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8ª aula suprevisão historia da reprodução

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A SUPERVISÃO: HISTORIA DA (RE) PRODUÇÃO
8ª AULA – ATÉ PÁGINA 77 
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Entendendo a historia e sua relação com a ação supervisora
Para entender a função supervisora é importante estudar suas origens, relações, implicações e transposições para o campo educacional.
A supervisão neste estudo, equacionada em suas relações, terá como objetivo configurar sua função desde suas origens. 
Desta forma podemos dizer que a supervisão se delineia a partir do momento em que se estabelece as relações entre o homem e o trabalho. 
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O homem e o trabalho
O trabalho é o produto singular da espécie humana. O homem, ao agir sobre o mundo externo, transforma-o, faz cultura e, ao mesmo tempo, modifica sua natureza.
É pelo trabalho que o homem constrói e reconstrói o seu ambiente e sua vida. 
Todas as diversas formas sociais que surgiram e que podem surgir dependem em última análise, dessa característica distinta do trabalho inteligente.
A concepção ainda pode continuar a governar a execução, mas a ideia concebida por uma pessoa pode ser executada por outra. 
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O homem e o trabalho
A força diretora do trabalho continua sendo a consciência humana, mas a unidade entre as duas pode ser rompida no indivíduo e restaurada no grupo, na oficina, na comunidade ou na sociedade como um todo.
Para o homem em sociedade, a força de trabalho é uma categoria especial, distinta e não intercambiável com outras.
Entra então, o capitalismo que é um sistema de mercantilização universal e de preocupação com a mais valia, isto é, com a extração de lucro através do trabalho de outrem. 
Essa essência capitalista não se preocupa com a realização humana, muito pelo contrário, entende o ser humano como coisa, como força de produção.
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O trabalho e o sistema capitalista
Ao mesmo tempo em que mercantiliza a força de trabalho, a energia humana produz valor. Essa essência do capitalista não se preocupa com a realização humana, entende o homem como coisa, como força de produção.
É o espírito do capitalismo que mercantiliza as relações, as pessoas e as coisas, tudo num mesmo plano. 
Ao mesmo tempo em que mercantiliza a força do trabalho, a energia humana produz valor.
Assim percebe-se que esta preocupação burguesa com o trabalho e a produção constituem a condição e o produto das relações de dependência, de alienação entre trabalhador e o capitalista.
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O trabalho e o sistema capitalista
O capitalista baseia-se na qualidade distintiva e potencial de força de trabalho humana, que é um desafio , torna-se fundamental para o capitalista que o controle sobre o processo de trabalho passe das mãos do trabalhador para as suas próprias mãos.
Tal transição apresenta-se historicamente como uma questão de gerência, para que tudo ocorra conforme os seus objetivos de lucro.
A moeda de trabalho compra a força do trabalho mas também compra quantidade e qualidade indeterminadas.
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O trabalho e o sistema capitalista
Portanto torna-se fundamental para o capitalista que o controle sobre o processo de trabalho passe para suas mãos.
A alienação do trabalhador faz com que ele veja, dedique-se, especialize-se , trabalhe numa parcela do todo , perdendo a perspectiva da totalidade do seu próprio trabalho.
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O capitalismo e a gerência
O capitalismo empenha-se em exercer o controle por meio da gerência.
E o controle é de fato, o conceito fundamental de todas as gerências. 
A origem da gerência portanto está no antagonismo entre aqueles que executam o processo e os que se beneficiam dele, entre os que administram e os que executam, a partir das novas relações sociais que agora estruturam o processo produtivo.
A relação do processo histórico com a supervisão está justamente na possibilidade de constatar-se as relações que vão se estabelecendo na evolução da sociedade e dos meios de produção entre o homem e o meio ambiente, incorporando contradições e comportamentos como condicionante e condicionado.
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 FINALIDADE SUPERVISORA
PLANEJAR CIENTIFICAMENTE 
AS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS 
E CONTROLÁ-LAS 
VISANDO METAS, 
PADRÕES PRÉ-DEFINIDOS 
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FUNÇÃO SUPERVISORA
Supervisão Educacional - a função primeira do Supervisor, como de todo Especialista, é a de Educador. E nessa mesma perspectiva é necessário que o Supervisor seja um profissional empenhado em desenvolver um trabalho que esteja voltado às questões sociopolíticas da educação.
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Ou seja, o Supervisor não se limita ao controle, ou ao repasse de técnicas aos professores, mas, no sentido de oferecer-lhes assessoramento teórico metodológico diante dos problemas educacionais cotidianos, cria momentos de reflexão teórico-prática e, com o respaldo da fundamentação teórica e uma visão do ato de ensinar e de aprender como algo articulado, ele coordena tais discussões.
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Se a origem e a finalidade da prática pedagógica estão na prática social, entendemos que o .estudo do ato de ensinar e aprender (mobilizado, dinamizado, liderado pelo educador-supervisor) leva, então, em conta o compromisso de garantir o alcance do conhecimento pelo aluno (e também pelo professor), entendendo-se a importância desse conhecimento para a prática social.
A mediação entre execução e planejamento é feita por supervisores profissionais da administração de recursos que gerenciam pessoas por meio da utilização de metodologias que combinam os princípios da administração de Taylor (pag. 64). 
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Atividade de fixação
Copiar os três princípios que regem a teoria de Taylor e escrever a relação entre essa teoria e a função supervisora do ensino enquanto gerência. (página 64 da apostila)

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