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* * Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Capacidade de um produto ou serviço: Realizar as funções esperadas Atender às expectativas do cliente Depende do cliente e da aplicação Conceito estendido: envolve outros atributos considerados importantes Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Qualidade é: Função Confiabilidade Durabilidade Desempenho Consumo de recursos Usabilidade Flexibilidade Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Mas é também: Prazo O melhor produto do mundo entregue com atraso pode não servir pra nada Custo Se o custo for maior do que o previsto, alguém vai ter que arcar com os prejuízos, o cliente ou a empresa desenvolvedora Qualidade dos serviços Atendimento ao cliente, pós-venda etc. Satisfação do cliente Envolve os aspectos anteriores e a qualidade do produto, além de outros fatores Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Philip Crosby “Quality is free!” Benefícios superam os custos Custo da qualidade é menor que o custo da não qualidade Ishikawa “Remova a causa principal e não os sintomas” “Não confunda os meios com os objetivos” “Objetivos devem levar em consideração os clientes” Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Armand Feigenbaum Total Quality Control Três pilares: Liderança: gerenciamento contínuo e ênfase em excelência (não em reduzir falhas) Tecnologia moderna: todos devem se envolver, depto de qualidade sozinho não resolve Compromisso organizacional: comprometimento e relacionamento com o planejamento estratégico Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Edward Deming Pontos de qualidade Constância de propósitos Mudança filosófica Não depender de inspeção somente Fornecedores = parceiros Melhorar continuamente Treinar sempre e em todos os níveis Incentivar liderança Enfrentar e superar receios (bloqueios) Quebrar barreiras entre áreas Satisfação e desenvolvimento pessoal = produtividade Engajar todos no programa de transformação Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Qualidade ligada à cultura organizacional Todos os grandes nomes da qualidade abordam questões culturais e pessoais Resistência a mudanças Processo de mudança Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Verificar se o artefato produzido tem qualidade Exemplos de atividades Testes Revisões Inspeções Foco na qualidade do produto Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Estabelecer procedimentos e padrões que conduzam a um software de qualidade Padrões (ou normas) são a chave para a garantia da qualidade Padrões podem ser internacionais, nacionais ou organizacionais. Organizações de padronização: ISO, IEEE, ANSI, SEI etc Foco na qualidade do processo (contempla tanto produto quanto projeto) Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Inspeção: exame (visual) de características dos produtos Teste: execução e comparação com os resultados esperados Auditoria: avaliação independente de produtos e processos Aplicação em produtos: inspeção, teste e auditoria Aplicação em processos: auditoria Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Morte à abordagem tradicional com teste final!!! Falta de foco no cliente = falta de qualidade Foco no processo Não basta esperar o produto final Bons processos Bons produtos Qualidade no trabalho qualidade no produto Qualidade é parte do processo e responsabilidade de todos! Disciplina x criatividade Melhorar/otimizar processos repetitivos que compõem a criação Liberar a capacidade criadora Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Como conseguir qualidade? Qualidade como parte do desenvolvimento Arquitetura testada Testes unitários Testes automatizados Casos de teste bem escolhidos Revisão por pares Análise estática de código Integração contínua Dividir para conquistar: pequenos releases Feedback: releases constantes Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Processo IMATURO A maioria das organizações de software nessa situação são como “bombeiros” O fogo está sob controle Constantemente reativas – sem tempo para as melhorias Os bombeiros se queimam Seu único controle é: prevenção do incêndio Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Processo MADURO: É bem conhecido por todos os envolvidos Permite auditoria da fidelidade ao processo Propicia adoção disciplinada de tecnologias Os papéis e responsabilidades são claramente definidos Permite acompanhamento da qualidade do produto Permite acompanhamento da satisfação do cliente O cronograma, custo e qualidade são alcançados Há melhoria contínua do processo Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Processo MADURO: A organização possui uma infra-estrutura que efetiva e consistentemente aplica o processo Gerência deve “alimentar” a cultura de gestão – “se ninguém se importa, todo mundo esquece” Um processo institucionalizado resiste mesmo sem as pessoas que o definiram originalmente * * Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho IMATURO Processo improvisado pelas pessoas Processo não é seguido ou cumprido Grande dependência dos atuais desenvolvedores Baixa visibilidade do processo para seu progresso e qualidade Funcionalidade e qualidade do produto comprometidas para atender prazo Custos excessivos de manutenção Tecnologia Processo MADURO Processo é definido, documentado e melhorado continuamente Processo é entendido, utilizado e “vivo” Processo suportado pela gerência Processo verificado e cumprido Grande visibilidade do processo alinhado ao negócio da organização Papéis e responsabilidades claramente definidas Processo Tecnologia Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Repositório das melhores práticas Referência para estabelecimento de processos Define métrica para avaliação e roteiro seqüencial para a melhoria, baseado na capacidade de processo Define “o quê“ deve ser feito, não o “como” Independente da tecnologia a ser utilizada Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho CMM/CMMI ISO/IEC 15504 (SPICE) CobiT ITIL Six Sigma MPS – Br ... Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Capability Maturity Model Integrated Desenvolvido pelo Software Engineering Institute (SEI) Evolução do CMM Objetivo: servir de base para a melhoria de processos da organização Descreve elementos chave para um processo eficaz e o caminho evolutivo para um processo maduro e disciplinado Busca da melhoria contínua, aprimorando a habilidade da organização para atender aos objetivos de custo, prazo, funcionalidade e qualidade do produto Classifica as organizações em níveis, de acordo com a capacidade e maturidade do processo Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho CMMI é uma metodologia que nós devemos seguir CMMI irá eliminar todos os nossos defeitos Nós só podemos “fazer CMMI” se focarmos no desenvolvimento de documentos CMMI é algo que você implementa CMMI só pode ser aplicado em grandes organizações CMMI vai dobrar a quantidade de trabalho e nos atrasar CMMI é projetado para utilizar o modelo de ciclo de vida Cascata Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho TROCA DE LÂMPADA COM CMMI 1 pessoa para descrever o problema 1 pessoa para avaliar o problema e propor um conjunto de soluções técnicas 1 pessoa para criar uma especificação sobre a tarefa a ser desenvolvida 1 pessoa para validar a especificação 1 pessoa para avaliar o prazo e o esforço da tarefa 1 pessoa para avaliar o impacto e o custo da tarefa 1 pessoa para controlar o estoque de lâmpadas e fornecer para a equipe uma lâmpada de uma versão adequada para a tarefa 1 pessoa para conseguir uma escada 1 pessoa para subir na escada, remover a lâmpada queimada e efetuar a troca pela nova 1 pessoa para criar casos de testes para verificar se o objetivo da tarefa fora cumprido 1 pessoa para avaliar a qualidade da troca da lâmpada 1 pessoa para realimentar a base histórica de métricas da empresa a fim de fornecer dados mais apurados sobre tempo/esforço/custo para futuras tarefas similares 1 pessoa para notificar ao cliente que o problema foi resolvido Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 1 - Inicial - organizações imaturas Não há metodologia implementada Nível 2 - Repetível - disciplina e estabilidade Empresa consegue produzir no prazo com custo previsível Nível 3 - Definido - padronização e consistência Garante o nível de qualidade no produto e no processo Nível 4 - Gerenciado - medição e controle O processo é definido, quantificado e acompanhado Nível 5 - Otimizado - melhoria contínua Mudanças no processo não prejudicam o desenvolvimento Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 1 - Inicial Processo disforme e de baixa visibilidade Resultados são imprevisíveis Formas de controle muito pobres Enormes dificuldade para previsões de cronogramas orçamentos funcionalidades qualidade do produto Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 2 - Repetível Disciplinado e estável Procedimentos de gerenciamento de projetos Aproveitamento sistemático de históricos Padrões para projetos de software Acompanhamento de custos, cronogramas e funcionalidades Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 2 - Repetível Processos disciplinados garantem a reprodução de processo já utilizados em projetos bem sucedidos em aplicações semelhantes... Entretanto... A Gerência ainda é reativa!!!! Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Meta Genérica: institucionalizar um processo gerenciado Práticas Genéricas Estabelecer uma política organizacional Planejar o processo Prover recursos Atribuir responsabilidade Treinar pessoal Gerenciar configurações Identificar e envolver stakeholders relevantes Monitorar e controlar o processo Avaliar aderência objetivamente Revisar status com gerência sênior Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Áreas de Processo (PAs) Gerenciamento de Requisitos Planejamento do Projeto Acompanhamento do Projeto Gerenciamento de Fornecimento e Subcontratação Medição e Análise Garantia da Qualidade Gerenciamento de Configuração Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 3 - Definido As saídas de uma atividade fluem naturalmente para as entradas da atividade seguinte Os processos de software são Integrados no processo padrão da empresa Documentados Padronizados Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 3 - Definido Todos os projetos usam uma versão aprovada e individualmente adaptada do processo padrão da organização A Gerência é Pro-Ativa!!! Há um grupo para o estabelecimento dos padrões e multiplicação do conhecimento – SEPG (Software Engineering and Process Group) Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Meta Genérica: institucionalizar um processo definido Práticas Genéricas Estabelecer um processo definido Coletar informações para melhoria Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Áreas de Processo (PAs) Desenvolvimento de Requisitos Solução técnica Integração de Produtos Verificação Validação Foco no Processo Organizacional Definição do Processo Organizacional Treinamento Organizacional Gerenciamento Integrado de Projetos Gerenciamento de Riscos Alocação Integrada de Pessoas Gerenciamento Integrado de Fornecimento Análise de Decisão Ambiente Organizacional para Intgração Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 4 - Gerenciado Faz controle estatístico de processo Aponta causas da variação do processo Capacitação predizível Bases objetivas para tomada de decisão Gerência quantitativa de produto e processo Os processo de software e a qualidade do produto são medidos e controlados quantitativamente Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Meta Genérica: institucionalizar um processo quantitativamente gerenciado Práticas Genéricas Estabelecer objetivos quantitativos para o processo Estabilizar performance dos subprocessos Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Áreas de Processo (PAs) Performance do Processo Organizacional Gerenciamento Quantitativo do Projeto Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Nível 5 - Otimizado Foco na melhoria contínua do processo Melhoria contínua proporcionada por realimentação quantitativa do processo Condução de novas idéias e tecnologias A organização tem capacidade gerencial para estimar e acompanhar quantitativamente o impacto e a eficácia das mudanças Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Meta Genérica: institucionalizar um processo em otimização Práticas Genéricas Garantir melhoria contínua do processo Corrigir causas (root causes) de problemas Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Áreas de Processo (PAs) Inovação Organizacional Análise Causal Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Faculdade 7 de Setembro – Sistemas de Informação Engenharia de Software – Prof. Ciro Coelho Gerenciar requisitos (objetivo específico) Obter entendimento dos requisitos (prática específica) Obter comprometimento quanto aos requisitos Gerenciar mudanças em requisitos Capturar mudanças em requisitos (subprática) Manter histórico de mudanças Avaliar impacto das mudanças Disponibilizar mudanças Manter rastreabilidade bidirecional de requisitos Identificar inconsistências entre requisitos e produtos de trabalho * *
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