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REFORMA E O CONTROLE DA ADM PUBLICA

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 1 
Aula 3: A Reforma e o Controle da Adm. Pública .......................................................................... 2 
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 4 Conteúdo
A questão da legitimidade dos atos administrativos .................................................. 4 
Outros fatores que afetam a validade dos atos administrativos .............................. 4 
O controle administrativo ................................................................................................ 5 
Como se dividem os tipos de controle ......................................................................... 5 
Os tipos de controle .......................................................................................................... 6 
Controle externo na Administração Pública ................................................................ 7 
A função de controle por parte do Poder Legislativo ................................................. 8 
Os papéis do Tribunal de Contas e do Congresso .................................................... 10 
As acepções de controle, fiscalização e auditoria ..................................................... 11 
Inspeção e auditoria para o Tribunal de Contas ....................................................... 11 
Competências do Tribunal de Contas ......................................................................... 12 
O objetivo central do controle externo ....................................................................... 13 
Crimes em licitação ......................................................................................................... 14 
Atividade proposta .......................................................................................................... 15 
........................................................................................................................... 16 Referências
 ......................................................................................................... 16 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 20 
 ..................................................................................................................................... 20 Aula 3
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 2 
 
 
 
 
Introdução 
Nesta aula, será discutida uma das principais funções da Administração: o 
controle. O controle é de fundamental importância para gestão, pois assegura 
que resultados ocorram em consonância com os planos, objetivos e metas 
traçados pelo gestor. 
 
Em sentido amplo, os controles da Administração Pública previstos na 
Constituição Federal buscam garantir que os recursos oriundos dos impostos 
sejam aplicados de forma legal, moral e econômica na prestação do serviço 
público à sociedade. 
 
Sendo assim, serão apresentados os conceitos e tipos de controles previstos na 
Constituição Federal. Terão ênfase as formas de controle externo da 
Administração exercidas pelo Poder Legislativo por meio dos tribunais de contas 
da União, estados e municípios. 
 
Finalizando, serão discutidos os papéis do controle, fiscalização e auditoria 
exercidos pelos órgãos de controle, os limites do alcance desses instrumentos, 
bem como, os principais tipos de crimes praticados pelos gestores no âmbito 
das licitações. 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 3 
Preparado para iniciar a aula? 
 
Bons estudos! 
 
Objetivo: 
1. Apontar os principais controles da Administração Pública; 
2. Identificar as ferramentas básicas de controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 4 
Conteúdo 
A questão da legitimidade dos atos administrativos 
A Administração Pública, em todas as suas manifestações, deve atuar com 
legitimidade, ou seja, segundo as normas pertinentes a cada ato e de acordo 
com a finalidade e o interesse coletivo na sua realização. Até mesmo nos atos 
discricionários, a conduta de quem os pratica há de ser legítima – conforme as 
opções permitidas em lei e as exigências do bem comum. 
 
Seja infringindo as normas legais, relegando os princípios básicos da 
Administração, ultrapassando a competência ou se desviando da finalidade 
institucional, o agente público vicia o ato de ilegitimidade e o expõe à anulação 
pela própria Administração ou pelo Judiciário, em ação adequada. 
 
Outros fatores que afetam a validade dos atos administrativos 
Em outros casos, o interesse público impõe a verificação da eficiência do 
serviço ou a utilidade do ato administrativo. Exige, assim, a modificação ou 
supressão desse ato, ainda que legítimo, mas ineficiente, inútil, inoportuno ou 
inconveniente à coletividade, o que é feito pela Administração – e somente por 
ela – por meio da revogação. 
 
Casos há, ainda, em que a realização do ato pelo Executivo ou sua eficácia 
depende de autorização ou aprovação do Legislativo, num controle 
eminentemente político. 
 
Assim, os Estados de Direito, como o nosso, ao organizarem sua Administração, 
fixam a competência de seus órgãos e agentes e estabelecem tipos e formas de 
controle de toda a atuação administrativa, para defesa da própria 
Administração e dos direitos dos administrados. 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 5 
O controle administrativo 
Controle, em tema de Administração Pública, é a faculdade de vigilância, 
orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a 
conduta funcional de outro. 
 
O controle, no âmbito da Administração direta ou centralizada, decorre da 
subordinação hierárquica, e, no campo da Administração indireta ou 
descentralizada, resulta da vinculação administrativa, nos termos da lei 
instituidora das entidades que a compõem. Como decorrência disso, o controle 
hierárquico é pleno e ilimitado, enquanto o controle das autarquias e das 
empresas estatais em geral, sendo apenas um controle finalístico, é sempre 
restrito e limitado aos termos da lei que o estabelece. 
 
Como faculdade onímoda, o controle é exercido em todos e por todos os 
Poderes de Estado, estendendo-se a toda a Administração e abrangendo todas 
as suas atividades e agentes. Por isso, diversifica-se em variados tipos e formas 
de atuação para atingir os seus objetivos. 
 
Como se dividem os tipos de controle 
Segundo os especialistas do assunto, “os tipos e formas de controle da 
atividade administrativa variam segundo o Poder”. 
 
Nesse sentido, esses controles, de acordo com seu fundamento, serão 
hierárquicos ou finalísticos; consoante a localização do órgão que os realiza, 
podem ser internos ou externos; segundo o momento em que são feitos, 
consideram-se prévios, concomitantes ou subsequentes (ou, por outras 
palavras, preventivos, sucessivos ou corretivos); e, finalmente, quanto ao 
aspecto controlado, podem ser de legalidade ou de mérito. 
 
A partir de agora, entenda, com maior profundidade, cada um desses tipos. 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 6 
Os tipos de controle 
São tipos de controle da Administração Pública: 
 
Controlehierárquico - É o que resulta automaticamente do escalonamento 
vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos 
superiores. 
 
Controle finalístico - É o que a norma legal estabelece para as entidades 
autônomas, indicando a autoridade controladora, as faculdades a serem 
exercidas e as finalidades objetivadas. 
 
Controle interno - É todo aquele realizado pela entidade ou órgão 
responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração. 
Assim, qualquer controle efetivado pelo Executivo sobre seus serviços ou 
agentes é considerado interno. A Constituição de 1988 determina, no § 1º do 
Artigo 74, que os três Poderes de Estado mantenham sistema de controle 
interno de forma integrada; e, mais, determina que os responsáveis pelo 
controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, dela 
deverão dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade 
solidária. 
 
Controle externo - É o que se realiza por um Poder ou órgão constitucional 
independente funcionalmente sobre a atividade administrativa de outro Poder 
estranho à Administração responsável pelo ato controlado. 
 
Controle externo popular - Está previsto no Artigo 31, § 3º, da CF, 
determinando que as contas do município fiquem, durante sessenta dias, 
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte para exame e apreciação. 
Mediante tal medida, pode-se questionar a legitimidade das contas aludidas nos 
termos da lei. 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 7 
Controle prévio ou preventivo - É o que antecede a conclusão ou 
operatividade do ato, como requisito para sua eficácia. Exemplo: a liquidação 
da despesa, para o oportuno pagamento. 
 
Controle concomitante ou sucessivo - É todo aquele que acompanha a 
realização do ato para verificar a regularidade de sua formação, por exemplo: a 
realização de auditoria durante a execução do orçamento; a fiscalização de um 
contrato em andamento. 
 
Controle subsequente ou corretivo - É o que se efetiva após a conclusão 
do ato controlado visando corrigir seus eventuais defeitos, declarar sua 
nulidade ou dar-lhe eficácia. Exemplo: a homologação do julgamento de uma 
concorrência. 
 
Controle de legalidade ou legitimidade - É o que objetiva verificar 
unicamente a conformação do ato ou do procedimento administrativo com as 
normas legais que o regem. 
 
Controle de mérito - É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do 
resultado, da conveniência ou oportunidade do ato controlado. Daí por que esse 
controle compete normalmente à Administração e, em casos excepcionais, 
expressos na Constituição, ao Legislativo (CF, Artigo 49, IX e X), mas nunca ao 
Judiciário. A eficiência é em face do desenvolvimento da atividade programada 
pela Administração e da produtividade de seus servidores; o resultado é aferido 
diante do produto final do programa de trabalho, levando-se em conta o 
trinômio custo-tempo-beneficio; a conveniência ou oportunidade é valorada 
internamente pela Administração. 
 
Controle externo na Administração Pública 
O controle externo da Administração Pública no Direito pátrio é matéria 
constitucional. A Constituição Federal assim estabelece: 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 8 
Art. 70: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto 
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia 
de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, 
e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, 
assuma obrigações de natureza pecuniária. 
 
Como podemos extrair desse mandamento constitucional, a função da 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
Administração Pública quanto aos aspectos de legalidade, legitimidade e 
economicidade está a cargo do Poder Legislativo, mediante o exercício do 
controle externo e com o apoio do sistema de controle interno de cada poder. 
 
A função de controle por parte do Poder Legislativo 
É oportuno mencionar que o Poder Legislativo também exerce a função de 
controle por meio dos mecanismos constitucionais a seguir exemplificados: 
 
Comissões parlamentares 
 
As comissões parlamentares são compostas por um grupo de deputados. 
Podem ser permanentes ou temporárias. 
 
As permanentes correspondem às comissões que subsistem ao longo das 
legislaturas. Têm como objetivo analisar toda matéria que tramita pela 
Assembleia antes de sua votação final em Plenário. 
 
As temporárias são constituídas com finalidades especiais ou de 
representação. No primeiro caso, estão as Comissões Parlamentares de 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 9 
Inquérito, que são constituídas para análise e investigação de fatos 
determinados e duram o tempo necessário para esse fim. No segundo caso, 
estão as Comissões de Representação, que são constituídas para representar a 
Assembleia Legislativa em atos externos. Artigo 58, § 3º, da CF. 
 
Pedidos de informação 
 
Documentos são expedidos pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal com pedidos de informações a ministros de Estado ou 
quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à presidência da 
República. Tratam-se de pedidos para que esses ministros, ou outros, prestem, 
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, 
importando em crime de responsabilidade a recusa ou o não atendimento, no 
prazo de 30 dias, bem como a prestação de informações falsas. Artigo 50, § 
2º, da CF. 
 
Convocação de autoridades 
 
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas comissões, 
poderão também convocar ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos 
diretamente subordinados à presidência da República para prestarem, 
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, 
importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 
Artigo 50 da CF. 
 
Participação na função administrativa 
 
O Congresso Nacional possui constitucionalmente competência para: intervir 
administrativamente nos atos do governo, sustando aqueles que exorbitem do 
poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; resolver 
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. A Câmara dos 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 10 
Deputados pode proceder privativamente à tomada de contas do presidente da 
República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional no prazo de 60 
dias após a abertura da sessão legislativa, bem como dispor sobre sua 
organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos 
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação 
da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de 
diretrizes orçamentárias. Artigos 49, I, V, 51, V, 52, III, e 58 da CF. 
 
Função jurisdicional 
 
Cabe privativamente ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, 
ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da 
Administração indireta, bem como julgar anualmente as contas prestadas pelo 
presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de 
governo. Artigo 49, X,da CF. 
 
Esses são os exemplos mais comuns de controle da Administração 
Pública previstos constitucionalmente e que são transferidos com os 
ajustes necessários às constituições estaduais e às leis orgânicas 
municipais. 
 
Os papéis do Tribunal de Contas e do Congresso 
Como tratado anteriormente, o Tribunal de Contas auxilia o Congresso 
Nacional na fiscalização da coisa pública. Esse é o mandamento constitucional 
vigente. 
 
Qual a melhor forma de designar essa importante atividade? Controle, 
fiscalização ou auditoria? 
 
O controle é a função exercida pelo Parlamento. Já a fiscalização é o 
mecanismo adicional a serviço do controle. E é a fiscalização, que fica a cargo 
dos órgãos que auxiliam o controle externo; ela se materializa pela auditoria. 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 11 
As acepções de controle, fiscalização e auditoria 
O controle, a fiscalização e a auditoria podem ser entendidos como 
sinônimos. 
 
A palavra controle, como já discutimos, significa, em uma de suas acepções, 
verificação e fiscalização. 
 
Por fiscalização entende-se a ação de fiscalizar. 
 
Já auditoria, modernamente falando, também significa examinar e verificar. 
Ou seja, é a simples confrontação entre a condição e o critério. 
 
Vale mencionar que a Constituição Federal distingue ainda a auditoria da 
inspeção, pois o inciso IV do Artigo 71 estabelece, como uma das competências 
do Tribunal de Contas, a realização de auditorias e inspeções. 
 
Inspeção e auditoria para o Tribunal de Contas 
O Tribunal de Contas da União, em sintonia com o mandamento constitucional, 
apresenta a seguinte distinção entre inspeção e auditoria: 
 
Inspeção 
 
Inspeção é o procedimento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir 
omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias 
quanto à legalidade e à legitimidade de fatos da Administração e de atos 
administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição. 
 
Auditoria 
 
Auditoria é o procedimento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para, com a 
finalidade indicada nos incisos I, IV e V do Artigo 198: 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 12 
1) obter dados de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial 
quanto aos aspectos técnicos, de legalidade e de legitimidade da gestão dos 
responsáveis pelo órgão, projeto, programa ou atividade auditados, com vistas 
a verificar a consistência da respectiva prestação ou tomada de contas 
apresentada ao Tribunal e esclarecer quaisquer aspectos atinentes a atos, 
fatos, documentos e processos em exame; 
2) conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e das entidades da 
Administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, inclusive 
fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, no que respeita aos 
aspectos contábeis, financeiros, orçamentários e patrimoniais; 
3) avaliar, do ponto de vista de desempenho operacional, as atividades e os 
sistemas desses órgãos e entidades, e aferir os resultados alcançados pelos 
programas e projetos governamentais a seu cargo. 
 
Competências do Tribunal de Contas 
No que tange ao controle externo, a Constituição Federal brasileira promulgada 
em 1988, em seu Artigo 71, delimitou os contornos da atuação do Tribunal de 
Contas da União. No caput do Artigo 71, o legislador assevera que o controle 
externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
 
“I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar 
de seu recebimento; 
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de 
que resulte prejuízo ao erário; 
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 13 
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que 
não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de 
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas 
unidades administrativas dos Poderes Legislativos, Executivo e Judiciário, e 
demais entidades referidas no inciso II; 
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital 
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado 
constitutivo; 
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Municípios; 
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer 
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados 
de auditorias e inspeções realizadas; 
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre 
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados”. 
 
O objetivo central do controle externo 
Antes de prosseguir, você precisa compreender que o controle externo tem por 
objetivo central fiscalizar se os recursos oriundos dos impostos pagos 
pelos cidadãos brasileiros estão sendo aplicados de forma legal, moral 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 14 
e econômica. Dessa forma, diferentemente do setor privado, o setor público 
possui regras rígidas para prover os recursos para as execuções dos serviços 
públicos. 
 
A Lei nº 8.666/93, em seu Artigo 2º, estabelece, para os gestores públicos, que 
a contratação de obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões 
e locação da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, deverão 
necessariamente ser precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses na lei. 
 
Crimes em licitação 
A licitação é a regra na Administração Pública. A Lei nº 8.666/93, em seus 
Artigos 89 a 98, tipifica as condutas condenáveis e puníveis que devem ser 
repudiadas pelo administrador público no processo licitatório. Elas estão 
elencadas a seguir: 
 
Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei ou deixar de 
observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade. 
 
Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro 
expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório com o intuito de 
obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto 
da licitação. 
 
Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração,dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja 
invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário. 
 
Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive 
prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos 
contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato 
convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, 
ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade. 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 15 
Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento 
licitatório. 
 
Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório ou 
proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo. 
 
Afastar ou procurar afastar licitante por meio de violência, grave ameaça, 
fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo. 
 
Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou 
venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente: 
 
a. elevando arbitrariamente os preços; 
b. vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsa ou deteriorada; 
c. entregando uma mercadoria por outra; 
d. alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida; 
e. tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a 
execução do contrato. 
 
Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado 
inidôneo. 
 
Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de qualquer interessado 
nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, suspensão ou 
cancelamento de registro do inscrito. 
 
Atividade proposta 
Reflita sobre a importância da existência de um órgão de controle interno 
dentro das instituições públicas. 
 
Chave de resposta: Combater a corrupção, a fraude e o desperdício de 
recursos públicos. 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 16 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre processo licitatório (pregão eletrônico) 
bem como contratações sustentáveis na Administração 
Pública, leia os textos disponíveis em nossa biblioteca virtual. 
 
 
Referências 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. 
Acesso em: 23 jul. 2015. 
BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas 
de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá 
outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 
DF, 5 mai. 2000. Disponível em: http://www.brasil.gov.br. Acesso em: 23 jul. 
2015. 
CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria, contabilidade e controle interno no 
setor público: integração das áreas do ciclo de gestão. São Paulo: Atlas, 2010. 
CHAVES, Renato Santos. Auditoria e controladoria no setor público: 
fortalecimento dos controles internos. Curitiba: Juruá, 2011. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Assinale a alternativa que apresenta o mecanismo de controle externo que 
permite ao Congresso Nacional intervir administrativamente nos atos do 
governo, sustando aqueles que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites 
de delegação legislativa. 
a) Função jurisdicional 
b) Convocação de autoridades 
c) Pedido de informação 
d) Comissão parlamentar 
e) Participação na função administrativa 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 17 
Questão 2 
Assinale a alternativa que apresenta o mecanismo de controle externo que 
concede, privativamente, ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, 
diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, 
incluídos os da administração indireta, bem como julgar anualmente as contas 
prestadas pelo presidente da República e apreciar os relatórios sobre a 
execução dos planos de governo. 
a) Função jurisdicional 
b) Convocação de autoridades 
c) Pedido de informação 
d) Comissão parlamentar 
e) Participação na função administrativa 
 
Questão 3 
Assinale a alternativa que apresenta a forma de controle realizado pela 
entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria 
Administração. 
a) Controle externo 
b) Controle finalístico 
c) Controle de mérito 
d) Controle externo popular 
e) Controle interno 
 
Questão 4 
João Guilherme foi nomeado controlador da Guarda Municipal de São Paulo, e 
uma de suas primeiras medidas foi auditar 20 % de todos os processos de 
pagamento com montantes acima de R$ 1.400.000,00. A ação de João 
Guilherme materializa qual forma de controle? 
a) Controle externo. 
b) Controle interno 
c) Controle finalístico 
d) Controle de mérito 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 18 
e) Controle externo popular 
 
Questão 5 
Em setembro de 2014, foi noticiada, nos principais jornais do Rio de Janeiro, a 
ocorrência de fraude no sistema de saúde da Polícia Militar. Foram instaurados 
vários inquéritos para apurar a responsabilidade dos fatos. Em 10 de novembro 
do mesmo ano, chegaram à Polícia Militar três auditores do Tribunal de Contas 
do estado, Vagner, Rosangela e Mariana, para realizar uma auditoria especial a 
respeito dos fatos. Os procedimentos de auditoria materializam qual forma de 
controle? 
a) Controle interno 
b) Controle finalístico 
c) Controle externo 
d) Controle de mérito 
e) Controle externo popular 
 
Questão 6 
Em 2014, foi veiculado pela imprensa paulista, um rombo de R$ 4.300.000,00 
na aquisição de material hospitalar para o Hospital São Judas Tadeu (HSJT), na 
capital paulista. O Secretário de Saúde municipal instaurou uma comissão de 
auditoria interna composta pelos gestores Paulo Roberto, Marcos José e José 
Luis. O prazo para a conclusão dos trabalhos foi de 30 dias. A comissão 
diligenciou ao HSJT e requisitou documentos referentes ao processo licitatório, 
processos de liquidação e pagamento, controles de estoque, a relação de 
ordenadores de despesas do HSJT. Após decorridos os 30 dias, a comissão 
apresentou seu relatório e indicou que a firma WST Medical Ltda. entregou 
remédios diferentes dos descritos no processo, tanto em quantidade quanto 
nos valores licitados; ao analisar a documentação da empresa, constatou-se 
que: a firma era inidônea à época do certame; as notas fiscais foram atestadas 
por dois servidores mesmo com os materiais diferentes do processo. Como se 
classifica a conduta da empresa WST Medical Ltda.? 
a) Fraudulenta prejudicando a fazenda pública 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 19 
b) Fraudando procedimentos licitatórios 
c) Fraudando procedimentos licitatórios 
d) Peculato doloso 
e) Peculato culposo 
 
Questão 7 
Ainda segundo o texto apresentado na questão anterior, indique a forma 
correta de compreender a conduta do ordenador de despesa que assinou o 
contrato. 
a) Fraude em prejuízo da Fazenda Pública 
b) Improbidade administrativa 
c) Conduta condenável pela Lei nº 8.666/93 
d) Peculato doloso 
e) Peculato culposo 
 
Questão 8 
É o procedimento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e 
lacunas de informações: 
a) Auditoria especial 
b) Auditoria interna 
c) Inspeção 
d) Comissão parlamentar 
e) Controle interno 
 
Questão 9 
Tem como finalidade obter dados de natureza contábil, financeira, orçamentária 
e patrimonial quanto aos aspectos técnicos, de legalidade e de legitimidade da 
gestão dos responsáveis pelo órgão, projeto, programa ou atividade auditados, 
com vistas a verificar a consistência da respectivaprestação ou tomada de 
contas apresentada ao Tribunal e esclarecer quaisquer aspectos atinentes a 
atos, fatos, documentos e processos em exame: 
a) Inquérito policial 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 20 
b) Auditoria 
c) Sindicância patrimonial 
d) Averiguação 
e) Inspeção 
 
Questão 10 
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 74, recepcionou a 
obrigatoriedade dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterem, de 
forma integrada, sistemas de controle interno, bem como definiu as suas 
finalidades. A seguir, assinale a alternativa que não prefigura uma finalidade do 
controle interno. 
a) Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres a 
estado, ao Distrito Federal ou a município. 
b) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. 
c) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da Administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado. 
d) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e deveres da União. 
e) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
 
Aula 3 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - E 
Justificativa: A participação na função administrativa é o mecanismo de controle 
externo que permite ao Congresso Nacional intervir administrativamente nos 
atos do governo, sustando aqueles que exorbitem do poder regulamentar ou 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 21 
dos limites de delegação legislativa, conforme Artigos 49, I e V, 51, V, 52, III, e 
58 da CF/88. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: A função jurisdicional é o mecanismo de controle externo que 
concede, privativamente, ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, 
diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, 
incluídos os da administração indireta, bem como julgar anualmente as contas 
prestadas pelo presidente da República e apreciar os relatórios sobre a 
execução dos planos de governo, conforme Artigo 49, X, da CF/88. 
 
Questão 3 - E 
Justificativa: O controle interno é aquele realizado dentro dos órgãos com a 
finalidade de garantir que os atos dos ordenadores sejam legais, morais e 
econômicos. 
 
Questão 4 - B 
Justificativa: O controle interno é a forma de controle realizado pela entidade 
ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria 
Administração. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: A resposta correta é a terceira, pois, no caso em questão, a 
fiscalização estava sendo realizada por um Poder ou órgão constitucional 
independente funcionalmente sobre a atividade administrativa de outro Poder 
estranho à Administração responsável pelo ato controlado. 
 
Questão 6 - A 
Justificativa: A firma, ao entregar material diverso do contratado, fraudou em 
prejuízo da fazenda pública. 
 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 22 
Questão 7 - C 
Justificativa: O ordenador infringiu a Lei nº 8.666/93, quando assinou o 
contrato com uma firma inidônea. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: O procedimento de fiscalização utilizado pelo Tribunal, para suprir 
omissões e lacunas de informações, é a inspeção, conforme previsto no inciso 
IV do Artigo 7 da CF/88. 
 
Questão 9 - B 
Justificativa: A finalidade descrita no enunciado é uma da atribuições inerentes 
ao procedimento de auditoria dos Tribunais de Contas. 
 
Questão 10 - A 
Justificativa: As atribuições descritas na primeira alternativa correspondem às 
competências do controle externo, como descrito no Artigo 71 da CF/88.

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