Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA AQUÁTICA Profª Eloise de Oliveira Lima Avaliação • Ficha específica para a avaliação; • Avaliar as capacidades e limitações do paciente em solo; • Avaliar se há benefícios com a aplicação da hidroterapia; Avaliação • Protocolo de avaliação proposto pela School of Physiotherapy, Curtin University of Tecnology, baseado no método SOAPIER, cujas inicias indicam: S= avaliação subjetiva; O= Avaliação objetiva; A= análise das informações somadas ao diagnóstico médico; P= plano de ação direcionado a cada caso; I= intervenção fisioterapêutica; E= estimação, que é a análise e avaliação dos resultados obtidos com o tratamento; R= revisão, relacionada como as próximas alterações de condutas a serem realizadas S O A P I E R Avaliação • AVALIAÇÃO SUBJETIVA: - Informações fornecidas pelo paciente - Atitude do paciente na água - Habilidades aquáticas - Experiências prévias Avaliação • IDENTIFICAÇÃO (DADOS PESSOAIS) - Nome - Idade - Sexo - Endereço/Telefone - Naturalidade/Nacionalidade - Médico solicitante - Peso/Altura Avaliação • HISTÓRICO PESSOAL • FATORES DE RISCO • HISTÓRICO FAMILIAR Avaliação • QUEIXA PRINCIPAL - O motivo principal que o levou a terapia - Escrita com as palavras do paciente • HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) - Detalhada - Começo, meio e fim (como está hoje?) Avaliação • Contato prévio com a água - Histórico e grau de experiência e intimidade do paciente com a água. - Avaliar o nível de relacionamento e expectativa do indivíduo em relação ao meio. *Traumas, contatos prévios, experiências Avaliação • Contato prévio com a água - Identificar as expectativas do paciente – de acordo com o prognóstico? - Crianças, bebês ou pacientes com comprometimento cognitivo – investigação com os pais/cuidadores - Reavaliações periódicas Avaliação • AVALIAÇÃO OBJETIVA: - Exame clínico - Contra indicações levadas em conta - Densidade do paciente - Forma do paciente - endomorfo (gordura), mesoformo (músculos) e ectomorfo (magro); Avaliação – Pontos específicos • Goniometria: - Importante ser mensurada na água - Difícil leitura em meio líquido - Cuidado com a instabilidade Avaliação – Pontos específicos • Mensuração da força (escala de Oxford modificada para a água) GRAU TIPO DE CONTRAÇÃO 1 Com assistência da flutuabilidade 2 Com flutuabilidade contrabalançeada 2+ Contra a flutuabilidade 3 Contra a flutuabilidade em velocidade 4 Contra a flutuabilidade e boias leves 5 Contra a flutuabilidade e boias pesadas Avaliação – Pontos específicos • Avaliação do tônus muscular - Mensuração nos dois meios. - Mais difícil em imersão (a temperatura da água e o suporte do paciente alteram esse estado muscular). - Observada através de manuseios. Avaliação – Pontos específicos • CONTROLE RESPIRATÓRIO: - Crianças e adultos; - Capacidade de soprar – solo; - Nível que pode atingir – água; - Ora, nasal e combinado; Avaliação – Pontos específicos • Avaliação de equilíbrio e marcha: - Andar em várias profundidades - Nível da cintura; - Processo xifoide; - Tórax; - Pescoço; • Observar a marcha, o equilíbrio, a coordenação e a segurança; Avaliação – Pontos específicos • Equilíbrio - Controle do equilíbrio estático e dinâmico • Equilíbrio estático - Nível de imersão - Desestabilização – testar a capacidade de estabilização - 3 posturas: sedestação, ortostatismo e flutuação Avaliação – Pontos específicos • Equilíbrio dinâmico Marcha (nível de apoio, base de apoio) Deslizamento (turbulência para gerar arrasto) Nado básico Avaliação • ANÁLISE: - Analisar as informações obtidas • PLANO DE AÇÃO • INTERVENÇÃO • REVISÃO Avaliação • Entrada na água - Por onde e como se entra - Nível de auxílio Entradas possíveis: Escada ou rampa Borda Guindaste ou elevador Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA - Pacientes deambulantes (com ou sem auxílio) - Dependentes – cadeira de rodas de banho Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA Paciente com controle de tronco Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA Paciente com controle de tronco Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA Paciente sem controle de tronco Avaliação • Entrada na água – ESCADA OU RAMPA Paciente sem controle de tronco Avaliação • Entrada na água – BORDA - Não deambuladores; - Cadeira de rodas borda piscina - O subtipo varia de acordo com o quadro motor atual, o nível de adaptação, a independência e o controle respiratório. - Deve ser modificada de acordo com a evolução clínica do paciente diminuição dos pontos de fixação Avaliação • Entrada na água – BORDA - Estão diretamente relacionados à capacidade cognitiva e motora do paciente; - Empregadas para estimular novas aquisições motoras; - Pontos importantes: Pontos de fixação Proximidade/distanciamento entre terapeuta e paciente Avaliação • Entrada na água – BORDA 1) Postura em sela Avaliação • Entrada na água – BORDA 1) Postura em sela – total dependência Avaliação • Entrada na água – BORDA 1) Postura em sela – total dependência Avaliação • Entrada na água – BORDA 2) Entrada com apoio na cintura escapular Avaliação • Entrada na água – BORDA 3) Entrada com apoio nos cotovelos e antebraços Avaliação • Entrada na água – BORDA 4) Entrada com apoio nas mãos Avaliação • Entrada na água – BORDA 5) Entrada com rotação combinada Controle de tronco Avaliação • Entrada na água – BORDA 6) Entrada independente Avaliação • Entrada na água – GUINDASTE OU ELEVADOR - Obesos, grandes, não deambuladores Avaliação • Entrada na água – GUINDASTE OU ELEVADOR Avaliação • Entrada na água Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático de controle respiratório - Grau de adaptação qualidade da terapia - Quanto mais adaptado e independente, maior a variabilidade de posturas para a realização de exercícios; - Observação das atitudes e comportamentos durante a imersão (contato da água em rosto e corpo, aceitação de flutuabilidade) Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático e controle respiratório Classificação: Não adaptado Semi-adaptado Adaptado - Observação de atitudes e comportamento - Contato da água com rosto e corpo - Aceitação da flutuabilidade Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático e controle respiratório Sinais de falta de adaptação: - Não aceitar ou se incomodar com água no rosto ou orelha - Não aceitar a imersão parcial ou total do rosto - Não aceitar a posição supina - Expressões faciais e manifestações corporais Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático de controle respiratório Sinais de falta de adaptação: - Receio, choro ou medo - Alterações autonômicas (aumento da FC, PA, midríase, sudorese) Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático de controle respiratório Paciente semi-adaptado - Aceitação de água no rosto ou orelha com incômodo - Aceitação na posição supina com restrições, incômodo ou tempo reduzido - Imersão parcial ou total do rosto com restrições Adaptação ao meio aquático • Adaptação ao meio aquático de controle respiratório Paciente adaptado - Controle da respiração em imersão com tempo satisfatório Segurança e confiança - Satisfação Independência no meio aquático • Independência no meio líquidoDependente Semi-dependente Independente Necessidade de contato visual Nível e tipo de apoio ou estabilização que o paciente requer Independência no meio aquático • Controle rotacional Rotação sagital – inclinação de tronco Rotação transversal – flexo-extensão - Supino vertical prono - Maior independência - Recuperação da posição segura Independência no meio aquático • Controle rotacional Rotação longitudinal – “rolamento” - Rotação ao redor da linha média - Flutuação e ortostatismo Rotação combinada – 3 plano e 3 eixos Saída da piscina • SAÍDAS - Estimular o DNPM (crianças) Saída em prono Saída na cadeira de rodas Saída alternativa Saída pela rampa/escada Saída da piscina • Saída da água - Auxílio do terapeuta; Ponto chave no quadril; Saída da piscina • Saída da água – Saída de emergência Saída da piscina • Saída da água INICIANDO NA FISIOTERAPIA AQUÁTICA Profª Eloise de Oliveira Lima Iniciando na fisioterapia aquática • Todo programa de tratamento é melhor organizado quando obedece à sequência de aquecimento, alongamento, resistência ou força (exercícios específicos) e relaxamento muscular; • Cada qual com uma porcentagem de tempo; Iniciando na fisioterapia aquática • AQUECIMENTO: - Efetuado gradualmente no início da sessão - ajuste corporal à atividade física. - Preparação muscular - aumento da temperatura e circulação sanguínea dos músculos trabalhados, sem promover fadiga ou gasto da energia. - Depende do perfil do paciente e da temperatura da água. Iniciando na fisioterapia aquática • AQUECIMENTO Iniciando na fisioterapia aquática • AQUECIMENTO Iniciando na fisioterapia aquática • ALONGAMENTO: - Movimentos realizados ativa ou passivamente com a finalidade de aumentar a flexibilidade articular. - Evitar os movimentos balísticos e super alongamento. Iniciando na fisioterapia aquática • ALONGAMENTO Iniciando na fisioterapia aquática • ALONGAMENTO Iniciando na fisioterapia aquática • ALONGAMENTO Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS): - Restauração da função muscular é crítica. - Elaboração conforme as necessidades e as condições do paciente. - Força x Resistência. Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR (EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS) Iniciando na fisioterapia aquática • Relaxamento: - Realizado para diminuir a tensão muscular; - Etapa final de cada sessão de hidroterapia e auxilia no retorno às funções normais; - Objetivos: diminuir a tensão ou espasmo muscular, quebrar o ciclo da dor, reduzir a ansiedade ou estresse, reconhecer uma tensão muscular prolongada e maximizar os efeitos terapêuticos da água aquecida; Iniciando na fisioterapia aquática • Relaxamento: Técnicas locais: Calor: pode ser aplicado superficial ou profundo antes ou após da entrada na piscina; Massagem: casos de dor extrema são beneficiados pela execução de massagem sub-aquática. Iniciando na fisioterapia aquática • Relaxamento: Técnicas locais: Tração articular: a separação das superfícies articulares auxilia na redução da dor e/ espasmos de músculos adjacentes e essa técnica pode ser realizada por meio de pesos, manipulações, tracionamento ou movimentos pendulares. Iniciando na fisioterapia aquática • Relaxamento: Tração articular Iniciando na fisioterapia aquática • Relaxamento: Técnicas gerais: Flutuação Relaxamento autogênico (esforço e pensamento) Exercícios respiratórios Relaxamento progressivo (alterna tensão e relaxamento muscular) Iniciando na fisioterapia aquática • Técnicas de relaxamento Iniciando na fisioterapia aquática • Técnicas de relaxamento Iniciando na fisioterapia aquática • Técnicas de relaxamento Questões para estudo 1) Considerando os principais tipos de entrada do paciente na piscina terapêutica, cite e explique cada uma delas, e em quais casos cada uma é indicada. 2) Quais os principais tópicos a serem identificados na avaliação da fisioterapia aquática? 3) Por que a avaliação em solo é distinta da avaliação em meio líquido? Explique. Obrigada e até a próxima aula! Profª Eloise de Oliveira Lima eloise_olima@hotmail.com
Compartilhar