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MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO A BAIXA TEMPERATURA DOCENTE: Mirelly Ribeiro ACADÊMICAS: Lívia Lopes Luana Brito Raynara Thatielle Vânia Ribeiro INTRODUÇÃO Os métodos de esterilização vai depender de acordo com a termorresistência dos materiais. Os métodos são: Gás de óxido de etileno (ETO) Gás plasma de peróxido de hidrogênio (GPPH) Vapor a baixa temperatura e formaldeíd0 (VBTF) Equipamento à base de ozônio ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Gás incolor inflamável, explosivo e carcinogênico; Pode ser utilizado puro (100%) ou misturado com gases inertes, como: hidroclorofluoecarbonos (HCFC) e dióxido de carbono (CO2) . ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Seu mecanismo de ação é a alquilação de proteínas microbiana; Sua letalidade vai depender da concentração, temperatura, umidade relativa e de tempo de exposição Limites dos parâmetros: 450 a 1200 mg/L 37 a 63 °C 40 a 80% 1 a 6 horas ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Etapas: Pré-umidificação; Equilíbrio da temperatura; Pré-vácuo; Equilíbrio da umidificação; Introdução do gás; Tempo de exposição; Vácuo final Aeração. ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Sua toxicidade está relacionada com a formação de resíduos do ETO e seus subprodutos, que são etileno cloridrina (ETCH) e etileno glicol (ETG); Podem causar: câncer, anomalias do sistema reprodutor, alterações genéticas e doenças neurológicas, caso não respeite as medidas de segurança; AERAÇÃO Forma mecânica por 8 a 12 horas sob temperatura de 60 a 50 °C ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) As embalagens compatíveis são: Papel grau cirúrgico Papel crepado Tyvek Tecido não tecido Tecido não tecido 7 ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) O teste utilizado rotineiramente para quantificação dos resíduos e subprodutos é a CROMATOGRAFIA GASOSA, mas não atestam a segurança na utilização do material. ESTERILIZAÇÃO PELO ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Vantagens Poder de penetração em materiais com lumens longos e estreitos Compatibilidade com diversas matérias-primas. Desvantagens Sua toxicidade O processo é realizado por empresas terceirizadas Ciclos longos Requer planta física específica, controle ambiental e medidas de segurança A cromatografia gasosa é questionável. ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) O formaldeído é um gás incolor; Disponibilizado em solução aquosa, denominada de formalina. ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) Seu mecanismo de ação é alquilação dos grupos amino e sulfidril das proteínas e dos anéis dos átomos de nitrogênio das bases purinas. ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) A formaldeido gasoso pode ser originar da solução de formalina ou a partir do paraformaldeido. O gás formaldeído é admitido na câmera de esterilização. ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) Etapas: Pré-aquecimento Vácuo Aquecimento com entrada de gás Após a esterilização. Os ciclos são mais rápidos e baratos quanto comparados ao ETO, duram cerca 5 horas. ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) Embalagens: Tyvek Tecido não tecido Papel crepado Papel grau cirúrgico Contêineres rígidos Contêineres rígidos 14 ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) Embalagens contra indicadas Embalagem absorventes como tecidos de algodão e papelão Os materiais como lumens muito longos, estreitos e/ou d fundo cego precisam de validação ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) Vantagens Uso imediato dos materiais O equipamento pode ser alocado no CME Compatibilidade com diversas matérias-primas. Desvantagens A toxicidade do formaldeído Ciclos longos (5 horas). ESTERILIZAÇÃO POR GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (GPPH) Peróxido de hidrogênio é um agente bactericida, virucida, esporicida e fungicida; Gás plasma é constituído de gases ionizados; O plasma é capaz de transformar o peróxido de hidrogênio em uma “nuvem” de substâncias reativas que, ao recombinarem, transformam em água e oxigênio, não havendo a necessidade de aeração. ESTERILIZAÇÃO POR GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (GPPH) Etapas: Vácuo; Injeção; Difusão; Plasma; Ventilação. 2 fases de injeção e plasma, aumentando a eficácia do processo. O tempo varia de 28 a 72 minutos, dependendo do tipo do material escolhido. ESTERILIZAÇÃO POR GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (GPPH) Embalagem utilizada: Tyvek e manta de polipropileno. O processo é incompativel com celulose, líquidos e lumens de fundo cego. ESTERILIZAÇÃO POR GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (GPPH) Vantagens Ciclos rápidos Uso imediato dos materiais Desvantagens Incompatibilidade com celulose, lumens de fundo cego e líquidos Custo Requer ambiente climatizado ESTERILIZAÇÃO POR OZÔNIO Em seu estado gasoso é solúvel em água e altamente oxidativo; sendo maior que a do peróxido de hidrogênio Foi considerada segura e rápida, sendo uma alternativa econômica de esterilização. ESTERILIZAÇÃO POR OZÔNIO Etapas: Vácuo; Umidificação; Injeção; Exposição. Cada fase é executada 2 vezes, seguida por uma fase de ventilação. ESTERILIZAÇÃO POR OZÔNIO O tempo é aproximadamente de 4 horas e 30 minutos e a temperatura varia entre 25 e 35°C; Os materiais estão prontos para uso no final do ciclo, sendo desnecessário um período de resfriamento ou qualquer tempo de aeração. ESTERILIZAÇÃO POR OZÔNIO A monitorização é realizada por: Indicadores químicos: Adesivos Indicadores biológicos: Geobacillus stearothermophilus ATCC 7953 ESTERILIZAÇÃO POR OZÔNIO Vantagens Não emite resíduos tóxicos Temperatura baixa exclui os riscos de queimaduras acidentais Compatível com vários materiais Seguro para dispositivos com lumens rígidos Desvantagens Causa danos irreversíveis a alguns plásticos, borrachas e silicones que não sejam “puros” A penetração pode ser irregular Requer alta concentração de umidade (75 a 95%)
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