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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA E LOGÍSTICA INTERNACIONAL Professor(a):Ms. Carlos Gouveia 2019.1 Carlos Alberto Aguiar Gouveia carlos@cgcomex.com.br Mestre em Administração Mestre em Negócios Internacionais MBA Internacional em Marketing Bacharel em Economia Ministra as Disciplinas de Graduação: (Introdução a Economia, Economia Empresarial, Microeconomia, Macroeconomia, Economia Internacional, Relações Internacionais, Marketing Internacional, Negociações Internacionais, Legislação Aduaneira e Logística Internacional, Introdução ao Comércio Exterior, Jogos de Empresa e Administração Estratégica) Ministra as Disciplinas de Pós-Graduação: (Economia Empresarial, Economia Internacional, Relações Internacionais, Negociação Internacional, Marketing Internacional e Comércio Exterior) Os mercados tornaram-se verdadeiramente global. Se permanecermos em nosso mercado doméstico, provavelmente seremos esmagados por concorrentes espalhados pelo mundo. Como foi colocado por um executivo internacional: “Se você não agir corretamente agora, outra pessoa agirá em seu lugar, a suas custas... e rapidamente.” Esta disciplina retrata a urgência competitiva e apresenta como devemos planejar e executar as estratégias empresáriais para otimizar o desempenho de mercado em uma base GLOBAL. “Não podendo mudar a direção dos ventos, ajuste as suas velas”. H. Jackson Brown PROGRAMA DA DISCIPLINA OBJETIVOS/COMPETÊNCIAS Discernir os fatores que influenciam as relações comerciais e internacionais. Diferenciar as diretrizes de uma política de comercialização com o exterior. Entender as principais rotinas administrativas que regulam as relações de compra e venda ao exterior. Compreender a legislação que rege as negociações internacionais. PROGRAMA DA DISCIPLINA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – Logística Internacional: Abordando os temas relativos as cargas, embalagens, contêineres, equipamentos, navios, rotas marítimas, portos do Brasil e do mundo. Modais de transporte e Terminologia do transporte marítimo. PROGRAMA DA DISCIPLINA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE II - O Comércio Internacional: Marketing Internacional, tipificação do comércio exterior. Visão sobre os grandes blocos internacionais, estrutura e regulação do comércio internacional. e tarifas e barreiras não tarifárias. PROGRAMA DA DISCIPLINA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE III – Legislação Aduaneira: INCOTERMS 2000 e atualizações, regime aduaneiro no Brasil, regimes especiais (admissão temporária, drawback, trânsito aduaneiro, entreposto aduaneiro), nomenclatura e classificação fiscal de mercadorias, SISCOMEX importação/exportação e aspectos financeiros do comércio internacional (contratação de câmbio, modalidades de pagamento e cobrança e formação de preços). METODOLOGIA A disciplina será ministrada em aulas teóricas e/ou práticas, podendo-se utilizar, dentre outras metodologias, trabalhos de equipes, exercícios programados, seminários, exposições dialogadas e grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser ministrados de acordo as especificidades do grupo de alunos e da disciplina. RECURSOS INSTRUCIONAIS Aulas expositivas; Trabalhos em grupos e Laboratório. Retroprojetor, Transparências, Tv, Vídeo, Fitas De vídeo, quadro e pincel. PROGRAMA DA DISCIPLINA PROGRAMA DA DISCIPLINA AVALIAÇÃO O Sistema de Avaliação da Faculdade CDL contempla três avaliações denominadas respectivamente: AP1, AP2 e AP3, sendo as duas primeiras obrigatórias (AP1 e AP2) e a terceira optativa (AP3). A avaliação optativa (AP3) tem por finalidade suprir eventuais ausências do aluno a qualquer das avaliações obrigatórias (AP1 ou AP2) ou possibilitar a melhoria da média obtida nas avaliações obrigatórias (AP1 e AP2). Será aprovado na unidade curricular o aluno que obtiver: Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades; Média final de aproveitamento igual ou superior a 6,0 (seis inteiros). Para a formação da média final serão consideradas as duas maiores notas obtidas dentre as três avaliações: AP1, AP2, e AP3, sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a 4,0 (quatro). Notas inferiores a 4,0 (quatro) não são computadas para efeito de cálculo da média. Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais atividades programadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KEEGAN, Warren J.; GREEN, Mark C. Marketing global. São Paulo: Saraiva, 2013. LUDOVICO, Nelson. Logística internacional: um enfoque em comércio exterior. São Paulo: Saraiva, 2008. SOARES, Claudio Cesar. Introdução ao comércio exterior. São Paulo: Saraiva, 2008. HARRISON, Alan & HENKO, Van Hock. Estratégia e gerenciamento da logística internacional. São Paulo: Futura, 2003. PROGRAMA DA DISCIPLINA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PROGRAMA DA DISCIPLINA KEED, Samir. Logística e transporte internacional. Rio de Janeiro: Aduaneira, 2011. BOWERSOX, Donald. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. GONZALES, Ruiz. Logística de exportação. São Paulo: Trevisan, 2008. DE LUCCA, J. L. Dicionário de transporte internacional. São Paulo: Aduaneiras. FLEURY, P. F., FIGUEIREDO, K. F. & WANKE, P. Logística internacional: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. LOGISTICA INTERNACIONAL “ O TRANSPORTE” 1. Representa o elemento mais importante do custo logístico; 2. Tem papel fundamental na prestação do Serviço ao Cliente O transporte no processo logístico 1. Usa 60% das despesas logísticas; 2. Pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional; 3. Buscar soluções imediatas que satisfaçam o cliente. MODALIDADE (UM MEIO DE TRANSPORTE) MULTIMODALIDADE (UTILIZAÇÃO INTEGRADA DE MODAIS) INTERMODALIDADE (UTILIZAÇÃO INTEGRADA DA CADEIA DE TRANSPORTE) OPERADORES LOGÍSTICOS (FORNECEDOR DE SERVIÇOS INTEGRADOS) É preciso Planejar – ter visão sistêmica do sistema de transporte. É preciso Conhecer – os fluxos nas diversas ligações da rede; o nível de serviço atual; o nível do serviço desejado; as características (parâmetros) da carga; os tipos de equipamento disponíveis e suas características (a capacidade, o fabricante). É preciso Foco no Cliente – para que se tenha um nível de serviço desejável, assim satisfazendo-o totalmente. Para escolher uma modalidade de transporte deve se analisar os seguintes itens: Custos do serviço Tempo médio de entrega e a sua variabilidade Perdas e danos Tempo em trânsito Fornecimento de informação situacional Disponibilidade de serviço Processo Decisório Cadeia Logística Característica da Carga ♦Carga Geral e a Granel ♦Natureza da Carga Preparação para o Transporte ♦Embalagem ♦Unitização Modos de Transporte ♦Vantagens e Desvantagens de cada modal Tipos de transporte Rodoviário Fluvial/Marítimo Dutoviário Aéreo Ferroviário TRANSPORTE MARÍTIMO Transporte Marítimo A crise energética dos anos 70 acabou por impor ao mundo a necessidade de novas opções de transporte orientadas, de forma geral, para ganhos de eficiência, seja quanto ao consumo de combustível seja quanto à capacidade de carga em termos dinâmicos; isto exigiu inovações que permitissem maior rapidez nos processos de carga e descarga dos navios. As alterações observadas quanto aos tipos de embarcações, reduzindo, por exemplo, progressivamente o número de cargueiros em uso, substituindo-os por embarcações que permitiam maior produtividade na carga e descarga, resultaram tambémem outras modificações em todo o transporte marítimo, implicando em: Transporte Marítimo Aumento do porte das embarcações; Utilização de sistemas computadorizados e automação gradativa nos sistemas operacionais da embarcação com a crescente poupança de mão de obra; Implantação de sistemas de propulsão com redução do consumo de combustível; Desenvolvimento de novos tipos de embarcação, sejam os especializados para transporte de carga unitizada, sejam os voltados para o transporte conjugado de contêineres e carga a granel, ou granéis sólidos e líquidos. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral A carga geral ou solta, conhecida no meio marítimo como “break bulk”, inclui os volumes de carga acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja: sacaria, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores etc. Não permite obter índices mais elevados de produtividade nas operações de carga e descarga, obrigando a realizar a operação manualmente. Inclui também itens pequenos que estão sujeitos a perdas e avarias. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral FORMAS DE UNITIZAÇÃO A unitização corresponde à transformação de mercadorias com dimensões menores em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenagem e movimentação da carga sob a forma mecanizada. Há vários tipos de unitização, sendo o CONTÊINER o sistema mais avançado. As formas primárias de unitização permitem aproveitar a infra-estrutura existente e incluem a utilização de paletes, “marino-slings” e mais recentemente o “big-bag”. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral PALETES São plataformas de madeira, com dimensões padronizadas, sustentadas por pés ou vigas de madeira, nas quais as mercadorias são empilhadas. A altura dos paletes deve ser tal, de modo a permitir a entrada de garfo de empilhadeira mas também não deve ser excessiva para não roubar espaço nos compartimentos de carga. Geralmente possuem 1,00x1,00m ou 1,00x1,20 m., embora esta última seja a preferida, devido ao maior número de combinações possíveis para a arrumação da carga, por ser retangular. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral PALETES Têm uma ou duas faces, duas ou quatro entradas para os garfos das empilhadeiras. No transporte internacional carga e estrado são amarrados, de modo a formar um único conjunto, freqüentemente protegido por plástico retrátil (shrink wrapped), de modo a tornar a unidade impermeável, assim como dificultar a ocorrência de faltas e avarias. O peso de cada unidade de carga paletizada geralmente oscila em torno de 1 t. Todas as unidades de um embarque têm a mesma altura, embora variem segundo diferentes embarques. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral MARINO-SLINGS São cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Cada unidade de carga tem peso de aproximadamente 1,5t. Dependendo do embarque, seguem com a carga até o destino ou apenas até o porão do navio, quando são retirados. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral BIG-BAG São sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados freqüentemente para produtos industrializados em grãos e pós, em substituição a sacaria. Permitem o reaproveitamento. O seu custo é superior ao dos marino-slings e por isso, em operações de comércio exterior, geralmente, não embarcam com a carga. A sua capacidade geralmente é superior à dos marino-slings. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER Distintamente das demais formas de unitização citadas, o contêiner, que segue o padrão internacional estabelecido pela ISO, é um equipamento de transporte, e não apenas uma forma de acondicionamento de carga, tendo em vista que é parte integrante das unidades de transporte quer sejam: vagões ferroviários, veículos rodoviários ou navios. Possuem as seguintes características: De natureza permanente, e, desta forma, resistente o bastante para permitir utilização repetida; Projetado especialmente para facilitar o transporte de mercadorias por uma ou mais modalidades de transporte, sem recarregamentos intermediários; Equipado com dispositivos que permitem sua pronta movimentação, particularmente sua transferência de uma modalidade de transporte a outra; - Projetado de forma a ser facilmente enchido e esvaziado; Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER O estudo dos aspectos relativos à construção do contêiner foi iniciado pela ISO já em 1961, de modo a determinar padrões internacionais para contêineres de carga. Estes devem ser construídos de tal forma que possam ser transferidos de um meio de transporte para outro, de modo a permitir a automatização de sua movimentação, assim como a compatibilidade entre os sistemas de transporte nacional e internacional de contêineres. Os padrões englobam dimensões, resistência mínima e requisitos de teste para cada componente do contêiner, tolerância, dispositivos de canto, certificados, terminologia, marcação e identificação além de outros itens, de modo a facilitar o intercâmbio dos contêineres e garantir a segurança no carregamento, na movimentação, na transferência e em todas as modalidades de transporte. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER Os ensaios aos quais os contêineres são submetidos, antes de se iniciar a sua fabricação em série, vão decidir quanto à sua adaptabilidade ou não ao uso internacional ou, no caso de uso doméstico, apenas, quanto à sua capacidade para resistir aos serviços previstos na sua utilização, ou seja: -a transferência entre as modalidades de transporte; -a compatibilidade com os outros contêineres, qualquer que seja o construtor ou o país de origem; -a proteção e a unitização da carga; -a obediência às características peso/volume; -às solicitações múltiplas e diversas no ato de transporte Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER A vida útil mínima prevista do contêiner é de 8 anos e a máxima de 12 (dependendo do material utilizado na sua construção) uma vez que o contêiner é um equipamento durável e de uso repetitivo. Os dispositivos de canto têm um papel essencial pois graças a eles os contêineres podem ser manipulados sem restrições pelos equipamentos intermodais. Constituem-se nas principais peças para içamento ou imobilização do contêiner sobre o veículo e no interior do navio. Sua resistência e posição padronizadas estão sujeitas a tolerâncias severas. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER A determinação de padrões de desempenho, a serem atendidos na fabricação de contêineres, possibilitou a cada elemento integrante da rede de transporte e distribuição (compreendendo companhias de navegação, ferrovias, empresas de transporte rodoviário, embarcadores, operadores de portos e terminais) tornar-se capaz de desenvolver equipamentos de movimentação, veículos de transporte e demais dispositivos necessários para um sistema de transporte totalmente integrado, capaz de propiciar a movimentação direta das unidades da origem ao destino. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER A maioria dos contêineres em uso são classificados como carga seca (dry van containers) para transporte ou armazenagem de carga unitizadaou carga geral. Os demais tipos foram criados para atender ao transporte de produtos específicos, englobando as unidades: - Tanque (para líquidos) - De meia altura - Frigoríficos - “Open top” (com teto aberto) - Ventilados - Para granéis secos - Para automóveis Plataformas - dispõem de armações e dispositivos de canto para carregamento lateral de cargas pesadas ou muito grandes - Desmontáveis Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER As dimensões, capacidade e peso bruto máximo dos contêineres aprovados pela ISO, e usualmente empregados no tráfego internacional, são apresentados a seguir. São parte da série 1. Os seus comprimentos são modulares: Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER Há uma tendência para aumentar a altura das unidades e já há unidades com mais de 9 pés de altura, no mercado. Quanto à capacidade (incluindo tara do contêiner e peso líquido da carga) as unidades de 20 pés tinham 20 t., que aumentaram para 22 t e já ultrapassam 30 t. É interessante observar que a tara das unidades aumentou pouco diante do aumento da capacidade de transporte. A capacidade das unidades de 40 pés ultrapassa 30 t., embora as mesmas sejam utilizadas basicamente em função da sua capacidade volumétrica e para produtos com baixa densidade. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTÊINER Mesmo nos portos de países desenvolvidos não há uma uniformidade quanto aos produtos que são transportados em contêineres, e isto significa que não há uma regra geral quanto aos produtos conteinerizáveis. Para avaliar adequadamente as mercadorias que se identifiquem potencialmente com o emprego de contêineres, torna-se necessário incluir na análise um certo número de variáveis que permitam a comparação da conteinerização com outras formas de acondicionamento , ou seja: -diversidade em termos de quantidade, qualidade e custos de acondicionamento, de encaixotamento e de engradamento; -diferenças em termos de perdas, danos e roubos; -variações quanto ao tempo de transporte entre fornecedor e o comprador e seus efeitos sobre a qualidade do produto; -disponibilidade, qualidade, regularidade e segurança dos serviços; -total de operações de movimentação de carga (e respectivos custos) nos portos de origem, destino, intermediários e terminais. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral GRANÉIS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E NEO-GRANÉIS Entende-se por granéis sólidos ou líquidos, todas as cargas não embaladas e que assumem a forma dos recipientes onde estão inseridos. Os granéis sólidos, transportados por via marítima, incluem basicamente minérios, farelos e grãos enquanto os líquidos são representados, principalmente, por petróleo e derivados. Os neo-granéis, por sua vez, são cargas sólidas, homogêneas, embarcadas em grandes volumes. Como exemplos, podem-se citar: açúcar ensacado, produtos siderúrgicos, madeiras em bruto ou semi-manufaturadas, celulose, papel em bobinas, veículos transportados em navios etc. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTAINERS COMUM ou DRYVAN 20 PES STANDARD 20 'X 8' X 8´6" Descrição: Disponível para qualquer carga normal seca. Exemplos: sacos, pallets, caixas, tambores, etc. Especificações: Tara: 2300 kg / 5070 lb Carga máx.: 28180 kg/62130 lbMáx. P. B: 30480 kg/67200 lb Medidas Interno Comprimento: 5898 mm / 19´4" Largura: 2352 mm / 7´9" Altura: 2393 mm / 7´10" Abertura Porta : Largura: 2340 mm / 7´8"Altura: 2280 mm / 7´6" Capacidade Cub.: 33,2 m3 / 1172 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral 40 PES STANDARD 40 'X 8' X 8' 6" Descrição: Disponível para qualquer carga normal seca. Exemplos: sacos, pallets, caixas, tambores, etc... Especificações: Tara: 3750 kg / 8265 lb Carga máx.: 28750 kg / 63385 lb Máx. P. B: 32500 kg / 71650 lb Medidas: Comprimento: 12032 mm / 39´6" Largura: 2352 mm / 7´9" Altura: 2393 mm / 7´10" Interno Abertura Porta: Largura: 2340 mm / 7´8" Altura: 2280 mm / 7´6" Capacidade Cub. 67,7 m3 / 2390 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral 40 PES HIGH CUBE 40 'X 8' X 9' 6" Descrição: Especialmente para cargas volumosas. Exemplo: tabaco, carvão.. Especificações: Tara: 3940 kg / 8685 lb Carga máx.: 28560 kg / 62965 lb Máx. P. B: 32500 kg / 71650 lb Medidas Interno Comprimento: 12032 mm / 39´6" Largura: 2352 mm / 7´9"Altura: 2698 mm / 8´10" Abertura Porta Largura: 2340 mm / 7´8" Altura: 2585 mm / 8´6" Capacidade Cub.: 76,4 m3 / 2700 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTAINERS REFRIGERADOS ou REEFER 20 PES 20 'X 8' X 8' 6" Descrição: Com equipe próprio de produção de frio. Concebido para transporte de carga que exige temperaturas constantes sob- zero. Exemplo: carne, peixe, frutas, etc.. Especificações: Tara: 3080 kg / 6790 lb Carga máx.: 27400 kg / 60410 lb Máx. P. B: 30480 kg / 67200 lb Medidas Interno Comprimento: 5444 mm / 17´10" Largura: 2268 mm / 7´5" Altura: 2272 mm / 7´5" Abertura Porta Largura: 2276 mm / 7´5" Altura: 2261 mm / 7´5" Capacidade Cub.: 28,1 m3 / 992 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral REEFER 40 PÉS 40 'X 8' X 8' 6" Descrição: Com equipe próprio de produção de frio. Concebido para transporte de carga que exige temperaturas constantes sob- zero. Exemplo: carne, peixe, frutas, etc.. Especificações: Tara: 4800 kg / 10580 lb Carga máx.: 27700 kg / 61070 lbMáx. P. B: 32500 kg / 71650 lb Medidas Interno Comprimento: 11561 mm / 37´11" Largura: 2280 mm / 7´5" Altura: 2249 mm / 7´5" Abertura Porta Largura: 2280 mm / 7´5" Altura: 2205 mm / 7´3" Capacidade Cub.: 59,3 m3 / 2075 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTAINERS INSULADOS PHORTOLE ou CONAIR 20 PES REEFER CONAIR 20 'X 8' X 8' Descrição: Sem equipamento gerador de frio. Preparado para transporte de carga que requer temperaturas constantes. Exemplo: maçãs, frutas, etc. Especificações: Tara: 2650 kg / 5840 lbCarga máx.: 21350 kg / 47070 lb Máx. P. B: 24000 kg / 52910 lb Medidas Interno Comprimento: 5750 mm / 18´10"Largura: 2260 mm / 7´5" Altura: 2110 mm / 6´11" Abertura Porta Largura: 2271 mm / 7´5" Altura: 220 2085 mm / 6´10" Capacidade Cub.: 27,4 m3 / 970 ft3 Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OUTRO TIPO DE CONTAINERS OPEN TOP - 20 PES OPEN TOP 20 'X 8' X 8' 6" Descrição: Eles têm teto de lona removível, especialmente concebidos para o transporte de cargas pesadas ou de dimensões extra. Permitem a carga e descarrega superior. Exemplos: máquinas pesadas, pranchas de mármore, etc. Especificações: Tara: 2360 kg / 5200 lb Carga máx.: 28120 kg / 62000 lb Máx. P. B: 30480 kg / 67200 lb Medidas Interno Comprimento: 5889 mm / 19´4" Largura: 2345 mm / 7´9" Altura: 2346 mm / 7´9" Abertura Porta Largura: 2300 mm / 7´8" Altura: 2215 mm / 7´6" Capacidade Cub.: 32,4 m3 / 1144 ft3 Abertura telhado Comprimento: 5492 mm /18´ Largura: 2184 mm / 7´3" Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OPEN TOP - 40 PES OPEN TOP 40 'X 8' X 8' 6" Descrição: Eles têm teto de lona removível, especialmente concebidos para o transporte de cargas pesadas ou de dimensões extra. Permitem a carrega e descarrega superior. Exemplos: máquinas pesadas, as pranchas demármore, etc. Especificações: Tara: 2360 kg / 5200 lb Carga máx.: 30140 kg / 66750 lb Máx. P. B: 32500 kg / 71650 lb Medidas Interno Comprimento: 12024 mm / 39´6" Largura: 2352 mm / 7´9"Altura: 2324 mm / 7´7" Abertura Porta Largura: 2340 mm / 7´8" Altura: 2244 mm / 7´6" Capacidade Cub.: 65,7 m3 / 2320 ft3 Abertura telhado Comprimento: 11874 mm /38´11" Largura: 2184 mm / 7´3" Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral Flatrack tipo fixo não dobrável 20' Pes Flatrack 20' / 40'x 8' x 8' 6" Descrição: 20'flat Com terminais fixos ou rebatível, sem laterais. Projetado para transportar carga de grande dimensões. Exemplo: máquinas, etc. Especificações: Tara: 4030 kg / 8880 lb Carga máx.: 28470 kg / 62770 lb Máx. P. B: 32500 kg / 71650 lb Medidas Interno Comprimento: 5940 mm / 19´6" Largura: 2345 mm / 7´8" Altura: 2346 mm / 7´8" Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral Flatrack tipo fixo não dobrável 40 'Pes Flatrack 20' / 40'x 8' x 8' 6" Descrição: 40'flat Com terminais fixos ou rebatível, sem laterais. Projetado para transportar carga de grande dimensões. Exemplo: máquinas, etc. Especificações: Tara: 5000 kg / 8880 lb Carga máx.: 40000 kg / 90300 lb Máx. P. B: 45000 kg / 99180 lb Medidas Interno Comprimento: 12132 mm / 39´9" Largura: 2400 mm / 7´10" Altura: 2135 mm / 7´. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral CONTAINER Bulk Descrição: Com tomas superiores e descarrega por precipitação. Revestidos especialmente, permitem o transporte de grãos. Exemplo: malte, sementes, etc. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral Tank Container de 20' e 40' Descrição: Existem múltiplas aplicações e desenhos desses containers. Alguns são revestidos para o transporte de produtos químicos corrosivos, ou para a carrega de carga de óleos e vinhos. Estão disponíveis com equipamento de aquecimento para outras cargas especiais. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral Container Plataforma de 20’ e 40' Descrição: Concebido para transporte de carga grande dimensões ou extra peso. Exemplo: maquinaria rodante, etc.. Transporte Marítimo Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Carga Os equipamentos portuários podem ser divididos conforme sua função e característica. Podendo ser equipamentos para movimentação vertical entre o porto e o navio e localizados na faixa do caís e os equipamentos de movimentação horizontal, para movimentação de carga entre os pátios e armazéns para o berço de atracação. Transporte Marítimo Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Carga Guindaste de pórtico e torre sugadora Transporte Marítimo Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Carga spreader e porteiner Transporte Marítimo Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Carga Fork-Lift (Empilhadeiras) Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA CARGA GERAL É o navio que se destina ao transporte de vários gêneros, geralmente em pequenos lotes – sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhões, barris, barricas, etc. Tem aberturas retangulares no convés principal e cobertas de carga chamadas escotilhas de carga, por onde a carga é embarcada para ser estivada nas cobertas e porões. A carga é içada (suspensa) ou arriada do cais para bordo ou vice-versa pelo equipamento do navio (paus de carga e ou guindastes) ou pelo existente no porto. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA CARGA GERAL Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA Gaseiro São os navios destinados ao transporte de gases liquefeitos. Se caracterizam por apresentarem acima do convés principal tanques típicos de formato arredondado. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA Químico São os navios parecidos com os gaseiros, transportando cargas químicas especiais, tais como: enxofre líquido, ácido fosfórico, soda cáustica, etc. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA Tanque São os navios para transporte de petróleo bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.). Se caracterizam por sua superestrutura a ré e longo convés principal quase sempre tendo à meia nau uma ponte que vai desde a superestrutura até a proa. Essa ponte é uma precaução para a segurança do pessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter uma pequena borda livre, fazendo com que no mar seu convés seja "lavado" com frequência pelas ondas. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA Porta Contêiners São os navios semelhantes aos navios de carga geral mas normalmente não possuem além de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os contêineres nos porões. Alguns desses navios apresentam guindastes especiais. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA RO-RO "Ro-Ro" é uma abreviatura para "Roll on-Roll off" — é um tipo de cargueiro para o transporte de automóveis e outros veículos, de modo a que estes entrem e saiam do navio pelos seus próprios meios. No seu convés também costumam ser transportados containers. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA GRANELEIROS Navio especializado no transporte de mercadorias a granel ( Açúcar, Soja e Ferro ) e subdividem-se em alguns tipos como: Petroleiro - transporta hidrocarbonetos; OBO (Ore, Bulk, Oil) transporta alternado de mercadoria seca, hidrocarbonetos ou minério a granel, (Ore Bulk) transporta mercadorias pesadas (minério) e o (Dry Bulk) transporta mercadoria seca a granel. Transporte Marítimo Os Principais Tipos De Acondicionamento Da Carga Geral OS TIPOS DE NAVIOS EM FUNÇÃO DA CARGA Mínero-Petroleiros (Ore-Oil) São os navios de carga combinada, ou seja, transportam minério e petróleo. Transporte Marítimo LINKS Rotas Marítimas Marine Traffic http://www.marinetraffic.com/ais/pt/default.aspx?centerx=30¢ery=25&zoom=2& level1=140 Maritime Shipping Routes and Strategic Passages http://people.hofstra.edu/geotrans/eng/ch1en/appl1en/maritimeroutes.html GeoGarage Marine http://marine.geogarage.com/routes Open Sea Map http://www.openseamap.org/index.php?id=opnseamap&L=1 Transporte Marítimo PORTOS BRASILEIROS A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é responsável pela formulação de políticas e pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura dos portos marítimos. Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e eficiência ao transporte marítimo de cargas e de passageiros. Dos 34 portos públicos marítimos sob gestão da SEP, 16 encontram-se delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada aos governos estaduais e municipais. Os outros 18 marítimos são administradosdiretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia mista, que tem como acionista majoritário o Governo Federal e, portanto, estão diretamente vinculadas à Secretaria de Portos. Transporte Marítimo PORTOS BRASILEIROS Transporte Marítimo PORTOS BRASILEIROS Companhia Docas do Pará (CDP) - Portos de Belém, Santarém e Vila do Conde. Companhia Docas do Ceará (CDC) - Porto de Fortaleza. Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) - Portos de Natal e Maceió, além do Terminal Salineiro de Areia Branca. Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) - Portos de Salvador, Ilhéus e Aratu. Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) - Portos de Vitória e Barra do Riacho. Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) - Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Itaguaí. Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) - Porto de Santos. Ao todo, são sete Companhias Docas, assim distribuídas: Transporte Marítimo OS 10 MAIORES PORTOS MUNDIAIS 1 - Xangai – China 2 - Ningbo-Zhoushan – China 3 - Singapura – Singapura 4 - Rotterdam – Holanda 5 - Tianjin – China 6 - Guangzhou – China 7 - Qingdao – China 8 - Qinhuangdao – China 9 - Hong Kong – China 10 - Busan - Coréia do Sul Globalização KOTABE, Masaaki, Administração de Marketing Global, São Paulo, Atlas, 2000, Capítulo 1 - Pag. 25 - 37. Os produtos e serviços de marketing em todo o mundo, transcendem fronteiras nacionais e políticas, constituem um fenômeno fascinante. Entretanto, o fenômeno não é totalmente novo. Produtos vêm sendo comercializados através das fronteiras a centenas de anos atrás. O que é relativamente novo no fenômeno, surgindo com as grandes empresas norte-americanas nos anos 50 e 60, e com as empresas europeias e japonesas nos anos 70 e 80 e com o Brasil e alguns países da América Latina recentemente, é o grande número de empresas com operação inter-relacionadas de produção e de venda localizada em todo o mundo. GLOBALIZAÇÃO Estaremos penetrando nas realidades complexas e constantemente envolventes de marketing global. Temos que pensar além da exportação e importação. As exportações e importações são partes relativamente pequena do que constitui os negócios internacionais. Entretanto não estamos afirmando que estas atividades não são importantes. O volume total do comércio mundial representa mais de US$10 trilhões. Países como Estados Unidos, Japão, Alemanha e China, lideram os números de exportação para o mercado mundial. GLOBALIZAÇÃO POR QUE O MARKETING GLOBAL É IMPERATIVO Frequentemente, ouvimos termos como mercados globais, competição global, tecnologia global e competitividade global. Há dez anos atrás, ouvimos com se tivessem o mesmo sentido, as palavras internacional ou multinacional, e não a palavra GLOBAL. O que tem ocorrido desde os anos 80? Esses termos são conceitos apenas em moda, sem quaisquer significados de profundidade? Ou algo inerente mudou em nossa sociedade? Há cerca de 20 anos, as maiores fabricantes de automóveis do mundo eram a GM, Ford e Chrysler. Hoje empresas como Toyota, Hyundai, Mitsubishi, Honda, Tata, Land Rover, Jaguar, VW e BMW, entre outras, são nomes expressivos no mercado automobilístico. A Nike é uma empresa norte-americana, mas toda a fabricação é feita no estrangeiro e exportada para os Estados Unidos. POR QUE O MARKETING GLOBAL É IMPERATIVO Um exame das 100 maiores empresas do mundo mostra claramente as mudanças profundas nas condições competitivas que temos observado nos últimos 20 anos. País 1970 1980 1990 1997 Estados Unidos 64 45 33 24 Japão 8 8 16 29 Alemanha 8 13 12 13 França 3 12 10 13 Inglaterra 9 7 8 4 Fonte: Fortune, várias edições até 4 de Agosto de 1997. As mudanças observadas refletem que as empresas de outras partes do mundo têm crescidos de tamanho em relação aos EUA. Em outras palavras, o ambiente de hoje é caracterizado por muito mais concorrência em todo o mundo do que no passado. POR QUE O MARKETING GLOBAL É IMPERATIVO A natureza fluida dos mercados e da competição global torna o estudo de marketing global não apenas interessante, mas também desafiante e recompensador. O termo GLOBAL resume a pressão competitiva e as oportunidades de expansão de mercado em todo o mundo. Entretanto, não significa que todas as empresas precisem operar globalmente. Se uma empresa opera domesticamente, ou além das fronteiras nacionais não pode mais evitar a pressão competitiva internacional. Assim, mesmo as empresas totalmente domésticas que nunca venderam ao exterior não podem ficar isentas da pressão competitiva internacional. O ponto é que, quando adotamos o termo GLOBAL, devemos estar conscientes da pressão competitiva intensa e da expansão das oportunidades de mercado em base GLOBAL. GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS E CONCORRÊNCIA Quando a renda per capita de um país é baixa, grande parte da renda é gasta em alimentação e em outros itens de necessidades, permanecendo pouca renda pessoal disponível. Quando a renda per capita de um país é alta, a renda disponível aumenta significativamente, porque a parte destinada às necessidades básicas não cresce na mesma proporção. Como resultado, as pessoas espalhadas pelo mundo com renda per capita alta têm o poder de compra considerável. Com esse nível de poder de compra, as pessoas, independentemente de suas nacionalidades , as pessoas tendem a desfrutar de semelhantes níveis educacionais, formação acadêmicas e culturais, estilo de vida e acesso à informação. GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS E CONCORRÊNCIA À medida que essas dimensões culturais e sociais começam a ser correspondentes em muitos países, os desejos das pessoas em relações às posições materiais, às maneiras de gastar o tempo de lazer e às aspirações pelo futuro tornam-se crescentemente similares. Mesmo as culturas de alimentação profundamente enraizadas têm começado a convergir. Assim, vemos uma pessoa dirigindo um Citroen Xsara Picasso (Carro Frances fabricado no Brasil), ouvindo em seu iPod (Produto EUA fabricado na China), Avril Lavigne (cantora canadense que grava nos EUA) ou Madonna (Cantora EUA gravando na Inglaterra) Falando em seu Celular Nokia (Produto Finlandês Fabricado no Brasil ou China ou ....) em várias partes do mundo. A convergência das necessidades dos consumidores em muitas partes do mundo traduz-se em tremendas oportunidades para as empresas dispostas a correr risco no exterior. GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS E CONCORRÊNCIA Para apreciar as complexidades da competição global, a natureza do comércio e dos negócios internacionais tem sido esclarecida primeiramente, seguida de uma discussão sobre QUEM administra o comércio internacional. Comércio Internacional versus Negócios Internacionais: Comercio internacional, consiste em exportadores e importadores. Negócios internacionais, representam um conceito mais amplo e inclui o comércio internacional e a produção no exterior (Exportação, Subsidiárias, franquias e Licenciamentos). Quem Gerencia o Comércio Internacional: O comércio internacional e a produção no exterior são cada vez mais gerenciados em base global. Em outras palavras, as empresas multinacionais estão crescentemente administrando o fluxo de comércio internacional dentro de seus próprios domínios. Esse fenômeno é denominado comércio intra-empresas. GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS E CONCORRÊNCIA Marketing Global Visões de mundo para as empresas que praticam o marketing global. Etnocêntrica - Quando as empresas só veem semelhanças no mercado internacional, isto é, são feitos planos para o mercado externo, com base nas mesmas políticas e procedimentos aplicados no próprio país Policêntrica - oposto - a base é da matriz, porém cadasubsidiária desenvolve negócios próprios, bem como, suas estratégias de marketing. Regiocêntrica - empresa tenta desenvolver estratégias regionais integradas exemplo - Brasil participa do mercosul, procurando focar a mesma política com todos os membros participantes. Geocêntrica - é uma mescla da etnocêntrica com a policêntrica ou seja, a empresa vê semelhanças e diferenças entre os mercados e procura criar estratégias de marketing global capaz de atender as necessidades locais GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS E CONCORRÊNCIA Tipo de marketing Orientação Planejamento do produto Decisão do Marketing Mix Mkt doméstico Etnocêntrico Para os consumidores do país de origem Feito na matriz Mkt exportação Etnocêntrico Determinado pelas necessidades dos consumidores do país de origem Feito na matriz Mkt internacional Policêntrico Local, é baseado nas necessidades locais Feito em cada país Mkt multinacional Regiocêntrico Padronizado dentro da região mas não fora dele Feitas regionalmente Mkt global Geocêntrica Produtos globais locais Feito conjuntamente com consulta mútua Ambiente Econômico Global KOTABE, Masaaki, Administração de Marketing Global, São Paulo, Atlas, 2000, Capítulo 2 - Pag. 51 - 75. Em nenhum outro período da história econômica, os países foram mas interdependentes economicamente do que hoje. O crescimento do fluxo financeiro internacional – que inclui o investimento direto no exterior, o portfólio de investimento e a transação em moedas – tem atingido níveis nunca alcançados. O comércio anual de bens e serviços atingiu US$ 10 trilhões em 1997. Atualmente, os fluxos financeiros diários excedem US$ 2 trilhão. As barreiras ao comércio e aos fluxos financeiros internacionais estão-se reduzindo. AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL Como consequência, mesmo uma empresa que esteja operando em apenas um mercado doméstico não esta imune à influência das atividades econômicas externas em seu mercado. O resultado líquido desses fatores tem sido a maior interdependência de países e economias, da competitividade e da necessidade concomitante de empresas observarem constantemente o ambiente econômico internacional. AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL ECONOMIA MUNDIAL ENTRELAÇADA Apesar do relativo isolamento da economia norte-americana, ela está tornando-se mais e mais integrada à economia mundial. O valor em dólares do comércio internacional de bens e serviços em 1995 para os EUA (exportação US$700 bilhões; importação US$810 bilhões) foi de US$ 1,5 trilhão. A maior parte com comércio de bens se fez por meio de uns poucos parceiros comerciais, tais como, (Canadá, Japão, México, Alemanha, Reino Unido, Coréia do Sul, China, Taiwan, Cingapura e França). Hoje, as maiores oportunidades comerciais encontram-se em algumas regiões emergentes, tais como : Área econômica chinesa (China, Hong Kong e Taiwan); Índia; Coréia do Sul; México; Brasil; Argentina; África do Sul; Polônia; Turquia e Associação das Nações do Sudeste Asiático (incluindo Indonésia, Brunei, Malásia, Cingapura, Tailândia, Filipinas e Vietnã). ECONOMIA MUNDIAL ENTRELAÇADA Hoje todos os sinais apontam que no futuro muito próximo a maior dor de cabeça não só para o EUA mas também para vários países chama-se CHINA. O entrelaçamento das economias pelo processo de especialização em função do comércio internacional, leva à geração de empregos tanto no país que exporta quanto no que importa. Este comércio cada vez maior tem forte representação na economia de uma nação. Um país bem-sucedido no comércio internacional – isto é, que importa bens e serviços e exporta bens e serviços – demonstra uma inclinação natural para ser competitivo no mercado mundial. ECONOMIA MUNDIAL ENTRELAÇADA A ameaça de uma possível concorrência internacional é um incentivo poderoso para as empresas e países que investem em tecnologia e mercados com o objetivo de permanecerem competitivas. Também, fora dos fluxos comerciais, o investimento direto estrangeiro, o portfólio de investimento e os fluxos financeiros diários nos mercados internacionais de câmbio influenciam profundamente as economias de países que podem aparentar completa separação. Os investimentos diretos estrangeiros no Brasil registram recordes US$ 45 bilhões em 2008, US$ 34,6 bilhões em 2007 e US$ 18,7 bilhões no ano de 2006. (Fonte : BC) ECONOMIA MUNDIAL ENTRELAÇADA Investimento Direto Estrangeiro Significa investimento em instalações de produção e serviços em um país estrangeiro – é outra faceta da crescente integração das economias nacionais. Pode ser considerada uma alternativa às exportações. À medida que as empresas investem em instalações de produção e distribuição fora de seus países domésticos, para conquistar novos mercados mundiais, elas estão fazendo investimento direto. Estes investimentos diretos também são promovidos pelos esforços de muitos governantes, por intermédio de incentivos e criação de ambiente com infra-estrutura, logística, mão-de-obra especializadas e outros atrativos. ECONOMIA MUNDIAL ENTRELAÇADA Portfólio de Investimentos Uma faceta adicional para a crescente integração das economias tem a ver com o portfólio de investimento (ou investimento indireto) em países estrangeiros, e com os fluxos de moeda nos mercados financeiros internacionais. O portfólio de investimentos refere-se aos valores monetários aplicados em países estrangeiros que são retirados mediante simples aviso, como ações e títulos públicos. Nos mercados financeiros internacionais, as fronteiras entre países, para todos os fins práticos, desapareceram. A enorme quantidade de moeda transacionada diariamente tomou vida própria. PAPEL DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO (GATT) E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC) No final da Segunda Guerra, o GATT criou um fórum para discussão multilateral entre os países para reduzir as barreiras comerciais. O princípio operacional de maior importância para o GATT era o conceito de status de país mais favorecido. Significa que qualquer país participante de um acordo do GATT que estendesse uma redução de tarifas a outro, teria automaticamente que conceder o mesmo benefício a todos os países- membros. Entretanto, não havia nenhum mecanismo legal para forçar o cumprimento dessa reciprocidade ampla. Assim , muitos países negociavam acordos bilaterais, principalmente para produtos agrícolas, aço, têxteis e automóveis. PAPEL DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO (GATT) E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC) Embora o GATT tenha sido bastante bem-sucedido na redução de barreiras comerciais durante sua existência, de 1948 a 1994, algumas grandes restrições limitaram seu potencial e eficácia. O GATT concentrava-se apenas em reduzir barreiras tarifárias, o comércio de serviços expandia-se mais depressa que o de bens, e o GATT visava somente o de mercadoria. Logo um bom volume do comercio internacional passou a ficar fora de sua responsabilidade. Em quanto o GATT concentrar-se mais em tarifas, muitos países passaram a usar barreiras não tarifárias para contornar o espírito do GATT. Finalmente, a medida que os países passavam de economia centradas na produção para economias baseadas em serviços – e no conhecimento, sentiram a necessidade de proteger a propriedade intelectual por meio de acordo internacional, porque é aí que estava sua vantagem competitiva. PAPEL DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO (GATT) E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC) A sétima e última rodada de conversações do GATT – chamada RODADA DO URUGUAI – durou de 1986 a 1993, teve como papel mais importante o estabelecimento de um corpo internacional denominado ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DOCOMÉRCIO (OMC), que entrou em vigor em 1º. De janeiro de 1995. A OMC possui poderes estatutários para julgar as disputas comerciais entre países. A OMC não é uma simples extensão do GATT. O GATT foi um acordo multilateral sem fundamentos institucionais. A OMC é uma instituição permanente com secretariado próprio. Os compromissos da OMC são amplos e permanentes e, legalmente, validos por lei internacional. PAPEL DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO (GATT) E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC) Embora o GATT estivesse restrito ao comércio de bens materiais, a OMC inclui o comércio de serviços e os aspectos comerciais relacionados à propriedade intelectual. Deve-se perceber que o GATT funciona dentro da OMC. A rodada do Uruguai resultante do GATT, 1994, é parte integrante da OMC. Um país apresenta à OMC uma reclamação sobre práticas comerciais de outro país, aí tem-se inicio o processo dentro da OMC. Os dois países têm três meses para fazer “consultas” mútuas para minimizar suas diferenças. Se não chegarem a um acordo mutuamente satisfatório, a discussão passa a ser tratada pelo Mecanismo de Resolução de Disputa da OMC, segundo o qual uma decisão precisa ser apresentada dentro de seis meses a partir da criação do painel para resolver a discussão. Finalmente, o mecanismo para o estabelecimento de disputas na OMC é mais rápido, mais automático e, assim, muito menos suscetível a bloqueios do que o antigo sistema GATT. PAPEL DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO (GATT) E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC) Resumo do Documento Final da Rodada do Uruguai do Gatt Acordo estabelecendo a OMC; Acordo geral de Tarifas e Comércio – Gatt – 1994; Acordo sobre a Agricultura; Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitos sanitárias; Acordo sobre Produtos Têxteis e Vestuário; Acordo sobre as Barreiras Técnicas ao Comércio; Acordo sobre a Implementação do Artigo VI (antidumping); Acordo sobre os Subsídios e as Medidas de Compensação; Acordo sobre Salvaguardas; Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços; Acordo sobre os Aspectos Comerciais relacionados com os Direitos de Propriedade Intelectual, incluindo o Comércio de Bens Falsificados; Entendimento das Regras e Procedimentos que Governam o Estabelecimento de Disputas; Decisão de Atingir Maior Coerência na Tomada de Decisão Político-Econômica Global. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS Uma tendência que cresce na atividade econômica internacional é a formação de blocos multinacionais de comércio. Esses blocos tomam a forma de um grupo de países contíguos que decidem adotar políticas comerciais comuns para o restante do mundo em termos de tarifas e acesso ao mercado, mas adotam tratamento preferencial entre si. O formato organizacional varia entre os mercados regionais, mas a razão universal da formação de tais grupos é assegurar o crescimento e o benefício econômico dos países participantes. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS As mais conhecidas integrações econômicas de blocos regionais foram: Conselho Econômico de Assistência Mútua - COMECON, criado em 1949; Comunidade Econômica Européia -CEE, instituída em 1957; Área de Livre Comércio Europeu - EFTA, constituída em 1960; Associação Latino-Americana de Livre Comércio - ALALC, criada em 1960, posteriormente substituída pela Associação Latino-Americana de Integração - ALADI, em 1980; Mercado Comum Centro Americano -CACM, fundado em 1960; Associação das Nações do Sudeste Asiático -ASEAN, constituída em 1967; Grupo Andino, formado em 1969; Comunidade Caribenha - CARICOM, consolidada em 1973; Acordo de Livre Comércio da América do Norte -NAFTA, criado em 1989; União Européia, implementada a partir de 1992; Mercado Comum do Sul -Mercosul, fundado em 1991. União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), declaração de Cuzco de 2004. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS Área de Livre Comércio Uma Área de Livre Comércio compreende um nível maior de integração do que uma cooperação regional aberta, e é um acordo formal entre dois ou mais países para reduzir ou eliminar entre si impostos alfandegários e barreiras comerciais não tarifárias. Entretanto, os países-membros são livres para manter impostos aos países não pertencentes ao grupo de livre comércio. O Nafta (North American Free Trade Agreement) é uma área de livre comércio formada por Canadá, Estados Unidos e México. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS União Alfandegária A fraqueza inerente ao conceito de área de livre comércio pode levar a seu desaparecimento gradual no futuro – embora possa continuar sendo uma pedra angular para um maior nível de integração. Quando os membros de uma área de livre comércio acrescentam tarifas externas comuns aos acordos de livre comércio, essa área torna-se uma União Alfandegária. O Mercosul é uma união alfandegária formada por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Os membros de uma união alfandegária não apenas têm tarifas reduzidas ou eliminadas entre si, mas também uma tarifa externa comum dos países não-membros. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS Mercado Comum À medida que aumenta a cooperação entre os países de uma união alfandegária, eles podem formar um mercado comum. Um mercado comum elimina todas as tarifas e barreiras comerciais entre os países- membros, adota um conjunto comum de tarifas externas sobre os não-membros e remove todas as restrições sobre os fluxos de capitais e trabalho entre os países- membros. O tratado de Roma, que criou a Comunidade Econômica Européia, tinha como meta final a criação de um mercado comum, que foi substancialmente alcançada no início dos anos 90 na Europa Ocidental. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS União Monetária O Tratado de Maastricht, que substituiu o tratado de Roma e aprovou a criação de uma união (daí, a mudança de nome para União Européia). O Euro (€) é a moeda oficial de 12 países da União Européia. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda escritural desde 1 de Janeiro de 1999. Os países que adotaram a moeda comum: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia (aderiu ao grupo em 2001), Países Baixos, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. Alguns pequenos países europeus que não praticavam políticas de moeda própria usam também o euro: Andorra, Mônaco, São Marino e Vaticano. Montenegro também utiliza o euro como sua moeda oficial. O banco que controla as emissões de euros e executa a política cambial da União Européia é o Banco Central Europeu, com sede em Frankfurt, na Alemanha. ACORDOS ECONÔMICOS REGIONAIS União Política O ápice do processo de integração é a criação de uma união política, que pode ser outro nome de uma nação, é quando tal união atinge verdadeiramente os níveis de integração. A meta final declarada pelo Tratado de Maastricht, é uma união política. Existem países como França e Inglaterra como principais opositores à cessão de qualquer parte de soberania de estado-nação a qualquer união política imaginada. Mesmo os principais proponentes de uma integração europeia – Alemanha e França – têm reservas sobre uma política exterior e de defesa comum. Modalidades de venda As responsabilidades dos envolvidos em uma transação internacional de compra e venda são determinadas por regras internacionais denominadas Incoterms – International Commercial Terms. Conjunto de cláusulas padronizadas que estabelecem diferentes possibilidades de formatação de contratos de compra e venda e, conseqüentemente, de estabelecimento de preços de fornecimento, no âmbito do comércio internacional. OS CHAMADOS INCOTERMS (INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS / TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO) SERVEM PARA DEFINIR, DENTRO DA ESTRUTURA DE UM CONTRATO DE COMPRAE VENDA INTERNACIONAL, OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES RECÍPROCOS DO EXPORTADOR E DO IMPORTADOR, ESTABELECENDO UM CONJUNTO- PADRÃO DE DEFINIÇÕES E DETERMINANDO REGRAS E PRÁTICAS NEUTRAS, COMO POR EXEMPLO: ONDE O EXPORTADOR DEVE ENTREGAR A MERCADORIA, QUEM PAGA O FRETE, QUEM É O RESPONSÁVEL PELA CONTRATAÇÃO DO SEGURO. INCOTERMS ENFIM, OS INCOTERMS TÊM ESSE OBJETIVO, UMA VEZ QUE SE TRATA DE REGRAS INTERNACIONAIS, IMPARCIAIS, DE CARÁTER UNIFORMIZADOR, QUE CONSTITUEM TODA A BASE DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS E OBJETIVAM PROMOVER SUA HARMONIA. NA REALIDADE, NÃO IMPÕEM E SIM PROPÕEM O ENTENDIMENTO ENTRE VENDEDOR E COMPRADOR, QUANTO ÀS TAREFAS NECESSÁRIAS PARA DESLOCAMENTO DA MERCADORIA DO LOCAL ONDE É ELABORADA ATÉ O LOCAL DE DESTINO FINAL (ZONA DE CONSUMO): EMBALAGEM, TRANSPORTES INTERNOS, LICENÇAS DE EXPORTAÇÃO E DE IMPORTAÇÃO, MOVIMENTAÇÃO EM TERMINAIS, TRANSPORTE E SEGURO INTERNACIONAIS ETC. INCOTERMS INCOTERMS OS INCOTERMS SURGIRAM EM 1936 QUANDO A CÂMARA INTERNACIONAL DO COMÉRCIO - CCI, COM SEDE EM PARIS, INTERPRETOU E CONSOLIDOU AS DIVERSAS FORMAS CONTRATUAIS QUE VINHAM SENDO UTILIZADAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL. O CONSTANTE APERFEIÇOAMENTO DOS PROCESSOS NEGOCIAL E LOGÍSTICO, COM ESTE ÚLTIMO ABSORVENDO TECNOLOGIAS MAIS SOFISTICADAS, FEZ COM QUE OS INCOTERMS PASSASSEM POR DIVERSAS MODIFICAÇÕES AO LONGO DOS ANOS, CULMINANDO COM UM NOVO CONJUNTO DE REGRAS, CONHECIDO ATUALMENTE COMO INCOTERMS 2000. INCOTERMS INCOTERMS REPRESENTADOS POR SIGLAS DE 3 LETRAS, OS TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO SIMPLIFICAM OS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL AO CONTEMPLAREM OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES MÍNIMAS DO VENDEDOR E DO COMPRADOR QUANTO ÀS TAREFAS ADICIONAIS AO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PRODUTO. POR ISSO, SÃO TAMBÉM DENOMINADOS "CLÁUSULAS DE PREÇO", PELO FATO DE CADA TERMO DETERMINAR OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PREÇO DA MERCADORIA, ADICIONAIS AOS CUSTOS DE PRODUÇÃO. INCOTERMS Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter força legal, com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. INCOTERMS Termos Internacionais de Comércio (Incoterms) discriminados pela International Chamber of Commerce (ICC) em sua Publicação nº 715E, de 2010. INCOTERMS INCOTERMS INCOTERMS INCOTERMS INCOTERMS INCOTERMS Condições de venda não disciplinadas pela publicação nº 715E, de 2010, da ICC. REGIME ADUANEIRO Como regra geral, as operações de exportação e importações com fins comerciais devem ser registradas no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Para isso, o primeiro passo para o futuro usuário do SISCOMEX é obter a habilitação para uso do sistema, que consiste no exame prévio daqueles que pretendem realizar operações de comércio exterior. Toda pessoa física ou jurídica, antes de iniciar suas operações de comércio exterior deve atender certos requisitos e comparecer a uma unidade da Receita Federal do Brasil para obter sua habilitação. A Instrução Normativa SRF nº 650/06 e o Ato Declaratório Executivo Coana nº 03/06 estabelecem os procedimentos de habilitação para operação no SISCOMEX e credenciamento de representantes de pessoas físicas e jurídicas para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. A pessoa física somente poderá exportar ou importar mercadorias em quantidades que não caracterizem prática comercial e desde que não se configure habitualidade. REGIME ADUANEIRO MODALIDADES DE HABILITAÇÃO NO RADAR O que é o RADAR? O Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros - RADAR, criado pela Secretaria da Receita Federal (SRF), hoje denominada Receita Federal do Brasil (RFB), atua em fiscalização aduaneira, e incorpora em seu processo a habilitação no Siscomex – Sistema Integrado de Comércio Exterior. Esse sistema permite a fiscalização e identificação dos diversos agentes que operam no comércio exterior. O Radar da Receita foi disponibilizado em 21 de agosto de 2002 para todas as Unidades Aduaneiras da SRF, e é regulamentado pela Instrução Normativa SRF nº 228, de 21 de outubro de 2002. REGIME ADUANEIRO MODALIDADES DE HABILITAÇÃO NO RADAR 1. expressa, no caso de: a. pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão, bem como suas subsidiárias integrais; b. pessoa jurídica autorizada a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul), nos termos da Instrução Normativa SRF n º476, de 13 de dezembro 2004 ; c. empresa pública ou sociedade de economia mista; d. órgãos da administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições extraterritoriais; e. pessoa jurídica habilitada para fruir dos benefícios fiscais previstos na Lei n º 12.350, de 20 de dezembro de 2010 ; e f. pessoa jurídica que pretende atuar exclusivamente em operações de exportação; REGIME ADUANEIRO MODALIDADES DE HABILITAÇÃO NO RADAR 2. ilimitada, no caso de pessoa jurídica cuja estimativa da capacidade financeira a que se refere o art. 4 º e seus parágrafos seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); ou 3. limitada, no caso de pessoa jurídica cuja estimativa da capacidade financeira a que se refere o art. 4 º e seus parágrafos seja igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); ou 4. pessoa física, no caso de habilitação do próprio interessado, inclusive quando qualificado como produtor rural, artesão, artista ou assemelhado. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX O que é Siscomex? O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro. É uma ferramenta facilitadora, que permite a adoção de um fluxo único de informações, eliminando controles paralelos e diminuindo significativamente o volume de documentos envolvidos nas operações. É um instrumento que agrega competitividade às empresas exportadoras/importadoras, na medida em que reduz o custo da burocracia. O Siscomex promove a integração das atividades de todos os órgãos gestores do comércio exterior, inclusive o câmbio, permitindo o acompanhamento, orientação e controle das diversas etapas do processo exportador e importador. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX O que é Siscomex? O Siscomex começou a operar em 1993, para as exportações e, em 1997, para as importações. É administrado pelos chamados órgãos gestores, que são: a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, a Receita Federal do Brasil - RFB e o Banco Central do Brasil - BACEN. As operações registradas via Sistema são analisadas online tanto pelos órgãos gestores, quanto pelos órgãos anuentes que estabelecem regras específicas para o desembaraço de mercadorias dentro de sua área de competência. O módulo Drawback Eletrônico está incorporado ao Siscomex desde 2001. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX Órgãos anuentes São todos aqueles órgãos que necessitam efetuar uma análise complementar, dentro de sua área de competência, de determinadas operações de exportação. Estão interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil esta análise. Desse modo, para que a operação se torne efetiva é necessário, em alguns casos, o estabelecimento de normas específicas por parte dos órgãos anuentes. Como exemplo, temos que a exportação de material radiativo necessita da anuência da ComissãoNacional de Energia Nuclear - CNEN, assim como a exportação de remédios, que está sujeita à anuência do Ministério da Saúde. Alguns outros órgãos anuentes são: Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAPA; Ministério da Defesa; Departamento de Polícia Federal; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX Usuários do Siscomex Importadores, exportadores, depositários e transportadores, por meio de seus empregados ou representantes legais; A Receita Federal do Brasil - RFB, a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, os Órgãos Anuentes e as Secretarias de Fazenda ou de Finanças dos Estados e do Distrito Federal, por meio de seus servidores; As instituições financeiras autorizadas pela SECEX a elaborar licença de importação, por meio de seus empregados; O Banco Central do Brasil - BACEN e as instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio, mediante acesso aos dados transferidos para o Sistema de Informações do Banco Central - SISBACEN, por meio de seus servidores e empregados. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX Por intermédio do Siscomex o exportador pode: Fazer o registro e o acompanhamento das suas exportações e importações; Receber mensagens e trocar informações com os órgãos responsáveis por autorizações e fiscalizações. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO O despacho de importação se inicia com o registro da declaração de importação (DI) no Siscomex – Sistema Integrado de Comércio Exterior. As declarações de importação são parametrizadas para um dos seguintes canais de conferência aduaneira: VERDE, pelo qual o Sistema procederá ao desembaraço automático da mercadoria, dispensados o exame documental, a verificação da mercadoria e a entrega dos documentos de instrução do despacho; AMARELO, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercadoria; VERMELHO, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; ou CINZA, pelo qual o desembaraço somente será realizado após o exame documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar do valor aduaneiro. REGIME ADUANEIRO SISCOMEX CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO Quando o despacho é selecionado para o canal verde, a mercadoria é automaticamente desembaraçada pelo sistema, devendo o importador comparecer à Alfândega apenas para retirar o Comprovante de Importação. Quando o despacho é selecionado para os canais amarelo, vermelho ou cinza, é necessário que o importador apresente à Alfândega os documentos necessários à sua análise. Somente a partir da entrega dos documentos é que a Alfândega poderá iniciar a análise do despacho. Havendo motivos que o justifiquem, pode-se determinar a conferência da mercadoria, mesmo quando o despacho for selecionado para os canais verde ou amarelo. REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Os regimes aduaneiros especiais se distinguem do regime comum pela suspensão ou isenção de tributos incidentes nas operações de comércio exterior. Esses regimes podem facilitar as operações de exportadores, incentivar o desenvolvimento de determinadas regiões do país ou de setores específicos da economia, melhorando a competitividade de seus produtos. Há regimes aduaneiros especiais relacionados à exportação, importação ou ambos os tipos de operação. Alguns dos principais Regimes Aduaneiros Especiais de Exportação são: Áreas de Livre Comércio Drawback Entreposto Aduaneiro Exportação Temporária Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) Zonas de processamento de Exportação REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Áreas de Livre Comércio Dá-se o nome de área de livre comércio ou zona de livre comércio a um grupo de países que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles países. O propósito da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa. A área de livre comércio costuma ser vista como um passo para a instituição de uma união aduaneira. Diferencia-se desta última pela inexistência de uma política comercial comum (como, por exemplo, uma tarifa externa comum), adotada por todos os países participantes e válida para as importações provenientes de fora da área. As áreas de livre comércio são criadas por meio de acordos de livre comércio (ALCs) entre dois ou mais Estados. REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS DRAWBACK O Regime Aduaneiro Especial de Drawback objetiva desonerar de tributos os insumos utilizados na produção de bens destinados à exportação. O Drawback foi criado em 1966 para desonerar os tributos sobre bens importados a serem utilizados na industrialização de produtos de exportação. As modificações na legislação, bem como o aperfeiçoamento das tecnologias de informação e comunicação, permitiram a evolução do regime até chegar ao modelo atualmente vigente. A partir das Leis nº 11.945, de 2009, e 12.350, de 2010, foi criado o Drawback Integrado, que compreende tanto insumos importados quanto adquiridos no mercado interno. REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS DRAWBACK A legislação prevê três modalidades de aplicação do Drawback: Suspensão, Isenção e Restituição. Na sua modalidade suspenção, o drawback integrado permite a suspensão de tributos incidentes sobre as importações e compras no mercado interno de insumos a serem utilizados na produção de bem a ser exportado. Já na modalidade isenção, ocorre a isenção dos tributos que incidiriam sobre a importação ou aquisição interna de insumos equivalentes aos utilizados na fabricação de produto já exportado. REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS O regime de Drawback pode ser concedido a: Mercadoria para beneficiamento no País e posterior exportação; Matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a exportar; Peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de equipamento exportado ou a exportar; Mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao produto final; Animais destinados ao abate e posterior exportação; e Matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto exportado, sejam utilizados em sua industrialização, em condições que justifiquem a concessão. DRAWBACK REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS O regime não poderá ser concedido para: Importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado ao consumo na Zona Franca de Manaus e em Áreas de Livre Comércio localizadas em território nacional; Exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida; Exportações conduzidas em moedas não conversíveis (exceto em reais), inclusive moeda-convênio, contra importações cursadas em moeda de livre conversibilidade; Importação de petróleo e seus derivados, exceto coque calcinado de petróleo e nafta petroquímica; e As hipóteses previstas nos incisos IV a IX do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, nos incisos III a IX do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e nos incisos III a V do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. DRAWBACK REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAISO regime de drawback poderá ser concedido a operação que se caracterize como: Transformação – a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a que consista na reunião de produto, peças ou partes de que resulte em novo produto ou unidades autônomas, ainda que na mesma classificação fiscal; Renovação ou Recondicionamento – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização; e Acondicionamento ou Reacondicionamento – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte de produto. DRAWBACK REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS O Regime pode ser concedido a empresa industrial ou comercial. No caso de empresa comercial, o Ato Concessório de Drawback será emitido em seu nome, que, após realizar a importação ou a aquisição no mercado interno, enviará a respectiva mercadoria, por sua conta e ordem. A estabelecimento industrial para industrialização, sob encomenda, devendo a exportação do produto ser realizada pela própria detentora do Ato Concessório de Drawback. DRAWBACK REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Na modalidade de Suspensão o regime é aplicado na aquisição no mercado interno ou importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno. Aplica- se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado. O regime compreende a suspensão do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Deve-se ressaltar que a desoneração do ICMS no Drawback Integrado Suspensão ocorre apenas no caso da importação de insumos, estando as aquisições no mercado interno, portanto, sujeitas à incidência do tributo estadual. DRAWBACK Integrado Suspenção REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Na modalidade de Isenção o regime é aplicado na aquisição, no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado. O regime aplica-se também à aquisição, no mercado interno ou na importação, de mercadoria equivalente à empregada em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado. Trata-se, portanto, de uma reposição de estoque. O beneficiário do regime poderá optar pela importação ou pela aquisição no mercado interno da mercadoria equivalente, de forma combinada ou não, considerada a quantidade total adquirida ou importada com pagamento de tributos. Vale notar que a exportação de mercadorias industrializadas a partir do emprego ou consumo de insumos adquiridos no mercado interno ou importados ao amparo do Drawback Integrado Isenção gerará direito a realização de novas aquisições e/ou importações sob o regime, configurando o que podemos chamar de drawback sucessivo. Nesta modalidade o regime compreende a isenção do Imposto de Importação (II), e a redução a zero da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. DRAWBACK Integrado Isenção REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Esta modalidade refere-se à restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. O regime compreende a restituição do II, do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS. Deve-se ressaltar que a restituição dos tributos é concedida sob a forma de Crédito Fiscal à Importação, no valor recolhido através da Declaração de Importação, a ser utilizado em qualquer importação posterior. A habilitação a esse crédito fiscal deve ser feita no prazo máximo de noventa dias da efetiva exportação da mercadoria, prazo este que pode ser prorrogado uma única vez por igual período. O benefício é concedido pela Receita Federal do Brasil. DRAWBACK Restituição REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Entreposto Aduaneiro é o regime aduaneiro especial que permite tanto na importação como na exportação, o depósito de mercadorias, em local alfandegado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal e aduaneiro. ENTREPOSTO ADUANEIRO REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Na Importação – Modalidade Comum É beneficiário do regime de Entreposto Aduaneiro na importação, qualquer importador. Neste regime, as mercadorias deverão vir para o País, sem cobertura cambial e poderão permanecer em depósito pelo prazo de até 1(um) ano, prorrogável por igual período e, em condições especiais poderá ser concedida nova prorrogação, obedecido o limite de 3 anos. Será admitida a remessa com cobertura cambial, para os casos específicos previamente destinados à exportação. Dentro do prazo de vigência do regime as mercadorias deverão: ser despachadas para consumo ou para admissão em outro regime; exportadas ou reexportadas. Qualquer mercadoria constante da pauta de importações do Brasil poderá ser entre postada, com exceção de máquinas, aparelhos, equipamentos e instrumentos usados e bens cuja importação esteja proibida ou suspensa. ENTREPOSTO ADUANEIRO REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Na Importação – Modalidade Especial Trata-se da operacionalização, dentro do regime de Entreposto Aduaneiro na Importação, das atividades previstas na IN SRF 55/00, regulamentada pela INSRF 241/02, quais sejam: * Etiquetagem e marcação dos volumes; * Exposição, demonstração e testes de funcionamento; * Operações de industrialização concernentes a: Acondicionamento e recondicionamento montagem beneficiamento recondicionamento transformação ( alimentos para consumo de bordo de aeronaves e embarcações) manutenção e reparo ENTREPOSTO ADUANEIRO REGIME ADUANEIRO REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Na Exportação O regime de Entreposto Aduaneiro na Exportação compreende as modalidades “comum” e “extraordinário”. Na modalidade “comum” poderá ser beneficiário do regime qualquer exportador. Na modalidade “extraordinário” apenas as empresas comerciais exportadoras (trading companies) poderão usufruir do regime, para as mercadorias que adquirem para o fim específico de exportação, sendo, portanto, de uso privativo. O prazo de entre postamento é de 1 (um) ano, prorrogável por igual período até o limite máximo de 3 anos. Quando as mercadorias estiverem na modalidade “extraordinário” o prazo é de 90 dias se destinadas a embarque direto. Dentro do prazo de permanência, acrescido de 45 dias, as mercadorias deverão ser objeto de despacho de exportação; reintegradas
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