Buscar

RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA EM DENTES ANTERIORES E POSTERIORES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Amanda Mendonça
RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA EM DENTES ANTERIORES E POSTERIORES
Resinas Compostas Restauradoras
A Odontologia nos últimos anos evoluiu muito tendo como ponto de início o advento da técnica de condicionamento ácido do esmalte e após com o surgimento das resinas compostas, ambos representam os maiores progressos na Dentística Restauradora, especificamente na ciência e arte de se restaurar cosmeticamente os dentes anteriores.
As resinas compostas basicamente possuem quatro componentes: Matriz resinosa (para diminuir viscosidade), iniciadores de polimerização (dão início ao processo de polimerização), fase dispersa de cargas inorgânicas e corantes (com finalidade de melhorar propriedades e dá estabilidade dimensional a matriz resinosa), e agente de cobertura das partículas de carga conhecido como Silano (responsável pela união das partículas de carga.
Classificação pelo sistema de ativação:
· Quimicamente ativadas;
· Fisicamente ativas ou fotopolimerizáveis;
· De presa dual (química e física); e
· Termicamente ativadas.
Classificação pelo tipo e tamanho da partícula:
· Unimodal: Só um tipo de partículas
· Bimodal: Mistura de dois tipos de partículas sendo uma delas de micropartícula.
Propriedades das Resinas Compostas:
- Resistência ao Desgaste
Junto com a contração de polimerização, a baixa resistência à abrasão é uma das maiores
desvantagens das resinas, e que leva a perda da forma anatômica das restaurações.
- Lisura Superficial
Está relacionada com a natureza e tamanho da partícula, assim o quartzo é mais duro e
portanto mais difícil de polir que o vidro.
- Contração de Polimerização
Nas resinas fotoativadas a contração ocorre em direção à superfície externa próxima à fonte de luz, e nas resinas quimicamente ativadas a direção é para o centro de material. É desenvolvido um estresse no interior da restauração; e há uma contração na interface dente/restauração.
- Infiltração Marginal
Recomenda-se a utilização de um material de baixo módulo de elasticidade ou seja com maior resiliência sob as resinas compostas, como por exemplo as resinas tipo flow e os cimentos de ionômero de vidro.
- Expansão Higroscópica
As resinas absorvem água e se expandem, sendo esta expansão de 0,07 a 0,08% em volume o que em parte pode compensar a contração de polimerização readaptando as restaurações às paredes cavitárias, o que equivale a dizer que os procedimentos de polimento e acabamento só devem ser realizados 24 horas após a confecção da restauração, quando a resina já sofreu expansão, pois as tensões de polimento já estavam dissipadas.
- Estabilidade de Cor
A presença de placa amolece a resina facilitando a pigmentação.
- Radiopacidade
Esta característica é necessária para que possa ser feita a diferenciação de cáries cervical e distinguir a interface dente-restauração.
Indicações das Resinas Compostas
· Em restaurações classe III e V (Se houver lesões proximais anteriores com extensão ou não subgengival poderá utilizar-se resinas de micropartícula ou híbridas)
· Em restaurações classe V (Quando há perda de um o dois ângulos incisais por processo carioso ou por fratura do dente e estando o fragmento perdido, restaurado com resina composta para devolver a estética, morfologia e função à estrutura dental)
· Em colagem de Fragmento Dental (Servem como um agente de união para a colagem de um fragmento dental ao seu remanescente)
· Associação com o emprego de Selantes (Em restaurações preventivas em superfícies oclusais)
· Substituição de Dentina (Quando as resinas compostas estão indicadas como substituto da dentina por razões estéticas ou mecânicas já que são mais resistentes que o cimento de ionômero de vidro para suportar esmalte socavado)
· Confecção de Núcleos de Preenchimento (Para sua confecção em pré-molares e molares)
· Cavidades em dentes decíduos
· Facetas estéticas (Em casos de dentes ântero-superiores vitais com a cor alterado por tetraciclina ou fluorose que não respondem a outras técnicas)
1. Dentes ântero-superiores com endodontia, que apresentam a cor alterada e que não
2. respondem favoravelmente ao clareamento;
3. Dentes com malformação estrutural como incisivos laterais conóides ou incisivos de
4. Hutchinson;
5. Fechamento de diastemas; e
6. Dentes em má posição: com certo grau de rotação ou em leve versão labial ou lingual.
RESTAURAÇÕES DIRETAS DE RESINA COMPOSTA EM DENTES POSTERIORES – CONSIDERAÇÕES ATUAIS E APLICAÇÃO CLÍNICA
- A resina composta é o material mais utilizado em restaurações estéticas diretas. Esta tornou-se popular quando se fala de restauração de dentes posteriores por volta da década de 1980 e cada vez mais, esta vem sendo aperfeiçoada.
- As resinas compostas são obtidas por meio de uma junção da matriz orgânica, partículas inorgânicas, agente de união e monômeros de baixa viscosidade. É necessário que o material final apresente estabilidade e proteção dentino-pulpar. 
- Adesão em esmalte = o condicionamento com ácido fosfórico faz com que ocorra uma estável adesão à resina composta;
Adesão à dentina = os novos sistemas adesivos buscam um condicionamento com ácido de concentração não muito alta.
- A classificação das resinas compostas podem ocorrer de várias maneiras, mas a mais utilizada é a que classifica quanto ao tamanho de carga utilizada e as divide em: macroparticuladas, microparticuladas e híbridas;
Macroparticuladas = partículas de 15 a 100 μm e a mais utilizada é o quartzo inorgânico. A desvantagem é a dificuldade para polir, uma vez que grandes partículas apresentam rugosidades superficiais. São contraindicadas em cavidades de classe V ou em regiões próximas de tecido gengival.
Microparticuladas = partículas de 0,04 μm. Proporciona superfícies com aspecto mais liso, ou seja, possui uma ótima estética. Só são contraindicadas em áreas de alta concentração de tensões, como os dentes posteriores, já que assim, possui maio facilidade de fratura.
Híbridas = estas possuem micro e macropartículas. Possui aumeneto de propriedades de resistência ao desgaste e aumenta força coesiva da matriz. São indicadas para qualquer tipo de cavidade, exceto as que possuem interação com o tecido gengival.
Vale ressaltar, que recentemente foi lançado as resinas compostas nanoparticuladas, que possui partículas de 0,02 μm e esta possui uma fácil manipulação, um fácil e eficaz polimento, adequada resistência, ótimas propriedades óptics e ainda mantém a anatomia por longos períodos.
- Destaca-se que as restaurações diretas em resina composta podem durar 10 anos ou mais quando utilizadas cuidadosamente e dentro das indicações, com técnica e materiais apropriados. 
- Sendo notório que quanto mais para distal está o elemento dentário a ser restaurado, maior será o desgaste, pois o fato de que as forças aplicadas sobre tal dente são maiores, tornando-se melhor a performance das restaurações em resina composta em pré-molares do que em molares. Assim, um correto ajuste da restauração em oclusão estática e dinâmica aumenta as chances desta restauração resistir ao desafio oclusal.
- O desejo por restaurações estéticas por parte dos pacientes coloca os profissionais em situações delicadas frequentemente, isto é, pois apesar da evolução tecnológica de tais materiais, ainda existe limitações quanto ao seu uso. Desse modo, as resinas compostas para uso direto em dentes posteriores ainda necessitam de melhorias em relação à contração de polimerização e demais propriedades físicas, assim, havendo limitações impostas devido às propriedades físicas atuais que podem contra indicar o seu uso em casos específicos. Contudo, lesões cariadas extensas são cada vez menos frequentes, o que faz do uso direto de resinas compostas em dentes posteriores uma realidade mais segura.
- A evolução das resinas compostas com sua característica estética e preservação de tecido dentário sadio, tornaram as restaurações diretas de resina composta em dentes posteriores uma realidade do Brasil nos dias atuais. Sendo assim, muitos cirurgiões dentistas aboliram o uso do amálgama em seus consultórios e passaram a utilizarresina composta em qualquer situação sem observar as limitações deste material. O grande número de fracassos clínicos envolvendo restaurações de resina composta tem mostrado que somente com conhecimento científico e o respeito ao ser humano poderemos atingir o nosso objetivo em Odontologia e em especial na Dentística. Para alcançar o sucesso clínico é obrigatório seguir cuidadosamente o protocolo clínico. 
RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA EM DENTES ANTERIORES 
(CLASSE III E V)
- Atualmente as vantagens das restaurações diretas realizadas pela associação de sistemas adesivos e compósitos, sendo sucesso mesmo ao longo prazo, na qual a resina compostas são materiais restauradores extremamente versátil, cada vez mais utilizados. Portanto, a técnica de execução das restaurações adesivas com compósitos possui um aspecto crítico para o sucesso do procedimento. 
Entretanto quando não possuir sucesso a técnica restauradora adesivas, materiais como amálgama tem um grande papel. 
- A classe III em dentes anteriores são muito pequenas e sua localização proximal pode dificultar a avaliação de extensão e da presença da cavitação para um planejamento correto do tratamento. 
Algumas lesões classe III são muito pequenas com uma localização proximal, o uso de brocas por menor que sejam, levará fatalmente um desgaste desnecessário de uma estrutura, nesses casos o afastamento imediato seria pelo o uso de tiras ou anéis de borracha posicionado entre os dentes, durante 24 a 48 horas antes, para manter o espaço sendo importante fazer uma profilaxia com pasta profilática e taça de borracha, observar a pequena lesão para um preparo cavitário. Posteriormente realiza a seleção de cores para a restauração e para finalizar o acabamento e polimentos são realizados.
- A classe V dos dentes anteriores, são comprometido a estética, biológico ou funcional do dente, antes de algum procedimento é preciso diagnosticar e controlar os fatores etiológico da lesão que podem ser determinado por corrosão, abrasão e abfração; 
Em caso de restauração deverá ser inicialmente realizada a profilaxia e a seleção de cores.
E assim que a lesão não cariosa for restaurada deverá ser restringido basicamente, à reposição de estrutura perdida sem qualquer tipo de desgaste prévio adicional. 
PROTOCOLO EM DENTES POSTERIORES:
1 – Acesso com broca esférica diamantada;
2 – Proteção do dente adjacente com matriz metálica;
3 – Identificação do tecido cariado;
4 – Remoção do tecido cariado com broca esférica carbide na baixa rotação;
5 – Condicionamento ácido em esmalte por 30seg e em dentina por 15seg;
6 – Lavagem e secagem;
7 – Aplicação do adesivo;
8 – Jato de ar;
9 – Fotopolimerização;
10 – Aplicação de resina em dentina + fotopolimerização e aplicação em esmalte + fotopolimerização;
11 – Inicia-se acabemento com disco soflex 3M;
12 – Broca multilaminada (ajuste oclusal);
13 – Polimento com polidor diamantado.
PROTOCOLO EM DENTES ANTERIORES:
1 - Proteção do dente adjacente com fita de poliéster;
2 – Aplicação do sistema adesivo, 30seg esmalte e 15seg dentina;
3 – Lavagem e secagem;
4 – Adesivo;
5 – Fotopolimerização;
6 – Começa preencher com resina de palatina para vestibular, sempre fotopolimerizando;
7 – Adesivo + foto
8 – Acabamento com disco soflex 3M e diamantadas;
9 – Desgaste com lixas;
10 – Polimento com pasta de polimento + enhance ponta fina em baixa rotação 
*Polimento e disco soflex – baixa rotação 
*Acabamento com diamantadas – alta rotação

Continue navegando