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PROF. GILBERTO SANTOS JR FUNÇÃO LOGARÍTMICA SUMÁRIO 1 . DEFINIÇÃO ................................................ 1 2 . PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS .................................................. 1 2.1 Logaritmo de um produto ............................ 1 2.2 Logaritmo de um quociente ......................... 1 2.3 Logaritmo de uma potência ......................... 1 2.4 Mudança de base ....................................... 1 2.5 Outras propriedades ................................... 2 3 . SISTEMA DE LOGARITMOS NEPERIANOS ....... 2 4 . FUNÇÃO LOGARÍTMICA ............................... 5 4.1 Gráfico da função logarítmica ...................... 5 4.2 A função exponencial é inversa da função logarítmica ..................................................... 5 Referências ........................................................ 6 1 . DEFINIÇÃO Dados os números reais x e a, com a ≠ 1, chamamos de logaritmo de x, na base a, o número real y, que deve ser o expoente de a para que a potência seja igual ao número x. y = loga x ⇔ x = a y , sendo a > 0 e a ≠ 1 x > 0 y ∈ ℝ Exemplos: a) log3 81 = 4 ⇔ 3 4 = 81 b) log1 2 32 = ‒ 5 ⇔ ( 1 2 ) −5 = 32 c) log√5 5 = 2 ⇔ (√5) 2 = 5 d) log8 1 = 0 ⇔ 8 0 = 1 Veja que, de acordo com as restrições im- postas, não são definidos, por exemplo: log3(−81), log10 0, log0 3, log−2 8 e log1 6. Observe abaixo os nomes dos termos: Quando a base do logaritmo for 10, pode- mos omiti-la. Assim, log 2 é o log10 2. Aos logarit- mos na base 10 damos o nome de logaritmos de- cimais. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Determine: a) log2 128 R: 7 h) log2 √8 R: 3/2 b) log√3 9 R: 4 i) log4 √32 R: 5/4 c) log3 27 R: 3 j) log1 4 16 R: ‒ 2 d) log5 125 R: 3 l) log2 0,25 e) log 10000 R: 4 m) log7 7 R: 1 f) log10 0,01 R: ‒ 2 n) log4 1 R: 0 g) log2 0,5 R: ‒ 1 2) Determine o valor de a nas seguintes igualda- des: a) loga 25 = 2 R: 5 e) loga 36 = 2 R: 6 b) loga 8 = 3 R: 2 f) loga 4 = −2 R: 1/2 c) loga 81 = 4 R: 3 g) loga 1 = 0 R: a ϵ ℝ d) loga 5 = 1 R: 5 3) Determine o valor de x nas igualdades: a) log2 x = 5 R: 32 c) log(x + 1) = 2 R: 99 b) 3 = log4 x R: 64 4) Se A = log2 1024 + log1/5 625, determine o valor de A. R: 6 5) Calcule a soma log2 16 + log3 81 + log4 0,25. R: 7 6) Se x = log2 2√2 e y = log0,01 10, calcule x + y. R: 1 7) Calcule log2[log3 81]. R: 2 2 . PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS 2.1 Logaritmo de um produto loga(M ⋅ N) ⇔ loga M + loga N 2.2 Logaritmo de um quociente loga ( M N ) ⇔ loga M ‒ loga N 2.3 Logaritmo de uma potência loga M N ⇔ N ⋅ loga M 2.4 Mudança de base logb N ⇔ loga N loga b Exemplos: a) log7(2 ⋅ 5) = log7 2 + log7 5 b) log 300 = log(3 ∙ 100) = log 3 + log 100 = log 3 + 2 c) log5(4 ⋅ 5) = log5 4 + log5 5 = log5 4 + 1 d) log5 ( 2 3 ) = log5 2 ‒ log5 3 e) log2 ( 1 8 ) = log2 1 – log2 8 = 0 ‒ 3 = ‒ 3 f) log ( 7 10 ) = log 7 – log 10 = log 7 ‒ 1 g) log3 8 4 = 4 ⋅ log3 8 h) log 102 = 2 ⋅ log 10 = 2 ⋅ 1 = 2 i) log2 √4 3 = log2 4 1 3 = 1 3 ⋅ log2 4 = 1 3 ⋅ 2 = 2 3 2 j) log7 5 = log2 5 log2 7 (na base 2) l) log7 5 = log 5 log 7 (na base 10) 2.5 Outras propriedades 1ª) No logaritmo quando a base for igual ao loga- ritmando, o logaritmo será igual a 1, simbolica- mente, loga a = 1 Justificativa: loga a = y ⟹ a = a y ⟹ ⟹ a1 = ay ⟹ y = 1 2ª) No logaritmo quando o logaritmando for igual a 1, o logaritmo é zero, simbolicamente, loga 1 = 0 Justificativa: loga 1 = y ⟹ 1 = a y ⟹ ⟹ a0 = ay ⟹ y = 0 3ª) Logaritmo de uma potência, se a base da po- tência for igual a base do logaritmo, então o loga- ritmo é o expoente da potência, simbolicamente, loga a n = n Justificativa: loga a n = n ∙ loga a = n ∙ 1 = n 4ª) aloga N = N Justificativa: loga N = x ⟹ a x = N Substituindo x: aloga N = N 5ª) loga x = loga y ⟺ x = y EXERCÍCIOS PROPOSTOS 8) Calcule o valor dos logaritmos: a) log7 1 R: 0 h) log2 16 R: 4 b) log0,5 1 R: 0 i) log5 √5 R: 1/2 c) log6 6 R: 1 j) log3 243 R: 5 d) log5 5 4 R: 4 l) log√2 √2 R: 1 e) log2 2 6 R: 6 m) log2 √2 5 R: 1/5 f) log10 10 −4 R: ‒ 4 n) 10log10 3 R: 3 g) log 2 R: 2 9) Determine o desenvolvimento logarítmico da expressão: a) log ( a√b c3 ) b) log(x3y) c) log3 ( √x y2 ) R: log a + 1 2 log b ‒ 3 log c R: 3 log x + log y R: 1 2 log3 x ‒ log3 y 10) Dados 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝐦 = 11 e 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝐧 = 6, qual é o valor de 𝐥𝐨𝐠𝐚(𝐦 𝟑𝐧𝟐)? R: 45 11) Dado 𝐥𝐨𝐠𝐛 𝐚 = 6, calcule 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝐛 𝟑. R: 1 2 12) Escreva na forma de um único log: a) log5 6 + log5 11 R: log5 66 b) log7 28 – log7 4 R: log7 7 c) 4 ⋅ log 3 R: log 34 d) 1 5 ∙ log7 2 R: log7 √25 e) log3 8 log3 5 R: log5 8 f) 1 3 ∙ log3 7 ‒ log3 2 R: log3 (√ 7 2 ) g) 1 + log5 4 R: log5 20 13) Sendo 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝟐 = 20 e 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝟓 = 30, calcule o valor de 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝟏𝟎𝟎. R: 100 14) Sabendo que x = 𝐥𝐨𝐠𝟏𝟎 𝟓 + 𝐥𝐨𝐠𝟏𝟎 𝟖 – 𝐥𝐨𝐠𝟏𝟎 𝟒, calcule o valor de x. R: 1 15) Se 𝐥𝐨𝐠𝟐 𝐦 = 𝐥𝐨𝐠𝟐 𝟏𝟎 ‒ 𝐥𝐨𝐠𝟐 𝟓, calcule o valor de m. R: 2 16) Dado a = 2 ⋅ 𝐥𝐨𝐠 𝟓 + 2 ⋅ 𝐥𝐨𝐠 𝟐, calcule o valor de a. R: 2 17) Sabendo que 2x = 𝐥𝐨𝐠 𝟕𝟐 + 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝟑 ‒ 𝐥𝐨𝐠 𝟒𝟖, qual é o valor de x? R: x = 0 18) Calcule: a) log 10 R: 1 d) log 0,01 R: ‒ 2 b) log 100 R: 2 e) log 0,001 R: ‒ 3 c) log 1 000 000 R: 6 19) Dados log 2 = 0,30, log 3 = 0,48 e log 5 = 0,70, quanto vale: a) log 20 R: 1,3 f) log 0,00005 R: ‒ 4,3 b) log 0,0002 R: ‒ 3,7 g) log 18R: 1,26 c) log 30 000 R: 4,48 h) log 45R: 1,66 d) log 0,3 R: ‒ 0,52 i) log 72 R: 1,86 e) log 500R: 2,7 20) O preço de um imóvel é dado, em função do tempo t, em anos, por P(t) = A ∙ (𝟏, 𝟐𝟖)𝐭 sendo A o preço atual. Adotando-se log 2 = 0,3, esse imóvel terá o seu preço duplicado em: (a) 1 ano (c) 3 anos (e) 3,5 anos (b) 2 anos (d) 2,5 anos R: (c) 21) Na América Latina, a população cresce a uma taxa de 3 ao ano, aproximadamente. Em quan- tos anos a população da América Latina irá dobrar, se a taxa de crescimento continuar a mesma? (dados: log 2 = 0,3 e log 1,03 = 0,012) R: 25 anos 22) Resolva a equação 𝐞𝐱 ‒ 27 = 0, dados log e = 0,43 e log 3 = 0,48. R: S = {144 43 } 3 . SISTEMA DE LOGARITMOS NEPERIA- NOS O sistema de logaritmos neperianos1, que é o de base e. Representaremos os logaritmos neperianos de x por ln x, que equivale à loge x, sendo e ≅ 2,71828182845. 1 O nome neperianos deriva de John Napier (1550-1617), ma- temático escocês, autor do primeiro trabalho publicado sobre a teoria dos logaritmos. 3 Exemplo: Calcular o valor de y = 𝐥𝐧 𝐞𝟑 + 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟏. R: y = 1 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 23) Resolva a equação 𝐞𝐱 ‒ 27 = 0, dado ln 3 = 1,09. R: 3,27 24) Sabendo que o número de bactérias numa cultura, depois de um tempo t, é dado por N = N0 ∙ 𝐞𝐫𝐭, em que N0 é o número inicial (quando t = 0) e r é a taxa de crescimento. Em quanto tempo o número de bactérias dobrará se a taxa de crescimento contínuo é de 5 ao minuto? (dado: ln 2 = 0,69) R: 13,8 min EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES 25)(Enem-2017) Para realizar a viagem dos sonhos, uma pessoa precisava realizar um em- préstimo no valor de R$ 5000,00. Para pagar as prestações, dispõe de, no máximo, R$ 400,00 mensais. Para esse valor de empréstimo, o valor da prestação (P) é calculado em função do número de prestações (n) segundo a fórmula P = 5 0001,013n0,013 (1,013n − 1) Se necessário, utilize 0,005 como aproxi- mação para log 1,013; 2,602 como aproximação para log 400; 2,525 como aproximação para log 335. De acordo com a fórmula dada, o menor número de parcelas cujos valores não comprome- tem o limite definido pela pessoa é (a) 12 (b) 14 (c) 15 (d) 16 (e) 17 26)(Enem-2016) Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala Richter causou um devas- tador tsunami no Japão, provocando um alerta na usina nuclear de Fukushiama. Em 2013, outro ter- remoto, de magnitude 7,0 na mesma escala, sacu- diu Sichuan (sudeste da China), deixando cente- nas de mortos e milhares de feridos. A magnitude de um terremoto na escala Richter pode ser calcu- lada por M = 2 3 log ( E E0 ), Sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terre- moto e E0 uma constante real positiva. Considere que E1 e E2 representam as energias liberadas nos terremotos no Japão e na China, respectivamente Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado). Qual a relação entre E1 e E2? (a) E1 = E2 + 2 (d) E1 = 10 9 7 ⋅ E2 (b) E1 = 102 ⋅ E2 (e) E1 = 9 7 ⋅ E2 (c) E1 = 103 ⋅ E2 R: (c) 27)(Enem-2016) Uma liga metálica sai do forno a uma temperatura de 3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura a cada 30 min. Use 0,477 como aproximação para log10 3 e 1,041 como aproxima- ção para log10 11. O tempo decorrido, em hora, até que a liga atinja 30 °C é mais próximo R: (d) (a) 22 (b) 50 (c) 100 (d) 200 (e) 400 28)(Enem-2013) Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior acidente radioativo ocorrido no Brasil, quando uma amostra de césio-137, removi- do de um aparelho de radioterapia abandonado, foi manipulada inadvertidamente por parte da po- pulação. A meia-vida de um material radiativo é o tempo necessário para que a massa desse materi- al se reduza à metade. A meia-vida do césio-137 é de 30 anos e a quantidade restante de massa de um material radiativo, após t anos, é calculada pela expressão M(t) = A ⋅ (2,7)kt, onde A é a massa inicial e k é uma constante negativa. Considere 0,3 como aproximação para log10 2. Qual o tempo necessário, em anos, para que uma quantidade de massa do césio-137 se reduza a 10% da quantidade inicial? (a) 27 (b) 36 (c) 50 (d) 54 (e) 100 R: (e) 29)(UFMG) Dados log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule 𝐥𝐨𝐠 √𝐚𝟐𝐛 𝟑 quando a = 2 e b = 3. R: aproximadamente 0,36 30)(MARK-SP) Dados log 4 = 0,60206 e log 6 = 0,77815, calcule log √ 6000 ∙ 0,64 216 5 . R: 0,249966 31)(UEPA-2011) Os valores de “𝐦” para que a equação 𝐱𝟐 – 𝟐𝐱 + 𝐥𝐨𝐠(𝐦 − 𝟐) = 𝟎 admita raízes reais diferentes são dados pelo seguinte intervalo: (a) ]2; 12[ (c) [2; 12[ (e) (-∞; 12[ (b) ]2; 12] (d) [2; 12] 32)(IFPA-2011) O valor da expressão (3 ∙ log2 16 ‒ log0,5 32)log 10 2 é: (a) 14 (b) 17 (c) 25 (d) 34 (e) 42 R: (d) 33)(UFRA-2004) A sexta potenciação da soma das raízes da equação log4(x + 1) 2 ‒ log4 10 = log4 10 é igual a: (a) 0 (b) 1 (c) 64 (d) 729 (e) 4096 R: (c) 34)(UEPA-2013) No Brasil, o advento da inter- net com os grandes portais e os blogs não repre- sentou uma mega ruptura em termos de espaço criativo das pessoas. A verdadeira ruptura chegou junto com as redes sociais: Orkut e youtube no começo, e depois twitter, e, mais recentemente, o facebook. Um pesquisador que investiga o com- portamento de brasileiros nessas redes sociais concluiu que, ao longo de um mesmo intervalo de tempo, os acessos mensais (A) ao youtube e ao facebook ocorreram de acordo com as leis A(t) = m e A(t) = n∙at, respectivamente, sendo m e n intei- 4 ros positivos, com m > n e a > 1. Nessas condições o instante t em que o número de acessos ao you- tube coincide com o número de acessos ao face- book é: (Fonte: Revista Galileu. Resolva seus problemas usando ciência. Editora Globo, Julho de 2012, Nº 252. Texto Adaptado). (a) t = loga m – loga n (b) t = loga m + loga n (c) t = n loga m – m loga n (d) t = m loga m – n loga n (e) t = loga mn – n loga n R: (a) 35)(UEPA-2012) Texto XIII Diversas pesquisas apontam o endividamento de brasileiros. O incentivo ao consumismo, me- diado pelas diversas mídias, associado às facili- dades de crédito consignado e ao uso desenfre- ado de cartões são alguns dos fatores responsá- veis por essa perspectiva de endividamento. (Fonte: Jornal o Globo de 4 de setembro de 2011 –Texto Adaptado) Suponha que um cartão de crédito cobre juros de 12 ao mês sobre o saldo devedor e que um usuário com dificuldades financeiras suspende o pagamento do seu cartão com um saldo devedor de R$ 660,00. Se a referida dívida não for paga, o tempo necessário para que o valor do saldo deve- dor seja triplicado sobre regime de juros compos- tos, será de: (Dados: log 3 = 0,47; log 1,12 = 0,05) (a) nove meses e nove dias (b) nove meses e dez dias (c) nove meses e onze dias (d) nove meses e doze dias (e) nove meses e treze dias R: (d) 36)(UEPA-2010) Texto 7 Em geral os problemas de gosto e odor em águas de abastecimento são de natureza com- plexa e, sobretudo, de solução tecnológica difícil e onerosa tal como o processo de adsorção. Há muitos modelos matemáticos que procuram descrever a relação entre a quantidade de ad- sorvato por unidade de adsorvente e a concen- tração de adsorvato na água. Um desses mode- los é o de Freundlich, que está baseado na dis- tribuição do adsorvato entre a fase sólida (ad- sorvente) e a fase líquida (água) no equilíbrio. Sua expressão pode ser dada por: log q = 1 n log C + log K “q” é a quantidade de adsorvato por unidade de adsorvente (M.M-1); “C” é a concentração de adsorvato remanescen- te em solução, no equilíbrio (M.L-3); “K” e “n” são constantes determinadas empiri- camente. (Texto adaptado da ABES, vol.11 – nº 4/2006 e vol.14 – nº 1/2009) De acordo com o Texto 7, é correto afirmar que: (a) k = q ∙ Cn (d) K = q √C n (b) K = nqC (e) K = q ∙ C (c) K = q √C n R: (d) 37)(UEPA-2004) Dispondo de um capital C, uma pessoa deseja aplica-lo de maneira a duplicar seu valor. Sabendo que o montante M de um investi- mento é calculado por meio da fórmula M = C ∙ 𝐞𝐫𝐭, na qual e é a base do logaritmo neperiano, calcule o tempo t que esse capital deverá ficar aplicado em uma instituição financeira que propõe juros compostos capitalizados continuamente a taxa r de 20 ao ano? (Considere: ln 2 = 0,7) (a) 2 anos (d) 3 anos e meio (b) 2 anos e meio (e) 4 anos (c) 3 anos R: (d) 38)(UEPA-2006) A aquicultura e a pesca artesanal Em 2001, a aquicultura (criação de animais e plantas aquáticas) nacional produziu, aproxima- damente, 210.000 toneladas/ano, incluindo peixes, moluscos e crustáceos, valor extremamente baixo quando comparado ao real potencial do setor. De acordo com as previsões feitas em 2001 pelo De- partamento de Pesca e Aquicultura – DPA do Mi- nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, caso sejam mantidas as taxas atuais de cresci- mento da aquicultura de 15% ao ano, é possível que o Brasil, em poucos anos, alcance uma boa produção. Dessa produção, os peixes de água do- ce – concentrados em carpas, tilápias e bagres – contribuem com aproximadamente 85% do total cultivado. Os restantes correspondem basicamente a camarões marinhos e mexilhões. Contudo, há uma tendência de aumento do consumo, princi- palmente, através de produtos beneficia- dos/industrializados, tais como filés e empanados. De todos os setores de produção animal, a aqui- cultura é a atividade que cresce mais rapidamen- te. Desde 1970 a aquicultura cresceu a taxas mé- dias de 9,2 % ao ano. Em relação à pesca artesa- nal, estima-se que existam hoje 200 mil pescado- res artesanais no Estado do Pará, que sustentam as suas famílias com essa atividade. O volume médio mensal de produção por cada pescador é aproximadamente igual a 120 quilos de peixe. O Estado do Pará possui 100 embarcações para a captura de camarão, 48 barcos para a pesca da piramutaba e para o pargo. Tomando como base o ano 2001 (linhas de 1 a 13), em quantos anos a produção da aquicul- tura alcançará 840.000 toneladas/ano? (dados: log 1,15 = 0,06 e log 2 = 0,30) (a) 3 (b) 5 (c) 7 (d) 10 (e) 12 39)(UFPA-2010) Em 2007, um negociante de arte novaiorquino vendeu um quadro a um perito, por 19.000 dólares. O perito pen- sou tratar-se da obra hoje conhe- cida como La Bella Principessa, de Leonardo Da Vinci, o que, se com- provado, elevaria o valor da obra a cerca de 150 milhões de dólares. Uma das formas 5 de se verificar a autenticidade da obra adquirida seria atestar sua idade usando a datação por Car- bono 14. Esse processo consiste em se estimar o tempo a partir da concentração relativa de Carbo- no 14 (em relação à quantidade de Carbono 12) em uma amostra de algum componente orgânico presente na obra. Considere as seguintes afirma- ções sobre essa verificação de autenticidade da obra: I. A concentração de carbono é dada por uma fun- ção do tipo C(t) = C0 ∙ 𝐞−𝐤∙𝐭, com C0 e K constantes positivas; II. A meia-vida do carbono 14 é 5 700 anos, ou seja, a concentração se reduz à metade C(5 700) = 𝐂𝟎 𝟐 ; III. Na análise da obra de arte, verificou concen- tração de carbono era 95,25, isto é, que C(𝐭)̅ = 0,9525 ∙ C0. Tendo por base as informações acima e que log2 0,9525 ≅ ‒ 0,0702, é correto a idade da obra (𝐭)̅ é, aproximadamente, (a) 200 anos (d) 500 anos (b) 300 anos (e) 600 anos (c) 400 anos 4 . FUNÇÃO LOGARÍTMICA Dado um número real a (a > 0 e a ≠ 1), denomi- na-se função logarítmica de base a uma função f de ℝ+∗ em ℝ definida por f(x) = 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝐱 ou y = 𝐥𝐨𝐠𝐚 𝐱. Exemplos: a) f(x) = log5 x b) y = log3 x c) f(x) = log1 4 x 4.1 Gráfico da função logarítmica Observe a seguinte o gráfico da função lo- garítmica a) y = log2 x: b) y = log1 2 x: Observações: D f = ℝ+ ∗ , CD f = ℝ e Im f = ℝ; O gráfico é uma figura curva, que passa pelo ponto (0,1); O gráfico não toca no eixo do y; Para a > 1 a função é crescente; Para 0 < a < 1 a função é decrescente; A função é sobrejetora: Im f = CD f ; A função é injetora: x1 ≠ x2 ⟹ loga x1 ≠ loga x2; A função é bijetora, logo admite função inver- sa; A função inversa da função logarítmica é a fun- ção exponencial (Tópico 4.2). EXERCÍCIO PROPOSTO 40) Construa os gráficos das seguintes funções logarítmicas: a) f(x) = log3 x b) f(x) = log1 3 x c) f(x) = log2 x 2 d) f(x) = log2(x − 1) 4.2 A função exponencial é inversa da função logarítmica A função exponencial é da forma y = ax; a ≠ 1 e a > 0; y > 0 e x ∈ ℝ. Obtendo-se a função in- versa da exponencial, portanto, se troca ordena- damente y por x e x por y. Observe o esquema abaixo: y = ax ; a ≠ 1 e a > 0; y > 0 e x ∈ ℝ x = ay ; a ≠ 1 e a > 0; x > 0 e y ∈ ℝ ⇕ y = loga x Geometricamente, Exemplo: Construa os gráficos das funções f(x) = 𝟐𝐱 e g(x) = 𝐥𝐨𝐠𝟐 𝐱 no mesmo plano cartesiano. Resolução: 6 O gráfico da função exponencial é equidis- tante ao gráfico da função logarítmica em relação à função identidade (também chamada função bissetriz do 1º e 3º quadrantes). EXERCÍCIO PROPOSTO 41) Determine a inversa de cada uma das fun- ções: (a) y = 3x+1 (b) y = 53x−2 R: f −1(x) = − 1 + log3 x R: 𝑓 −1(𝑥) = 1 3 (2 + log5 x) EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES 42)(Faap-SP) Qual é a inversa da função f(x) = log5 x? R: f −1(x) = 5x 43)(UNIR) A inversa da função 𝑓(x) = log x + log 3 é: (a) 𝑓−1(x) = 10x+3 (d) 𝑓−1(x) = 10x 3 (b) 𝑓−1(x) = 10x (e) 𝑓−1(x) = 103x 3 (c) 𝑓−1(x) = 103x 3 R: (d) Nunca deixe que lhe digam: Que não vale a pena Acreditar no sonho que se tem Ou que seus planos Nunca vão dar certo Ou que você nunca Vai ser alguém... Renato Russo “Você constrói a sua vitória.” “A perseverança alimenta a esperança.” Apostila atualizada em 1/7/2018 Gostou da Apostila? Você a encontra no site: http://gilsilva10.wixsite.com/inicio/apostilas- de-matematica Link! Dê uma olhada. Referências DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2000, v.1.
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