Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Teoria e Estratégia do Desenvolvimento Sustentável CONTEXTO HISTÓRICO !Revolução Industrial; !uso abusivo de recursos; !Degradação ambiental; !proporções imensas; !estado de alerta. !Gestão ambiental. 3 CONTEXTO !Baseados no direito ambiental; !direito humano, desenvolvimento sustentável, democrático, prevenção, equilíbrio e princípio poluidor pagador; !Base para instrumentos de Gestão Ambiental. 4 PRINCÍPIOS NORTEADORES !Fazer com que o responsável pela degradação ambiental realmente arque com os custos das implicações socioambientais. 5 OBJETIVO DOS PRINCÍPIOS !Valores dos recursos naturais sejam incorporados nas dinâmicas do mercado; !Maneiras de estabelecer valores advindos da externalidades; ! impactos sociais e ambientais de um processo produtivo; ! incorporação no preço. 6 PRINCÍPIOS NORTEADORES 7 “Na medida em que existem mecanismos em que o empreendedor é obrigado a investir em controles ambientais a fim de mitigar os impactos ambientais de seus processos, ou quando é obrigado a pagar uma multa ambiental, ocorre a internalização das externalidades." Seiffert !Arthur Cecil Pigou (taxa pigouvina); ! intervenção do estado na mensuração do custo social do dano; !Problema: !grande diferença entre máximos e mínimos entre empresas; !não economicamente viável em razão do controle do estado e altos custos; !mercado refém do estado. 8 CONTEXTO HISTÓRICO !Considerando a percepção de internacionalizar as externalidades temos a base para elaboração dos instrumentos de gestão ambiental. 9 PRINCÍPIO POLUIDOR PAGADOR !O poluidor deve arcar com os custos das medidas de redução da poluição determinadas pelas autoridades públicas; !Caráter preventivo e reparatório; !Auxilia na regulação natural no nível de preços dos produtos pelo mercado. 10 PRINCÍPIO POLUIDOR PAGADOR !Ocorre quando os preços descem muito porque empresas têm fábricas em países onde a lei não exige que sejam tomadas medidas para a defesa do meio ambiente. Assim, os preços ficam mais baixos, mas o ambiente sai altamente prejudicado, porque tecnologia para a proteção do ambiente muitas vezes significa um grande investimento para as empresas. 11 DUMPING AMBIENTAL !Transferência de empresas para regiões ou países em que não há legislações rigorosas ou fiscalização; !Traçou perfil de consumidores; !Países desenvolvidos e sub-desenvolvidos; !Situação reversa: consumidores de países desenvolvidos buscam consumir produtos ambientalmente adequados. 12 RESULTADOS DO PPP !Teoria de Coase; !Encontrar os custos sociais das externalidades por meio da busca de equilíbrio do interesse dos envolvidos; !Através de negociação entre agentes; !Aplicado em número limitado de envolvidos. 13 BARGANHAS de COASE !Diferente da tese de Arthur Cecil Pigou (taxa pigouvina) que demanda um caráter público; !Coase propõe uma negociação isolada entre as partes envolvidas, sem intervenção do estado; !Proposito de que o poluidor efetivamente pague pelo dano ambiental gerado. 14 BARGANHAS de COASE !Considerações que devem ser realizadas no âmbito de gestão ambiental: !priorizar negociações/critérios econômicos; ! legislação e regulamentos: pautar por critérios médicos e sanitários; !fixação de padrões rígidos para organização levando em consideração as variáveis demográficas; !Maximizar bem estar dos envolvidos. 15 BASES DE IMPOSIÇÕES DE INSTRUMENTOS LEGAIS !Equilíbrio entre prejuízos e benefícios tanto na ótica privada como na social; !Ótimo nível de poluição, relacionado com os seguintes impasses: !Caráter subjetivo da valoração dos bens ambientais; !nível de possibilidade de poluição atrelado a questões sociais; !Falhas de mercado. 16 NÍVEL ÓTIMO DE POLUIÇÃO !Nunca atrelado a uma condição zero de poluição; !Mas a um nível de poluição tolerável; !Questões de prioridades sociais e ambientais. 17 NÍVEL ÓTIMO DE POLUIÇÃO !Tarefa difícil; !Atingir um ótimo social e ambiental; !Ponto de equilíbrio onde a poluição é diferente de zero, mas deve ser ecologicamente e socialmente tolerável, como também economicamente exequível; !Dificuldade de valorizar o bem ambiental. 18 PRIORIDADE DE INTERVENÇÃO VALORAÇÃO AMBIENTAL !Preservação / conservação dos recursos naturais Aumento da demanda de bens e serviços x perda de bem-estar decorrente da variação 19 VALORAÇÃO ECONÔMICA !Ferramenta que atribui valores aos bens e serviços providos pelo meio ambiente: Custo x Benefício Quantifica e avalia recursos, serviços e atributos de um ecossistema que podem não possuir valor ou ter seu valor distorcido no mercado; Valores éticos, morais ou econômicos; Desde o ponto de vista econômico o valor do recurso ambiental é a contribuição do recurso para o bem-estar social. 20 MENSURAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Ambientalistas x Economistas ! Livre uso do meio e seus recursos (consumo do meio); !Consumo fora do mercado; !Valoração econômica do impacto ambiental; !Perdas e ganhos de bem-estar; !INCLUSÃO DO PREÇO NA ANÁLISE ECONÔMICA; !Ferramenta que influencia na tomada de decisão e no valor das empresas na bolsa; !Relatórios de impacto ambiental; !Avaliações e Auditorias ambientais. 21 MÉTODOS DE VALORAÇÃO 22 Função Demanda Função Produção Métodos de Preferência Relatada Métodos de Preferência Revelada Avaliação Dose- Resposta Custo de Recuperação Custo de Mitigação Avaliação Contingencial Preços Hedônicos Custo de Viagem Disposição a Aceitar (DAA) Disposição a Pagar (DAP) MÉTODOS DE VALORAÇÃO O CONHECIMENTO DA VALORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE VISA INTERROMPER A DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS ATRAVÉS DA REVELAÇÃO DE PREÇOS NÃO PAGOS, PORÉM QUE PODERIAM OU DEVERIAM SER PAGOS. Medem preferências das pessoas !DAP (disposição a pagar por melhoria do recurso) !DAA (disposição a aceitar piora do recurso) Medem o impacto que teria a falta de um recurso !Custos para produção ou outras áreas prejudicadas 23 24 25 MÉTODOS DE FUNÇÃO DE DEMANDA !Os métodos de função de demanda, tratam-se de mensurar a partir de questionários ou pesquisas, quanto pessoas não diretamente ligadas a produção mas que usufruem do recurso ambiental, estariam dispostas por sua preservação; !Os métodos são divididos em duas sub categorias: !Métodos de preferência relatas; !Métodos de preferência revelada. 26 MÉTODOS DE PREFERÊNCIA REVELADA ! Realizada a partir de questionários, afim de saber quanto a população estaria disposta a pagar pela preservação do bem ambiental . 27 !Dentro do questionário há questões sobre: !disposição de perda do bem ambiental (DAA); !disposição de pagar pela sua preservação (DAP). 28 PARA QUE SERVE ESTIPULAR VALOR O VALOR DO BEM AMBIENTAL ? !Para um banco por exemplo, estipular o valor para financiar a preservação de uma mata o despoluição de um rio . 2929 VALOR ECONÔMICO TOTAL (VET) !Valor desenvolvido pela Economia ambiental para identificar, em qualquer escala, os diversos valores associados ao valor ambiental. Consistindo assim os valores da biodiversidade em valores de uso e de não uso . 30 !O VET é calculado pela soma: ! Valor de uso + Valor de Não-Uso. 3131 VALOR DE USO ! Valor atribuído por pessoas que realmente usam ou usufruem do recurso ambiental em risco . È subdividido em dois tipos: 32 Valores de Uso Direto o O recuso faz parte do cotidiano do indivíduo para recreação , lazer , colheita de recursos naturais, caça , perca e educação Valores de Uso Indireto o Locais que o individuo não usa em seu cotidiano mas são cruciais para sobrevivência, como proteção de bacias hidrográficas, estabilização de clima , sequestro de carbono e preservação do habitat de espécies migratórias . 3232 VALOR DE NÃO-USO !Valor atribuído ao bem ambiental sem que o mesmo esteja diretamente ligado ao uso do indivíduo. !É também subdividido em três tipos : !Valor de Herança; !Valor de Existência; !Valor de opção. 33 !Valor de Herança: Valor relativo ao beneficio futuro do recurso ambiental, para outros indivíduos. !Valor de Existência: Valor estipulado caso um novo recurso ambiental surgisse . !Valor de Opção: As pessoas não fazem uso no presente mas sabe que farão no futuro 34 !Por mais que o VET seja abrangente indo des da subsistência do homem em plantações ate a preservação de ecossistemas, ele não pode revelar totalmente o valor de mercado devido ser um método subjetivo. !VET trabalha com questionários sobre opiniões de indivíduos , assim por exemplo alguém que dependa da captura de caranguejos no mangue ira achar a área muito mais valiosa que alguém que more no centro da capital paulistana. 35 MÉTODOS DE PREFERENCIA REVELADA !Quando não existe um mercado direto para o recurso os economistas tentam estipular valores para esses bens ambientais assim como os benefícios que os mesmo trazem. O método é dividido em duas categorias: 36 37 Preços Hedônicos Avalia o recurso ambiental pelo que tem ao seu redor, assim estipula um valor para o mesmo. Custo de Viagem Se a área fosse destinada a recreação quanto as pessoas estariam disposta a pagar para entrar nela , ou viajar e se hospedar para chegar nela. Assim como quanto ela valeria se tivesse outra finalidade. MÉTODOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO !Estimam o impacto que a falta de determinado recurso ambiental teria sobre as funções de produção da economia; !Se a presença do recurso ambiental faz com que a produção de um bem ou serviço se torne mais eficiente ou mais barata, o impacto positivo gerado por ela é parte do valor ou recurso; • Petróleo . 38 !Problema: determinar a forma que o recurso será inserido na função de produção, considerando, também, os fatores não-ambientais, que afetam na função de produção; !Destinação do lixo produzido por uma empresa – afeta o ambiente no qual é despejado, e também a própria empresa, que vai ser afetada caso tenha a destinação errada. 39 MÉTODOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO MÉTODOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO: CUSTO DE RECUPERAÇÃO !Trata de valores potenciais, ou seja, precisa-se estimar gastos que seriam necessários para restaurar a sociedade após o impacto ambiental causado; !Estimativa de gastos com recuperação de áreas degradadas após a intervenção antrópica, que degradará o ambiente; !Mineradora: custo de replantio de árvores e impacto na flora, caso ela seja instalada num local. 40 MÉTODOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO: CUSTO DE MITIGAÇÃO !Avalia o quanto será gasto para evitar um dano ambiental, avaliando a degradação ambiental que está ocorrendo; !Para essa avaliação, conta apenas os gastos efetuados na recuperação do ambiente, e não do valor do recurso natural em si; !Técnicas alternativas para gerenciamento do solo – contra erosão e consequentes perdas na agricultura, por conta da falta de rotatividade. 41 MÉTODOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO: AVALIAÇÃO DOSE-RESPOSTA !Estabelece relação entre a ação causadora do impacto ambiental, e o dano causado por essa, para então atribuir um valor ao efeito causado; !Estudos sobre efeitos da poluição na saúde do homem. 42 NOTÍCIAS POLÍTICAS AMBIENTAIS SERÃO IMPLANTADAS EM TODAS AS UNIDADES DA USP !Objetivo de desenvolver políticas ambientais para a Universidade de São Paulo (USP); !A iniciativa propõe a elaboração de uma política para cada grupo, que envolve todos os Campi da USP; !Após a definição das políticas, os Campi da USP terão que fazer a implantação e elaborar os planos socioambientais e urbanos para organizar e articular as iniciativas e corrigir os problemas de cada unidade. 43 44 CONCLUSÃO !Sabendo que um recurso natural é finito, é importante introduzir a dimensão temporal na análise de impacto ambiental e utilização de recursos, pois o que é utilizado atualmente, pode não mais existir nas gerações futuras. !Por isso, é importante calcular o valor do recurso (bem), para incorporá-lo no uso, gerando o chamado “custo de uso”, que representa o quanto a geração atual deve pagar, para compensar as gerações futuras pelo esgotamento dos recursos. 45 Muito obrigado. Paola, Rodrigo, Maria Fernanda, Agda e Débora. PE RG UN TA S !O que seria a internalização das externalidades? !O que você entendeu por DUMPING AMBIENTAL? !Qual o objetivo e aplicação da Valoração Ambiental? !Qual o instrumento que nos permite conhecer o impacto ambiental permitindo sua análise e valoração? !Par que servem os métodos de função de produção? Step Step Step Step Step REFERÊNCIAS 48 !GESTÃO AMBIENTAL - INSTRUMENTOS, ESFERAS DE AÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Seiffert, Mari Elizabeth Bernardini; Seiffert, Mari Elizabeth Bernardini, São Paulo: Atlas, 2007. ! http://jus.com.br/artigos/6342/a-eficacia-dos-instrumentos-economicos-para-o- desenvolvimento-sustentavel ! http://www.mebbrasil.org.br/download/seminario2012/Apresentacao-Ramon-Ortiz.pdf ! http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=893 ! http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/dubeuxcbs.pdf ! http://www.significados.com.br/dumping/ ! http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/mba.eadlivre/Instrumentos-De-Gestao-Ambiental- Empresarial/IGAEAD-01slsh2011-1/IGAEAD_00/SEM_TURNO/ ! http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1999_A0067.PDF ! http://www.semace.ce.gov.br/wp-content/uploads/2011/06/QUIXERE-EXTRACAO- CALCARIO.pdf ! http://www.stcp.com.br/upload/fck/RIMA(6).pdf ! http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/ 1,748496,Politicas_ambientais_serao_implantadas_em_todas_as_unidades_da_USP, 748496,2.htm
Compartilhar