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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL 
TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOS
POLO CAPANEMA
HELLEN CLEISE MARTINS GALVÃO
DESAFIOS DA DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARÁ
CAPANEMA - PA
2018
HELLEN CLEISE MARTINS GALVÃO
DESAFIOS DA DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARÁ
 
Projeto Final apresentado como trabalho de conclusão do Curso Técnico em Agronegócio, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR da Regional de Capanema – Pará, orientado pelo tutor Antonio Mariano Gomes da Silva Júnior, como requisito para obtenção do diploma de habilitação técnica.
 
 
Capanema - PA
2018 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	
1- Desenvolvimento da agricultura....................................................................9
2- Pecuária Paraense........................................................................................10
LISTA DE TABELAS
Tabela de vacinação contra Febre Aftosa no Pará ...........................................11
LISTA DE SIGLAS
	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
1.1 FORMAS DE ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS.......................................................9
1.2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................12
1.3 OBJETIVOS	.12
1.3.1 Objetivo geral	12
1.3.2 Objetivos específicos	13
2 METODOLOGIA	14
3 REFERENCIAL TEÓRICO	14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Diante do crescimento do agronegócio brasileiro, visando alcançar os padrões estabelecidos internacionalmente, foi criado em 1998 pela lei nº 9.712 o sistema unificado de atençao a sanidade agropecuaria (SUASA), que tem como instancia central e superior a Secretaria de Defesa Agropecuária(SDA), executada pelas agencias de Defesa Agropecuária, que tem como objetivos: “Assegurar a sanidade vegetal e animal, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária e a identidade e segurança higiênico-sanitária dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores” (PDA, 2016).
 No estado do Pará a execução das ações de defesa é feita pela Agencia de Defesa Agropecuaria do Pará (ADEPARA), criada pela Lei nº 6.482/2002 e presente em todos territorio Paraense, e tem como competências, segundo a mesma lei, Artigo 2°:
I - planejar, coordenar, normatizar, fiscalizar e executar a política de Saúde Animal e Vegetal, e de defesa sanitária; 
II - proceder o controle de qualidade, de classificação, de inspeção, de padronização e do armazenamento de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal;
III - prestar serviços laboratoriais; 
IV - produzir insumos agropecuários; 
V - prestar consultoria e assistência técnica no campo de sua atuação;
VI - facilitar e repassar a pequenos produtores e as suas organizações formais, os benefícios dos instrumentos da Política Agrícola no campo de sua atuação; 
VII - desenvolver atividades por delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - M.A.P.A. e/ou pela Secretaria Executiva de Estado de Agricultura - SAGRI; VIII - propor e executar os programas de promoção e proteção da saúde animal e vegetal, e da educação sanitária, cumprindo e fazendo cumprir o que dispõe a legislação Federal e Estadual, no que concerne às atividades que compõe seus objetivos; 
IX - estabelecer medidas de prevenção e monitoramento sobre as ocorrências zoofitossanitárias no território paraense; 
X - exercer as atividades de vigilância epidemiológica para o diagnóstico precoce de doenças e pragas;
XI - elaborar e propor normas legais para assegurar a saúde dos animais e vegetais e a qualidade sanitária dos produtos e subprodutos de origem agropecuária; 
XII - coordenar, executar e modernizar as atividades do Sistema Estadual de Defesa Agropecuária; 
XIII - cadastrar e fiscalizar pessoas físicas e jurídicas que produzam, comercializem e distribuam produtos quimioterápicos, biológicos, agrotóxicos e produtos afins, bem como prestadores de serviços zoofitossanitários; 
XIV - firmar convênios, acordos e contratos com pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacional ou estrangeira, objetivando o desenvolvimento das atividades relacionadas aos seus objetivos; 
XV - compatibilizar suas atividades com os planos, programas e projetos estabelecidos pelos governos Federal e Estadual; 
XVI - promover e apoiar a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de seu pessoal; 
XVII - desenvolver estudos e pesquisas de natureza técnico-econômica a fim de fornecer base à melhoria da Defesa Agropecuária.
 Entre as principais ações desenvolvidas pela ADEPARA estão, a execução de programas de controle e erradicação de pragas e doenças animal e vegetal; inspecionamento e padronização de produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos, derivados e resíduos de valor econômico; realização ações de Educação Sanitária, e outros programas como Programa Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola – PNEMC (RELATORIO DE GESTAO, 2017).
 Segundo dados do Boletim Agropecuário do Pará (2015), o estado possui o principal rebanho da Região Norte do Brasil, com destaque para a bovinocultura, contando também com a criação de aves, suínos, equinos, ovinos e caprinos. Além disso temos os trabalhos desenvolvidos pela agricultura, que segundo o mesmo relatório aponta que a área cultivada no estado do Pará, em 2013, atingiu 1.149.309 ha, gerando uma produção de mais de 9,1 milhões de toneladas, com valor estimado em torno de R$ 5,4 bilhões, representando cerca de 27% do PIB agropecuário do estado, destaca-se ainda, que segundo dados da Sociedade Nacional de Agricultura(SNA), o Pará possui o 5° maior rebanho Bovino do País, é líder na Produção de Dendê, Açaí, Cacau, Pimenta-do-Reino e Mandioca e ocupa o 11° lugar na produção de Grãos.
Figura 1- Desenvolvimento da Agricultura.
Fonte: http://www.mda.gov.br
 Diante de todo esse potencial econômico a Agencia de Defesa Agropecuária tem muitos desafios com a finalidade de alcançar os padrões estabelecidos em acordos internacionai, que visam a qualidade alimentar e defesa ambiental enbasados nos princípios de do desenvolvimento sustentável. Desafios como a finalização do estudo epidemiológico para a brucelose e tuberculose animal no Estado, combate ao comércio clandestino de insumos, uso correto de agrotóxicos, erradicação da Mosca da Carambola, controle de outras zoonoses ( doenças infecciosas de animais capazes de ser naturalmente transmitidas para o ser humano) e até 2022 alcancar o status de área livre de aftosa sem vacinação.
 Outro desafio da Agencia de Defesa Agropecuária (ADEPARA), é a implantação do sistema integrado agropecuário (SIAPEC) com o intuito de ajudar nas ações de defesa e inspeção, proporcionando controle e rastreabilidade das atividades agropecuárias.
1.1 Formas de Enfrentamento dos Desafios 
 De acordo com o Site oficial da ADEPARA, atividades como o desenvolvimento de ações educativas, tem como objetivo dar suporte às ações de inspeção e defesa animal e vegetal, informando e estimulando a mudança de hábitos em seu público alvo, através do desenvolvimento de campanhas e projetos educativos, contribuindo para uma atividade agropecuária e agroindustrial sustentável no Estado.
 Para ocombate ao comercio clandestino de insumos e uso indevido de agrotóxicos a agencia trabalha em campanhas educativas, fiscalização e inspeção de pessoas físicas e jurídicas que trabalham, comercializam, armazenam, transportam, usam ou prestam serviços na aplicação de agrotóxicos (RELATORIODE GESTAO, 2017, pagina 25). A ADEPARA em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), orienta para a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos em observacia a Lei nº 9974/00, colaborando para redução de riscos de potenciais impactos ambientais pelo uso indevido.A Mosca da Carambola representa um risco sanitário e econômico para o estado do Pará e para a fruticultura brasileira, a Adepará trabalha realizando cursos para formação de multiplicadores e promove ações para sensibilização de passageiros das embarcações que fazem o trânsito entre os estados do Amapá e do Pará e da população do Baixo Amazonas, Arquipélago do Marajó e do Nordeste Paraense, sobre o risco e em transportar frutos hospedeiros da Mosca da Carambola de áreas infestadas para áreas sem registro de ocorrência da praga, ações de combate da praga nas áreas onde foi detectado o foco, quais sejam: pulverizações, aniquilamento de machos, remoção de todos os frutos hospedeiros e monitoramento de armadilhas. Adepará em parceria com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, erradicou esta praga nos municípios de Curralinho, Gurupá, Portel e Breves e estando em vias de erradicaçãoo no distrito de Monte Dourado, município de Almeirim (RELATORIO DE GESTAO, 2017).
 O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da tuberculose Animal (PNCEBT), estipula como formas de enfrentamento, a vacinação obrigatória para Brucelose, certificação de propriedades livres ou monitoradas, capacitação técnica de profissionais que trabalham no setor público e privado, padronização dos métodos de diagnósticos, ações de fiscalização e monitoramento integrados com o serviço de inspeção de produtos de origem animal. (ADEPARA).
Figura 2 – Pecuária Paraense 
Fonte: http://www.diarioonline.com.br
Por representar um risco devido a grandes perdas econômicas, havendo prejuízos com a perda da produtividade, a Febre Aftosa tem grande importância social e econômica, e seu impacto prejudica produtores, empresários, famílias rurais e restringe o acesso ao comercio internacional (ELIAS, LIMA, ORTELAN, 2018). No Pará o ultimo surto de febre aftosa ocorreu no município de Monte Alegre em 2005, acarretando embargos a carnes suínas, bovinas e de frango, pela Rússia, após esse momento a ADEPARA intensificou as ações para conscientização da vacinação contra febre aftosa no Estado, e em maio deste ano(2018) o Pará obteve o status sanitário de área 100% livre de aftosa, com vacinação, trabalhando para até 2022 alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. A doença é combatida com a vacinação do rebanho, conforme tabela anual, e fiscalização para o cumprimento da norma que é feita através de vigilancia em propriedades e em estradas, sendo que para o transito de animais é exigida a Guia de Transito Animal- GTA, que no caso de rebanho bovino e bubalino é exigido, entre outros requisitos, que o rebanho esteja com a vacinação em dias.
Tabela 1- tabela de vacinação contra aftosa no Pará 
Campanha de vacinação contra Febre Aftosa no Pará
	Período
	Área territorial
	15 de março a 30 de abril
	Zonas de Proteção de Faro e Terra Santa
	1 a 31 de maio
	Campanha estadual
	15 de julho a 30 de agosto
	Zonas de Proteção de Faro e Terra Santa
	15 de agosto a 15 de outubro
	Ilha do Marajó
	1 a 30 de novembro
	Campanha estadual
 
 Fonte: Adepará
1.2 JUSTIFICATICA
Tendo em vista que o Estado do Pará passa por uma época de crescimento no agronegócio, como aponta o Boletim Agropecuário, 2017.
O setor Agropecuário do Pará passa por um momento de reconhecimento no cenário nacional. Isso devido ao grau de importância de alguns dos produtos cultivados e produzidos no estado e que possuem destaque no Brasil com as maiores produções, tendo como exemplo o dendê, açaí, abacaxi, cacau, pimenta-do-reino e mandioca. Soma-se, ainda, o gado paraense, que está entre os cinco maiores rebanhos do país.
 Segundo o mesmo documento houve um avanço nas atividades agrícolas no estado, em especial a soja que teve um aumento de 700% em 10 anos, ou seja, a importância do Pará para o agronegócio vem se destacando e ampliando o acesso ao mercado internacional, dentro desse cenário a defesa agropecuária exerce um importante papel, pois auxilia para que os produtos estejam de acordo com as normas estabelecidas nacional e internacionalmente, uma análise nos desafios da defesa agropecuária do estado pode ajudar no entendimento da importância econômica das ações desenvolvidas pela Agencia de Defesa Agropecuária e apontar quais as principais estratégias utilizadas para o enfrentamento desses desafios, ajudando na conscientização do publico através do conhecimento das ações e suas implicações para o Estado.
OBJETIVOS
 Apontar os principais desafios da defesa agropecuária do estado do Pará, mostrando a importância das ações para a economia, qualidade alimentar e ambiental, com vistas a uma conscientização para sua necessidade.
Objetivo geral
 Apontar os principais desafios da defesa agropecuária Paraense e suas formas de enfrentamento.
Objetivos específicos 
Para alcance dos objetivos pretendesse:
Destacar a importância da agropecuária para a economia Paraense e consequente importância da defesa agroepecuaria
Apontar os desafios da defesa agropecuária no estado do Pará.
Mostrar as principais ações desenvolvidas 
Apontar meios para enfrentamento dos desafios.
Destacar a importância da conscientização da população envolvida.
METODOLOGIA
 Para composição deste artigo a metodologia utilizada foi de uma pesquisa básica, qualitativa, apoiando-se em coleta de dados para destacar as ações da defesa agrpecuaria no Pará indicando os principais desafios, a pesquisa foi do tipo exploratória, assumindo forma de pesquisa bibliográfica, telematizada.
REFERENCIAL TEÓRICO
 O estado do Pará possui o principal rebanho da Região Norte do Brasil, com destaque para a bovideocultura1, contando também com a criação de aves, suínos, equinos, ovinos e caprinos. A relevância da pecuária na matriz econômica paraense está expressa na sua participação de 54% do PIB2 do setor primário. (Boletim Sanitário do Estado do Pará 2015)
A liderança, no entanto, coube à soja em grão, com exportações de US$ 432,4 milhões, um terço a mais do que nos 10 meses iniciais de 2016. Não por acaso, a produção estadual do grão representou 60,7% de toda a colheita realizada pelo Pará, somando 1,64 milhão de toneladas para uma produção total de 2,7 milhões de toneladas de grãos. Em 10 safras, a produção da soja aumentou quase 700%. (VALOR ECONOMICO, 2017).
A febre aftosa (Foot and Mouth Disease – FMD), segundo a OIE faz parte da lista A, ou seja, é transmissível e possui um potencial de difusão muito grande (GALLI; RODRIGUES; MIRANDA, 2005). 
 A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) é responsável pela execução de políticas de Defesa Agropecuária em todo o estado do Pará, controlando o trânsito intra e interestadual de plantas, animais e produtos de origem agropecuária e florestal, através de Postos de Fiscalização Zoofitossanitários; inspeciona e fiscaliza a qualidade dos insumos e serviços usados nas atividades agropecuárias que compõem o Agronegócio Paraense; executa programas de controle e erradicação de pragas e doenças, animal e vegetal; inspeciona e padroniza produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos, derivados e resíduos de valor econômico; e realiza ações de Educação Sanitária(BOLETIN AGROPECUARIO DO PARÁ, 2017).
 A Defesa Sanitária Animal objetiva promover e salvaguardar a sanidade dos rebanhos pecuários do estado, bem como preservar os interesses sociais, econômicos e de saúde pública, através da prevenção, combate e erradicação de doenças dos animais, buscando a conformidade e qualidade da produção pecuária, a defesa Sanitária Vegetal é responsável por assegurar a sanidade dos vegetais para estarem aptos à comercialização, através de ações de combate, controle e erradicação de pragas que possam causar prejuízos aos cultivos agroflorestais do estado. (BOLETIN AGROPECUÁRIO DO PARÁ,2017)
Diante disso, as barreiras (sanitárias ou fitossanitárias) representam um grande desafio para o Brasil, limitando o desempenho do setor exportador de carne bovina e também do segmento pecuário. (ELIAS, LIMA, ORTELAN, 2018) 
Com relação ao Brasil, em 2004 ocorreram surtos, com focos em Monte Alegre (PA) e no município de Careiro da Várzea, próximo a Manaus, a 500 km da atual zona livre de aftosa com vacinação, reconhecida internacionalmente (MAPA, 2004). O surto acarretou o embargo de carnes suína, bovina e de frango pela Rússia. Estes focos são um alerta para todos os agentes da cadeia, em particular aos pecuaristas, quanto à importância da vacinação do rebanho e do cumprimento das demais diretrizes da política brasileira para erradicação da febre aftosa. (SILVA, MIRANDA, 2005).
As medidas sanitárias que afetam o comércio foram contempladas em um acordo multilateral, estabelecido em 1994, ao final da Rodada Uruguai, o Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS), que passou a reger esse tema dentro da Organização Mundial do Comércio –OMC. (GALLI et al, 2005, p 2)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não tem como pensar em desenvolvimento agropecuário sem pensar em ações que visem a qualidade dos produtos, o qual requer um bom trabalho na sanidade agropecuária em toda a cadeia produtiva, que em sua totalidade produza alimentos seguros, de qualidade e que preservem o meio ambiente, ou seja, o consumidor em um mercado globalizado está mais exigente, para se manter no mercado de forma competitiva os produtores e empresários devem se adequar aos padrões estabelecidos visto que a sanidade agropecuária se configura como uma barreira comercial. 
 Diante do exposto neste artigo percebe-se a importância da agropecuária para a economia Paraense, em consequência a importância da Defesa Agropecuária, que em suas ações visa garantir a segurança Sanitária e Fitossanitária dos produtos do agronegócio que vem crescendo e alcançado destaque, sendo um dos motivos para o bom desempenho as atividades desenvolvidas pela Defesa Agropecuária do Estado, segundo Galli et al. (2005, p.6).
 
 Na atualidade, há intensa discussão a respeito do uso das medidas sanitárias como política comercial. Diversos autores têm afirmado que à medida que as barreiras tarifárias são equacionadas nas negociações multilaterais, as de natureza sanitária e técnica começam a despontar como importantes formas de restrição ao comércio. 
Portanto conhecendo a importância do setor de agronegócio faz-se necessário que haja uma conscientização coletiva da importância da defesa agrpecuaria para os setores econômico, social e ambiental do Estado, sabendo que são benefícios que alcançam tanto o produtor quanto o consumidor, o produtor que agrega valor aos seus produtos e o consumidor que tem maior segunraça no consumo dos alimentos. A falta de conscientização muitas vezes decorre da falta de conhecimento da importância dos trabalhos de inspeção, fiscalização, atividades educativas e devida observação as normas estabelecidas nas legislações, que tem na defesa agropecuária a efetivação de suas ações, por tanto este trabalho visa mostrar a importância da defesa agropecuária no Pará, com vistas a consolidação do desempenho alcançado pelo setor, visto que só a partir do conhecimento das ações estabelecidas e para que elas são estabelecidas é que poderá garantir uma melhor aceitação dos produtores e empresários do ramo do agronegócio, evitando futuros embargos à produção.
REFERÊNCIAS
AGENCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARÁ, relatórios, Disponível em:
www.adepara.pa.gov.br
BRASIL, Lei n° 9.712, de 20 de novembro de 1998. Altera a Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes à defesa agropecuária. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9712.htm
BOLRETIN SANITARIO DO ESTADO DO PARÁ. Pará: Fapespa, 2015. Disponível em:
http://www.fapespa.pa.gov.br/sites/default/files/Boletim_Agropecuario_do_Estado_do_Para_2015.pdf
ELIAS, Lilian de Pellegrini; LIMA, Lilian Malauf; ORTELAN, Camila Brito. São Paulo: Revista de Economia, 2018. Disponível em: 
File:///E;/EliasLimaOrtelan-2018-papeldaadequaosanitrianomercadointernacionaldecarnes_umadiscursaosobreacontribuiocatalinence.pdf
GALLI, F. et al. A regulamentação sobre o comércio de carne bovina no contexto do Acordo SPS. In: XLIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL (SOBER), 2005, Ribeirão Preto. Anais Eletrônicos... Ribeirão Preto: FEA-USP, 2005. Disponível em:
http://www.sober.org.br/palestra/2/877.pdf 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA (MAPA), 2005. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br
PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA. Brasil: Ministerio da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Defesa Agropecuária, 2016. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/noticias/secretario-do-mapa-explica-em-video-metas-do-plano-de-defesa-agropecuaria/1.pdf
RELATORIO DE GESTÃO. Pará: ADEPARA, 2017. Dispenivel em: 
http://www.adepara.pa.gov.br/sites/default/files/Relatorio_de_Gest%C3%A3o_2017.pdf
SILVA, Regina Aurora Marques; GAMA, Lilian; CASSINO, Paulo Cesar. Salvado: IV congresso brasileiro de gestão ambiental, 2013. Disponível em:
https://scholar.google.com.br
 SILVA, Thalita Gomes R.; MIRANDA, Silva H.G. Piracicaba: CEPEA, 2005. Disponível em:
https://www.cepea.esalq.usp.br/br/documentos/texto/a-febre-aftosa-e-os-impactos-economicos-no-setor-de-carnes.aspx
VALOR ECONOMICO. São Paulo, 2017. Disponivel em:
https://www.valor.com.br/agro/5212311/desafio-e-agregar-valor-producao-agropecuaria
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