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Resina composta para dentes anteriores

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Quais são os aspectos fundamentais de luz, cor, 
opalescência e fluorescência?
Quais são as propriedades das resinas para anteriores que 
atendem as exigências estéticas?
Quais são os cuidados na técnica para dar longevidade às 
restaurações?
Qual a técnica restauradora?
Como deve ser feito o acabamento e o polimento dessas 
restaurações?
Quais as falhas mais comuns e como resolvê-las?
Resina composta para dentes anteriores
Cap tulo II
1 .2
Higashi, Cristian
Souza, Cleber Machado de
Liu, Jimmy
Hirata, Ronaldo
Odontologia Estética: a arte da perfeição
100
Resina composta para dentes anteriores
101
Introdução
Os resultados estéticos das restaurações anteriores em resinas compos-
tas com profissionais tecnicamente competentes e habilidosos são excelentes. 
Apesar da melhoria nas propriedades destes materiais para dentes anteriores 
sempre existe dúvida em relação à manutenção de características fundamentais 
como cor e brilho natural. As questões formuladas visam dar confiança ao clínico 
que optar por este procedimento. 
Quais são os aspectos fundamentais de luz, cor, opalescência e fluorescência?
A luz na forma como se conhece é uma gama de comprimentos de onda a 
que o olho humano é sensível, isto é, trata-se de energias eletromagnéticas que 
se situam entre as radiações infravermelhas (IV) e ultravioletas (UV). A região da 
luz que nossos olhos alcançam é chamada de luz visível e compreende a faixa de 
400 a 700 nm, e dentro desse intervalo estão contidas as cores primárias.
O conceito de cor é formado pela relação entre os aspectos físicos da cor, 
sua percepção pelo olho humano e por componentes psicológicos. Em 1905, o 
pintor norte-americano Albert Munsell propôs um sistema de cor que é conside-
rado muito interessante ainda nos dias atuais e o sistema de ordenação de cores 
de Munsell é denominado de sistema HSV [Hue: matiz; saturated: saturação e 
Value: valor]23. 
Algumas definições relacionadas com a cor são importantes no entendi-
mento do conceito de cor. O matiz é definido como sendo a família da cor ou 
os grandes grupos de cor, podendo existir matizes referentes a qualquer uma 
das cores existentes no espectro de luz visível. Para se ter uma idéia visual do 
que é o matiz, pode-se imaginar a pintura de uma parede da sala de espera de 
um consultório. Dessa forma, entre as opções de cores (vermelho, azul, verde, 
amarelo, etc.) disponíveis na loja de tinta, o matiz escolhido será, por exemplo, 
o verde. Para as resinas compostas, convencionalmente, definiu-se que existem 
quatro matizes: A (marrom), B (amarelo), C (cinza) e D (vermelho), patenteados 
Odontologia Estética: a arte da perfeição
102
pela empresa Vita Zahnfabrik. Esses matizes são encon-
trados na escala Vita e clinicamente pode-se dizer que a 
maioria dos pacientes, cerca de 80%, possui matiz marrom 
(A) e os demais, matiz amarelo (B)12. Cinza (C) não pode ser 
considerado um matiz puro, razão pela qual na escala Vita 
mais recente o matiz C foi removido, uma vez que é uma 
combinação de preto e branco sendo em realidade uma 
referência de luminosidade. Outra característica dificilmen-
te encontrada é um dente com matiz para o vermelho (D), 
sendo que o mesmo pode ser encontrado em cerca de 5% 
dos casos observados na clínica diária12. 
A segunda dimensão da cor é o croma, sendo definido 
como a saturação de um determinado matiz, ou também 
o quanto de pigmento foi incorporado a este matiz. O cro-
ma ou saturação representa a intensidade da cor, isto é, 
o quanto uma cor é forte ou fraca dentro da sua família. 
A visualização desse fenômeno é fácil; no exemplo acima, 
pensou-se no matiz verde para pintar a parede e agora se 
precisa escolher a intensidade do verde que será essa pa-
rede, isto é, escolher entre os cromas de verde mais escuro 
ou mais claro. O croma é identificado nas bisnagas das re-
sinas compostas por uma numeração gradual de 1 a 7 que 
indica a saturação da resina de forma crescente. Clinica-
mente a escolha do croma pode ser executada por compa-
ração direta através das escalas de cores ou indireta com 
aparelhos especializados, dependendo da experiência do 
profissional; valores menores estão relacionados a pacien-
tes mais jovens e dentes clareados e maiores a pacientes 
mais velhos ou dentes mais saturados. 
O valor é uma propriedade de difícil compreensão e 
entendimento podendo ser explicado como a dimensão 
acromática da cor. O valor possui outros sinônimos como 
brilho ou luminosidade e representa a dimensão mais dinâ-
mica dos corpos, podendo também ser conceituada como 
a quantidade de preto e branco em um objeto, ou seja, é 
uma escala dos vários tons de cinza. Esta dimensão da cor 
provoca sensações de profundidade ou aproximação de um 
corpo, e é relacionada com a opacidade e translucidez, isto 
é, quanto maior o valor, mais opaco e esbranquiçado será o 
objeto e quanto menor o valor, mais translúcido e acinzen-
tado esse objeto será. No conceito de cor das resinas com-
postas, o valor também pode ser definido pela capacidade 
do material em absorver ou refletir luz. Pensar em valor é 
pensar em translucidez, opacidade e luminosidade. Em ter-
mos práticos, um material pode ser mais opaco e ter uma 
maior capacidade de bloqueio de luz; quando utilizado em 
grande quantidade em restaurações anteriores pode resul-
tar em uma percepção óptica mais esbranquiçada da mes-
ma. Ao contrário disso, o erro na espessura no uso da resina 
translúcida, permite uma grande passagem de luz e resulta 
em restaurações mais acinzentadas ao final da restauração. 
Estes erros são os mais comuns da clínica diária, principal-
mente porque este valor não se encontra descriminado nas 
bisnagas dos materiais restauradores, tornando obrigató-
rio o conhecimento do comportamento dinâmico de cada 
marca e tipo de resina composta. Villarroel et al. (2005)35 
mostraram diferenças nos valores de translucidez entre os 
vários tipos de sistemas de resinas compostas. Uma gama 
de variações de opacidade e translucidez (capas ou cama-
das) dentro de um sistema restaurador é fundamental para 
a reprodução de dentes naturais com restaurações diretas.
O esmalte dentário é uma estrutura definida como 
translúcida e sem cor base, porém apresenta uma suave 
coloração característica em toda sua extensão dada por 
Resina composta para dentes anteriores
103
uma propriedade conhecida como opalescência. Essa pro-
priedade óptica imprime no esmalte a capacidade aparente 
de possuir diferentes colorações sob diferentes orientações 
dos raios luminosos. Esse aspecto ambíguo da luz na es-
trutura do esmalte pode ser explicado através da consti-
tuição do mesmo; os cristais de hidroxiapatita apresentam 
espessuras que variam de 0,02 a 0,4 µm e são seletivos 
para os diferentes comprimentos de onda que compõe a 
luz visível. Os cristais permitem a passagem das ondas lon-
gas, principalmente o vermelho e laranja, já as ondas curtas 
(verde, violeta e azul) são refletidas nos cristais e fornecem 
ao esmalte um efeito azul-acinzentado15. Essa característi-
ca é mais evidente no terço incisal visto que existe pouca 
ou nenhuma quantidade de dentina, porém a opalescência 
ocorre em todo o esmalte dentário. Vários sistemas de resi-
nas compostas estão disponíveis no mercado odontológico 
apresentando graus diversos de opalescência. Em restaura-
ções anteriores, principalmente, devem ser usadas resinas 
que apresentem essa importante característica, pois a opa-
lescência natural do esmalte cria efeitos de profundidade e 
vitalidade da estrutura devido o aumento da luminosidade19 
e esses aspectos devem ser buscados quando da realiza-ção dessas restaurações.
Outro quesito bastante importante relacionado com a 
luz e cor é o conceito de fluorescência que é a habilidade 
de um material irradiar luz visível quando absorve energia 
de uma fonte luminosa fora do espectro visível pelo olho 
humano. Sabe-se que tanto a dentina quanto o esmalte são 
estruturas fluorescentes, sendo que na dentina essa carac-
terística é mais acentuada devido a maior quantidade de 
pigmentação orgânica fotossensível aos raios ultravioletas19. 
Os dentes naturais quando são submetidos a uma fonte de 
raios ultravioleta exibem fluorescência que vai de um inten-
so branco até o azul claro, e isto potencializa a vitalidade 
dos mesmos31 e faz com que os dentes se pareçam mais 
brancos e claros na presença dessas luzes. Esta luminosi-
dade vai se alterando no decorrer do dia dependendo da 
intensidade dos raios UV. Além disso, durante a noite, as 
pessoas podem ficar expostas a ambientes iluminados por 
lâmpadas ultravioletas, também chamadas de “luz negra”, 
que emitem o comprimento de onda dentro da mesma faixa 
em que ocorre o fenômeno da fluorescência. Mesmo existin-
do uma ampla variedade de resinas compostas no mercado 
odontológico, os componentes básicos que formam esses 
materiais restauradores não apresentam a propriedade de 
fluorescência. Como conseqüência, quando essas restau-
rações são submetidas a certas fontes luminosas, deixam 
as mesmas com um aspecto deficiente em relação à estru-
tura dental natural. Para resolução deste problema vários 
fabricantes adicionam agentes luminóforos do grupo dos 
metais terras-raras como o urópio, térbio, itérbio e cério na 
composição das resinas compostas. A incorporação destes 
pigmentos tem reproduzido satisfatoriamente a fluorescên-
cia dos dentes naturais, porém, a intensidade da mesma va-
ria de acordo com o sistema utilizado. Busato et al. (2006)2, 
compararam diversas marcas de resinas e encontraram di-
ferentes graus de fluorescência, indicando que existem di-
ferenças significantes entre os diversos tipos de resinas.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
104
Quais são as propriedades das resinas para anteriores que atendem as exigências estéticas?
Existem algumas tendências com relação à exigência estética das resinas 
para dentes anteriores, como a obtenção e manutenção de um alto grau de po-
limento e o desenvolvimento de sistemas com diferentes graus de opacidade e 
translucidez. As resinas compostas apresentam diferentes composições e clas-
sificações, e este conjunto influencia intensamente o grau de polimento de su-
perfície. O formato, tipo, tamanho e concentração das partículas de carga das 
diferentes resinas compostas são um dos fatores responsáveis pelas variadas 
características ópticas e mecânicas do material3.
PrimEira tEndênCia dOS SiStEmaS dE rESinaS COmPOStaS: 
rESinaS miCrOHíbridaS, nanOHíbridaS Ou nanOPartiCuLadaS
A primeira tendência nas resinas compostas aconteceu com o aprimora-
mento das resinas de macropartículas, que possuíam partículas de carga cujo 
tamanho médio variavam de 8 a 12 micrômeros. Devido a grande dimensão des-
sas partículas, essas resinas apresentavam grande rugosidade superficial e difi-
culdade de obtenção de polimento. O aprimoramento das qualidades estéticas 
ocorreu com as resinas de micropartículas, em que as mesmas possuem uma 
quantidade limitada de carga (aproximadamente 52% em peso), sendo a sílica co-
loidal a sua partícula fundamental; o diâmetro dessas partículas variavam de 0,01 
a 0,04 micrômetros. Uma das grandes vantagens destas resinas é a obtenção 
de alto grau de polimento e a manutenção do mesmo17, porém devido a pouca 
quantidade de matriz inorgânica essas resinas apresentam como desvantagem 
uma baixa resistência mecânica16. Também pela presença de grande quantidade 
de matriz orgânica ocorre um alto grau de sorpção de pigmentos, o que resulta 
em grandes porções de manchamento principalmente em margens delgadas22. 
Exemplo de resinas microparticuladas ainda comercializadas é a Durafill VS (Kul-
zer) e Renamel Microfill (Cosmedent).
Resina composta para dentes anteriores
105
Em 1979 foram desenvolvidas as resinas híbridas que apresentavam apro-
ximadamente 80% em peso na sua quantidade de carga inorgânica, e os ta-
manhos médios das partículas variavam entre 0,6 a 1,0 micrômeros. As vanta-
gens destas resinas consistiam maior resistência mecânica frente a situações 
de estresse oclusal4 com relativo polimento superficial. Sua desvantagem ocorre 
na dificuldade de oferecer e de manter este polimento34. Exemplo de resinas 
híbridas: Charisma (Kulzer); Filtek Z100 e Filtek Z250 (3M ESPE); Tetric Ceram 
(Ivoclar Vivadent); Herculite XRV (SDS Kerr). Posteriormente, foi realizada uma 
modificação no conceito das resinas híbridas que ocorreu com a diminuição nos 
tamanhos das partículas maiores para diâmetros em torno de 0,4 micrômetros, 
sendo estas resinas chamadas de microhíbridas e por terem suas partículas 
reduzidas acabaram possuindo uma maior capacidade de manutenção de poli-
mento. Exemplos comerciais estão 4 Seasons (Ivoclar vivadent), Esthet X (Dens-
tply), Point 4 (SDS Kerr), Vit-L-Escense (Ultradent), Amelogen Plus (Ultradent), 
Opallis (FGM).
As resinas microhíbridas por sua vez sofreram modificações que originaram 
duas variações de resinas compostas: as nanoparticuladas e as nanohíbridas.
As resinas nanoparticuladas possuem partículas muito pequenas de apro-
ximadamente 5 a 20 nanômetros e com valores próximos de 78% do peso em 
carga. A resina Filtek Supreme XT (3M ESPE) é a representante dessa categoria 
de resina atualmente disponível no mercado. Essas resinas possuem maior lisu-
ra superficial32 e manutenção do brilho21 quando comparadas às resinas híbri-
das convencionais e mostram uma tecnologia de agrupamento e confecção de 
partículas de carga bastante diferenciado em relação a outros materiais. Mais 
recentemente, com a incorporação de nanopartículas dentro das resinas micro-
híbridas, foi criada uma nova categoria chamada de resinas nanohíbridas que 
apresentam partículas entre 0,04 e 3,0 µm com valores próximos a 76% da carga 
em peso. Estas resinas possuem as mesmas características de resinas microhí-
bridas não oferecendo grandes diferenciais com esta inclusão de nanopartícu-
las; exemplos comerciais são Grandio (VOCO) e Premise (SDS Kerr).
Odontologia Estética: a arte da perfeição
106
SEgunda tEndênCia dOS SiStEmaS dE rESinaS 
COmPOStaS: difErEntES grauS dE OPaCidadE E 
tranSLuCidEz (CamadaS E EStratifiCaçãO)
Com a crescente necessidade do mercado odontológico 
por materiais mais adequados sob o ponto de vista esté-
tico, os fabricantes avançaram na busca de sistemas mais 
eficazes que possuam características relativas aos diversos 
graus de opacidade e translucidez. O novo enfoque foi dado 
com relação à luminosidade dos novos compostos e uma 
maior preocupação com relação às espessuras das cama-
das e com o correto posicionamento das resinas durante a 
estratificação dos incrementos ocorre dentro dessa segunda 
tendência. Essa preocupação é justificável, pois as espessu-
ras das camadas de resina para dentina e esmalte a serem 
sobrepostas são um dos principais fatores a serem conside-
rados quando se usam os sistemas mais recentes de resinas. 
Camadas maiores do que o necessário em dentina ou em 
esmalte alteram os valores de translucidez e luminosidade. 
Nesse panorama, a tendência dos sistemas atuais de 
resinas é a de focarem no conceito de estratificação e na 
disponibilidade de vários graus de opacidade e transluci-
dez, possibilitando com isso uma reprodução mais fiel das 
estruturas dentárias. Seguindo os conceitos de cores vistosanteriormente, as indústrias desenvolveram sistemas mais 
completos de resinas compostas. Existe um primeiro gru-
po de resinas com características opacas indicadas para 
reproduzir áreas de dentina perdida, ou para serem usadas 
no corpo da restauração podendo ser chamadas pelos fa-
bricantes para identificar esse tipo de resina como opaque 
(o); body (b); dentin (d). Existe um segundo grupo de resinas 
com características translúcidas, porém com uma cor Vita 
definida, chamadas de esmalte cromático35 que são usadas 
para substituir o esmalte. Um terceiro grupo de resinas são 
chamadas de esmalte acromático, ou resinas para esmalte, 
porém, sem uma cor Vita definida, apresentando no entanto 
leves tendências de cor que podem ser levemente esbran-
quiçadas, neutras ou acinzentadas; podem ser usadas na 
última camada e são chamadas de transparentes de cober-
tura, perolados, valor. Existem outros tipos de resinas que 
não entram nesta classificação (opaca, esmalte cromático, 
esmalte acromático) e são chamadas de resinas de efeito 
ou transparentes de efeito, sendo usadas para produzir di-
versos tipos de efeitos como, por exemplo, na reprodução 
de características da borda incisal ou de hipoplasias. 
Entretanto, para a obtenção pelo clínico, de um previ-
sível sucesso em restaurações estéticas anteriores, duas 
situações se fazem extremamente necessárias. A primeira 
a ser considerada seria a necessidade de escolha de um 
sistema que apresente boas características ópticas, isto é, 
sistemas com resinas que tenham boas características de 
opacidade e translucidez. Deve ser lembrado que a ten-
dência atual dos fabricantes nos novos sistemas de resina 
composta, mais do que disponibilizar vários matizes e sa-
turações, estão valorizando aumentar a gama de níveis de 
luminosidade disponíveis nas diferentes resinas. A segunda 
situação seria a necessidade de um treinamento adequado 
e uma intensa regularidade na execução de restaurações 
com essas resinas. Com isso, fatalmente, a curva de apren-
dizado deverá ser bastante otimizada e os resultados obti-
dos serão muito oportunos do ponto de vista clínico, pois 
haverá um bom domínio técnico sobre esses materiais res-
tauradores. Algumas marcas comerciais dos sistemas de 
resina composta de acordo com os tamanhos de partículas 
e diferentes graus de opacidade e translucidez pode ser 
observado no quadro 2.
Resina composta para dentes anteriores
107
Quais são os cuidados na técnica para dar longevidade às restaurações?
A longevidade das restaurações de resina composta tem sido um tópico de dis-
cussão há muitos anos. Entretanto, a literatura odontológica não possui um consenso 
entre os autores a respeito da longevidade de restaurações de resina composta em 
dentes anteriores. Isto se deve ao fato de muitas variáveis afetarem a longevidade 
dessas restaurações, como o tipo de dentição14, localização e tamanho da restaura-
ção20,27, indicações7, tipo de material, adesão do material restaurador ao dente, dentre 
outras. Dessa forma, para a obtenção da maior longevidade possível das restaura-
ções de resina composta em dentes anteriores, acredita-se que todos os passos 
operatórios apresentam uma importância particular e para cada um deles um cuidado 
especial deve ser tomado. 
Inicialmente, alguns procedimentos podem ser realizados para obter informa-
ções essenciais para a elaboração de um planejamento restaurador individualizado, a 
começar por um exame clínico detalhado, que deve ser complementado com radio-
grafias periapicais, fotografias intra e extra-orais e modelos de estudo11. 
Após a limpeza e preparo dental, o isolamento do campo operatório para os 
dentes anteriores deve ser realizado de tal forma que impeça a contaminação da 
restauração por saliva e sangue, ao mesmo tempo que não atrapalhe a inserção da 
resina em áreas mais críticas, como exemplo as cervicais, que ficam em contato com 
o dique de borracha quando um isolamento absoluto é realizado, podendo haver uma 
falha na adaptação da resina composta ao dente, que certamente vai funcionar como 
uma via para uma futura micro-infiltração marginal, o que é extremamente prejudicial 
para a longevidade da restauração. Para a confecção de restaurações do tipo recon-
torno cosmético, onde há apenas a inserção de resinas em áreas de esmalte para 
modificação do formato dental, pode-se optar por um isolamento absoluto do tipo 
modificado, em que se consegue um bom controle de umidade, manutenção do cam-
po operatório seco e com as margens gengivais livres para trabalho (Figs. 1 e 2). Um 
fio retrator muito fino como o Ultrapack 000 (Ultradent) ou Sil-Trax 7 (Pascal) podem 
ser inseridos no interior do sulco gengival para manter o controle do fluído crevicular 
durante a confecção da restauração.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
108
figura 1. Perfuração da borracha de 
isolamento com seis furos unidos 
realizados com o maior diâmetro da 
pinça perfuradora.
figura 2. Isolamento absoluto 
modificado de canino a canino para 
restauração dos dois incisivos centrais, 
com as margens gengivais livres para o 
procedimento restaurador.
Resina composta para dentes anteriores
109
O condicionamento da estrutura dental com ácido fos-
fórico deve sempre respeitar o correto tempo de aplicação 
para a estrutura do esmalte (30s) e dentina (15s), visto que 
um maior tempo de condicionamento não significa aumen-
to da resistência de união da restauração ao dente e ao 
contrário disso, pode gerar uma discrepância entre a pro-
fundidade de desmineralização promovida pelo ácido e a 
extensão de penetração dos sistemas adesivos10,33.
A seleção do sistema adesivo e a adequada forma de 
aplicação, de acordo com o substrato dental trabalhado é 
um passo essencial para a obtenção de longevidade nas 
restaurações de resina composta. Em dentes anteriores, os 
sistemas adesivos mais utilizados são os convencionais de 
3 passos (Ácido fosfórico/Primer/Bond) e os convencionais 
simplificados, também denominados de frasco único, em 
que no mesmo frasco encontram-se o primer e a parte hidro-
fóbica do adesivo (Ácido fosfórico/Primer + Bond). É impor-
tante lembrar que quando a restauração é realizada somente 
em estrutura de esmalte, pode-se utilizar apenas o bond do 
sistema de 3 passos, pois o primer dos sistemas adesivos 
serve somente para a adesão na superfície dentinária. 
Pensando na longevidade da restauração, um dos pas-
sos operatórios mais importantes é a fotopolimerização, 
seja do sistema adesivo ou da resina composta. A adequa-
da polimerização desses materiais é fundamental para a 
obtenção de melhores propriedades físico-química, visto 
que a baixa conversão de monômeros em polímeros pode 
gerar degradação, perda de substância, fratura e degrada-
ção marginal, limitando assim a vida útil dos compósitos8. 
A maior parte dos aparelhos fotopolimerizadores presentes 
no mercado odontológico são à base de luz halógena ou 
LED e uma importante diferença entre as diversas marcas 
comerciais é a intensidade de luz do aparelho, que pode 
ser aferida através de um radiômetro e mensurada em mW/
cm2. É importante saber que a densidade total de energia 
emitida do aparelho é representada pelo produto da intensi-
dade de luz e tempo de exposição24, isto é quanto menor for 
a intensidade de luz emitida pelo aparelho, maior deve ser 
o tempo de exposição da luz ao material resinoso para que 
haja uma adequada polimerização do mesmo28. Outro fator 
importante a ser lembrado é que quanto maior a distância 
entre a ponta do aparelho fotopolimerizador e o material 
resinoso, menor é a intensidade de luz que chega à restau-
ração26.Desta forma, o ideal é manter a ponta dos aparelhos 
de luz halógena ou LED, o mais próximo possível do dente 
a ser restaurado. 
Além desses cuidados na técnica, os corretos procedi-
mentos de acabamento, ajuste oclusal, polimento e revisões 
periódicas são fundamentais para a longevidade das res-
taurações.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
110
Qual a técnica restauradora?
rEStauraçãO COm utiLizaçãO dE matriz PaLatina
As fraturas dentais (Figs. 3A-B) são comumente observadas em pacientes 
jovens e podem ser perfeitamente restauradas com resinas compostas. Inicial-
mente, quando o paciente chega ao consultório para uma consulta de emergên-
cia, esse não é o momento ideal para a realização de uma restauração definitiva, 
pois normalmente o paciente e os responsáveis pelo paciente encontram-se num 
estado emocional alterado que dificulta a reprodução de todos detalhes neces-
sários em um dente anterior. 
figuras 3a-b. Fraturas dentais nos elementos 11 e 21.
a b
Resina composta para dentes anteriores
111
A primeira consulta pode ser utilizada para a realização de um exame clínico 
detalhado, com radiografias periapicais, moldagem inicial e restauração provisó-
ria de resina composta aderida à superfície dental, condicionada em um pequeno 
ponto. Esta restauração poderá servir como um teste mock-up de cor e forma da 
restauração final, além do modelo de estudo que também pode ser utilizado para 
a realização do enceramento diagnóstico do dente fraturado.
Na segunda consulta, a restauração provisória é avaliada e um registro das 
cores de dentina, esmalte cromático e acromático é realizado preferencialmente 
com a escala do próprio sistema restaurador a ser utilizado. Após a realização do 
isolamento absoluto modificado, as margens irregulares de esmalte são regulari-
zadas com uma ponta diamantada de granulação fina 3195 F (KG Sorensen) (Fig. 
4). O condicionamento dental com ácido fosfórico, aplicação do sistema adesivo 
e fotopolimerização do mesmo são realizados de acordo com as recomendações 
do fabricante. Após a moldagem do enceramento diagnóstico com um silicone de 
condensação rígido, como o Zetalabor (Zhermack), a porção vestibular da mesma 
é cortada e descartada para a obtenção de uma matriz palatina, que deve ser pro-
vada intra-oralmente (Fig. 5). Essa matriz serve como um auxílio para a confecção 
do primeiro incremento de resina composta, que pode ser rea lizado com uma 
resina de efeito transparente como a 4 Seasons Super Clear (Ivoclar Vivadent). 
Essa primeira camada deve ser muito fina e transparente, a fim de manter os 
espaços necessários para a estratificação com as resinas opacas e translúcidas 
subseqüentes. Após a fotopolimerização da resina e remoção da matriz palatina, 
um anteparo de resina pode ser observado na figura 6. A segunda camada, cor-
respondente ao corpo da restauração, é realizada com uma resina de característi-
ca opaca, que deve ser inicialmente acomodada na interface dente-restauração e 
levada até cerca de 1,5 a 2 mm da borda incisal, formando nesta etapa a anatomia 
dos mamelos dentinários (Fig. 7). Quando algumas manchas brancas encontram-
se presentes, geralmente em dentes de pacientes jovens, estas podem ser re-
produzidas com corantes brancos como o Tetric Color White (Ivoclar Vivadent) ou 
Kolor + Plus White (SDS Kerr), principalmente nas pontas dos mamelos (Fig. 8). 
Entre estes mamelos e aproximadamente 1 mm da borda incisal, para os casos de 
reconstrução dental, uma resina de efeito pode ser inserida para a confecção do 
figura 5. Prova intra-oral da matriz palatina feita a partir de 
um enceramento diagnóstico prévio dos dentes fraturados.
figura 4. Regularização das margens dentais fraturadas 
com uma ponta diamantada de granulação fina.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
112
figuras 9a-b. Uso de resina de efeito azulado (4 Seasons Blue Effect) para a reprodução da opalescência incisal. 
Observe sua adaptação entre os mamelos dentinários. 
a b
figura 6. Primeiro incremento de resina (4 Seasons 
Super Clear) confeccionado com o auxílio da 
matriz palatina.
figura 7. Segundo incremento da restauração 
realizado com resina opaca (4 Seasons A2 dentin), 
adaptado na interface dente-restauração e levada 
até 1,0 mm da borda incisal. Nesta etapa deve-se 
realizar a anatomia dos mamelos dentinários. 
figura 8. Reprodução das manchas hipoplásicas 
com corante branco (Tetric Color White).
Resina composta para dentes anteriores
113
a b
figuras 10a-b. Uso de resina de efeito esbranquiçado (4 Seasons White Effect) para a reprodução do halo opaco incisal. 
efeito de opalescência (Figs. 9A-B). Na borda incisal, uma resina esbranquiçada 
como a 4 Seasons White Effect pode ser utilizada para a confecção do halo opaco 
incisal de pacientes jovens (Figs. 10A-B). Em pacientes mais velhos uma resina 
opaca, de dentina, da mesma saturação do corpo da restauração pode ser utili-
zada. Nas regiões proximais, áreas que necessitam de alta passagem de luz para 
visualização de contatos interproximais mais naturais, resinas acromáticas podem 
ser utilizadas (Fig. 11). A próxima camada da restauração é realizada com resinas 
de esmalte cromático. Deve ser acomodada um pouco acima da região fraturada 
e levada até a borda incisal em somente um incremento, com o auxílio de espá-
tulas e pincéis, confeccionando toda anatomia vestibular (Figs. 12A-B). No terço 
incisal esta camada deve ser acomodada com maior pressão para deixar espaço 
para a última camada, realizada com uma resina de esmalte acromático, como a 4 
Seasons High Value (Ivoclar Vivadent) (Figs. 13A-B).
Odontologia Estética: a arte da perfeição
114
figuras 12a-b. Terceiro 
incremento da restauração com 
resina de esmalte cromático 
(4 Seasons A2 enamel) para a 
confecção de toda anatomia 
vestibular. Deve ser realizada 
em um único incremento, com 
auxílio de espátulas e pincéis. 
figura 11. Uso de resina de esmalte acromático 
(4 Seasons Low Value) na região proximal para 
permitir uma maior passagem de luz e obter 
contatos interproximais mais naturais.
figuras 13a-b. Quarto incremento 
realizado com resina de esmalte 
acromático (4 Seasons High 
Value), adaptado no terço incisal 
da superfície vestibular. 
a
a
b
b
Resina composta para dentes anteriores
115
Após o término da restauração um gel hidrossolúvel é aplicado sobre a su-
perfície restaurada e uma sobrepolimerização de aproximadamente 80 segundos 
deve ser realizada. Na seqüência, um leve acabamento com disco de lixa Sof-Lex 
Pop On vermelho (3M ESPE) deve ser realizado previamente ao início da con-
fecção do outro dente fraturado.
O início da restauração do dente homólogo é realizada com a mesma estra-
tificação utilizada anteriormente, com a resina 4 Seasons Super Clear na matriz 
palatina e 4 Seasons A2 Dentin para confecção dos mamelos. A caracterização 
das manchas brancas, ao invés de ser realizado com corantes, também pode ser 
realizado com resinas de efeito branco, como a 4 Seasons White Effect (Fig. 14). O 
halo opaco também pode ser feito com esta mesma resina. O efeito opalescente 
é reproduzido na seqüência com resina 4 Seasons Blue Effect na região incisal 
e com as resinas de esmalte cromático e acromático finaliza-se toda a anatomia 
vestibular (Fig. 15). Após os procedimentos de acabamento e polimento pode-se 
observar a naturalidade obtida ao final da restauração (Figs. 16A-C). 
figura 15. Resultado obtido previamente aos procedimentos de 
acabamento e polimento.
figura 14. Reprodução das manchas hipoplásicas com resina de efeito 
branco (4 Seasons White Effect).
Odontologia Estética: a arte da perfeição
116
figuras16a-C. Resultado final. 
Pode-se observar em diferentes 
visões a naturalidade obtida com 
esta técnica de estratificação.
a b
C
Resina composta para dentes anteriores
117
rEStauraçãO SEm utiLizaçãO dE matriz PaLatina
Dentes escurecidos ou manchados (Figs. 17A-C), por traumas ou outras ra-
zões, podem ser restaurados utilizando resinas compostas em uma abordagem 
restauradora bastante conservadora e um pouco diferenciada do caso clínico 
descrito anteriormente.
figuras 17a-C. Caso inicial com comprometimento estético devido ao manchamento do dente 11.
a b
C
Odontologia Estética: a arte da perfeição
118
A seleção das cores de resina a serem utilizadas deve 
sempre ser o primeiro passo do procedimento restaurador, 
a fim de evitar a desidratação do dente a ser restaurado. 
Esta deve ser realizada preferencialmente com as escalas 
do próprio sistema de resinas compostas utilizadas, que 
deve ter cores de dentina, esmalte cromático, esmalte acro-
mático, além das resinas de efeito azulado e esbranquiçado 
(Figs. 18A-D).
As manchas mais profundas que não são eliminadas 
com a técnica de microabrasão podem ser removidas com 
desgaste dental através de pontas diamantadas (Fig. 19), 
apenas nas áreas de manchamento mais intenso, onde o 
contorno dental externo é mantido íntegro. Este tipo de 
preparo pode ser denominado como preparo dental esto-
jado e não necessita da utilização de uma matriz palatina 
(Fig. 20). 
Após o condicionamento ácido, aplicação e fotopolime-
rização do sistema adesivo, a primeira etapa do procedi-
mento restaurador é a aplicação de um opacificador líquido 
com a saturação previamente escolhida (Fig. 21). Este pro-
duto deve ser aplicado de forma irregular e em espessura 
fina para não ocupar o espaço destinado às demais cama-
das de resina composta. É importante que tenha saturação 
ao invés de ser totalmente branco, como alguns corantes, 
que tornam o resultado final do procedimento levemente 
acinzentado. Exemplos de bons opacificadores presentes 
no mercado são Monopaque 110 e 210 (Ivoclar Vivadent) e 
Kolor + Plus A1 e A3 Opaque (SDS Kerr). 
A camada de dentina é realizada na seqüência com re-
sinas opacas e deve ter nesta etapa a conformação dos ma-
melos definida (Fig. 22). O contorno da região proximal pode 
ser restaurado com resinas acromáticas, como a 4 Seasons 
High Value (Ivoclar Vivadent), como descrito anteriormente, 
para dar uma sensação óptica de maior profundidade nesta 
região (Fig. 23). Na região incisal, principalmente entre os 
mamelos, uma resina de efeito azulado como a 4 Seasons 
Blue Effect (Ivoclar Vivadent) pode ser utilizada para criar o 
efeito de opalescência desejada e o halo opaco da borda in-
cisal pode ser reproduzido com uma resina de efeito branco, 
como a 4 Seasons White Effect (Ivoclar Vivadent) (Fig. 24). 
Na seqüência, as resinas de esmalte cromático previamente 
escolhidas são utilizadas, com a maior saturação inserida 
próximo da região cervical e menor saturação mais próximo 
da região incisal (Fig. 25). A última camada da restauração 
é realizada com uma resina de esmalte acromático, inserida 
principalmente no terço incisal (Fig. 26).
Os procedimentos de acabamento e polimento devem 
ser realizados conforme descrito na próxima pergunta.
Resina composta para dentes anteriores
119
C
a
d
b
figuras 18a-d. A) Seleção da cor de resina opaca para dentina. B) Seleção das cores de esmalte cromático. 
C) Seleção das cores de esmalte acromático. D) Seleção das cores para efeito azulado e esbranquiçado.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
120
figura 19. Desgaste das áreas mais escurecidas com uma ponta diamantada esférica. 
figura 20. Preparo dental do tipo estojado, com integridade do contorno externo do dente.
figura 21. Aplicação de um opacificador líquido (Monopaque 110) em pequena quantidade sobre as áreas dentais mais 
escurecidas.
figura 22. Utilização de resina de dentina (4 Seasons B2 dentin) para a confecção do corpo da restauração e anatomia dos 
mamelos dentinários.
19
21
20
22
Resina composta para dentes anteriores
121
figura 23. Região interproximal restaurada com resina de esmalte acromático (4 Seasons High Value) para haver maior 
passagem de luz e permitir uma sensação óptica de maior profundidade desta área.
figura 24. Utilização de resina de efeito azulado (4 Seasons Blue Effect) para a reprodução da opalescência incisal e resina de 
efeito esbranquiçado (4 Seasons White Effect) para a formação do halo opaco. 
figura 25. Superfície vestibular confeccionada com a resina de esmalte 4 Seasons B1 enamel mais próximo da região cervical e 
4 Seasons Bleach L mais para a região incisal. 
figura 26. Utilização de uma resina de esmalte acromático (4 Seasons High Value) na região incisal para a finalização da 
superfície vestibular.
23
25
24
26
Odontologia Estética: a arte da perfeição
122
A crescente busca dos pacientes por restaurações im-
perceptíveis tem exigido cada dia mais atenção às técnicas 
de acabamento e polimento. Estes procedimentos são fun-
damentais para a obtenção de uma superfície lisa e brilhante, 
com menor acúmulo de placa e irritação gengival6,13 e também 
são importantes para a redefinição da forma de um elemento 
dental individual ou da harmonia entre os dentes anteriores, 
seguindo critérios particulares para caracterização individual 
do paciente.
O planejamento inicial com modelo de estudo, ence-
ramento diagnóstico e a etapa restauradora com uso de 
matriz palatina facilita a confecção das restaurações mais 
extensas e permite que o formato final dos dentes fique mui-
to próximo ao ideal desejado. Porém, quando um correto 
planejamento não é realizado ou devido à falta de conheci-
mento, habilidade e treinamento por parte do profissional, 
problemas principalmente relacionados com a forma do 
elemento dental são encontrados, e podem ser corrigidos 
durante a etapa de acabamento das restaurações, que terá 
como objetivo reintegrar o elemento dental à harmonia dos 
dentes anteriores, do sorriso e da face. Além disso, o acaba-
mento das restaurações também tem por objetivo reprodu-
zir algumas características dentais naturais como os lóbulos 
e sulcos de desenvolvimento, sulcos horizontais e textura 
superficial, dependendo das características individuais de 
cada paciente.
O primeiro passo do acabamento das restaurações di-
retas de resinas compostas em dentes anteriores é a remo-
ção dos excessos vestibulares e interproximais com auxílio 
de uma lâmina de bisturi nº 12 (Feather), no sentido da resina 
para o dente, visto que o movimento no sentido contrário 
pode causar “lascas” na restauração. 
Na seqüência, deve-se delimitar as áreas de espelho 
dos dentes anteriores restaurados (Fig. 27). Estas são as 
áreas de reflexão de luz, que influenciam na largura apa-
rente dos dentes e devem ser simétricas entre os dentes 
homólogos (Figs. 28A-B). Se esta simetria não estiver pre-
sente, um acabamento com o auxílio do disco abrasivo Sof-
Lex Pop On vermelho (3M ESPE) pode ser realizado (Fig. 
29). Estas linhas de brilho que formam a área de espelho 
não influenciam o contorno coronal do dente, entretanto, 
o comprimento e principalmente a largura aparente pode 
ser modificado pelo posicionamento e pela direção dessas 
linhas19. A diminuição da área plana entre as linhas de bri-
lho promove uma maior dissipação e menor reflexão de luz, 
gerando uma ilusão óptica de um dente mais estreito. Ao 
contrário disso, ao aumentar esta área, ocorrerá uma maior 
reflexão de luz e, conseqüentemente, um aspecto de dente 
mais largo será observado. Nesta etapa, um ajustena incli-
nação do longo eixo dental e nos comprimentos incisais dos 
dentes restaurados podem também ser realizados com o 
mesmo disco abrasivo.
Como deve ser feito o acabamento e o polimento dessas restaurações?
Resina composta para dentes anteriores
123
figura 27. Delimitação da área de 
espelho do dente restaurado e do 
dente homólogo a ser copiado.
figuras 28a-b. Utilização de um compasso de ponta seca para a verificação da 
simetria entre as áreas de espelho dos dentes 11 e 21.
figura 29. Acabamento de contorno com um 
disco de lixa abrasivo (Sof-Lex Pop vermelho) 
para tornar as áreas de espelho simétricas.
a b
Odontologia Estética: a arte da perfeição
124
O acabamento da superfície palatina e ajuste oclusal podem ser realizados 
com brocas multilaminadas ovaladas (H379/Komet) ou pontas diamantadas de 
granulação fina (n° 3168F, KG Sorensen). Previamente à realização de qualquer 
trabalho restaurador, as posições e os movimentos mandibulares devem ser con-
sultados para que a restauração não interfira no padrão de oclusão e desoclusão 
do paciente1. Quando o aumento do comprimento incisal dos dentes anteriores 
for necessário, como em casos de recontorno cosmético, é fundamental buscar 
a harmonia dos contatos oclusais em movimentos de protrusão e lateralidade, 
evitando que uma sobrecarga promova o deslocamento ou fratura de alguma das 
restaurações realizadas.
Durante o procedimento restaurador, o excesso de manipulação da resina 
composta promovido por pincéis ou espátulas pode deixar irregularidades na 
restauração e o acabamento dessas superfícies planas pode ser realizado com 
borrachas siliconizadas de granulação grossa, como a Astropol cinza (Ivoclar Vi-
vadent) ou Jiffy Polishers Verde (Ultradent) (Fig. 30).
figura 30. Acabamento 
de superfície realizado 
com o auxílio de borracha 
siliconizada de granulação 
grossa (Astropol cinza).
Resina composta para dentes anteriores
125
A textura é essencialmente composta por lóbulos e sulcos de desenvolvi-
mento (textura vertical) e por sulcos horizontais e periquimáceas (textura horizon-
tal) na superfície vestibular dos elementos dentais19 e podem ser reproduzidas 
com pontas diamantadas de granulação fina 3198F ou 2135F (KG Sorensen) ou 
brocas multilaminadas de 12 lâminas (H48L/Komet) montadas em contra-ângulo 
multiplicador T2 Revo (Sirona) (Figs. 31A-B). A intensidade dessa característica 
varia com relação a idade, sexo e personalidade do paciente, dessa maneira não 
se trata de uma regra absoluta a ser reproduzida, porém deve-se lembrar que 
texturização da superfície aumenta a reflexão de luz e promove uma aparência 
de dente mais claro, muito comum em dentes jovens1. 
figuras 31a-b. Texturização de superfície com ponta 
diamantada de granulação fina (3195 F) montada em contra-
ângulo multiplicador (T2 Revo).
a b
Odontologia Estética: a arte da perfeição
126
Para acabamento e polimento das superfícies proximais, tiras de lixa de di-
ferentes granulometrias podem ser aplicadas, porém se forem muito largas e 
utilizadas de forma incorreta poderá ocorrer a perda do contato interproximal 
obtido durante a restauração.
O polimento das restaurações pode ser realizado com as borrachas siliconi-
zadas de granulação média como a Astropol Verde (Ivoclar Vivadent), FlexiCups 
Azul (Cosmedent) ou Jiffy Polishers Amarela (Ultradent) (Fig. 32) e granulação fina 
como a Astropol Rosa (Ivoclar Vivadent), FlexiCups Rosa (Cosmedent) ou Jiffy Po-
lishers Branca (Ultradent) (Fig. 33). Na seqüência, para a obtenção de um elevado 
brilho são utilizadas escovas de carbeto de silício como a Jiffy Brush (Ultradent) 
ou Astrobrush (Ivoclar Vivadent) e por final um disco de feltro (Flexibuff/Cosme-
dent) com uma pasta de óxido de alumínio (Enamelize/Cosmedent). O resultado 
final, após os procedimentos de acabamento e polimento, pode ser observado 
nas figuras 34 a 36.
O quadro 1 resume a seqüência dos passos operatórios necessários para a 
realização de um eficiente acabamento e polimento das restaurações adesivas 
diretas em dentes anteriores.
QuadRo 1. Procedimentos seqüenciais de acabamento e polimento.
Passos Operatórios Procedimentos
1 Remoção dos excessos cervicais com lâmina de bisturi.
2 Acabamento da área de espelho e alturas incisais com discos abrasivos.
3 Acabamento da superfície palatina e ajuste oclusal.
4 Acabamento de superfície com borracha siliconizada de granulação grossa.
5 Texturização com pontas diamantadas de granulação fina.
6 Acabamento e polimento interproximal com tiras de lixa.
7 Polimento com borrachas siliconizadas de granulação média e fina.
8 Polimento com escova de carbeto de silício.
9 Polimento com discos de feltro e pastas de óxido de alumínio.
Resina composta para dentes anteriores
127
figura 32. Polimento de superfície realizado com o auxílio de 
borracha siliconizada de média granulação (Astropol Verde).
figura 33. Polimento de superfície realizado com o auxílio de 
borracha siliconizada de granulação fina (Astropol Rosa).
figuras 34 a 36. Caso finalizado.
32
34
33
35
36
Odontologia Estética: a arte da perfeição
128
QuadRo 2. Marcas comerciais dos sistemas de resinas compostas de acordo com o tamanho de partícula de carga e graus de opacidade e translucidez.
resinas de dentina/opacas/corpo resinas de esmalte cromático
micropartículas
Durafill VS o (Heraus Kulzer) Durafill VS (Heraus Kulzer)
Renamel Microfill o (Cosmedent) Renamel Microfill (Cosmedent)
Híbridas
Charisma o (Heraus Kulzer) Charisma (Heraus Kulzer)
Filtek Z100 d (3M ESPE) Filtek Z100 (3M ESPE)
Filtek Z250 d (3M ESPE) Filtek Z250 (3M ESPE)
Tetric Ceram d (Ivoclar Vivadent) Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent)
Herculite XRV dentin (SDS Kerr) Herculite XRV enamel (SDS Kerr)
microhíbridas
4 Seasons dentin (Ivoclar Vivadent) 4 Seasons enamel (Ivoclar Vivadent)
Esthet X o (Dentsply) Esthet X (Dentsply)
Point 4 o (SDS Kerr) Point 4 (SDS Kerr)
Vit-l-escence (Ultradent) -
Amelogen Plus (Ultradent) -
Opallis (FGM) Opallis (FGM)
nanopartículas
Filtek Supreme XT d e b (3M ESPE) Filtek Supreme XT e (3M ESPE)
Filtek Z350 d (3M ESPE) Filtek Z350 (3M ESPE)
nanohíbridas
Grandio o (VOCO) Grandio (VOCO)
Premise opaque (SDS Kerr) Premise body (SDS Kerr)
Tetric N Ceram dentin (Ivoclar Vivadent) Tetric N Ceram (Ivoclar Vivadent)
resinas de esmalte acromático resinas transparentes de efeito
micropartículas
Durafill VS I (Heraus Kulzer) Durafill VS I (Heraus Kulzer)
Renamel Microfill I (Cosmedent) Renamel Microfill I (Cosmedent)
Híbridas
Charisma I (Heraus Kulzer) Charisma I (Heraus Kulzer)
Filtek Z100 I (3M ESPE) Filtek Z100 I (3M ESPE)
Filtek Z250 I (3M ESPE) Filtek Z250 I (3M ESPE)
Tetric Ceram T (Ivoclar Vivadent) Tetric Ceram I (Ivoclar Vivadent)
Herculite XRV Incisal e cuspal (SDS Kerr) Herculite XRV Incisal (SDS Kerr)
microhíbridas
4 Seasons value (Ivoclar Vivadent) 4 Seasons effects (Ivoclar Vivadent)
Esthet X e (Dentsply) Esthet X e (Dentsply)
Point 4 T (SDS Kerr) Point 4 T (SDS Kerr)
Vit-l-escence pearl (Ultradent) Vit-l-escence trans (Ultradent)
Amelogen Plus enamel (Ultradent) Amelogen Plus trans (Ultradent)
Opallis value (FGM) Opallis trans (FGM)
nanopartículas Filtek Supreme XT translucent (3M ESPE) Filtek Supreme XT translucent (3M ESPE)
nanohíbridas
Grandio I (VOCO) Grandio I (VOCO)
Premise translucent (SDS Kerr) Premise translucent (SDS Kerr)
Tetric N Ceram T (Ivoclar Vivadent) Tetric N Ceram incisal (Ivoclar Vivadent)
Resina composta para dentes anteriores
129
a b C
Quais as falhas mais comuns e como resolvê-las?
As falhas mais comuns em restaurações diretas de 
dentes anteriores são principalmente descoloração de su-perfície, cáries secundárias e fraturas das restaurações18.
As descolorações de superfície em restaurações de 
dentes anteriores normalmente ocorrem na interface dente/
restauração devido a sorpção de água pela resina compos-
ta o que resulta em um descolamento da restauração em 
margens mais delgadas; importante notar que este fenôme-
no ocorre mais em sistemas de resinas com alta quantidade 
de matriz orgânica como por exemplo as resinas microparti-
culadas (Figs. 37A-C). Em um estudo clínico foi observado a 
presença de descoloração marginal em resinas de micropar-
tículas após 5 anos de acompanhamento5. Smales e Gerke 
(1992)30 obtiveram semelhantes resultados após 4 anos de 
avaliação. Manchamentos causados por tabaco e/ou alimen-
to com excesso de corantes também podem ser observa-
dos25. Em intensidades variadas, de acordo com o tipo de 
resina composta utilizada, também pode ocorrer a perda do 
brilho superficial da restauração com o passar dos anos34. 
Estas falhas podem ser facilmente resolvidas com pequenos 
reparos e repolimento da resina composta, realizados em 
consultas periódicas de revisão clínica. 
figuras 37a-C. Manchamentos marginais de resinas microparticuladas, 
principalmente nas interfaces entre o dente e a restauração.
Odontologia Estética: a arte da perfeição
130
As cáries secundárias podem ocorrer devido à falha no selamento marginal 
da restauração com o elemento dentário e infiltração bacteriana ao longo dos 
anos. Normalmente ocorre em regiões interproximais devido a maior dificuldade 
de higienização, e regiões cervicais devido a maior dificuldade de adesão, quan-
do a margem de esmalte não está presente9 (Figs. 38A-B). Na existência de um 
processo carioso não há como realizar apenas um reparo, visto que todo tecido 
cariado deve ser removido previamente à restauração e quando não se conhece 
as condições operatórias em que a restauração a ser substituída foi realizada, o 
ideal é a completa substituição da resina composta. 
figuras 38a-b. Inflamação gengival, acúmulo de placa bacteriana, infiltração marginal e cárie 
secundária causados principalmente devido ao excesso de resina, falta de higiene adequada e 
também à dificuldade de adesão ao substrato dentinário da região cervical de dentes anteriores.
a
b
Resina composta para dentes anteriores
131
As falhas de fraturas parciais ou totais das restaurações 
de dentes anteriores são mais comuns em restaurações do 
tipo Classe IV29 e em aumentos incisais de recontornos cos-
méticos para alteração da forma e posição de dentes ante-
riores25. Essas falhas são muito atribuídas ao tamanho e local 
da restauração, devido às elevadas tensões aplicadas sobre 
estas restaurações durante a função mastigatória e principal-
mente durante os movimentos de protrusão e lateralidade. 
O reparo dessas falhas pode ser feito de maneira simples e 
conservadora, iniciando com o diagnóstico da fratura, que na 
maioria das vezes é devido a um trauma ou incorreto ajuste 
oclusal. Posteriormente, um acabamento das margens mais 
irregulares da resina composta deve ser realizado com pon-
a b
figuras 39a-b. Caso inicial e final de fechamento de espaços e aumento de bordas incisais de dentes anteriores.
tas diamantadas de granulação fina ou discos abrasivos de 
granulação grossa. Nesta etapa, um jateamento com óxido 
de alumínio (Microetcher/Danville) pode ser realizado para 
limpeza da superfície e aumento da retenção mecânica da 
nova restauração, na seqüência o condicionamento ácido e 
aplicação do sistema adesivo devem ser realizados de acor-
do com as instruções do fabricante e por final o reparo deve 
ser realizado com os incrementos necessários de resina com-
posta, seguindo a técnica de estratificação mais adequada. 
Após o procedimento restaurador, o passo mais importante 
a ser realizado é o correto ajuste oclusal, como descrito nas 
figuras 39A-B a 43, para evitar novas fraturas e falhas da res-
tauração. 
Odontologia Estética: a arte da perfeição
132
figura 40. Vista palatina dos dentes 
anteriores. Observe a harmonia dos 
contatos obtidos após o ajuste oclusal em 
máxima intercuspidação habitual (MIH).
figuras 41a-b. Em guia protrusiva até a posição de topo-a-topo observa-se a presença de contatos excessivos na região 
palatina de somente incisivo central e este deve ser aliviado com pequenos ajustes na incisal dos dentes inferiores.
a b
Resina composta para dentes anteriores
133
figuras 42a-C. Em guia protrusiva além da posição de topo-
a-topo observa-se um contato excessivo na região inciso-
palatina de apenas um incisivo inferior, que também deve ser 
ajustado a fim de evitar uma possível fratura da restauração. 
figura 43. Contatos oclusais obtidos após ajuste em MIH e em movimentos excursivos de protrusão e lateralidade.
a
b C
Odontologia Estética: a arte da perfeição
134
HigaSHi, C.
Mestre em Dentística Restauradora UEPG-PR.
Professor dos Cursos de Pós-graduação Nível 
Especialização CETAO-SP e ABO/PG-PR
Professor do Curso de Aperfeiçoamento em 
Odontologia Estética Avançada – Ilapeo-Pr
Professor do Curso de Escultura Dental com Resinas 
Compostas Ilapeo-Pr
SOuza, C.m.
Doutor em Ciências da Saúde PUC-PR
Aluno do Curso de Especialização em Dentística 
Restauradora CETAO-SP
Liu, J.
Mestre em Dentística Restauradora UNITAU-SP.
Professor dos Cursos de Pós-graduação Nível 
Especialização CETAO-SP
Professor do Curso de Aperfeiçoamento em 
Odontologia Estética Avançada – ILAPEO-PR
Professor do Curso de Escultura Dental com Resinas 
Compostas ILAPEO-PR
sobre o autor
Hirata, r.
Mestre em Materiais Dentários PUC-RS
Doutor em Dentística Restauradora UERJ
Coordenador do Curso de Pós-graduação Nível 
Especialização CETAO-SP
Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento em 
Odontologia Estética Avançada – ILAPEO-PR
Coordenador do Curso de Escultura Dental com 
Resinas Compostas ILAPEO-PR
Editor Assistente da Revista Dental Press de Estética
Resina composta para dentes anteriores
135
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