponibilizar postos de saúde e hospitais para que as pessoas possam acessar quando 
precisem (...)”, a palavra destacada: 
a) amplia a importância da existência de postos de saúde e de hospitais para que as 
pessoas possam ser atendidas. 
b) indica que o autor defende uma limitação no número de postos de saúde e de 
hospitais disponíveis. 
c) minimiza a importância do SUS na garantia do direito pleno à saúde, que é dever do 
Estado. 
d) mostra que a disponibilização de postos de saúde e de hospitais não é suficiente para 
que o SUS cumpra plenamente o seu papel. 
e) valoriza a disponibilização de postos de saúde e de hospitais para a população 
necessitada. 
 
27. “A proposta é que seja possível atuar antes disso” (4º parágrafo), ou seja, a proposta 
é que seja possível atuar antes: 
a) da criação do SUS. 
b) da responsabilidade do Estado. 
c) da disponibilização de postos de saúde. 
d) da construção de hospitais. 
e) de as pessoas adoecerem. 
 
28. No trecho: “(...) para que o direito à saúde seja uma realidade, é preciso que o 
Estado crie condições de atendimento em postos de saúde, hospitais, programas de 
prevenção, medicamentos, etc. e, além disso, é preciso que (...)”, o segmento destacado 
reitera e enfatiza uma ideia de 
a) acréscimo. 
b) alternância. 
c) conclusão. 
d) enumeração. 
e) oposição. 
 
29. No Texto, o segmento “equipamentos públicos de saúde” (4º parágrafo) engloba: 
a) o Sistema Único de Saúde – SUS. 
b) a responsabilidade do Estado. 
c) postos de saúde e hospitais. 
d) os agentes de saúde. 
e) todos os brasileiros. 
 
30. O grupo em que todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão é: 
a) saúde – famílias – políticas. 
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b) econômicas – igualitários – há. 
c) único – possível – através. 
d) públicos – saúde – necessário. 
e) além – através – está. 
 
31. A flexão dos verbos segue modelos que, em certos casos, servem também como 
orientação ortográfica. Observe uma das flexões do verbo “criar” a seguir. 
 
Criar → crie 
 
Identifique, entre as opções a seguir, a flexão que, obedecendo ao mesmo modelo do 
verbo ‘criar’, está grafada corretamente. 
a) Atuar → atue. 
b) Constituir → constitue. 
c) Distribuir → distribue. 
d) Possuir → possue. 
e) Substituir → substitue. 
 
32. Da mesma forma que em “direito à saúde”, a crase é obrigatória em: 
a) Finalmente o juiz absolveu à ré. 
b) Ele fez jus à uma aposentadoria. 
c) Ela tem direito à plano de saúde. 
d) A música é uma homenagem à vida. 
e) Todos merecem ter acesso à bens culturais. 
 
33. No final do primeiro parágrafo, os dois pontos: 
a) complementam ideias opostas. 
b) dividem períodos muito longos. 
c) introduzem uma citação. 
d) marcam o início de uma fala. 
e) separam itens de enumeração. 
 
34. Observe o atendimento às regras de concordância no trecho: “(...) o Estado apenas 
oferecia atendimento à saúde para trabalhadores com carteira assinada e suas famílias; 
as outras pessoas tinham acesso a esses serviços como um favor e não como um direito 
(...)”. Assinale a alternativa na qual as regras de concordância foram também atendidas. 
a) Fazem poucos anos que a Constituição garantiu o acesso à saúde a todos os 
brasileiros. 
b) Na Constituição brasileira, estão totalmente garantidos aos cidadãos o acesso à saúde. 
c) Julgam-se plenamente desenvolvidos os países que garantem plenos direitos a todos 
os seus cidadãos. 
d) Embora haja uma Constituição que assegura saúde a todos, ainda existe muitas falhas 
no sistema de saúde brasileiro. 
e) Apesar de os trabalhadores de carteira assinada terem acesso ao sistema de saúde, o 
resto da população não tinham. 
 
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(IAUPE/Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco/Assistente de 
Atendimento ao Cidadão/2015) 
 
Como ensinar valores ao seu filho? 
 
1º Segundo uma das definições mais aceitas na Educação, proposta pelo biólogo suíço 
Jean Piaget (1896-1980), valores são investimentos afetivos. Isso quer dizer que, apesar 
de se apoiarem em conceitos, estão ligados a emoções, tanto positivas quanto negativas. 
Educar para os valores é transmitir aos filhos ou alunos ideias em que realmente 
acreditamos – por exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver 
falando. Ou que ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos. Ou 
ainda que cada um é responsável por seus atos. 
2º A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar. Como 
fazer isso no dia a dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É 
natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Sem transmitir valores 
humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em 
sociedade. Apesar de não existirem respostas simples, é possível apontar caminhos a 
serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento 
enfrentados atualmente. 
3º Indisciplina, rebeldia, birra infantil, envolvimento dos jovens com álcool e drogas e 
os insatisfatórios níveis de aprendizagem estão entre as reclamações mais comuns das 
famílias (e das escolas). A pergunta que fica é “como chegamos a esse ponto?”. Para o 
psicoterapeuta e consultor organizacional José Ernesto Bologna, a realidade de hoje é 
consequência das transformações que marcaram o século 20 – perda do papel da 
religião como fonte de moralidade, desestruturação da família e, também, nascimento de 
um novo status para o jovem, que passou a ser reconhecido como uma força social com 
vontade própria. “Ser jovem passou a ser um ideal para toda a sociedade, mesmo para 
os idosos”, afirma. 
4º Muitos pais associam a educação fincada na moral e nos valores com autoritarismo e 
acreditam ser isso um retrocesso ao conservadorismo. Educar para os valores é convidar 
alguém a acreditar naquilo que apreciamos, como, por exemplo, respeitar o próximo. 
Não há valor que se sustente sem bons exemplos. Não adianta os pais defenderem que a 
criança não pode agir como se ela fosse o centro do universo se eles próprios o fazem 
em seu dia a dia. 
5º Os pais podem pedir o apoio da escola? A educação requer informação e apoio, e a 
escola pode ser um braço direito nessa questão. O problema é que muitos pais pedem 
socorro aos professores, mas nunca abrem mão de suas próprias soluções. “Cada vez 
mais, quando a escola toma medidas disciplinadoras, a primeira providência dos pais é 
passar a mão na cabeça dos filhos, justificando seus atos e posicionando-se contra a 
escola”, reclama a diretora de um colégio de elite na zona sul de São Paulo. 
6º A criança precisa perceber claramente que as regras são definidas por aquele que está 
no comando: na escola, o professor; em casa, os pais. “Família e escola precisam definir 
muito bem os seus códigos de conduta e têm o dever de fazer com que sejam seguidos 
pelos jovens”, afirma Flávio Gikovate, diretor do Instituto de Psicoterapia de São Paulo. 
 
Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/formacao-valores-413152.shtml. 
Acesso em: 15 set. 2015. Adaptado. 
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35. O texto aborda a construção de valores na infância e, no 1º parágrafo, o autor se 
preocupa em: 
a) expor algumas dúvidas comuns sobre o tema. 
b) trazer bons exemplos de comportamento infantil. 
c) defender uma educação mais aberta para as crianças. 
d) introduzir o assunto, a partir do significado de ‘valores’. 
e) justificar sua afinidade com uma educação conservadora. 
 
36. Com base na leitura do Texto, compreende-se que o autor situa a educação das 
crianças em dois campos, que são: 
a) o lar e a escola. 
b) o governo e os pais. 
c) os psicólogos e os pais. 
d) os estudiosos e a escola. 
e) a comunidade e os pais. 
 
37. Para conseguir maior credibilidade de seus leitores, o autor do texto tem como 
estratégia: 
a) o uso de argumentos polêmicos, como a questão religiosa. 
b) a formulação de um título interessante e em formato de pergunta. 
c) a elaboração de um texto estruturado em formas mais complexas. 
d) a citação de autores famosos, como Jean Piaget e Flávio Gikovate. 
e) o emprego de uma linguagem mais formal e com termos científicos. 
 
38. No trecho: “valores são investimentos afetivos. Isso quer dizer que, apesar de se 
apoiarem em conceitos, estão ligados a emoções” (1º parágrafo do Texto 01), os 
sentidos do segmento destacado estão adequadamente mantidos em: 
a) embora sejam simbólicos, (...). 
b) ainda que sejam desejáveis, (...). 
c) por serem também racionais, (...). 
d) se bem que nem todos admitam, (...). 
e) mesmo que se amparem na ciência, (...). 
 
39. Releia o trecho a seguir (do final do 1º parágrafo do Texto). 
 
(...) por exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando. Ou 
que ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos. Ou ainda 
que cada um é responsável por seus atos. 
 
A palavra sublinhada pode ser substituída, sem alteração dos significados que tem no 
texto, por 
a) mesmo. 
b) para. 
c) talvez. 
d) também. 
e) todavia. 
 
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40. Releia este trecho extraído do segundo parágrafo do Texto e atente para o emprego 
da pontuação. 
 
A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar. 
Como fazer isso no dia a dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode 
ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Sem transmitir 
valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados 
para viver em sociedade. 
 
Sobre como os sinais de pontuação colaboram com os sentidos nesse trecho, analise as 
afirmativas a seguir. 
I – Na primeira frase, o ponto final marca uma afirmação categórica, consensual, ou 
seja, da qual não há como se discordar. 
II – O ponto de interrogação indica que o autor pretende que o seu interlocutor responda 
à pergunta. 
III – Se os dois pontos fossem substituídos pela palavra “pois”, precedida de vírgula, 
manter-se-ia o sentido original de explicação e a correção do texto. 
IV – A vírgula separa duas orações: a primeira, de sentido condicional, está em relação 
de dependência com a segunda. 
 
Estão corretas, apenas: 
a) I, II e IV 
b) I e III. 
c) I, III e IV 
d) II e III. 
e) II e IV. 
 
41. O trecho: “alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente”, final do 2º 
parágrafo do Texto, mostra-se plenamente articulado ao parágrafo seguinte, por meio do 
segmento: 
a) “Indisciplina, rebeldia, birra infantil, envolvimento dos jovens com álcool e drogas e 
os insatisfatórios níveis de aprendizagem”. 
b) “perda do papel da religião como fonte de moralidade”. 
c) “desestruturação da família”. 
d) “(o jovem) passou a ser reconhecido como uma força social com vontade própria”. 
e) “Ser jovem passou a ser um ideal para toda a sociedade, mesmo para os idosos”. 
 
42. No trecho: “Muitos pais (...) acreditam ser isso um retrocesso ao conservadorismo 
(...)” (4º parágrafo do Texto), o segmento destacado pode ser substituído, sem alteração 
dos sentidos, por: 
a) uma busca do conservadorismo. 
b) uma exigência do conservadorismo. 
c) um receio de conservadorismo. 
d) uma violência do conservadorismo. 
e) uma volta ao conservadorismo. 
 
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43. Releia o 4º parágrafo do Texto, com especial atenção para os elementos 
sublinhados. 
 
Muitos pais associam a educação fincada na moral e nos valores com autoritarismo 
e acreditam ser isso um retrocesso ao conservadorismo. Educar para os valores é 
convidar alguém a acreditar naquilo que apreciamos, como, por exemplo, respeitar 
o próximo. Não há valor que se sustente sem bons exemplos. Não adianta os pais 
defenderem que a criança não pode agir como se ela fosse o centro do universo se 
eles próprios o fazem em seu dia a dia. 
 
Sobre como esses elementos contribuem para a compreensão e interpretação do texto, 
analise as afirmativas a seguir. 
I – “isso” resume todo o segmento que lhe antecede, isto é, o fato de muitos pais 
associarem a educação fincada na moral e nos valores com autoritarismo, e acreditarem 
nessa ideia. 
II – “naquilo” substitui o segmento “Educar para os valores”. 
III – “ela” está substituindo o segmento “a criança”. 
IV – “se eles próprios o fazem em seu dia a dia”, isto é, se os pais agem como se fossem 
o centro do universo em seu dia a dia. 
 
Estão corretas: 
a) I e II, apenas. 
b) I, III e IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
44. Em: “O problema é que muitos pais pedem socorro aos professores, mas nunca 
abrem mão de suas próprias soluções (...)” (5º parágrafo do Texto), a palavra sublinhada 
introduz uma ideia de 
a) adição. 
b) conclusão. 
c) explicação. 
d) negação. 
e) oposição. 
 
45. Em: “uma definição proposta pelo biólogo”, há uma relação de dependência entre 
um nome (proposta) e seu complemento (biólogo), relação essa conectada por meio da 
preposição ‘pelo’. Esse princípio (regência nominal) está corretamente empregado nos 
segmentos destacados em: 
a) Poucos detinham o poder em mando. 
b) A cidadania apresenta várias faces no longo da história. 
c) Essa condição de cidadão não era comum. 
d) Diante a velocidade incontrolável dos acontecimentos (...). 
e) Há 25 anos, ele fez o levantamento por animais extintos. 
 
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46. Considere os princípios que orientam o emprego da crase para identificar a 
alternativa que utiliza esse recurso corretamente. 
a) Ficar muito tempo no chuveiro leva à faltar água. 
b) É possível apontar o bom caminho à uma criança. 
c) Não há conselhos que substituam às boas práticas. 
d) Os pais podem pedir apoio à escola? 
e) Muitos pais não levam à mão a consciência. 
 
47. Releia o último parágrafo do Texto, com especial atenção para as relações de 
concordância das formas verbais destacadas. 
 
A criança precisa perceber claramenteque as regras são definidas por aquele que 
está no comando: na escola, o professor; em casa, os pais. “Família e escola 
precisam definir muito bem os seus códigos de conduta e têm o dever de fazer com 
que sejam seguidos pelos jovens”, afirma Flávio Gikovate, diretor do Instituto de 
Psicoterapia de São Paulo. 
 
Acerca das relações de concordância verbal estabelecidas nesse trecho, analise as 
afirmativas a seguir. 
I – Os segmentos ‘escola’, ‘professor’, ’casa’ e ‘pais’ são responsáveis pelo plural de 
“precisam”. 
II – As formas verbais “precisam” e “têm” estão no plural em concordância com o 
mesmo sujeito, ‘Família e escola’. 
III – O plural da forma verbal “sejam” está em concordância com o segmento ‘os seus 
códigos’. 
IV – A forma verbal “afirma” está em concordância com o seu sujeito ‘Flávio 
Gikovate’. 
 
Estão corretas, apenas: 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
48. Em português, como em outras línguas, não há correspondência total entre sons e 
letras. Assim, uma letra pode representar mais de um som. A sequência em que a letra 
X, em todas as palavras, representa o mesmo som que em “exemplo” é: 
a) existir – próximo – êxito. 
b) exame – exíguo – enxada. 
c) exigência – exibir – exilado. 
d) enxame – exercício – táxi. 
e) exímio – exceder – exato. 
 
49. O grupo em que todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão é: 
a) biólogo – suíço – dúvidas. 
b) sério – consequência – colégio. 
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c) família – alguém – próximo. 
d) colégio – está – século. 
e) códigos – há – Flávio. 
 
“É PRECISO DIZER NÃO” 
 
No passado, a família tinha um papel de formação ética do indivíduo. À escola cabia a 
transmissão da cultura acumulada (tendo o professor no papel de centro de 
conhecimento) e uma parte da formação de hábitos e atitudes. 
Nas últimas décadas, porém, a escola vem assumindo praticamente sozinha um papel 
que, em princípio, não deveria ser só seu: o de educar para a cidadania. Essa carga foi 
sendo despejada sobre a instituição por uma série de motivos: a sociedade mudou, 
valores éticos se transformaram e muitos pais ficaram inseguros com relação à formação 
dos filhos. 
A missão de formar cidadãos produtivos, participativos, críticos e respeitosos não é 
nada fácil e está sobrando muito mais para a escola, apesar de ela não ter condições de 
arcar sozinha com a responsabilidade. Não que os pais estejam acomodados. 
A pesquisadora carioca Tania Zagury afirma que mudanças pelas quais nossa sociedade 
passou nas últimas décadas se refletiram nas relações familiares. “Os pais de hoje 
trabalham mais e passam menos tempo com os filhos. A mãe, que antes ficava em casa 
e transmitia valores morais, agora trabalha fora e, em 27% dos casos, é arrimo de 
família. Quando chegam do trabalho, ambos estão cheios de culpa pela ausência e, para 
minimizar esse sentimento, tornam-se muito permissivos, deixam de estabelecer limites 
e de ensinar o que é certo e errado.” 
Além disso, uma crise ética institucional com inversão de valores afetou negativamente 
as famílias. Muitos pais temem que o filho perca os instrumentos necessários para se 
defender em uma sociedade que privilegia os espertos e, por isso, tornam-se inseguros. 
Como consequência, acabam transferindo a responsabilidade da educação moral dos 
seus filhos para os professores. 
Muitos pais preocupam-se demais com a questão emocional, se os filhos vão ficar com 
algum trauma, algum complexo ou com a autoestima abalada cada vez que eles lhes 
impõem limites. Muitos tornam-se superprotetores, alegando que o tempo é escasso e 
que preferem curtir os filhos em vez de ficar fazendo exigências. Mas esse tempo que 
sobra é precioso para a formação ética dos filhos. Nessas poucas horas é preciso ter 
postura. É preciso fazer a criança entender que os pais se ausentam porque estão 
trabalhando. E que trabalham porque querem dar segurança, saúde e educação aos 
filhos. A criança compreende isso muito bem. Quando juntos, os pais devem dar 
atenção, carinho, amor e... educação aos filhos. 
A escola deve trazer a família cada vez mais para dentro da instituição para participar de 
encontros, palestras, reuniões e troca de experiências com outros pais; assim, eles saem 
fortalecidos e sentem que não estão sozinhos nessa luta. Pais e professores devem agir 
em conjunto. 
 
FALZETTA, Ricardo. Tanya Zagury. É preciso dizer não. Entrevista. Revista Escola. Disponível em: 
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/preciso-dizer-nao-423323.shtml. 
 Acesso em: 15 out. 2015. Adaptado. 
 
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50. Observe como, no Texto, se iniciam o primeiro parágrafo (No passado) e o segundo 
(Nas últimas décadas). Essas expressões estabelecem entre os dois parágrafos um 
contraste que se baseia na ideia de 
a) causa. 
b) ênfase. 
c) explicação. 
d) negação. 
e) tempo. 
 
51. O Texto aborda a formação ética do indivíduo e a responsabilidade dos pais e da 
escola nessa formação. Sobre as ideias discutidas a respeito desse tema ao longo do 
texto, analise as afirmativas a seguir: 
I – Nos dias atuais, a escola está mais preparada para enfrentar o desafio de educar para 
a cidadania do que os pais, já que eles estão mais voltados para o trabalho. 
II – As mudanças ocorridas na sociedade influenciaram fortemente as relações 
familiares, levando ao surgimento de pais permissivos e inseguros. 
III – É aceitável que pais que trabalhem demais queiram aproveitar o pouco tempo que 
têm com os filhos para compensá-los, evitando, assim, traumas emocionais. 
IV – A escola deve promover atividades que apoiem os pais e estes devem assumir o 
seu papel na educação dos filhos, em vez de delegar exclusivamente à escola essa 
responsabilidade. 
 
São ideias defendidas no texto, apenas: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
52. Após a leitura do Texto, concluímos que o título (É preciso dizer não) deve ser 
compreendido como uma mensagem: 
a) aos alunos – eles devem compreender que a escola é uma instituição responsável 
apenas pela transmissão do ensino. 
b) à escola – essa instituição não deve aceitar que os pais lhe imponham a 
responsabilidade de, sozinha, educar as crianças. 
c) aos filhos – eles devem saber exigir uma maior participação dos pais nas suas vidas. 
d) aos pais – os pais devem saber impor limites aos filhos; só assim seus filhos se 
tornarão cidadãos de bem. 
e) à sociedade – a sociedade deve promover meios para que os pais possam ter mais 
tempo com os filhos. 
 
53. Ao falar ou escrever, podemos suprimir uma palavra ou trecho facilmente 
compreendido pelo nosso interlocutor, para tornar o texto mais sintético. Mostre que 
você compreendeu bem o texto, identificando a alternativa que indica corretamente, 
entre parênteses, o trecho que completa a lacuna. 
a) Nas últimas décadas, a escola vem assumindo praticamente sozinha um papel que não 
deveria ser só seu: o ______ de educar para a cidadania. (papel) 
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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b) Muitos________ tornam-se superprotetores, alegando que o tempo é escasso e que 
preferem curtir os filhos em vez de ficar fazendo exigências. (professores) 
c) Mas esse tempo que sobra ___________ é precioso para a formação ética dos filhos. 
(do lazer dos pais) 
d) É preciso fazer a criança entender que os pais se ausentam porque __________ estão 
trabalhando. (os filhos) 
e) E que ____________ trabalham porque querem dar segurança, saúde e educação aos 
filhos. (os professores) 
 
(Iaupe/Casa do Estudante de Pernambuco – CEP/2015) 
 
O QUE É SER UM ESTUDANTE? 
 
É viver num universo que só quem é mesmo estudante consegue entender... 
Consegue entender não somente aquela contagem regressiva para entrar de férias mas 
também a felicidade de voltar para a escola e contar aos amigos todas as coisas que fez 
enquanto esteve fora. 
Consegue entender a pontinha de esperança de que aquela tarde de estudos, sem jogar 
videogame, assistir TV, ficar sem Orkut ou MSN, seja suficiente para conseguir 
“aqueeeela” nota – afinal, a vida de estudante está cercada por esses números de 
boletim. 
É sentar o ano inteiro ao lado daquela garota ou garoto que gosta e não ter coragem de 
falar sobre seus sentimentos. 
É chorar e sentir saudades dos amigos que se vão e logo fazer amizade com os novos 
que chegam, pois a escola é assim: muita gente especial indo e vindo o tempo todo. É 
chatear-se com o professor e depois perceber que vale a pena desfazer os mal-
entendidos, afinal professores e estudantes estão juntos nessa caminhada rumo ao 
conhecimento. 
É ficar “arretado da vida” por ter a agenda cheia de dever de casa a fazer, de livros pra 
ler, trabalhos para pesquisar e nem sempre perceber que cada tarefa feita é algo mais 
que aprendeu, que cresceu e que pode compartilhar com os outros. 
Enfim... ser estudante é passar por tantas alegrias, emoções, é viver dias intensos, dias 
dos quais terão saudade. Dias que vivemos todos aqui, juntos. 
Disponível em: www.colegiocavalieri.com.br 
54. Do texto, conclui-se que Ser Estudante é 
a) entender o universo da escola: o vaivém de alunos. Sentir a ausência dos que partem 
e iniciar amizade com os que chegam. 
b) compreender toda a realidade de vida a ele atribuída, independentemente de estar 
estudando ou não. 
c) alegrar-se, apenas, com o fato de ter muitas tarefas a realizar. 
d) liderar movimentos em prol de uma escola arcaica, desatualizada com os avanços 
sociais. 
e) não partilhar com os colegas os momentos vivenciados durante as férias. 
 
 
 
 
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55. Observe os termos destacados no trecho abaixo: 
 
 
“Consegue entender a pontinha de esperança de que aquela tarde de estudos...” 
 (3º parágrafo) 
 
Utilizando-se deles, o autor quis dizer que: 
a) com grande esperança, o estudante consegue entender... 
b) sem esperança alguma, o estudante consegue entender... 
c) com pouca esperança, o estudante consegue entender... 
d) com bastante esperança, o estudante consegue entender... 
e) com uma esperança gradativa, o estudante consegue entender... 
 
56. Observe os termos em destaque dos itens abaixo: 
I – “Consegue entender não somente aquela contagem regressiva para entrar de férias 
mas também a felicidade de voltar para a escola.” 
II – “...contar aos amigos todas as coisas que fez enquanto esteve fora.” 
III – “...pois a escola é assim: muita gente especial indo e vindo o tempo todo.” 
 
Está correto afirmar que 
a) no item I, eles se classificam como conectivos que exprimem ideia de contrariedade. 
b) no item II, o termo destacado, conjunção coordenativa, encerra ideia de 
proporcionalidade. 
c) no item III, o termo destacado exprime uma conclusão, sendo classificado como 
conjunção subordinativa. 
d) tanto no item I como no II, os termos destacados se classificam como conectivos que 
exprimem ideia de adição. 
e) no item II, o conectivo destacado exprime ideia de temporalidade. 
 
 
CORAÇÃO DE ESTUDANTE 
 
(Milton Nascimento) 
 
Coração de estudante 
E há que se cuidar da vida 
E há que se cuidar do mundo 
Tomar conta da amizade 
Alegria e muito sonho 
Espalhados no caminho 
Verdes, plantas e sentimento 
Folhas, coração, juventude e fé 
 
 Disponível em: http://www.letras.com.br/#!milton-nascimento/coracao-de-estudante 
 
 
 
 
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57. Observe os fragmentos abaixo: 
 
 
I – “Alegria e muito sonho 
 Espalhados no caminho” 
II – “Verdes, plantas e sentimento 
 Folhas, coração, juventude e fé” 
 
 
Sobre eles, em relação à concordância nominal, assinale a alternativa correta. 
a) No fragmento I, o termo “espalhados” está incorretamente empregado, porque 
deveria concordar, apenas, com o nome a que se refere, “sonho”. 
b) No fragmento II, o termo “verdes” faz referência, apenas, a “plantas” razão por que 
se encontra flexionado no plural. 
c) Se no fragmento I, o termo “alegria” estivesse posicionado após muito sonho, só 
haveria uma construção considerada: Muito sonho e alegria espalhada. 
d) No fragmento II, se o termo “sentimento” viesse anteposto a “plantas”, 
obrigatoriamente o adjetivo “verdes” deveria estar no singular, concordando com ele. 
e) O termo “espalhados” concorda com os nomes a que se refere, “alegria” e “sonho”. 
Estaria também correto se estivesse no singular, concordando com o termo mais 
próximo, “sonho”. 
 
58. Observe o fragmento abaixo: 
 
 
E há que se cuidar da vida 
E há que se cuidar do mundo 
Tomar conta da amizade 
 
 
Sobre ele, no tocante à regência, está correto o que se afirma na alternativa: 
a) Em “E há que se cuidar da vida”, os termos destacados completam o sentido do 
verbo cuidar. Trata-se de um exemplo de regência nominal. 
b) No trecho “E há que se cuidar do mundo”, os termos em destaque caracterizam um 
exemplo de regência verbal em que o complemento se liga ao verbo por meio de uma 
preposição. 
c) Em “Tomar conta da amizade”, os termos destacados completam o sentido do verbo, 
caracterizando, assim, um exemplo de regência verbal. 
d) Ambos os trechos “E há que se cuidar da vida” e “E há que se cuidar do mundo” 
contêm exemplos de regência nominal. 
e) No trecho “Tomar conta da amizade”, os termos em destaque completam o sentido 
do verbo “conta”. Trata-se, pois, de um exemplo de regência verbal. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
“A lição de casa é tão importante nos processos de ensino e de aprendizagem que 
deveria estar destacada em um capítulo exclusivo do projeto político-pedagógico”, diz 
Maura Barbosa, consultora de GESTÃO ESCOLAR e formadora da Comunidade 
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Educativa Cedac em São Paulo. Nele, estariam definidos os objetivos, a frequência com 
que ela seria proposta nos diversos segmentos e como os professores iriam apresentá-la 
à turma e retomá-la em sala. Essa é uma maneira de colocar o tema em debate e incitar 
toda a comunidade a discuti-lo. “As lições precisam ser incluídas na formação docente e 
no planejamento do professor para serem devidamente elaboradas e adequadas ao nível 
de cada turma”, afirma Tânia Resende,doutora em Educação pela Universidade Federal 
de Minas Gerais (UFMG). 
 
Disponível em: http://cardapiopedagogico.blogspot.com.br/2015/02/htpc-licao-de-casa.html. 
 
59. Em relação à acentuação, analise os itens abaixo e seus comentários. 
I – Em “...destacada em um capítulo exclusivo do projeto político-pedagógico...”, a 
tonicidade dos termos destacados recai na antepenúltima sílaba. 
II – O acento do termo destacado em “As lições precisam ser incluídas na formação 
docente...” se justifica pelo fato de o “i” formar ditongo com a sílaba anterior. 
III – “...elaboradas e adequadas ao nível de cada turma” – o termo destacado se 
classifica como paroxítono, sendo acentuado por terminar em “l”. 
IV – No trecho “... a frequência com que ela seria proposta...”, o acento do termo 
destacado se justifica por se tratar de paroxítona terminada em hiato. 
 
Está correto o que se afirma, apenas, em 
a) I e III. 
b) I, II e IV. 
c) III e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II e III. 
 
60. Observe o trecho abaixo: 
 
 
“A lição de casa é tão importante nos processos de ensino e de aprendizagem...” 
 
 
Sobre morfossintaxe, assinale a alternativa correta. 
a) O termo “importante” exerce a função sintática de sujeito do verbo “ser”. 
b) “...nos processos de ensino e de aprendizagem” completam o termo “importante”, 
exercendo sintaticamente a função de complemento nominal. 
c) Os termos “de ensino e de aprendizagem” completam o sentido do verbo “ser” e, 
como vêm introduzidos por uma preposição, exercem a função sintática de objeto 
indireto. 
d) Sintaticamente, “tão importante” modifica o verbo, razão por que exerce a função de 
adjunto adverbial. 
e) Sintaticamente “de casa” completa o sentido do verbo ser; trata-se, pois, de um objeto 
indireto, uma vez que vem preposicionado. 
 
 
 
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61. No tocante à pontuação, analise os itens abaixo: 
I – “...diz Maura Barbosa, consultora de GESTÃO ESCOLAR e formadora da 
Comunidade Educativa Cedac em São Paulo.” 
II – “...estariam definidos os objetivos, a frequência com que ela seria proposta nos 
diversos segmentos.” 
III – “...afirma Tânia Resende, doutora em Educação pela Universidade Federal de 
Minas Gerais (UFMG).” 
IV – “...para serem devidamente elaboradas e adequadas ao nível de cada turma”, 
afirma Tânia Resende.” 
V – “...que deveria estar destacada em um capítulo exclusivo do projeto político-
pedagógico”, diz Maura Barbosa.” 
 
Assinale a alternativa que contém uma declaração correta. 
a) No item I, a vírgula isola orações coordenadas. 
b) No item II, a vírgula poderia ser substituída por um ponto, e isso não caracterizaria 
desobediência às normas gramaticais. 
c) No item III, estaria também correto, se a vírgula fosse permutada por um ponto-e-
vírgula. 
d) As vírgulas dos itens I e III isolam termos que explicam o seu antecedente. 
e) As vírgulas existentes nos itens IV e V isolam termos invocativos. 
 
62. Retomando o fragmento do texto acima: 
 
Nele, estariam definidos os objetivos, a frequência com que ela seria proposta nos 
diversos segmentos e como os professores iriam apresentá-la à turma e retomá-la 
em sala. Essa é uma maneira de colocar o tema em debate e incitar toda a 
comunidade a discuti-lo. 
 
Quanto à crase, assinale a alternativa correta. 
a) Em “...como os professores iriam apresentá-la à turma...”, se antes do termo “turma” 
fosse inserido o pronome “essa”, a crase se manteria, sem caracterizar desobediência às 
normas gramaticais. 
b) No trecho “toda a comunidade a discuti-lo”, em relação ao termo destacado, a crase é 
facultativa. 
c) No trecho “...e incitar toda a comunidade a discuti-lo.”, a omissão da crase no termo 
destacado se justifica por estar diante de verbo. 
d) Em “...a frequência com que ela seria proposta ...”, a crase é facultativa. 
e) Se no trecho “...como os professores iriam apresentá-la à turma...”, o termo 
destacado estivesse no plural, estaria correta a construção: como os professores iriam 
apresentá-la à turmas. 
 
 
 
 
 
 
 
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(IAUPE/Prefeitura Municipal de Garanhuns/Agente Administrativo/2015) 
 
 
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=charges+engraçadas+sobre+frio&newwindow. 
 
63. Em “Volta às aulas”, os termos sublinhados indicam exemplo de 
a) concordância verbal. 
b) concordância nominal. 
d) regência verbal. 
 c) regência nominal. 
e) inversão de termos na oração. 
 
Observe as figuras. 
 
 
 
64. No tocante à pontuação, 
a) estaria correto também se, após o termo “movimento”, fosse colocada uma vírgula. 
b) a vírgula após o termo “situações” poderia ser substituída por um ponto, e isso não 
implicaria desobediência às normas gramaticais. 
c) se a vírgula após o termo “modo” fosse permutada por ponto-e-vírgula, isso não 
caracterizaria erro gramatical. 
d) estaria também correto se após o termo “permite” fosse colocada uma exclamação. 
e) a vírgula após o termo “vida” isola orações coordenadas. 
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65. Sobre o texto, assinale a alternativa correta. 
a) O verbo “oferecer” exige, apenas, um complemento, e este vem regido de preposição. 
b) A forma verbal “permite” exige um complemento não regido de preposição, 
denominado objeto direto. 
c) O verbo “satisfazer” exige, apenas, complemento, e este não vem regido de 
preposição. 
d) A forma verbal “põe” exige dois complementos: um regido de preposição e o outro 
sem ser regido. 
e) O verbo “levar” não pede complemento. 
 
66. Segundo Schopenhauer, 
a) o poeta desagrada exclusivamente os detentores de sabedoria. 
b) a inspiração do poeta se baseia em fatos irreais. 
c) a estaticidade faz parte do perfil do poeta. 
d) cada leitor é induzido pelo poeta a “dar asas” ao seu pensamento. 
e) para ser poeta, é preciso ser um pouco sábio e um pouco tolo. 
 
67. Se, no texto, o termo POETA estivesse no plural, mantendo-se os tempos verbais, 
estaria correto o texto indicado na alternativa 
a) Os poetas ofereceriam à imaginação imagens da vida. 
b) Punham tudo isso em movimento. 
c) E deixavam cada um levar seu pensamento. 
d) Quanto sua força espiritual lhe permitisse. 
e) Desse modo, conseguem satisfazer tolos e sábios. 
 
Leia o texto a seguir e responda às questões 68 e 69. 
 
 A origem do topônimo Garanhuns é muito controversa, havendo várias versões. 
O lexicógrafo José de Almeida Maciel, em seu livro “Questões de Toponímia 
Municipal” refere-se a guirá-nhum, os pássaros pretos, nome de uma tribo existente no 
local. 
 Segundo o professor João de Deus Oliveira Dias (citado na Documentação 
Territorial Brasileira, do IBGE), o termo vem do nome de uma tribo cairu, da nação 
cariri ouquiriri, corruptela de Guiranhu ou Unhannhum, derivados de guirá ou guará 
(ave vermelha pernalta, aquática) e anhu ou anhum (anum, pássaro preto), espécies que 
habitavam o vale do rio Mundaú, perto da sua nascente, local da primitiva aldeia. 
 Por outro lado, o lixicógrafo Sebastião de Vasconcelos Galvão, em seu 
“Dicionário Corográfico, Históricoe Estatístico de Pernambuco”, diz que é uma palavra 
de origem indígena que significa “sítio de guarás e anuns”, formado de guarás (espécie 
de cão selvagem) e anuns (ave tida como agoureira). 
 
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Garanhuns 
 
68. Sobre o texto, mais especificamente acerca da origem do topônimo Garanhuns, 
assinale a alternativa correta. 
a) Apresenta uma versão única. 
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b) Para o prof. João de Deus, o termo se referia a espécies que habitavam o vale do 
Mundaú. 
c) Segundo Sebastião Galvão, provinha de uma tribo cairu. 
d) José Maciel atribuía o termo a guirá-nhum, tribo existente no local. 
e) João de Deus afirmava ser o termo referente a guirá-nhum, pássaros pretos. 
 
69. Sobre acentuação, analise as afirmativas abaixo. 
I – “A origem do topônimo Garanhuns é muito controversa, havendo várias versões.” – 
quanto às palavras acentuadas, tem-se: a primeira se acentua por ser proparoxítona e a 
segunda, por ser paroxítona terminada em hiato. 
II – “e anhu ou anhum (anum, pássaro preto), espécies que habitavam o vale do rio 
Mundaú “ – a última palavra deste trecho é acentuada pelo fato de o “u” formar ditongo 
tônico. 
III – “Dicionário Corográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco” – em relação à 
tonicidade dos termos sublinhados, esta recai na antepenúltima sílaba. 
IV – “... derivados de guirá ou guará (ave vermelha pernalta, aquática) ...” – as duas 
primeiras palavras sublinhadas são acentuadas pela mesma regra gramatical. Quanto à 
terceira, a tonicidade recai na penúltima sílaba. 
 
Está correto, apenas, o que se afirma em: 
a) III. 
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) II. 
e) I, III e IV. 
 
Leia o texto a seguir e responda às questões 70 e 71. 
 
 
“É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela.” 
(Hermann Hesse) 
 
70. Para Hesse, 
a) a fé condiciona o ser humano à morte. 
b) matar pela fé é algo não permitido ao indivíduo. 
c) a opção pela morte é algo repudiado. 
d) a fé concorre para libertar as pessoas da morte. 
e) viver na fé ajuda a não nutrir desejos de vingança. 
 
71. No fragmento “É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé...”, os termos 
sublinhados indicam exemplo de 
a) concordância verbal. 
b) concordância nominal. 
c) regência verbal. 
d) regência nominal. 
e) deslocamento de termos na oração. 
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72. No texto, o termo “mas” exprime ideia de oposição, podendo ser substituído, sem 
alterar o sentido, pelo conectivo 
a) pois. 
b) assim. 
c) todavia. 
d) portanto. 
e) por isso. 
 
(Iaupe/Prefeitura do Recife/Secretaria de Administração e Gestão de 
Pessoas/Agente Administrativo Escolar/2015) 
 
O Vilares 
 
 Havia, no colégio, três companheiros desagradáveis. Um deles era o Vilares. 
Menino forte, cara bexigosa, com um modo especial de carregar e de franzir as 
sobrancelhas autoritariamente. 
 Parecia ter nascido para senhor do mundo. 
 No recreio, queria dirigir as brincadeiras e mandar em todos nós. Se a sua 
vontade não predominava, acabava brigando e desmanchava o brinquedo. 
Simplesmente insuportável. Ninguém, a não ser ele, sabia nada; sem ele talvez não 
existisse o mundo. 
 Vivia censurando os companheiros, metendo-se onde não era chamado, 
implicando com um e com outro, mandando sempre. (…) 
 Não tinha um amigo. A meninada do curso primário movia-lhe a guerra surda. E, 
um dia, os mais taludos se revoltaram e deram-lhe uma sova. 
 Foi um escândalo no colégio. O vigilante levou-os ao gabinete do diretor. O 
velho Lobato repreendeu-os fortemente. Mais tarde, porém, chamou o Vilares e o 
repreendeu também. 
 Eu estava no gabinete e ouvi tudo. 
 – É necessário mudar esse feitio, menino. Você, entre os seus colegas, é uma 
espécie de galo de terreiro. Quer sempre impor a sua vontade, quer mandar em toda a 
gente. Isso é antipático. Isso é feio. Isso é mau. Caminha-se mais facilmente numa 
estrada lisa do que numa estrada cheia de pedras e buracos. Você, com essa maneira 
autoritária, está cavando buracos e amontoando pedras na estrada de sua vida. 
 E continuando: 
 – Você gosta de mandar. Mas é preciso lembrar-se de que ninguém gosta de ser 
mandado. Desde que o mundo é mundo, a humanidade luta para ser livre. O sentimento 
de liberdade nasce com o homem e do homem não sai nunca. É um sentimento tão 
natural que os próprios irracionais o possuem. E louco será, meu filho, quem tiver a 
pretensão de modificar sentimentos dessa ordem. Ou você muda de feitio, ou você 
muito terá que sofrer na vida. 
 
CORREA, Viriato. Disponível em: 
http://www.leituraseatividades.blogspot.com.br/p/textos-com-interpretacao.html 
 
 
 
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73. Sobre o texto, é correto afirmar que relata um(a) 
a) acontecimento comum do ambiente escolar, embora não possa ser corrigido com 
diálogo. 
b) convivência escolar com uma pessoa autoritária e desagradável. 
c) vivência escolar com parceria e liberdade agradáveis. 
d) acontecimento corriqueiro do ambiente escolar sem autoritarismo. 
e) convivência escolar inesperada entre funcionários de uma escola. 
 
74. O texto apresenta uma temática observada nas escolas, que se encontra na 
alternativa 
a) Autoritarismo 
b) Relação família e escola 
c) Inveja entre os profissionais da escola 
d) Companheirismo entre os funcionários 
e) Relação de amizade entre os funcionários da escola 
 
75. Sobre o texto, analise as afirmativas a seguir: 
I – O texto é predominantemente descritivo e argumentativo. 
II – Trata-se de uma narração com trechos descritivos. 
III – É uma narrativa, pois conta um fato que ocorre num ambiente escolar. 
 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) II e III, somente. 
c) I e III, somente. 
d) III, somente. 
e) I e II, somente. 
 
76. Sobre Concordância Nominal e Verbal, analise as alternativas abaixo e identifique 
aquela que não contraria a norma culta padrão. 
a) A funcionária da escola está meia preocupada com a insatisfação dos alunos. 
b) As fichas que comprova a entrada de alunos na escola sumiram. 
c) Não é permitido a entrada de bebidas alcoólicas na sala de aula. 
d) É proibida a entrada de crianças de cinco anos na escola sem os pais. 
e) É permitido a entrada de alunos na sala de aula sem a documentação exigida pela 
escola. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
 
Bienal do livro traz 290 autores ao Rio 
Evento vai promover 132 sessões literárias em 10 dias 
 
 
Livros pra que te quero. Em pouco menos de um mês, o Rio abre suas prateleiras para 
receber as principais obras da literatura mundial na XIII Bienal Internacional do Livro. 
A expectativa é de que 600 mil pessoas passem pelo Rio Centro, na Zona Oeste da 
cidade, entre os dias 13 e 23 de setembro. 
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