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Aula 1 : Estudo dos Gases Ementa da Disciplina: Físico Química Propriedades dos gases: 1.1 Gás ideal_ estados e as leis dos gases; 1.2 Gás real_ interações moleculares, equação de Van der Waals, princípio dos estados; 2) Introdução à Primeira lei da Termodinâmica: 2.1 Conceitos Fundamentais_ trabalho calor e energia, 1º lei; 2.2 Trabalho e Calor_ trabalho de Expansão, trocas térmicas, entalpia, transformações adiabáticas; 2.3 Termoquímica_ variações de entalpia padrão, entalpias padrão de formação, dependências das entalpias de reação com a temperatura. Ementa da Disciplina: Físico Química BIBLIOGRAFIA ATKINS, Peter; de PAULA, Júlio . ATKINS Físico-Química. Vol 1. Sétima edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002. SONNTAG, Richard E., BORGNAKKE,Claus, VAN WYLEN, Gordon . Fundamentos da Termodinâmica. Tradução da 6a edição americana, tradução de Euryale de Jesus Zerbini, São Paulo, Editora Edgard Blücher Ltda, 2003. Oficial 1 Oficial 2 Aulas práticas Provas oficiais e entrega das listas 2º Chamada Exame Final Parcial 1 Parcial 2 Aula Data ConteúdoProgramático 1º Tipo de Aula 1 07/08/17 Gases ideais 2 14/08/17 Aula Prática: Experimento Equilíbrio Térmico Prática 3 21/08/17 Gases reais Gases reais e a teoria cinética 4 28/08/17 Aula Prática: Experimento Lei de Boyle-Mariotte 5 04/09/17 Equação de van der Waals e Equação do Virial,Constantes críticas dos gases, Fator de compressibilidade Pratica 6 11/09/17 Aula Prática: Cinética dos gases ,Compreesão dos conceitos de energia, calor, trabalho, temperatura, energia interna 7 18/09/17 Primeira Lei da Termodinâmica e suas aplicações Prática/ Teórica 8 25/09/17 Prova Parcial 2, Entalpia e Diagramas de energia, experiência de Joule 9 02/10/17 Compreesão dos conceitos de entalpia padrão de formação; Entalpia padrão de reação 10 09/10/17 Prova Oficial 1 º Bimestre Aula Data ConteúdoProgramático 2º Tipo de Aula 11 16/10/17 Equações termoquímicas e Lei de Hess; Fatores que influem no valor da entalpia: estado físico, estado alotrópico, estado nascente, temperatura, pressão Teórica 12 23/10/17 Entropia e energia livre de Gibbs Teórica 11 30/10/17 Aplicações da energia livre de Gibbs Teórica 12 06/11/17 Compreesão dos conceitos de Segundo princípio da termodinâmica, Probabilidade e desordem termodinâmica, Entropia Teórica 11 13/11/17 Prova Parcial 2 Teórica 12 20/11/17 Compreesão dos conceitos de Terceiro princípio da termodinâmica; Princípio de energia livre de Gibbs Teórica 11 27/11/17 Exame Oficial 2º bimestre Teórica 12 04/12/17 Exame 2º chamda Teórica 11 11/12/17 Teórica 12 18/12/17 Exame Final Teórica Métodos de Avaliação 3 Relatórios das aulas práticas valendo 5 pontos de parcial 1: Data Tema 14/08: Equilíbrio Térmico 28/08: Lei de Boyle-Mariotte 11/09: Cinética dos gases 2 Provas Oficiais 10 pontos : 09/10 prova oficial 1; 27/11 prova oficial 2. Data Tema 2 Provas parciais: 25/09 prova parcial 1; 13/11 prova parcial 2. A físico-química é a disciplina que estuda as propriedades físicas e químicas da matéria; Suas funções variam desde interpretações das escalas moleculares até observações de fenômenos macroscópicos; As áreas de estudo incluem termoquímica, cinética química, química quântica, mecânica estatística e eletroquímica, que trata do estudo da eletrólise, de pilhas e baterias, e dos equilíbrios químicos que tratam dos reagentes que cooperam para se transformarem em produtos iônicos; 1.0 Introdução 1.0 Definições Sistema: conjunto de componentes, ou porção do universo que se deseja analisar sob as leis da termodinâmica; É uma quantidade de matéria com massa e identidade fixa, sobre o qual dirige-se a atenção do estudo; Abertos: troca energia e matéria com a vizinhança; Fechados: troca apenas energia com a vizinhança; Isolados: nao troca energia e nem matéria com a vizinhança; 1.0 Definições 1.0 Definições sistema vizinhança universo Vizinhança do Sistema aquilo que é exterior ao sistema e com o qual o sistema pode, eventualmente, trocar energia e/ou matéria. As fronteiras da terra com o espaço são abstratas, não há uma barreira física separando a terra do espaço. Fronteira é uma Superfície fechada, real (uma parede, uma membrana, etc) ou abstracta (imaginada por nós), que separa o sistema da sua vizinhança. 1.0 Definições 1.0 Definições Quanto a maneira como se comportam em relação às vizinhanças, as fronteiras classificam-se em: Fronteira adiabática: não permite a passagem de calor entre sistema e sua vizinhança. Uma garrafa térmica é um exemplo de uma aproximação de uma fronteira adiabática, que não existe perfeitamente na física, pois são fronteiras ideais. Fronteira diatérmica: permite a passagem de calor entre sistema e sua vizinhança. Uma panela, o objeto de metal que cerca um alimento, como exemplo doméstico, é uma fronteira diatérmica. Fronteira permeável: permite a passagem de massa e calor entre o sistema e sua vizinhança. A pele humana é um exemplo. Permite a transmissão de calor entre o corpo e o meio, assim como sua e absorve por exemplo, substâncias do meio, como água, uma certa taxa, e até solventes, causando inclusive intoxicações. Parede móvel (êmbolo) Superfície lateral do cilindro Base do cilindro + + Fronteira: paredes do recipiente Sistema: gás num recipiente de parede móvel Vizinhança: ar exterior ao recipiente Exemplo: Gás contido num cilindro com uma parede móvel 1.0 Definições Desreva o sistema, as fronteiras e as vizinhanças. Pressão: força por unidade de área independente da orientação da superfície forças de pressão sempre perpendiculares à superfície 1.1 Pressão A unidade do sistema internacional para a pressão é o pascal, 1 Pa = 1 N m -2 Em termos de unidades básicas, 1 Pa =1 kg m -1 s -2 1.1 Exercícios Exercício 1.1 Imaginemos que Isaac Newton fosse de 65 kg. Calcule a pressão que ele exerceria sobre o solo ( g= 9,81 ): Com os pés calçados de botas com a área da solas de 250 cm 2 ; Calçando patins de gelo com área de contato de 2,0 cm 2 . Exercício 1.2 Calcule a pressão exercida por uma massa de 1,0 kg que pressiona a superfície do solo através de um alfinete cuja área é de 1,0 x 10 -2 mm2 1.1 Exercícios Resolução Exercício 1.1 Resolução Exercício 1.2 P= ma/A P = 1 x 9,81 / 1,0 x 10 -8 P = 0,981 x 10 9 Pa A origem da força exercida por um gás, sobre as paredes de um recipiente que o contém é a sequência incesante de colisões das moléculas com as paredes do recipiente. As colisões são tão numerosas que elas exercem efetivamente uma força constante que se manifesta com pressão constante. 2.0 Equilíbrio Mecânico 2.0 Equilíbrio Mecânico Parede Móvel Baixa Pressão Alta Pressão Movimento Pressões Iguais Baixa Pressão Alta Pressão Se dois gases estiverem num recipiente, separados por uma parede móvel, o gás com a pressão mais alta tende a comprimir o gás com a pressão mais baixa. A pressão do gás que tem maior pressão diminui a medida que ele se expande e a do outro aumenta a medida que ele é comprimido. Os dois atingem um estado de equilíbrio mecânico. 2.1 Temperatura Interpretação microscópica medida da energia cinética média dos átomos ou moléculas que constituem o sistema. Nos gases ideais: energia cinética de translação; Nos sólidos: energia cinética de vibração. Alta Temperatura Baixa Temperatura Equilíbrio Térmico Transferência de Calor Uma mudança de estado pode ser interpretada como o resultado de um fluxo de energia. A temperatura é a propriedade que indica o sentido dessde fluxo 2.1 Equilíbrio Térmico Parede Diatérmica Baixa temperatura Alta temperaturaEnergia na forma de calor Temperaturas Iguais Baixa temperatura Alta temperatura 2.3 A Lei Zero Da Termodinâmica SISTEMA C SISTEMA A SISTEMA B SISTEMA C SISTEMA A SISTEMA B Dois sistemas (A e B) em equilíbrio térmico com um terceiro sistema (C) estão também em equilíbrio térmico um com o outro. Essa conclusão não é dedutível de outras proposições e recebe a denominação da lei zero da termodinâmica. A temperatura é a propriedade que é comum a sistemas que se encontram em equilíbrio térmico (mesma classe de equivalência). Equilíbrio térmico Valor uniforme da temperatura (contacto térmico entre sub- sistemas) Equilíbrio mecânico Valor uniforme da pressão (no caso de gases). Equilíbrio químico Valor uniforme das concentrações químicas. 2.4 Equilíbrio 23 2.5 Termômetros e a Escala Celsius A escala de temperatura Celsius possui dois pontos importantes: Ponto de fusão do gelo - 0 C Ponto de ebulição da água - 100 C ponto de congelação (congelamento) da água corresponde ao valor zero e o ponto de ebulição corresponde ao valor 100, observados a uma pressão atmosférica padrão, também chamada de pressão normal que é 1 atm = 101 325 Pa. Como existem cem graduações entre esses dois pontos de referência, o termo original para este sistema foi centígrado (100 partes) ou centésimos 3.0 Zero Absoluto Como a temperatura de um corpo está relacionada com o grau de agitação de suas moléculas; Podemos dizer que as escalas Celsius e Fahrenheit são relativas, uma vez que elas não atribuem o valor zero ao estado de agitação molecular mais baixo; A temperatura está relacionada à energia de movimento das moléculas de um corpo; assim, ao diminuirmos sua temperatura, suas moléculas ficam mais lentas; Podemos imaginar um estado em que todas as moléculas estão paradas, ou seja, agitação térmica nula correspondendo à temperatura zero, a qual denominamos zero absoluto; . 3.0 Zero Absoluto Kelvin verificou experimentalmente que a pressão de um gás diminuía 1/273 do valor inicial, quando resfriado a volume constante de 0 °C para – 1 °C. Como a pressão do gás está relacionada com o choque de suas partículas com as paredes do recipiente, quando a pressão fosse nula, as moléculas estariam em repouso, a agitação térmica seria nula e a sua temperatura também. Conclui, entáo, que isso aconteceria se transformássemos o gás até – 273 °C. Assim, Kelvin atribuiu o valor zero para este estado térmico e o valor de 1 kelvin a uma extensão igual à do grau Celsius, de modo que o ponto de fusão do gelo corresponde a 273 K e o ponto de ebulição da água corresponde a 373 K. . 26 3.1 Escala Kelvin de Temperatura É uma das sete unidades de base do SI, muito utilizada na Física e Química. É utilizado para medir a temperatura absoluta de um objeto, com zero absoluto sendo 0 K. Zero absoluto seria a temperatura menor energia possível. Teoricamente, seria a temperatura, segundo a interpretação clássica, a energia cinética e térmica mutuamente equivaleriam zero Conversão entre as na escala temperaturas Kelvin e Celsius 27 3.1 Escala Kelvin de Temperatura 28 3.2 Escala Fahrenheit A escala de temperatura mais comum no uso diário nos Estados Unidos é a escala Fahrenheit Ponto de fusão em 32 F Ponto de vapor em 212 F Relação entre as escala Celsius e Fahrenheit F O tamanho de um grau na escala Celsius é diferente ao tamanho de um grau na escala Fahrenheit 4.0 Propriedade De Estado . PROPRIEDADE - características MACROSCÓPICAS de um sistema, como MASSA, VOLUME, ENERGIA, PRESSÃO E TEMPERATURA 4.1 ESTADO TERMODINÂMICO Esse estado, definido por certos valores de pressão, temperatura, volume e composição; Fica determinado independentemente de como se chegou a esses valores, ou seja, a independentemente do caminho percorrido para atingir esses valores. 4.2 Equação de estado Equação que relaciona as diferentes variáveis termodinâmicas de um sistema em estados de equilíbrio. Em geral, são precisas unicamente 2 variáveis de estado para caracterizar um sistema fechado e de uma componente (Exs: (P,V), (T,L),...) 4.2 Estado de Equilíbrio Termodinâmico Estado termodinâmico caracterizado por um valor uniforme (o mesmo por todo o sistema) e estacionário (não varia com o tempo) das variáveis termodinâmicas. 4.3 Processo termodinâmico Transformação de um estado de equilíbrio do sistema noutro estado de equilíbrio, por variação das propriedades termodinâmi- cas do sistema. 4.5 Mudança de Estado P1 V1 T1 U1 P2 V2 T2 U2 Estado 1 Estado 2 Transformação Variáveis de estado Variáveis de estado “Caminho” descrito pelo sistema na transformação . 4.5 Processos P1 V1 T1 U1 P2 V2 T2 U2 Processos Durante a transformação Isotérmico temperatura constante Isobárico Pressão constante Isovolumétrico volume constante Adiabático É nula a troca de calor com a vizinhança. As moléculas não interagem entre si. Os choques entre as moléculas e as paredes do recipiente são perfeitamente elásticos (não há perda de energia). As dimensões das moléculas são desprezíveis em comparação com o volume do recipiente. O movimento das moléculas é permanente e totalmente aleatório. Em um gás real, as moléculas não se movimentam de forma totalmente livre, em razão das forças de interação existentes entre elas. 5 Gás ideal GASES E TERMODINÂMICA 36 Fis-cad-2- top-1 – 3 Prova 36 5.0 Transformação isotérmica Lei de Boyle: a pressão exercida por um gás ideal é inversamente proporcional ao seu volume. p V = constante Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isotérmica, temos: pA VA = pB VB 1 Estudo dos gases DORLING KINDERSLEY/GETTY IMAGES 37 Professor: na figura, aparelho composto de bomba pneumática, manômetro e tubo de vidro contendo óleo e gás, utilizado para realizar transformações isotérmicas e demonstrar a lei de Boyle. Ao acionarmos a bomba, sua pressão se transmite à coluna de óleo no tubo de vidro, a qual, por sua vez, alcança maior altura. Consequentemente, o volume ocupado pelo gás diminui. O manômetro é utilizado para medir a pressão aplicada. 1 Estudo dos gases 3p 3V p T T V 5.0 Transformação isotérmica 38 Professor: o experimento é realizado em um cilindro munido de êmbolo sobre o qual podem ser colocados pesos conhecidos. O cilindro fica mergulhado em água continuamente renovada, de tal modo que sua temperatura se mantenha intencionalmente constante. Considere que os experimentos como o esquematizado sejam realizados em sistemas em que não ocorra vazamento de moléculas para o meio externo. Quando a pressão em cima do êmbolo é diminuída em 1/3 (dois pesos são retirados), o volume que o gás ocupa triplica. Isotermas 1 Estudo dos gases p T3 T2 T1 V Aumento de temperatura 5.0 Transformação isotérmica 39 Transformação isotérmica (lei de Boyle-Mariotte) Diagrama P X V de uma transformação isotérmica GASES E TERMODINÂMICA 5.0 Transformação isotérmica 40 Fis-cad-2- top-1 – 3 Prova 40 5.1 Transformação isobárica Lei de Charles e Gay-Lussac: o volume ocupado por um gás é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta (em kelvins). V = k T (k = constante) Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, temos: 1 Estudo dos gases 41 5.1 Transformação isobárica Experimento de Joseph-Louis e Gay-Lussac para transformações a pressão constante 1 Estudo dos gases DORLING KINDERSLEY/GETTY IMAGES 42 Professor: esquema simplificado do dispositivo que permitiu a Gay-Lussac (1778-1850) estudar experimentalmente a variação do volume de um gás em função da temperatura em que a massa de ar se encontra. A pressão sobre o gás é mantida constante. O gráfico mostra os resultados do experimento. Transformação isobárica (lei de Gay-Lussac) II. Transformaçõesgasosas particulares Diagrama P X V de uma transformação isobárica GASES E TERMODINÂMICA 5.1 Transformação isobárica 43 Fis-cad-2- top-1 – 3 Prova 43 2 Equação de um gás ideal 5.1 Transformação isobárica 44 Professor: se em uma transformação isobárica a temperatura do sistema gasoso duplicar, seu volume também duplicará. A densidade do gás, por sua vez, se tornará a metade da densidade inicial do sistema. 5.2 Transformação isovolumétrica Lei de Charles para transformações a volume constante: a pressão do gás é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta (em kelvins): p = k T (k = constante) Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, temos: 1 Estudo dos gases 45 1 Estudo dos gases Tubo de vidro Manômetro DORLING KINDERSLEY 5.2 Transformação isovolumétrica 46 Professor: na foto, esquema de dispositivo que permite estudar experimentalmente a variação da pressão de um gás em relação à sua temperatura. O termômetro mede a temperatura da água em banho-maria, que é igual à do gás, devido ao equilíbrio térmico entre essa água, o balão de vidro e a massa de gás. O gráfico mostra como essa temperatura varia em função da pressão medida no manômetro. Transformação isovolumétrica (lei de Charles) II. Transformações gasosas particulares Diagrama P X V de uma transformação isovolumétrica GASES E TERMODINÂMICA 5.2 Transformação isovolumétrica 47 Fis-cad-2- top-1 – 3 Prova 47 Alteração simultânea das três variáveis de estado de um gás 2 Equação de um gás ideal Por exemplo, se enchermos um balão com gás Hélio (He), teremos o volume de 22,4 litros e 6,02 x 1023 moléculas de gás. Entretanto, se enchermos o mesmo balão até que ele ocupe o mesmo volume com outro gás, o hidrogênio (H2), por exemplo, teríamos a mesma quantidade de moléculas. A mais significante consequência da Lei de Avogadro é que a constante dos gases tem o mesmo valor para todos os gases[4]. Isso significa que a relação entre o volume e o número de mols é constante: V/n= constante 5.3 Lei de Avogrado 48 5.4 Resumo 1 Estudo dos gases 49 6.0 Equação de Clapeyron As variáveis de estado pressão (p), volume (V ) e temperatura (T ) de uma massa de gás ideal contendo n mols de gás estão relacionadas pela equação de estado dos gases perfeitos (ou ideais): p V = n R T 2 Equação de um gás ideal 50 Diagrama PV ou de Clapeyron Estado 1 Estado 2 Estados intermédios de equilíbrio P1 V1 V2 P2 6.0 Equação de Clapeyron 6.0 Exemplo 6.0 Exemplo 54 6.1 Descrição Macroscópica de um Gás ideal A equação de estado relaciona a pressão P, a temperatura T e o volume V do gás. O gás não tem volume fixo ou uma pressão fixa O volume do gás é o volume do recipiente A pressão do gás depende do tamanho do recipiente Para um gás ideal a equação de estado obtida experimentalmente é relativamente simples Gás ideal é um gás de densidade baixa (pressão muito baixa) Lei do gás ideal T é a temperatura absoluta em kelvins A maioria dos gases à temperatura ambiente e pressão atmosférica comporta-se aproximadamente como um gás ideal é a constante universal dos gases n é o número de moles 6.2 Gás ideal: superfície PvT Cada estado de equilíbrio é representado por um ponto na superfície PvT e cada ponto na superfície representa um estado de equilíbrio possível. Lei de Boyle-Mariotte: (hipérboles equiláteras) Leis de Gay-Lussac: (rectas) Processo isotérmico Processo isocórico Processo isobárico 6.2 Gás ideal: superfície PvT Lei de Boyle-Mariotte: (hipérboles equiláteras) Leis de Gay-Lussac: (rectas) Processo isotérmico Processo isocórico Processo isobárico 6.2 Gás ideal: superfície PvT Resumo da Aula Exercícios Exercícios Exercícios CNTP e CNATP CNTP: 0 º C e 1 atm; definição de livros antigos CNATP: 298,15 K e 1 bar; definição mais atual
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