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Graduação Tecnológica em Logística Apresentação do Professor – Currículo Lattes 2 Apresentação dos meus Alunos • Quero saber como vocês estão Apresentação do Plano de Ensino Plano de Ensino Logística Reversa e Desenvolvimento Sustentável Bibliografi a básica e compleme ntar Bases Tecnológicas (Unidades) Competênci as Competências Compreender as características e a importância da logística reversa. Entender os diferentes canais de distribuição e as cadeias produtivas reversas. Discernir sobre os fatores a considerar para a implementação de uma cadeia logística reversa. Compreender conceitos de desenvolvimento sustentável e suas interfaces. Bases Tecnológicas Bases Tecnológicas UNIDADE II – LOGÍSTICA REVERSA 1. Introdução à logística reversa. 2. O interesse pela logística reversa. 3. Canais de distribuição reversos. 4. Cadeias produtivas reversas. 5. A logística reversa dos bens pós-venda. 6. Organização e objetivos da logística reversa de pós-venda. 7. Objetivos da logística reversa de pós-consumo. 8. A tecnologia e as influências na cadeia reversa pós-consumo. 9. Fatores de implementação da cadeia reversa Bases Tecnológicas UNIDADE III – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. Planejamento de transporte de cargas perigosas. 2. Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas. 3. Conceitos básicos de poluição: ecologia, degradação ambiental, poluição das águas, poluição do ar e poluição do solo. 4. Introdução às tecnologias de prevenção e controle dos impactos ambientais. 5. Equipamentos de controle de emissões atmosféricas. 6. Programa de gerenciamento de resíduos sólidos. Bibliografia Básica Bibliografia Complementar Sistema de Avaliação • O Sistema de Avaliação da Faculdade CDL contempla três avaliações denominadas respectivamente: AP1, AP2 e AP3, sendo as duas primeiras obrigatórias (AP1 e AP2) e a terceira optativa (AP3). A avaliação optativa (AP3) tem por finalidade suprir eventuais ausências do aluno a qualquer das avaliações obrigatórias (AP1 ou AP2) ou possibilitar a melhoria da média obtida nas avaliações obrigatórias (AP1 e AP2). Sistema de Avaliação Notas das APs • A composição da nota da AP1 consistirá em prova escrita que contempla os conteúdos das Unidades I e II valendo de 0 a 7 + nota atribuída a atividades realizadas em sala de aula até o final da Unidade II somando até 3 (três) pontos. • A composição da nota da AP2 consistirá em prova escrita que contempla os conteúdos da Unidade III valendo de 0 a 7 + nota atribuída ao seminário realizado em sala de aula uma aula antes da aula de revisão da AP2 somando até 3 (três) pontos. ORIENTAÇÕES SOBRE O SEMINÁRIO • As equipes devem ser formadas no início da disciplina e devem ter no máximo 4 (quatro) alunos. • Os alunos devem apresentar em slides a política de gestão ambiental da empresa e suas ações acerca do tema, os tipos e práticas de logística reversa da empresa e como ocorre o gerenciamento dos resíduos da empresa. • Cada equipe terá em média 20 minutos para a apresentação. • Apresente fotos reais para ilustrar a apresentação. • As apresentações deverão ser enviadas para o e-mail anarita1802@gmail.com até às 16h do dia da apresentação. • Cada apresentação vale até 3 pontos e comporá a nota da AP2. Orientações sobre as atividades • As atividades em sala de aula podem ser realizadas em equipe de até cinco alunos. Se não fizer em sala de aula deverá ser realizada individualmente. • No caso de algum aluno perder/faltar alguma das atividades realizadas em sala de aula o mesmo poderá entregar individualmente a atividade faltante até uma aula antes da aula de revisão referente ao conteúdo explanado. Ou seja, as atividades referentes ao conteúdo da AP1 poderão ser entregues até uma aula antes da aula de revisão da AP1 e as atividades referentes ao conteúdo da AP2 poderão ser entregues até uma aula antes da aula de revisão da AP2. • Sempre colocar no cabeçalho das atividades o nome da disciplina, a data da atividade, o nome completo dos alunos da equipe e o nome ou especialidade da empresa que foi escolhida para responder a atividade. • Escrever as perguntas e respostas. • Responder de caneta azul ou preta. • Não colocar o nome do colega que não está presente pois é checado com a chamada. • O objetivo da atividade é permitir aplicar a teoria na prática relacionando a uma empresa em que trabalham e trocar experiências em equipe, portanto, não tenham pressa em realizar a atividade e discutam em equipe. Lembrando que essa discussão deve ser realizada em tom de voz baixo para não atrapalhar as outras equipes. • Desejo à todos um excelente semestre. UNIDADE I – INTRODUÇÃO A GESTÃO AMBIENTAL INTRODUÇÃO A GESTÃO AMBIENTAL No período da Revolução Industrial a exploração de matérias-primas e o aumento da poluição aumentaram principalmente devido a elevação do consumo de bens manufaturados pela humanidade, principalmente na Europa e Estados Unidos. pré-história Impactos quase imperceptíveis devido ao baixo nível tecnológico para a exploração capitalismo Devastação ambiental na busca incansável pelo lucro e acumulação de riqueza Conflitos entre crescimento econômico e ambiente natural • O desafio de conciliar a expansão da economia capitalista, nos atuais padrões de produção e consumo, com a conservação do meio ambiente. • A seriedade do problema demanda uma mudança de atitude por parte de toda a sociedade. CRESCIMENTO ECONÔMICO X AMBIENTE NATURAL Origem da gestão socioambiental corporativa • Grande área desabitada; • Recursos abundantes; • Tecnologia simples; • Pequeno consumo de energia; X • Espaço físico mínimo; • Recursos limitados; • Tecnologia complexa; • Intenso consumo de energia; CRISE ECONÔMICA TRAGÉDIAS NATURAIS QUESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL X NEGÓCIOS E OBJ. EMPRESARIAIS Origem da gestão socioambiental corporativa Túnel do tempo Linha do Tempo Linha do Tempo Linha do Tempo 2010 •COP 16 Cancun, México. Criação do “fundo verde”, para administrar o dinheiro que os países desenvolvidos se comprometeram a contribuir para deter as mudanças climáticas. •No Brasil é sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305. •Terremoto no Haiti devastou Porto Príncipe, catástrofe que deixou 316 mil mortos, 350 mil feridos e mais de 1,5 milhão de flagelados. Cerca de 200 milhões de galões de petróleo vazaram no Golfo do México. 2011 •Tsunami no Japão •Câmara dos deputados aprovou texto-base do relator Aldo Rebelo, do novo Código Florestal, passando a permitir o cultivo agrícola em áreas de preservação permanente (APPs) e isentou os pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal. 2012 •Rio de Janeiro sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. 2015 •COP 21 – Paris. Estabelece o acordo de Paris •Rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana. Esta nova visão, obriga as organizações a atuar de forma proativa quanto ao gerenciamento do meio ambiente e dos recursos naturais. No mundo dos negócios atual, a sociedade cobra das organizações uma política de gestão sócio-ambiental, de forma a intensificar o consumo de produtos ambientalmente corretos: Produtos e serviços projetados para causar o menor impacto possível ao meio ambiente. GESTÃO AMBIENTAL As organizações visam o lucro e a rentabilidade por sua função principal, mas têm no atendimento às necessidades dos clientes o seu objetivo principal para atingir a esse lucro. Destruição da Camada de Ozônio • A Camada de Ozônio é formadapelo gás ozônio (oxigênio concentrado) situada entre 15 e 40 km da atmosfera, possui a função de filtrar as radiações ultravioletas do sol que são nocivas à saúde e ao meio ambiente. Trata-se de um filtro de proteção • A Camada é destruída pela combinação do oxigênio com outros elementos químicos. Essa combinação contribui para o aumento do Buraco na Camada de Ozônio. Destruição da Camada de Ozônio • Efeito Estufa Tal efeito está ocorrendo em função do aumento das emissões de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis na atmosfera. Fatores como desmatamento e queimadas das florestas colaboram para esse processo. • Consequências do Aquecimento Global: Aumento dos níveis dos mares e oceanos; Crescimento e surgimento de desertos; Aumento de furacões, tufões e ciclones; Ondas de calor em regiões de temperaturas amenas. Destruição da Camada de Ozônio • Protocolo de Quioto Tratado proposto para dar maior sustentação às proposições iniciais, proporcionando garantia organizacional e estrutural à Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (de 1992) de onde derivou a sua criação, em 1997. Estados Unidos considerado um dos maiores poluidores do mundo nunca aderiu ao Protocolo de Quioto Destruição da Camada de Ozônio • Protocolo de Quioto Instituiu três mecanismos de flexibilização: - Comércio de emissões; - Implementação conjunta; - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL); Ações básicas de cooperação entre os países signatários: Reforma de setores de energia e transportes; Promoção do uso de fontes energéticas renováveis; Eliminação de mecanismos financeiros e de mercado não apropriados aos objetivos do acordo; Proteção de florestas. . Definição de Gestão Ambiental “Diretrizes e atividades administrativas e operacionais, tais como, planejamento, direção e controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, tanto reduzindo, eliminando ou compensando os danos ou problemas causados pelas ações humanas, quanto evitando que eles surjam” (BARBIERI, 2011) Competitividade • O nível de competitividade da empresa depende de vários fatores, tais como: Custo Qualidade Capital humano Tecnologia e Inovação • Entretanto, surge a GESTÃO AMBIENTAL Ela pode ser um diferencial competitivo? Melhoria da Imagem e reputação junto aos clientes e comunidade. Redução de custos, através de eficiência energética, design dos produtos, otimização dos meios de transporte, otimização das técnicas de produção. COMPETITIVIDADE AMBIENTAL Mercado Verde Marketing Verde • O marketing verde é o processo de venda de produtos ou serviços com apelo ambiental. • Deve: - Ser uma estratégia genuína; - Educar seus clientes. MARKETING VERDE Modificação de Produtos Mudanças na embalagem Mudanças no processo produtivo Propaganda diferenciada de produtos verdes Com foco em reduzir o impacto no meio ambiente Eficiência no uso dos materiais Redução de custos Sintonia com o consumidor Aumento de credibilidade Agregação de valor à marca Marketing e os Selos Verdes • Os Selos Verdes atestam que um produto causa menor impacto ambiental em relação a outros “comparáveis” disponíveis no mercado. O objetivo é incentivar a melhoria ambiental de produtos, processos e serviços, mediante a mobilização das forças de mercado. FSC – usado para produtos fabricados com madeira, este selo é dado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal e atesta que a matéria-prima foi extraída de forma sustentável, sem desmatamento, conservando o solo e os rios. IBD – os alimentos, cosméticos e algodão certificados pelo Instituto Biodinâmico são orgânicos e obedeceram ao Código Florestal Brasileiro e às leis trabalhistas para serem fabricados. SELOS VERDES Marketing Verde • Algumas possíveis características dos Produtos Verdes: - Duráveis; - Não -Tóxicos; - Utiliza materiais reciclados; - Mínimo de embalagens; • Tais selos indicarão: - Produto que provém de região livre de doença; livre de agrotóxico de reconhecido risco para a vida; que não provém de área de devastação; desenvolvidos com uso de insumos biodegradáveis. Exemplos Produtos Verdes FSC - Forestry Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) Exemplos Produtos Verdes Exemplos Produtos Verdes Exemplos Produtos Verdes Exemplos Produtos Verdes Exemplos Produtos Verdes “Produção Enxuta pode ser considerada como uma forma de agregar valor ao processo produtivo, alinhando a melhor sequência possível e realizando as atividades sem interrupção, ou seja, fazer cada vez mais com cada vez menos: menos esforço humano, menos equipamento, menos tempo e menos espaço”. “Mapeamento do Fluxo da Valor é a atividade de criticar o fluxo atual, identificar e eliminar os desperdícios, propor uma situação futura, visando otimizar os resultados deste fluxo de valor”. Produção Enxuta (Lean) Produção Enxuta (Lean) A produção enxuta é “enxuta” por utilizar menores quantidades de tudo em comparação com a produção em massa: metade do esforço dos operários na fábrica, metade do espaço para fabricação, metade do investimento em ferramentas, metade de horas de planejamento para desenvolver novos produtos em metade do tempo. Requer também bem menos da metade dos estoques atuais no local de fabricação, além de resultar em bem menos defeitos e produzir uma maior e sempre crescente variedade de produtos. O Sistema Toyota de Produção tem como base a eliminação do desperdício. Este modelo busca a realização do conceito de just-in-time, que significa produzir o produto necessário na quantidade necessária no momento necessário. Produção Enxuta (Lean) Conceito de Produção Mais Limpa • A Produção Mais Limpa (PML) é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a eficiência e reduzir os riscos para o homem e para o meio ambiente. • Implica na obtenção da máxima eficiência nos processos, no uso de materiais, energia e água e no reaproveitamento dos próprios resíduos. • É aplicável a: processos de produção, produtos e serviços. FONTE: Casos de Sucesso em P+L www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/producao_limpa/casos.asp Exemplo “A aplicação da filosofia tanto da Produção Enxuta como da Produção mais Limpa contribui efetivamente para a melhoria da competitividade das indústrias, pois ambas têm como benefícios, por exemplo, o aumento da produtividade, melhoria da qualidade, otimização na utilização da matéria-prima, dos insumos e outros recursos, fatores esses de importância relevante frente à necessidade da busca contínua da excelência empresarial no mundo atual.(ELIAS; MAGALHÃES, 2003) Produção Enxuta e Mais Limpa Sistema de Gestão Ambiental - SGA Sistema de Gestão Ambiental Introdução ISO • ISO – International Organization for Standardization é uma organização internacional para normalização, localizada em Genebra, na Suíça, em 1947. • ISO vem do grego e significa Qualidade. • Tem como propósito desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional. • A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o representante brasileiro. • Com a crescente preocupação mundial sobre os impactos ambientais que envolvem as mais diferentes áreas e processos industriais as normas que integram a família ISO 14000 começaram a serem elaboradas em 1993 e publicadasa partir de 1996 para atender a necessidade de normalizar o gerenciamento ambiental. • A série ISO 14000 é um conjunto de normas voltadas para a Gestão Ambiental de empresas de qualquer nível, tamanho ou área. Estas normas têm o objetivo principal de criar na empresa um Sistema de Gestão Ambiental, e com isso reduzir os danos causados ao meio ambiente. Série ISO 14000 O conjunto de normas ISO 14000 tem favorecido as organizações no tocante ao monitoramento e melhoramento do sistema de gestão ambiental, além de possibilitar uma diferenciação no mercado quando da certificação por meio dessa norma. • A série ISO 14000 possui muitas normas, uma das mais conhecidas é a norma ISO 14001, porém ela não é a única. Existem diversas outras com várias especificações em relação à gestão ambiental, algumas delas estão listadas abaixo: • ISO 14001: normas referentes à implementação do SGA. • ISO 14004: normas sobre o SGA, porém destinadas à parte interna da empresa. • ISO 14010: normas relacionadas à auditoria ambiental e sua credibilidade. • ISO 14031: normas sobre o desempenho do SGA. • ISO 14020: normas relacionadas aos rótulos e declarações ambientais. Série ISO 14000 Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental • Certificação ISO 14001 - Vantagens: No âmbito interno: permite que as empresas estruturem seu reconhecimento, encorajando assim, as preocupações com o “verde” no contexto da organização; No âmbito externo: representa uma forma de melhorar a imagem e o reconhecimento da organização em virtude de seu engajamento ambiental. Sistema de Gestão Ambiental • Certificação ISO 14000 – Exigências básicas: - Ter implantado um sistema de gestão ambiental; - Cumprir a legislação ambiental aplicável ao local de instalação; - Assumir um compromisso com a melhoria contínua do seu desempenho ambiental; • Fases: - Preparatória para a certificação; - Diagnóstico para identificar pontos fracos e corrigi-los; - Certificação efetiva por uma instituição credenciada; P DC A PLANEJAR: Estabelecer os objetivos e os processos necessários para fornecer resultados de acordo com os requisitos do cliente e a política da organização FAZER: Implementar os processos CHECAR: Monitorar e medir processos e produtos em relação as políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar os resultados AGIR: Executar ações para a promover continuamente a melhoria do desempenho do processo a)Planejar (Plan): Objetivos, cronograma, custos, prazos, análise ambiental, requisitos legais, impactos ambientais. b)Implementar (Do): comunicação, controle operacional, capacitação, responsabilidade funcional, controle de documentos. c)Verificar (Check): Monitoramento, auditoria interna, ação corretiva e preventiva. d)Análise gerencial (Act): Análise crítica e melhoria contínua do processo gerando um novo Ciclo PDCA. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADES COMPETÊNCIA, TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO ASSESSORIA FISCAL H. F. Muñoz P. AUDITORIA INTERNA E. Gallegos A CHEFE DE LOGÍSTICA D. Chavez GERENCIA ADMINISTRATIVA I.l Becerra G. GERENCIA COMERCIAL COFRE/ MADEAL F. Gaitan M. GERENCIA FINANCEIRA F. Soto. GERENTE DE MECANIZADOS E MANUTENÇÃO R. Talero DEPARTAMENTO DE MATERIAIS R. Cortés DEPARTAMENTO QUALIDADE DO PRODUTO F. Farias DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA Fabio Peña H. DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO G. Viveros GERENCIA MADEAL Marco A. Echeverry GERÊNCIA GERAL C. Mendez B. GRUPO DIRIGENTE POLITICA E PROCEDIMENTOS IMPACTO AMBIENTAL DE SUAS ATIVIDADES FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES PARA ATENDER A POLITICA CONSEQUÊNCIAS DE DESVIOS DOS PROCEDIMIENTOS COMUNICAÇÕES DOCUMENTAÇÃO DO SGA Externas: Entidades Governamentais; partes interessadas; clientes Internas: Colaboradores Estabelecer informação que defina os elementos centrais do SGA. Direcionar a documentação. CONTROLE DE DOCUMENTOS CONTROLE OPERACIONAL Localizar documentos Atualizá-los Retirar obsoletos Operações e atividades associadas com os aspectos ambientais significativos PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS Identificar situações potenciais de emergência e realizar simulações. incêndios acidentes derrames MONITORAMENTO E MEDIÇÃO NÃO CONFORMIDADE, AÇÃO CORRETIVA E AÇÃO PREVENTIVA Características chaves Registro do desempenho calibrado Avaliar a conformidade com legislação Qual é a causa do erro? Como evitar que se repita? CONTROLE DE REGISTROS AUDITORIAS AO SGA Identificação, manutenção e disposição de registros ambientais (INMETRO, 2017) Auditorias Ambientais Evolução • A auditoria entendida como exame, conferência ou apuração de fatos já era empregada há muito tempo e existem relatos de seu uso na Antiguidade, como atestam diversos textos sobre auditoria contábil. As auditorias ambientais são mais recentes; elas começaram a aparecer em meados do século XX como pane dos trabalhos de avaliação de desastres de grandes proporções, envolvendo explosões e vazamentos seguidos de contaminações em fábricas, refinarias, gasodutos, terminais portuários e outros. Evolução • Porém, é a partir da década de setenta que ela se torna um instrumento autónomo de gestão ambiental, inicialmente com o objetivo de averiguar o cumprimento das leis ambientais que estavam se tornando cada vez mais rigorosas, principalmente sob a influência da Conferência das Nações Unidas de Estocolmo em 1972. No início, as auditorias ambientais buscavam basicamente assegurar a adequação das empresas às leis ambientais dentro de uma postura defensiva, ou seja, procuravam identificar possíveis problemas relacionados com multas, indenizações e outras penalidades ou restrições contidas nas diversas leis federais, estaduais e locais. Muitas organizações começaram a realizar auditorias voluntárias e os órgãos governamentais passaram a estimular tal prática. Ao final da década de oitenta, já existia uma razoável experiência internacional sobre esse instrumento, que em grande parte se beneficiou dos avanços em outros tipos de auditoria, como a contábil e a de qualidade Auditoria Contábil e Auditoria Ambiental Principais Diferenças Tipos de Auditorias Ambientais Auditoria de Fornecedor Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental Due Diligence Auditoria de Conformidade Auditoria de Conformidade Legal – Atendimento a legislação federal, estadual e municipal aplicável ao setor em que a organização ou suas unidades atuam; – Autuações de órgãos ambientais governamentais; – Situação das licenças concedidas e em tramitação nos órgãos ambientais e correlatos; – Termos e compromissos firmados com os órgãos ambientais; – Situação das ações movidas contra a organização, por exemplo, para reparação dos danos ambientais; – Reclamações dos trabalhadores, sindicatos, vizinhos, imprensa, ONGs e outros quanto ao não atendimento de medidas de controle. Due Diligence • Auditoria de escopo amplo voltado para identificar questões que afetam ou poderão afetar o patrimônio da empresa. • Avalia a responsabilidade da empresa perante acionistas, governos, empregados, clientes, bancos, fornecedores e representantes comerciais e outras partes interessadas com o objetivo de avaliar a situação legal (civil, comercial, trabalhista, ambiental) • Conhecer o verdadeiro valor da empresa identificando os passivos ocultos e as contingências não provisionadas no balanço patrimonial. Questões tratadas na Due Diligence: Questões ambientais Questões societárias Questões fiscais Questões trabalhistas Questões financeiras e contratuais Questões patrimoniais Auditoria de Fornecedor • Empregada nos processos de seleção e avaliação de produtos e fornecedores. • Incluir critérios ambientais nos processos de seleção de produtos e serviços e de seus fornecedores. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental Internas: também chamadas de auditorias de primeira parte, são conduzidas pela própria organização, ou em seu nome, para propósitos internos e podem formar a base para a auto declaração de conformidade com os requisitos do sistema. Externas: Auditoria de segunda parte: conduzidas pelas partes que têm interesse pela organização, tais como clientes ou por pessoas em seu nome. Auditoria de terceira parte: conduzidas por organizações externas independentes, tais como organizações que fornecem certificados de registros de conformidade com requisitos constantes em documentos normativos (Ex. ISO 14001) Objetivos e Benefícios da Auditoria Ambiental UNIDADE II – LOGÍSTICA REVERSA 1. Introdução à logística reversa. 2. O interesse pela logística reversa. 3. Canais de distribuição reversos. 4. Cadeias produtivas reversas. 5. A logística reversa dos bens pós-venda. 6. Organização e objetivos da logística reversa de pós-venda. 7. Objetivos da logística reversa de pós-consumo. 8. A tecnologia e as influências na cadeia reversa pós-consumo. 9. Fatores de implementação da cadeia reversa Introdução a Logística Reversa 1. Porque tanto interesse na LR? 2. Porque voltam os produtos? 3. Qual o papel da LR na Sustentabilidade ambiental e na competitividade empresarial? 4. O que motiva as empresas a implantar LR? Definição de Logística Empresarial . Definição de Logística Reversa “Área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens e pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio de canais de distribuição reversos, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econômico, de prestação de serviço, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, dentre outros. ” (LEITE, 2009, p. 17) Breve histórico da evolução dos estudos em logística reversa Túnel do tempo 19711971 • Distribuição reversa (Zikmund e Stanton) 19781978 • Canais de distribuição reversos: recuperação de materiais (Ginter e Starling) 19821982 • Importância da reciclagem no processo de negócios (Barnes) 19831983 • Canais de distribuição diretos, reversos, pós-consumo (Ballou) 19881988 • Constituição Federal Brasileira – Art. 23 Proteção ao meio ambiente 19911991 • Evolução do tratamento de resíduos plásticos (Stilwell) 19921992 • Marketing Verde (Ottman) Linha do Tempo Linha do Tempo 2016 • Ceará - Lei Nº 16032 DE 20/06/2016 - Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos no âmbito do Estado do Ceará. São constituídos pelas diversas etapas pelas quais os bens produzidos são comercializados até chegar ao consumidor final, seja uma empresa ou uma pessoa física, ou seja, são responsáveis pela comercialização e entrega de produtos ao cliente final. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS • Refere-se às etapas, às formas, e aos meios em que uma parcela dos produtos comercializados, com pouco uso após a venda, com ciclo de vida útil ampliado, ou após a extinção de sua vida útil, retorna ao ciclo produtivo ou de negócios, readquirindo valor de diversas naturezas, no mesmo mercado original, em mercados secundários, por meio de seu reaproveitamento, de seus componentes ou de seus materiais constituintes. POR QUE VOLTAM OS PRODUTOS? Do consumidor final Defeito de funcionamento Conteúdo alterado Não entendimento do manual Estética não esperada Do varejo Nova coleção Excesso de estoque Defeituosos Embalagens retornáveis Do fabricante Pedido errado Excesso de estoque Qualidade Embalagens retornáveis Por que existe logística reversa? • Ciclo de vida mercadológico reduzido – Introdução de novos modelos; – Uso de materiais de menor durabilidade; – Dificuldade técnica e econômica de conserto – Tendência à descartabilidade. Atendimento de uma variedade de interesses sociais, ambientais e governamentais visando garantir os negócios e a lucratividade ao longo de tempo. Por que existe logística reversa? • Necessidade de satisfazer diferentes stakeholders (acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, comunidade local, governo) – avaliam as empresas sob diferentes perspectivas; • Necessidade de diminuição da poluição por contaminação ou excesso; • Legislações ambientais desobrigam governos e responsabilizam as empresas, ou suas cadeias industriais, pelo equacionamento dos fluxos reversos dos produtos de pós- consumo; • Risco a imagem da empresa, à sua reputação cidadã e consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade. Fatores que influenciaram o desenvolvimento da Logística Reversa TECNOLOGIA MARKETING LOGÍSTICA REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS MERCADOLÓGICO VIDA ÚTIL NOVOS PRODUTOS NOVOS MODELOS DIFICULDADE CONSERTO DURABILIDADE MATERIAIS OBSOLESCÊNCIA DESCARTABILIDADE EXAUSTAÇÃO DOS SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL Propulsores de negócios na logística reversa QUANTIDADE DE PRODUTOS AUMENTA CRIAÇÃO DE CRIAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS ALTA VARIEDADE DE PRODUTOS LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS CRESCEM REDUÇÃO DO DOS PRODUTOS REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS MAIOR QUANTIDADE NO RETORNO Perspectiva Estratégica da LR • Refere-se às decisões de LR no macroambiente empresarial constituído pela sociedade e comunidades locais, governos e ambiente concorrencial. Portanto, levará em consideração as características que garantirão competitividade e sustentabilidade às empresas nos eixos econômico e ambiental por meio de diversificados objetivos empresariais. • Recuperação de valor financeiro; • Seguimento de legislações; • Prestação de serviços aos clientes; • Mitigação dos riscos ou reforço da imagem de marca ou corporativa e demonstração de responsabilidade social. Estratégia empresarial e a Logística Reversa Sociedade •Educação •Hábitos •Mídia •Propaganda •Outros Governo •Legislação •Regulamentação •Penalizações •Outros Organização Empresarial Ambiente interno empresarial •Recursos disponíveis •Capacitação •Fase empresarial Ambiente empresarial •Competição •Setor empresarial •Tecnologia •Serviços de logística Estratégia de Logística Reversa •Objetivos estratégicos •Objetivos operacionais Perspectiva Operacional da LR • Envolvem o uso das principais ferramentas de logística aplicadas à logística reversa. Tais como: – Localização de origens e destinos; – Roteirização; – Gestão de estoques; – Gestão de transporte e armazenagem Perspectiva Operacional da LR • A LR por meio de sistemas operacionais tem por objetivo tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo de negócios. • Agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e de localização ao planejar redes reversas e as respectivas informações ao operacionalizar esse fluxo, desde a coleta dos bens de pós-consumo ou de pós-venda, por meio dos processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a reintegração ao ciclo. (LEITE, 2009) O novo consumidor e a logística reversa COMPRAR USAR DISPOR REDUZIR REUSAR RECICLAR GOVERNOS / SOCIEDADE CADEIA PRODUTIVA CULTURA DO CONSUMO CULTURA AMBIENTALISTA NOVO CLIENTE E CONSUMIDOR LEGISLAÇÕES AMBIENTAISLOGÍSTICA REVERSA AGREGANDO VALOR ECONOMICO, DE SERVIÇOS, LEGAL, IMAGEM CRIANDO CENTRO DE LUCRATIVIADE GARANTINDO SUSTENTABILIDADE REDUZINDO RISCOS DE IMAGEM GERA DIFERENCIAL COMPETITIVO CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS • Refere-se às etapas, às formas, e aos meios em que uma parcela dos produtos comercializados, com pouco uso após a venda, com ciclo de vida útil ampliado, ou após a extinção de sua vida útil, retorna ao ciclo produtivo ou de negócios, readquirindo valor de diversas naturezas, no mesmo mercado original ou em mercados secundários, por meio de seu reaproveitamento, de seus componentes ou de seus materiais constituintes. Pós-Venda São constituídos pelas diferentes formas e possibilidades de retorno de uma parcela dos produtos, com pouco ou nenhum uso. • Pós-consumo Produtos no final do ciclo de vida, usados. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS Logística Reversa dos Bens Pós Venda São constituídos pelas diferentes formas e possibilidades de retorno de uma parcela dos produtos, com pouco ou nenhum uso, que fluem no sentido inverso, do consumidor ao varejista ou fabricante, do varejista ao fabricante, entre as empresas, motivados por problemas relacionados a qualidade em geral ou a processos comerciais entre empresas retornando ao ciclo de negócios, de alguma maneira. Logística Reversa de Pós-venda Nível de Serviço ao Cliente Rapidez Confiabilidade Frequência Disponibilidade Assistência técnica Agregar valor ao produto devolvido por: Razões comerciais Erros no processamento dos pedidos Garantia dada pelo fabricante Defeitos ou falhas no funcionamento Avarias no transporte O B J E T I V O Fluxos reversos de Pós-venda Mercado primário de bens Bens de Pós-venda Retornos Comerciais Garantia / Qualidade Substituição de Componentes Contratuais Não contratuais Validade de produtos Conserto reforma Remanufatura de componentes Retorno ao ciclo de negócios Disposição Final Remanufatura de Produtos Desmanche Reciclagem Mercado secundário de componentes Mercado secundário de bens Mercado secundário de matérias-primas Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos Comerciais Não contratuais Erros diversos do Fornecedor Venda Direta / Catálogo / Internet* O retorno pode ajudar na fidelização do cliente O retorno de mercadorias no e-commerce atualmente é cerca de 30% Devoluções de venda ao consumidor final Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos Comerciais Não contratuais Devoluções para atendimento de reclamação junto ao SAC Devoluções por erro de expedição A Logística reversa torna-se importante para recuperar a imagem da marca A informatização de sistemas de armazenagem tem contribuído para redução desse tipo de erro Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos Comerciais Contratuais Retornos de Produtos em Consignação O contrato prevê retorno quando o prazo expira Retorno do excedente Pode ser programada Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos Comerciais Contratuais Retornos de Embalagens Retornáveis Surgimento de empresas especializadas em locação de embalagens e acessórios retornáveis Tratamento diferente das embalagens descartáveis Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos Comerciais Contratuais Excesso de Estoque e Baixo Giro Promoções podem antecipar estoques nos varejos que nem sempre são vendidos, gerando retorno. O baixo Giro do estoque de um produto pode gerar retorno Introdução de Novos Produtos e Sazonalidade Ao final de uma estação de moda é comum a revalorização do produto para evitar retornos Retorno de modelos antigos e liberação do espaço em loja Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos por Garantia/Qualidade Produtos Defeituoso Produtos Danificados Expiração do prazo de validade Indicador de Qualidade Avarias de Logística Retornos Contratuais Categorias de fluxos reversos de Pós-venda Retornos por Substituição de Componentes A substituição de componentes de bens duráveis e semiduráveis Remanufatura Reciclagem Mercado primário ou secundário Destinação final adequada RECAPITULANDO - Classificam-se como: • Comercial – caracterizada pelo retorno devido a erros de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, mercadoria em consignação, liquidação de estação de vendas, ponta de estoques etc. O produtos serão retornados ao ciclo de negócios pela redistribuição em outros canais de venda. • Devoluções por garantia/qualidade: aquelas nas quais os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento, avarias no produto ou na embalagem etc. Esses produtos poderão ser submetidos a consertos ou reformas que lhes permitam retornar ao mercado primário ou ao mercado diferenciado (secundário), agregando- lhes valor comercial novamente. • Substituição de componentes – decorre da substituição de componentes de bens duráveis e semiduráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados, quanto tecnicamente possível. Retornam ao mercado primário ou secundário, ou são enviados à reciclagem ou para um destino final, na impossibilidade de reaproveitamento. (CAXITO, 2011) ERROS DE PRODUÇÃO PRODUTOS CONSIGNADOS PRODUTOS SAZONAIS DEFEITUOSOS RECALL DE PRODUTOS VALIDADE EXPIRADA DANIFICADOS TRÂNSITO CONSERTO REMANUFATURA MERCADO SECUNDÁRIO DOAÇÃO EM CARIDADE DESMANCHE RECICLAGEM USO ALTERNATIVO POR QUE RETORNA ? PARA ONDE PODE IR ? REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA EMBALAGENS RETORNÁVEIS BEBIDAS – VASILHAMES BOTIJÃO DE GÁS ÁGUA MINERAL PALETES REVISTAS – CONSIGNAÇÃO SERVIÇOS DE EVENTOS Alguns Canais Reversos “PRODUTIVOS” de Pós-venda Logística reversa de recuperação de ativos Objetivos da logística reversa de pós- venda Econômico Legal Competitividade • Visão estratégica de recapturar o valor financeiro do bem de pós venda de alguma maneira. • Possibilidades: Revenda no mercado primário Venda no mercado secundário Ganho econômico por meio de desmanche Objetivos da logística reversa de pós-venda - Econômico • Com conscientização trazida pelos novos e rápidos sistemas de comunicações mundiais, a questão da cidadania toma forma em diversas sociedades, instituindo-se legislações e regulamentações com vistas a proteção do consumidor final. Objetivos da logística reversa de pós-venda – Legal • Oferecer serviços que a tornem mais competitiva no mercado, acrescentando valor perceptível aos seus clientes, pelo gerenciamento do retorno de produtos de pós-venda, reduzindo os excessos de mercadorias retornadas, equacionando seu retorno e realocando os estoques excedentes dos seus clientes. Objetivos da logística reversa de pós-venda - Competitividade Pós-Venda São constituídos pelas diferentes formas e possibilidades de retorno de uma parcela dos produtos, com pouco ou nenhum uso. • Pós-consumo Produtos no final do ciclo de vida, usados. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS Logística Reversa de Pós - Consumo Os Bens de PÓS-CONSUMO Bens duráveis • Vida útil longa • Alguns anos ou até mesmo décadas Bens semiduráveis • Vida útil Intermediária • Raramente é superior a dois anos Bens descartáveis • Vida útil curta • Apenas alguns meses. Dificilmente passam de seis meses. Duráveis Descartáveis Conceito de Canais de Distribuição Reversos (CDRs) de pós-consumo • Constituídos pelos fluxos reversos de uma parcela de produtose de materiais constituintes originados no descarte dos produtos, após finalizada sua utilidade original, retornam ao ciclo produtivo de alguma maneira. Reuso Remanufatura Reciclagem Destinação final: segura ou não segura Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): REUSO • São os canais em que se tem a extensão do uso de um produto de pós-consumo ou de seu componente, com a mesma função para a qual foi originalmente concebido, sem nenhum tipo de remanufatura. • Pós-consumo neste caso é adotado como sinônimo de bem usado. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): Exemplos de REUSO • Veículos • Eletrodomésticos • Produtos de informática • Vestuário e etc. – Possuem mercado de segunda mão instituídos em todas as regiões do planeta. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): Desmanche • É um processo industrial no qual um produto durável de pós- consumo é desmontado em seus componentes. • Os componentes em condições de uso ou de remanufatura são separados e destinados à remanufatura industrial e os materiais para os quais não existem condições de revalorização são enviados para a reciclagem industrial. • Os componentes em condições de uso são enviados, diretamente ou após a remanufatura, ao mercado de peças usadas, enquanto os materiais inservíveis são destinados a aterros sanitários ou são incinerados. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): Remanufatura Industrial • É o canal reverso no qual os produtos podem ser reaproveitados em suas partes essenciais, mediante a substituição de alguns componentes complementares, reconstituindo-se um produto com a mesma finalidade e natureza do original. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Reciclagem • É o canal reverso de revalorização em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas, que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. • Exemplo: revalorização dos metais em geral: extraídos de diferentes tipos de produtos descartados ou de resíduos industriais para se constituírem em matérias-primas secundárias a serem reintegradas ao ciclo produtivo, fechando seu ciclo de reciclagem. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós- Consumo (CDR-PC): Disposição final • É o último local de destino para o qual são enviados produtos, materiais e resíduos em geral sem condições de revalorização. Podem ser dirigidas para dois canais: – Seguros ou controlados: não provocam poluição. – Não seguros: provocam impactos maiores no meio ambiente. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): Disposição final Segura • Em aterros sanitários tecnicamente controlados; • Resíduos sólidos de diversas naturezas são “estocados” entre camadas de terra”; • Ocorre a absorção natural pela terra; • Também podem ser incinerados, obtendo-se a revalorização pela queima e extração de sua energia residual. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR- PC): Disposição final Não Segura • Disposição dos resíduos em lixões não controlados; • Despejo em córregos, rios, terrenos e etc.; • Resulta em poluição ambiental. Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Aberto Materiais: metais, plásticos, vidros, papéis, etc. Estes materiais são extraídos de diferentes produtos de pós-consumo que os contém, visando a sua reintegração ao ciclo produtivo substituindo matérias-primas novas. Ciclo Aberto e Ciclo Fechado Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Fechado Produtos: latas de alumínio, latas de aço, baterias de automóvel, etc. Os materiais são extraídos destes produtos de pós – consumo para a fabricação de um produto equivalente. Objetivos da Logística Reversa de Pós-consumo Econômico Ecológico Legal Motivação para obtenção de resultados financeiros por meio de economias obtidas nas operações industriais, principalmente pelo aproveitamento de componentes ou de matérias-primas secundárias, provenientes dos canais reversos de remanufatura ou de reciclagem, ou de revalorizações mercadológicas nos canais reversos de reuso. Objetivos da Logística Reversa de Pós- consumo - Econômico • A revalorização ecológica dos produtos de pós-consumo é entendida como uma maneira da empresa recapturar valor, por meio da logística reversa, reduzindo o impacto de seus produtos ao meio ambiente. Objetivos da Logística Reversa de Pós- consumo - Ecológico • A revalorização legal dos bens de pós-consumo se dá por meio da obediência às leis ambientais relativas aos impactos dos produtos no meio ambiente. Objetivos da Logística Reversa de Pós- consumo - Legal REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - CONSUMO FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO UTILIZADOR FIM DE VIDA ÚTIL COMPONENTES RESÍDUOS INDUSTRIAIS REMANUFATURA MERCADO SECUNDÁRIO RECICLAGEM ATERRO SANITÁRIO INCINERAÇÃO MOTIVO DO RETORNO ? DESTINOS DOS PRODUTOS ? COMPETITIVIDADE Retenção de Clientes Imagem Corporativa Redução de Custos CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO 1. LEILÕES INDUSTRIAIS. 2. AUTOMÓVEIS. 3. ELETRODOMÉSTICOS. 4. COMPUTADORES E PERIFÉRICOS. 5. BATERIAS DE AUTOMÓVEIS. 6. EMBALAGENS DESCARTÁVEIS. 7. OLEOS LUBRIFICANTES. Atividade em Sala A empresa em que trabalha, utiliza logística reversa de pós consumo? Como? Há algum processo de reuso, remanufatura ou reciclagem? Tendências de Descartabilidade dos Bens LIXO URBANO LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS PRODUÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS PRODUÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS Cada pessoa gera quase 2kg de lixo por dia Coleta de material ou produto Seleção do item que será reaproveitado Preparação para reaproveitamento Processo industrial Retorno ao processo produtivo (matéria-prima) Etapas do processo de reciclagem Etapas do processo de reciclagem Reciclável Não-Reciclável, também chamado de rejeito Papel •jornais e revistas •etiqueta adesiva •folhas de caderno •papel carbono •formulários de computador •fita crepe •caixas em geral •papéis sanitários •aparas de papel •papéis metalizados •fotocópias •papéis parafinados •envelopes •papéis plastificados •provas •papéis sujos •rascunhos •guardanapos •cartazes velhos •bitucas de cigarro •papel de fax •fotografias Metal •lata de folha de flandres (latas de óleo, salsicha, leite em pó) • esponjas de aço, •lata de alumínio •sucatas de reformas Vidros •embalagens •espelhos •garrafas de vários formatos •vidros planos •copos •lâmpadas, cerâmica, porcelana, tubos de TV - gesso Plástico •embalagem de refrigerante •cabo de panela •embalagem de material de limpeza •tomadas •copinho de café •embalagem de biscoito •embalagem de margarina, canos e tubos, sacos plásticos •misturas de papel, plásticos e metais ESTUDO DE CASO PARA CANAL REVERSO DE PÓS-CONSUMO SETOR DE RECICLAGEM DE ALUMÍNIO 1. Economias de custo com material reciclado. 2. Alto valor de mercado. 3. Economias de investimento em instalações de fabricação. 4. Possibilidade técnica de ser refundido infinitas vezes sem perder propriedades. 5. Alto valor comercial que permite transportes a grandes distâncias. 6. Reforço de imagem de empresas envolvidas na reciclagem. 7. Não existência de legislações que imponham restrições ao processo. (LEITE, 2009) SETOR DE RECICLAGEM DE GARRAFAS PET 1. Alta sensibilidade de preços. 2. Os valores não remuneram os diversos elos da cadeia. 3. Dificuldade técnica de reciclagem, altos custos de investimentos e o material perde propriedades após várias reciclagens. 4. Falta de política tributária. 5. Proibição de uso de material recicladospara garrafas da indústria alimentícia. 6. Dificuldades para equacionar coleta e transporte. 7. Reforço da imagem das empresas que reciclam ainda não é suficiente. (LEITE, 2009) SETOR DE RECICLAGEM DE ÓLEOS LUBRIFICANTES 1. Custo sensível aos preços. 2. Legislação do governo para o uso de óleos rerrefinados. 3. A tecnologia garante nível de qualidade equivalente ao óleo novo e inúmeras reciclagens 4. Dificuldades para equacionar coleta e transporte devido a localização das empresas compradoras no sudeste do pais. 5. Exercem impacto negativo ao meio ambiente reconhecido por lei. (LEITE, 2009) SETOR DE RECICLAGEM DE MATERIAL PLÁSTICO 1. Sucata disponível concentradas na fontes de lixo o que dificulta o equacionar a coleta. 2. Legislação que proíbe o uso de reciclados para determinados produtos (alimentícios) 3. A tecnologia para a reciclagem é barata e de pouca exigência de conhecimentos. 4. Os materiais reciclados podem ser usados como matéria-prima para elaborar novos produtos, economizando insumos. 5. Não existe impacto negativo ao meio ambiente reconhecido por lei, somente em vasilhames de produtos tóxicos. 6. O maior reconhecimento do impacto é a exaustação dos depósitos de lixo. (LEITE, 2009) 98% 57% 47% Edição 2131 / 23 de setembro de 2009 PAPEL PAPEL ONDULAD O/ PAPELÃ O PLÁSTIC O FILME E PLÁSTIC O RÍGIDO LATAS ALUMÍNI O LATAS AÇO VIDRO GARRAF A PET 28% 70% 19% 98% 50% 47% 57% Taxa média de Reciclagem no Brasil Exemplo de produto feito a partir da Reciclagem do PET A tecnologia e as influências na cadeia reversa de pós-consumo • Uma tecnologia adequada nas diversas fases dos canais reversos é fator essencial na implementação da cadeia reversa, desde a coleta do pós-consumo até o reaproveitamento do produto ou material de interesse. (LEITE, 2009) Reciclabilidade Tecnológica • Facilidade de transporte com o pós-consumo • Facilidade de desmontagem com o produto durável • Aptidão para a remanufatura • Facilidade de separação do produto de pós-consumo • Facilidade de extração do material constituinte dos produtos de pós-consumo • Conservação das propriedades originais • Número de reutilizações possíveis • Nível percentual de substituição das matérias-primas novas. (LEITE, 2009) Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/ Canais reversos de bens de pós-consumo e pós-venda Vencido Equipamentos usados Veículos usados Eletrônicos usados Pilhas usadas Peças usadas Produtos vencidos (Varejo) Móveis velhos Eletrônicos com defeito Garrafas de água 20 litros Revistas em consignação Pneus usados Jornal velho Pós-consumo Reuso Remanufatura Reciclagem Pós-venda Retorno ao ciclo do negócio Remanufatura Reciclagem Fatores de Implementação da cadeia reversa Econômicos Ecológicos Legislativos Logísticos Tecnológicos (LEITE, 2009) (LEITE, 2009) Fatores de Implementação da cadeia reversa Fatores de implementação da cadeia reversa Ações que garantirão: COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE RECUPERAÇÃO DE VALOR FINANCEIRO SEGUIMENTO DAS LEGISLAÇÕES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES REFORÇO DA IMAGEM EMPRESARIAL (LEITE, 2009) • Agregação de valor monetário • Diminuição das perdas pela recuperação do valor empregado no processo produtivo. • Agregação de valor monetário • Diminuição das perdas pela recuperação do valor empregado no processo produtivo. 1.ECONÔMICO OU DE RECUPERAÇÃO: • Objetivos ecológicos que demonstram a preocupação com os problemas ambientais, mediante o cumprimento de legislações expressas que obrigam aos fabricantes a providenciar a coleta e destino de produtos perigosos • Objetivos sociais a favor da comunidade, entre os que destacam-se determinadas ações como as doações. • Objetivos ecológicos que demonstram a preocupação com os problemas ambientais, mediante o cumprimento de legislações expressas que obrigam aos fabricantes a providenciar a coleta e destino de produtos perigosos • Objetivos sociais a favor da comunidade, entre os que destacam-se determinadas ações como as doações. 2.IMAGEM CORPORATIVA: • Os ganhos evidenciam-se na: • Fidelização de clientes • Competitividade de custos, pelas economias na confecção dos produtos. • Os ganhos evidenciam-se na: • Fidelização de clientes • Competitividade de custos, pelas economias na confecção dos produtos. 3.COMPETITIVIDADE: OBJETIVOS LOGÍSTICA REVERSA Logística reversa e seus impactos • O aumento da preocupação social está levando ao desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e à certificação nas normas internacionais, como ISO 14000. • Funcionários e acionistas sentem-se melhor por estarem associados a uma empresa ambientalmente responsável. • Bancos e agências de fomento (BNDES, BID etc.) oferecem linhas de crédito específicas, maior prazo de carência e menores taxas de juros a empresas com projetos ligados ao meio ambiente. (CAXITO, 2011) Capa da Obra Logística reversa como elemento de elevação do nível de serviço ao cliente • Os projetos de logística reversa têm gerado um grande impacto junto à população em relação à imagem das empresas, pela redução do impacto ao meio ambiente. • O objetivo ecológico ou de imagem corporativa constitui-se de ações empresariais que visam contribuir com a comunidade pelo incentivo à reciclagem de materiais e a alterações de projeto para reduzir impactos ao meio ambiente. • O objetivo da competitividade por diferenciação de nível de serviço ao cliente evidencia-se pelos vários exemplos e pela revalorização dos ativos das empresas preocupadas em reduzir o impacto ao meio ambiente. (CAXITO, 2011) LOGÍSTICA REVERSA Logística Reversa In : ww.felsberg.com.br/.../Logística_Reversa_REEE_ABINEE_Ademir.pdf “[...]a vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente” (LACERDA, 2002). UNIDADE III – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. Planejamento de transporte de cargas perigosas. 2. Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas. 3. Conceitos básicos de poluição: ecologia, degradação ambiental, poluição das águas, poluição do ar e poluição do solo. 4. Introdução às tecnologias de prevenção e controle dos impactos ambientais. 5. Equipamentos de controle de emissões atmosféricas. 6. Programa de gerenciamento de resíduos sólidos. Conceito de Desenvolvimento Sustentável • Desenvolvimento Sustentável: O DS refere-se, principalmente, às consequências da relação entre atividade econômica e meio ambiente, na qualidade de vida e no bem estar da sociedade, tanto presente quanto futura. “Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. O Desenvolvimento Sustentável requer (NASCIMENTO, 2008, p.21): Um sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no processo decisório; Um sistema econômico capaz de gerar excedentes e know how técnico em bases confiáveis e constantes; Um sistema social que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvimento não equilibrado; Um sistema de produção que preserve a base ecológica do desenvolvimento; Um sistema internacional que estimule padrões sustentáveis de comércio e financiamento; Um sistema administrativo flexível e capaz de se auto-corrigir; Desenvolvimento Sustentável – Tripé: X ECONÔMICO AMBIENTALSOCIAL SUSTENTABILIDADE Desenvolvimento sustentável Relatório Brundtland - Medidas estipuladas para os Estados Nacionais: Limitar o crescimento populacionalGarantir alimentação em longo prazo Preservar a biodiversidade e os ecossistemas Diminuir o consumo de energia e desenvolver tecnologias que permitem o uso de fontes de energias renováveis Aumentar a produção industrial nos países não industrializados para a base de tecnologia ecologicamente adaptada Controlar a urbanização selvagem e a integração entre campo e cidades Satisfazer as necessidades básicas O transporte de produtos perigosos é uma operação que apresenta uma série de riscos: Transporte de produtos perigosos Transporte produtos perigosos manutenção das vias volume de tráfego sinalização condições atmosféricas estado de conservação do veículo experiência do condutor Transporte de produtos perigosos “ qualquer material sólido, líquido ou gasoso que seja tóxico, radioativo, corrosivo, quimicamente reativo, ou instável durante a estocagem prolongada em quantidade que representa uma ameaça à vida, à propriedade ou ao meio ambiente” Produto Perigoso Por se tratar de atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, Os produtos são classificados como: Riscos do transporte de produtos perigosos E X P L O S I V O S G A S E S L Í Q U I D O S I N F L A M Á V E I S S Ó L I D O S I N F L A M Á V E I S Ó X I D O S E P E R Ó X I D O S S U B S T Â N C I A S T Ó X I C A S E I N F E C T A N T E S M A T E R I A I S R A D I O A T I V O S S U B S T Â N C I A S C O R R O S I V A S Podem ocorrer inúmeras situações e incidentes, potencial e adversamente modificadores do meio ambiente através do rompimento de recipientes, embalagens ou tanques de acondicionamento: Vazamento Derrame Acúmulo empoçamento Infiltração Emissão gases ou vapores Incêndios Explosões, etc Símbolo de Risco Número Classe Subclasse Nome Classe Subclasse Transporte de produtos perigosos Rótulos de Identificação de Risco Rótulos de Identificação de Risco Painel de Segurança FABRICANTE / IMPORTADOR (veículo/produto) EXPEDIDOR / CONTRATANTE DO TRANSPORTE TRANSPORTADOR DESTINATÁRIO Risco produto Especificações acondicionamento Especificações veículo (INMETRO) (operações de carga) (Operações de descarga) Acondicionamento Identificação Equipamento de emergência Treinamento pessoal (Rodoviário / Ferroviário) - Veículos e equipamentos Certificado do Veículo e equipamento (Granel) Vistoria técnica Identificação veículo Serviço técnico especializado Transbordo Treinamento pessoal / EPI Rede de Responsabilidades Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas A ONU, através do Programa Ambiental das Nações Unidas, constatou que um dos grandes problemas dos países em desenvolvimento é a falta de infra-estrutura para a condução de emergência, no caso de incidentes com produtos perigosos, para garantir a segurança do público e do meio ambiente. Chegada ao local do incidente Primeiras medidas de segurança Identificação do cenário Identificação do Incidente Avaliação dos riscos Ações de urgênciaRedução do dano Restauração do trajeto Avaliação dos recursos Primeiras medidas de segurança Identificação do cenário Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas. Isolamento do local Sinalização rodoviária de emergência Ações defensivas Identificação dos riscos Definir se foi acidente ou incidente Origem humana ou fator externo Comunicação ao Centro de Operação Rodoviário Proceder ao bloqueio do trânsito automóvel Identificação do incidente Avaliação dos riscos Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas. Identificação do produto Avaliação do porte do incidente Isolamento da área* Solicitação de apoio* Estado da via Condições meteorológicas presentes Quais os riscos para o ser humano Quais os riscos para o ambiente Quais os riscos para o patrimônio Avaliação dos recursos Ações de urgência Redução do dano Plano de contingência para situações de emergência envolvendo transporte de cargas perigosas. Capacidade e limitação dos recursos disponíveis Disponibilidade Solicitação de especialistas* Abordagem do acontecimento Reavaliação dos riscos Resgate de vitimas* Combate ao incidente. Contenção de vazamentos Remoção de material Limpeza da via Conforme a Agenda 21 - ECO-92: “Impedir, tanto quanto possível e reduzir, ao mínimo, a produção de resíduos perigosos, e submeter esses resíduos a um manejo que impeça danos ao meio ambiente”. Transporte de produtos perigosos Hoje são necessários mais quatro planetas Terra para permitir que todas as pessoas do mundo consumam tanto quanto os norte-americanos e os europeus. Hoje são necessários mais quatro planetas Terra para permitir que todas as pessoas do mundo consumam tanto quanto os norte-americanos e os europeus. Conceitos básicos de poluição: ecologia, degradação ambiental, poluição das águas, poluição do ar e poluição do solo. A Sociedade de Consumo - Água O consumo envolve também coesão social, produção e reprodução de valores. Quando consumimos, de certa forma, manifestamos a forma como vemos o mundo. Há uma conexão entre valores éticos, escolhas políticas, visão sobre a natureza e comportamentos relacionados às atividades de consumo. MANGUEIRA CHUVEIRO PIAS VASO SANITÁRIO A Sociedade de Consumo - Energia • Para reduzir o consumo de energia elétrica e gás, a energia solar já é uma alternativa economicamente interessante. O uso de painéis solares tem se apresentado como alternativa para diversos fins residenciais e comerciais. GELADEIRA LUZES CELULAR TV COMPUTADOR A Sociedade de Consumo - Lixo • A primeira preocupação deve ser com a não geração de lixo. Ao comprarmos um produto, podemos levar para casa muita embalagem que acaba virando lixo. • Algumas dicas para reduzir a geração de lixo: - Não desperdice alimentos; - Uso de refil e embalagens retornáveis; embalagens alternativas; revistas e jornais; - Minimize impressão; - Não jogue lixo no vaso sanitário; - Ao comprar algo, aplique os princípios do ecodesign; Toxidade • A toxicidade é definida como a capacidade de uma substância química produzir um efeito nocivo quando interage com algum organismo vivo. - Cigarro; - Pesticidas; - Cosméticos; - Remédios; - Tintas; - Artigos de tecnologia. • Cidadania e Consumo Sustentável: Nossas escolhas fazem a diferença. O aumento no consumo de energia, água, minerais e elementos da biodiversidade vêm causando sérios problemas ambientais, como a poluição da água e do ar, a contaminação e o desgastes do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e as mudanças climáticas. Façamos a diferença individualmente e cobremos das organizações com as quais nos relacionamos. “ Tudo o que acontece no mundo, Seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida” Herbet de Souza (Betinho) CONCEITOSBÁSICOS DE POLUIÇÃO Entende-se como poluente qualquer forma de matéria (substância/composto) emitida ao ambiente com intensidade e em quantidade (concentração) em desacordo com os níveis pré- estabelecidos, que tornem o ambiente: I) Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; II) Inconveniente ao bem estar público; III) Danosos aos materiais, à fauna e a flora; IV) Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e das atividades normais da comunidade (valor recreativo). Fonte: Dallago Efeitos da Poluição A. Localizados ou regionais: • - mais conhecidos e perceptíveis • áreas de grande densidade populacional/atividade industrial • espalham-se para áreas vizinhas (conflitos intermunicipais, interestaduais e internacionais) B. Globais (efeito estufa e chuva ácida) • afetarão o clima e equilíbrio global do planeta • esforço conjunto (sociedade, mídia, governos) CHUVA ÁCIDA A chuva “limpa” tem um pH levemente ácido (5,6) devido a presença de gás carbônico (CO2) na atmosfera, que ao reagir com a água forma o ácido carbônico. CO2 + H2O H2CO3 A acidez extra da chuva provem da reação de contaminantes aéreos, principalmente óxidos de enxofre (SO2) e óxidos de Nitrogênio (NOx) com a água presente no ar, formando ácidos fortes (H2SO4 e HNO3) SO2 + H2O H2SO4 NO2 + H2O HNO3 CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos •Destruição de florestas; • Acidificação de Rios e Lagos (destruindo parte da flora e da fauna subaquática – interrompendo a cadeia alimentar). • Lixiviação de metais pesados Fonte: Dallago Principais consequências da Chuva Ácida Efeito estufa FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA Poluente Características Principais Fontes Antropogênicas Principais Fontes Naturais Partículas Totais em Suspensão (PTS) Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Tamanho < 100 micra Processos industriais, veículos automotores (exaustão), poeira de rua ressuspensa, queima de biomassa. Pólen, aerossol marinho e solo. Partículas Inaláveis(PM10) Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Tamanho < 10 micra Processos de combustão (indústrias e veículos automotores), aerossol secundário (formado na atmosfera). Pólen, aerossol marinho e solo. Dióxido de Enxofre (SO2) Gás incolor, com forte odor, altamente solúvel. Na presença de vapor d'água pode ser transformado a SO3 passando rapidamente a H2SO4, sendo um dos principais constituintes da chuva ácida. É um importante precursor dos sulfatos, um dos principais componentes das partículas inaláveis. No verão, através dos processos fotoquímicos, as reações do SO2 são mais rápidas. Combustão de combustíveis fósseis (carvão), queima de óleo combustível, refinaria de petróleo, veículos a diesel. Vulcões, emissões de reações biológicas. Óxidos de Nitrogênio (NOx) Podem levar a formação de HNO3, nitratos e compostos orgânicos tóxicos. Processos de combustão envolvendo veículos automotores, industrias, usinas termoelétricas (óleo, gás, carvão) e incineração. Processos biológicos no solo e relâmpagos. Monóxido de Carbono (CO) Gás incolor, inodoro e insípido. Combustão incompleta em geral, principalmente em veículos automotores. Queimadas e reações fotoquímicas. Ozônio (O3) Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais e o principal componente da névoa fotoquímica mais conhecido como smog. Composto muito ativo quimicamente. Não é emitido diretamente à atmosfera, sendo produzido fotoquimicamente pela radiação solar sobre os NOx e compostos orgânicos voláteis (VOCs). Fonte: Dallago EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA Poluente Efeitos sobre a Saúde Efeitos Gerais ao Meio Ambiente Partículas Totais em Suspensão (PTS) Causam efeitos significativos em pessoas com doenças pulmonares, como asma e bronquite. Danos a vegetação, redução da visibilidade e contaminação do solo. Partículas Inaláveis(PM10) Aumento de atendimentos hospitalares e mortes prematuras. Insuficiências respiratórias pela deposição deste poluente nos pulmões. Danos a vegetação, redução da visibilidade e contaminação do solo. Dióxido de Enxofre (SO2) Desconforto na respiração, doenças respiratórias, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares já existentes. Pessoas com asma, doenças crônicas de coração e pulmão são mais sensíveis ao SO2. Irritação ocular. Pode levar a formação de chuva ácida, causar corrosão aos materiais e danos à vegetação. Óxidos de Nitrogênio (NOx) Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite. Pode levar à formação de chuva ácida, danos a vegetação. Monóxido de Carbono (CO) Causa efeito danoso no sistema nervoso central, com perda de consciência e visão. Exposições mais curtas podem também provocar dores de cabeça e tonturas. Ozônio (O3) Irritação nos olhos e vias respiratórias, diminuição da capacidade pulmonar. Exposição a altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito, tosse e chiado na respiração. O O3 tem sido associado ao aumento de admissões hospitalares. Danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas; plantas ornamentais. Pode danificar materiais devido ao seu alto poder oxidante. Fonte: Dallago Tipos de Poluição Poluição do ar Poluição da água Poluição do solo Poluição sonora Poluição térmica Poluição do ar Resulta da emissão de gases poluentes ou de partículas sólidas na atmosfera A Poluição do ar ocorre quando são lançadas para a atmosfera partículas, gases e vapores (aerosóis) gerados por fontes fixas (ex. indústrias, centrais termoelétricas) ou fontes móveis (ex. automóveis, navios, trens) POLUIÇÃO DO AR Fonte: Dallago O ser humano consome cerca de: 15,0 Kg de ar por dia 2,0 Kg de água e 1,5 Kg de alimentos. Ele pode viver 5 ou mais semanas sem alimento, 5 dias sem água, mas não sobrevive a mais de 5 minutos sem ar. Ele pode recusar água ou alimento suspeito, porém não consegue fazer o mesmo em relação ao ar poluído. Poluição da água É causada pelo lançamento de esgoto residencial ou industrial não tratados em cursos de água (rios, lagos ou mares) ou fertilizantes em alta quantidade que o corpo da água não pode absorver naturalmente Substâncias tóxicas cuja presença na água não é fácil de identificar nem de remover Em geral os efeitos são cumulativos e podem levar anos para serem sentidos Os poluentes mais comuns das águas são: Fertilizantes agrícolas Esgotos doméstico e industrial Compostos orgânicos sintéticos (COS) (corantes) Plásticos Petróleo Metais pesados Poluição da água Fonte: Dallago Poluição do solo Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular. Poluição sonora É o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio ambiente. Poluição térmica Consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas. CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES Uso de combustíveis menos poluidores, o gás natural por exemplo Instalação de filtros Operação e manutençãoadequadas do veículo, visando o bom funcionamento do mesmo Rodízio de carros ACÕES PREVENTIVAS CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES PELAS INDÚSTRIAS Altura adequada das chaminés de indústrias, em função das condições de dispersão dos poluentes Uso de matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos gasosos menos poluidores Melhoria da combustão: quanto mais completa a combustão, menor a emissão de poluentes Instalação de filtros nas chaminés Tratamento de resíduos químicos ACÕES PREVENTIVAS O QUE PODEMOS FAZER PARA CONTRIBUIR COM A DIMINUIÇÃO DE POLUENTES? Evitar queimar compostos orgânicos ou lixo de um modo geral Plantar mais árvores Reduzir o lixo Fazer vistorias constantes em seus veículos e se empresário, em suas indústrias Prefira organizar um sistema de caronas, diminuindo o volume de carros nas ruas ACÕES PREVENTIVAS Importância do levantamento de aspectos e impactos ambientais Importância do levantamento de aspectos e impactos ambientais Conhecimento das atividades que causam impacto ao meio ambiente Determinação da significância destes impactos Atendimentos aos requisitos legais e normativos Determinação dos controles operacionais Visão sobre o gerenciamento de resíduos Estabelecimento de objetivos e metas Elaboração de planos de emergência e de monitoramento e medição IMPACTOS AMBIENTAIS Aspecto do negócio: • Descarga de gases tóxicos • Descarga de efluentes • Disposição de resíduos em aterros • Queima de combustível Impactos originados: • Contaminação/poluição atmosférica • Contaminação da água • Contaminação das águas superficiais e subterrâneas • Emissão de dióxido de carbono; contribuição para o aquecimento da Terra e mudança climática Exemplos: IMPACTOS AMBIENTAIS Aspecto X Impacto (relação de causa e efeito) Aspecto X Impacto (relação de causa e efeito) • Emissão de gases de combustão • Emissões de compostos clorados (cloretos, CFC’s) • Geração de efluentes ácidos • Geração de esgotos domésticos • Geração de embalagens contaminadas • Emissão de ruído • Emissão de vibração • Consumo de combustíveis fósseis • Consumo de energia • Alteração da qualidade do ar • Geração de chuva ácida • Alteração das águas superficiais • Contaminação de lençol subterrâneo • Alteração da qualidade do solo • Incômodos ao homem (ruído, odor, vibração) • Danos à flora • Redução na disponibilidade de recursos naturais OBJETIVOS DO CONTROLE DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS • PREVENÇÃO - Evitar que as substâncias nocivas alcancem a atmosfera; • PROTEÇÃO - Caso as ações de prevenção falhem, busca- se evitar que as substâncias nocivas atinjam o homem e lhe proporcione danos. Fonte: Vazzoler Junior EMISSÕES ATMOSFÉRICAS PROTEÇÃO DA POLUIÇÃO As atividades de proteção contra as emissões atmosféricas consistem muitas vezes na aplicação de medidas indiretas de controle da poluição do ar, que consistem em evitar que ar poluído chegue ao homem. Algumas dessas medidas são: • Planejamento da ocupação das áreas urbanas; • Projeto eficiente das dimensões das chaminés; • Substituição de matérias-primas, combustíveis e equipamentos tecnologicamente defasados; • Operação e manutenção adequada dos equipamentos produtivos. Fonte: Vazzoler Junior EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Fatores de influencia na escolha do coletor de poluentes atmosféricos • Grau de purificação desejado; • Propriedades físicas dos contaminantes (viscosidade, umidade e densidade); • Propriedades químicas do contaminante; • Condições do ar de transporte (temperatura, pressão e umidade); • Facilidade de limpeza e manutenção; • Fatores econômicos. Fonte: Vazzoler Junior EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS • Os equipamentos de proteção ambiental relacionados ao controle das emissões atmosféricas são chamados popularmente de “Filtros de Ar” ou “Coletores”. • Os principais equipamentos de controle de emissões atmosféricas são: Filtros de Manga, Lavadores de Gases, Precipitadores Eletrostáticos, Ciclones e Multiciclones, Câmaras de Sedimentação e Pós-Queimadores de Gases. Fonte: Vazzoler Junior CÂMARAS DE SEDIMENTAÇÃO OU CÂMARAS GRAVITACIONAIS • As Câmaras Gravitacionais fazem o uso da ação da gravidade atuando sobre partículas carregadas pelo fluxo de ar. • Com o fim de se obter um tempo de permanência adequado para a partícula ficar no interior da câmara, deve-se procurar controlar a velocidade do ar contaminado, de tal modo, que ele passe tão lentamente quanto o possível para ocorrer a decantação (deposição) do material particulado por efeito da gravidade. Fonte: Vazzoler Junior CÂMARAS DE SEDIMENTAÇÃO OU CÂMARAS GRAVITACIONAIS As vantagens deste tipo de coletor sobre os outros é que ele pode ser facilmente construído, apresentando baixo custo de fabricação e de manutenção. Como desvantagem, ele necessita de uma grande área livre. Fonte: Vazzoler Junior CÂMARAS DE SEDIMENTAÇÃO OU CÂMARAS GRAVITACIONAIS Fonte: Vazzoler Junior CICLONES E MULTICICLONES Os ciclones ou coletores centrífugos são equipamentos de coleta de material particulado, cujo mecanismo de ação é a utilização da força centrífuga que atua sobre as partículas do próprio contaminante. Fonte: Vazzoler Junior CICLONES E MULTICICLONES • Os ciclones possuem eficiência de coleta superior a da câmara de sedimentação, contudo, seu custo operacional e de aquisição é superior, mas somente um pouco mais elevado; • Os ciclones substituem as câmaras de sedimentação com grande vantagem, tornando as últimas raramente empregadas nas áreas industriais próximas aos grandes centros urbanos. Fonte: Vazzoler Junior CICLONES E MULTICICLONES Esquema de um ciclone (esquerda) e uma fotografia real de conjunto de ciclones. Fonte: Vazzoler Junior FILTRO DE MANGAS O processo de filtragem é um dos mais antigos métodos de remoção de partículas de um fluxo de ar contaminado, apresentado altas eficiências para uma ampla gama de tamanhos de partículas. Fonte: Vazzoler Junior FILTRO DE MANGAS Com o uso, as mangas dos filtros de mangas começam a se impregnar de partículas, reduzindo- se a eficiência deste tipo de coletor. Daí, a necessidade de se limpar constantemente as mangas. Fonte: Vazzoler Junior FILTRO DE MANGAS • Os filtros de manga são o modo mais barato de coleta de contaminantes de pequena granulometria; • Em geral, os filtros de manga são montados em série com um ciclone que o antecede, produzindo assim, uma otimização no processo de coleta (ciclone coleta partículas maiores e o filtro de manga as menores). Fonte: Vazzoler Junior PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS Nestes coletores o ar contaminado com material particulado é submetido a uma elevada diferença de potencial elétrico, desta forma, as partículas se ionizam e se depositam nas placas coletoras que possuem sinal elétrico oposto ao delas. Fonte: Vazzoler Junior PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS Para que a coleta de contaminantes ocorra por eletrostática, de forma eficiente, o poluente deve ser susceptível a ionização, pois materiais que não responderem a estes estímulos elétricos não serão coletados pelas placas. Fonte: Vazzoler Junior PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS O custo de um precipitador eletrostático industrial é bem alto, e assim poucas empresas tem condições de fazer tal investimento. Porém, ele apresenta uma série de vantagens, entre elas: • Pequena perda de carga em comparação com a perda encontrada nos filtros de mangas;• Facilidade de limpeza das placas com vibração (normalmente feitas por meio de marteletes mecânicos); • Vida útil bastante longa; • Capacidade de operarem com gases quentes. Fonte: Vazzoler Junior LAVADORES DE GASES São equipamentos coletores que usam a ação de lavagem, ou seja, o gás contendo o contaminante deve entrar em contato com o líquido lavador e assim o contaminante se agregará ao líquido por impactação inercial (caso o contaminantes sejam partículas) ou por absorção (caso os contaminantes sejam gasosos). Fonte: Vazzoler Junior LAVADORES DE GASES Lavador aplicado a captura de partículas por meio da impactação inercial. Fonte: Vazzoler Junior LAVADORES DE GASES Um outro sistema de lavagem consiste em forçar o fluxo de ar contaminado para dentro de um banho com líquido lavador. Esse liquido trabalha como um absorvedor de contaminantes, mantendo-o no banho. Fonte: Vazzoler Junior LAVADORES DE GASES Fonte: Vazzoler Junior QUEIMADORES DE GASES Quando os contaminantes gasosos são perigosos (reativos, combustíveis, nocivos) ou de forte odor, e ainda, os lavadores de gases com líquidos absorvedores não forem eficientes, a única solução possível é efetuar a queima do contaminante, numa caldeira por exemplo, e se produzir energia por meio de uma turbina. Caldeiras Industriais Sistema de Queima de gases por meio de uma Caldeira industrial Fonte: Vazzoler Junior COMPARAÇÃO ENTRE OS COLETORES DE CONTAMINANTES Escala de valor: 1 – menor valor, ...., 10 – maior valor. Fonte: Vazzoler Junior Logística Reversa Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Política Nacional de resíduos Sólidos Instituição de tarifas Responsabilidade Compartilhada Coleta Seletiva Regulação e fiscalização ambiental e sanitária •Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais, agrícolas, de serviços, etc. •Ficam incluídos lodos provenientes de sistemas de tratamento de água; gerados em equipamentos para o controle de poluição, bem como, líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível. Classificação quanto à natureza • Orgânico: Restos de alimentos ; cascas de frutas e de ovos; folhagens, plantas mortas; papéis/papelões, pó de café • Inorgânico: Vidros; plásticos; metais; materiais sintéticos Desafios da Gestão de RSU Aumento do volume de resíduos • Maior população; • Maior consumo; • Maior quantidade de materiais descartáveis; • Menor durabilidade. Fonte: Silva Filho, 2010 Manejo dos diferentes tipos/classes de resíduos gerados – Composição do lixo está cada vez mais complicada • Novos materiais; • Novas combinações químicas; • Ausência de cultura de separação. Desafios da Gestão de RSU Fonte: Silva Filho, 2010 Resíduos jogados/deixados nas vias públicas: • Elevado índice de descarte de resíduos em locais inadequados; • Espaço limitado para instalação de lixeiras; • Dificuldades para colocação de contêineres. Desafios da Gestão de RSU Fonte: Silva Filho, 2010 Destinação Final • Necessidade de adequação; • Distância dos centros de geração; • Unidades em fim de vida útil. Desafios da Gestão de RSU Fonte: Silva Filho, 2010 Redução Reuso Reciclagem Tratar Disposição no solo Hierarquia na Gestão Gestão de RSU e a PNRS Fonte: Silva Filho, 2010 Não gerar Implementação da Logística reversa em 6 cadeias produtivas Embalagens de Agrotóxicos Pneus Pilhas e Baterias Óleos lubrificantes Lâmpadas Fluorescentes Eletroeletrônicos Coleta Seletiva Apenas 8% das cidades fazem coleta seletiva ! Por Agência Brasil - Segunda-feira, 09 de maio de 2011 Antes de jogar fora, lembre-se: Profa. Ana Rita Pinheiro