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CADERNO DE EXERCÍCIOS 4 HISTÓRIA GERAL Idade Contemporânea Baseado em exercícios de vestibular O número da questão corresponde ao número da videoaula 17. Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que: a) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos. b) A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a soberania do povo. c) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da sociedade. d) O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo francês. 17.2 Analise as afirmações sobre as causas da Revolução Francesa. I - A crise econômica francesa do período da revolução representou, do ponto de vista estrutural, o colapso do feudalismo, subvertido pelo crescimento demográfico e pelo desenvolvimento das forças de produção capitalista. II - A crise econômica, do ponto de vista conjuntural, foi marcada por uma série de problemas, tais como: problemas climáticos, que afetaram a agricultura; Tratado de Eden Rayneval entre França e Inglaterra, que afetou a indústria e o excesso de gastos, que afetou a saúde financeira do Estado. III - A crise também foi social, com a ascensão da burguesia, que passou a ter os mesmos privilégios que a nobreza e o clero, como a isenção de impostos. IV - A crise política constituída pela adoção do absolutismo, cuja ideologia era baseada nas idéias iluministas. V - A Revolução Francesa representou a crise final do Antigo Regime, cujas estruturas foram abolidas e substituídas por outras apropriadas ao novo Estado Burguês. Está correta ou estão corretas: a) apenas I, III e IV. b) apenas I, II e V. c) apenas II. d) apenas III e V. e) apenas II e IV. 18. "O que é o Terceiro Estado? Tudo. O que tem sido até agora na ordem política? Nada. O que deseja? Vir a ser alguma coisa.” Abade Sieyès. O que é o Terceiro Estado? Explique a resposta a cada uma das perguntas do texto acima. 19. Artigo 5o — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa. (...) Artigo 7o — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum. Artigo 8o — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa. (Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963), 1977.) Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806, permitem notar a disposição francesa de A) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de seu comércio interno. B) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na Europa e nas áreas coloniais. C) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da Península Ibérica. D) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia francesa nos mares europeus. E) debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando seu comércio com o restante da Europa. 20. O movimento ludita e o cartismo foram respectivamente: a) uma reação de defesa dos trabalhadores franceses que foram aprisionados pelos alemães na guerra franco-prussiana; e uma ação pacífica em defesa dos trabalhadores irlandeses explorados pelos ingleses. b) uma reação da camada operária inglesa, quebrando máquinas, pois as identificavam como causadoras de desemprego; e uma das primeiras tentativas de organização da classe operária através de reivindicações contidas na "Carta do Povo". c) um movimento operário inglês, que reivindicava melhores condições de trabalho através da introdução de máquinas; e um movimento operário que defendia um governo socialista. d) uma ação isolada de trabalhadores ingleses que, influenciados por Karl Marx, reivindicavam a introdução das máquinas; e um movimento de trabalhadores escoceses que defendiam o fim da servidão em seu território. e) um movimento, liderado por Willian Ludd, que defendia melhores condições de trabalho; e uma reação liderada por Lord Strangford em defesa de 8 horas de trabalho, por meio da "Carta do Povo". 20.2 (Unesp 2012) Leia os textos. Texto 1 Ora, a propriedade privada atual, a propriedade burguesa, é a última e mais perfeita expressão do modo de produção e de apropriação baseado nos antagonismos de classes, na exploração de uns pelos outros. Neste sentido, os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: a abolição da propriedade privada. (…) (…) A ação comum do proletariado, pelo menos nos países civilizados, é uma das primeiras condições para sua emancipação. Suprimi a exploração do homem pelo homem e tereis suprimido a exploração de uma nação por outra. Quando os antagonismos de classes, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as próprias nações. (Marx e Engels. Manifesto comunista, 1848.) Texto 2 Os comunistas acreditam ter descoberto o caminho para nos livrar de nossos males. Segundo eles, o homem é inteiramente bom e bem disposto para com seu próximo, mas a instituição da propriedade privada corrompeu-lhe a natureza. (…) Se a propriedade privada fosse abolida, possuída em comum toda a riqueza e permitida a todos a partilha de sua fruição, a má vontade e a hostilidade desapareceriam entre os homens. (…) Mas sou capaz de reconhecer que as premissas psicológicas em que o sistema se baseia são uma ilusão insustentável. (…) A agressividade não foi criada pela propriedade. (…) Certamente (…) existirá uma objeção muito óbvia a ser feita: a de que a natureza, por dotar os indivíduos com atributos físicos e capacidades mentais extremamente desiguais, introduziu injustiças contra as quais não há remédio. (Sigmund Freud. Mal-estar na civilização, 1930. Adaptado.) Qual a diferença que os dois textos estabelecem sobre a relação entre a propriedade privada e as tendências de hostilidade e agressividade entre os homens e as nações? Explicite, também, a diferença entre os métodos ou pontos de vista empregados pelos autores dos textos para analisar a realidade. 21. Leia com atenção as proposições abaixo: I. "A história de qualquer sociedade até aos nossos dias foi apenas a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre e companheiro, numa palavra opressores e oprimidos em oposição constante, desenvolveram uma guerra que acabava sempre ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta." II. "Se me pedissem para responder à pergunta - 'O que é a escravidão?' e eu respondesse numa só palavra: 'Assassinato!', todos entenderiam imediatamente o significado da minha resposta. Não seria necessário utilizar nenhum outro argumento para demonstrar que o poder de roubarum homem de suas ideias, de sua vontade e sua personalidade é um poder de vida ou morte e que escravizar um homem é o mesmo que matá-lo. Por que, então, não posso responder da mesma forma a essa outra pergunta: 'O que é a propriedade?' com uma palavra só: 'Roubo'." Assinale a alternativa CORRETA: a) A primeira proposição reproduz um trecho de uma das mais importantes obras do filósofo alemão Karl Marx, que serviu de base para a ideologia liberal desenvolvida no século XIX. b) A segunda proposição refere-se ao manifesto cristão proposto por bispos da Igreja, indignados com a miséria que assolava as classes trabalhadoras europeias no século XIX. c) A "luta de classes" é um dos principais aspectos da doutrina marxista e a definição da "propriedade como um roubo" tornou-se um dos principais lemas do anarquismo desde o século XIX. d) A segunda proposição é de Joseph Proudhon, teórico liberal francês, indignado com a escravidão ainda praticada em determinados continentes no século XIX. e) A segunda proposição refere-se à região da Palestina na perspectiva sionista, desenvolvida na Europa ao final do século XIX. 22. (Unesp-SP) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificação, encontram-se: a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário de Berlim. b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia. c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do papa ao Estado Italiano d) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia. e) o fortalecimento do Império austríaco e a derrota dos fascistas na Itália. 23. Observe o mapa Essa rápida expansão territorial dos Estados Unidos da América no século XIX, mostrada no mapa, foi impulsionada por uma ideologia propagadora da crença de que os norte-americanos eram um povo eleito pela vontade divina para conquistar o Novo Mundo e expandir os seus domínios sobre territórios e populações que estivessem no seu caminho da "marcha para o oeste". Trata-se a) do Fardo do Homem Branco. b) da Declaração de Independência. c) do Corolário Rooseveltiano. d) da Doutrina Monroe. e) do Destino Manifesto. 24. Como os abolicionistas americanos previram, os problemas da escravidão não cessariam com a abolição. O racismo continuaria a acorrentar a população negra às esferas mais baixas da sociedade dos Estados Unidos. Mas se tivessem tido a oportunidade de fazer uma viagem pelo Brasil de seus sonhos – o país imaginado por tanto tempo como o lugar sem racismo – eles teriam concluído que entre o inferno e o paraíso não há uma tão grande distância afinal. (Adaptado de Célia M. M. Azevedo, Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003, p. 205.) Sobre o tema, é correto afirmar que: a) A experiência da escravidão aproxima a história dos Estados Unidos e do Brasil, mas a questão do racismo tornou-se uma pauta política apenas nos EUA da atualidade. b) Os abolicionistas norte-americanos tinham uma visão idealizada do Brasil, pois não identificavam o racismo como um problema em nosso país. c) A imagem de inferno e paraíso na questão racial também é adequada às divisões entre o sul e o norte dos EUA, pois a questão racial impactou apenas uma parte daquele país. d) A abolição foi uma etapa da equiparação de direitos nas sociedades norte-americana e brasileira, pois os direitos civis foram assegurados, em ambos os países, no final do século XIX. 25. A partilha da África entre os países europeus no final do século XIX, a) Buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação politica b) Respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano. c) Ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano. d) Privilegiou, com a atribuição de maiores áreas colônias, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo. e) Afetou apenas as áreas litorâneas. 26. Entre os fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial ( 1914-1918 ) podemos citar. A) a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética B) o conflito étnico estre sérvios e croatas na religião da antiga Iugoslávia C) o confronto entre Austrália e Hungria pelo controle dos baicãs. D) a disputa comercial e industrial entre Inglaterra a Alemanha E) a invasão da Polônia pelas tropas da Alemanha 27. A Primeira Guerra Mundial envolveu todas as grandes potências, e na verdade todos os Estados europeus, com exceção da Espanha, os Países Baixos, os três países da Escandinávia e a Suíça. E mais: tropas do ultramar foram, muitas vezes pela primeira vez, enviadas para lutar e operar fora das suas regiões (...). HOBSBAWM, E. Era dos extremos. O breve século XX (1914-1991). Trad., São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 31. Apresente duas transformações decorrentes diretamente do conflito. 28. Essas imagens apresentam um dos recursos utilizados pelo stalinismo para a anulação dos "inimigos" do regime soviético. A respeito do stalinismo na União Soviética, marque a alternativa correta. a) Stálin empreendeu um governo autoritário, com características totalitárias, espalhando o terror, massacrando grupos considerados oposicionistas, cujas práticas foram denunciadas e apuradas após sua morte, o que desencadeou uma grande crise do socialismo real e do marxismo ocidental. b) No plano econômico, foram estabelecidos os chamados Planos Quinqüenais, responsáveis pela implementação da reforma agrária com distribuição de pequenas propriedades aos camponeses e incentivo ao consumo de bens domésticos que promoveu a melhoria do padrão de vida dos trabalhadores em relação ao mundo capitalista. c) A segunda fotografia, ao retirar a figura de Trotsky, demonstra a tentativa de eliminar não só a presença deste líder dos documentos oficiais, mas a sua própria memória em relação à Revolução Russa, quando defendia que a revolução socialista deveria ser limitada ao território russo para depois estendê-la a outros países, na chamada política do socialismo em um só país. d) A imagem de Stálin como o grande líder da revolução pode ser atestada pela sua postura diante dos trabalhadores na foto e pela técnica de adulteração de fotografias que retirou Trotsky da segunda imagem. Estas iniciativas foram também implementadas nos programas radiofônicos e na produção de filmes pelo governo de Stálin, a fim de justificar as suas medidas impopulares no chamado "comunismo de guerra". 28.2 (Fuvest-2004) A Primeira Guerra Mundial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o domínio colonial e a existência de impérios europeus no século XX. Tendo por base o texto, explique: a) A associação entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra. b) A relação entre a Primeira Guerra e a destruição do Império Russo. 29. Esses anos [pós-guerra] também foram notáveis sob outro aspecto pois, à medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes desua própria destruição. (J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331) Segundo Galbraith, a) a crise do capitalismo norte-americano em 1929 não abalou os seus fundamentos porque foi gerada por ele mesmo, isto é, o funcionamento da economia provocou a superprodução agrícola e industrial, a especulação na bolsa de valores, e a expansão do crédito, o que garantiu os lucros aos empresários, diminuindo a desigual distribuição de renda com o recuo do desemprego. b) a época referida no texto diz respeito à crise dos anos 1950, pós-Segunda Guerra, portanto externa ao capitalismo dos Estados Unidos, uma vez que os Estados europeus, endividados e destruídos, continuaram a contrair empréstimos e a comprar produtos norte-americanos, e os empresários, internamente, especularam na bolsa de valores, para minimizar os efeitos do desemprego. c) nos fins dos anos 1920, com a economia desorganizada pela Primeira Guerra Mundial, o capitalismo norte-americano cresceu rumo à superprodução, com investimentos na indústria, à restrição ao crédito e ao controle da especulação na bolsa de valores, pois a crise foi motivada apenas por motivos internos, o que facilitou a intervenção do Estado. d) a crise de 1929 foi gerada pelo próprio funcionamento do capitalismo nos Estados Unidos dos anos 1920, em um clima de euforia com o aumento da produção, a especulação na bolsa de valores, a concentração de renda e o crédito fácil, sem intervenção do Estado, apesar da diminuição das importações europeias e dos crescentes índices de desemprego. e) a crise dos anos pós-Segunda Guerra Mundial mostrou a importância da ação do Estado, na medida em que a intervenção reduziu os desequilíbrios causados pelo próprio funcionamento da economia norte-americana, isto é, preservou o lucro dos empresários, baixou os índices da produção agrícola e industrial, e controlou os altos níveis do desemprego. 29.2 Atrás do jovem, a guerra, em frente a ele a ruína social, à sua esquerda ele está sendo empurrado pelos comunistas, à direita, pelos nacionalistas e por toda a sua volta não existe um só traço de honestidade, de racionalidade, e todos os seus bons instintos estão sendo distorcidos pelo ódio." Apud GAY, P., A cultura de Weimar, trad., Rio, Paz e Terra, 1978, p. 160. A análise acima foi feita pelo novelista alemão Jakob Wassermann e diz respeito à situação social durante a República de Weimar, quando a Alemanha: a) Presenciou a derrocada do nazismo e o estabelecimento da democracia tutelada pelas principais potências ocidentais e pela União Soviética. b) Vivenciou uma experiência democrática marcada pelos sucessivos governos de centro-esquerda, encabeçados pelo Partido Democrata Alemão. c) Passou por uma experiência democrática abalada por graves crises econômicas e pelas investidas de partidos e grupos extremistas de esquerda e de direita. d) Assistiu à consolidação no poder do grupo espartaquista liderado por Rosa de Luxemburgo, que questionava duramente as concessões ideológicas feitas pelos social-democratas. e) Enfrentou a guerra contra a Tríplice Aliança, mantendo o regime democrático a partir de uma coalizão de centro-esquerda liderada pelos social-democratas. 30. Em 1922, Ele marcha sobre Roma. Ele é a Itália em movimento. A Revolução prossegue. Depois de meio século de letargia, a nação cria seu próprio regime. Surge o Estado dos italianos. Seu poder manifesta-se. Suas virtudes vêm à tona. Seu império está em formação. Esse grande renascimento (...) terá o nome Dele. Em todo o mundo se inaugura um século italiano: o século de Mussolini. (Augusto Turati (1928), citado por Donald Sassoon. Mussolini e a ascensão do fascismo, 2009.) O perfil de Benito Mussolini foi escrito em 1928 e mostra algumas características do fascismo italiano. Identifique, a partir do documento, como esse perfil de Mussolini, traçado pelo autor do texto, caracteriza a ideologia fascista e se opõe aos princípios políticos democráticos. 31. Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se: a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime. b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos. c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir. d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras. e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários. 32. (Unicamp)A charge a seguir (extraída Antonio Pedro, A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, São Paulo, Editora Atual/Campinas, Editora Unicamp (co-edição), 1986, p. 14) retrata de forma crítica a assinatura, em 23 de agosto de 1939, de um pacto de não-agressão. a) Identifique os personagens do desenho e os países que respectivamente representam. b) Relacione esse pacto à deflagração da Segunda Guerra Mundial. 32.2 Hitler considerava que a propaganda sempre deveria ser popular, dirigida às massas, desenvolvida de modo a levar em conta um nível de compreensão dos mais baixos. As grandes massas, dizia ele, têm uma capacidade de recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca. Por isso mesmo, a propaganda deveria restringir-se a pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente...Tudo interessa no jogo da propaganda: mentiras, calúnias; para mentir, que seja grande a mentira, pois assim sendo, ‘nem passará pela cabeça das pessoas ser possıv́el arquitetar uma tão profunda falsificação da verdade. Lenharo, Alcir, Nazismo, "o triunfo da vontade". 6ª ed., São Paulo, Ática, 1998, p. 47-48. A respeito do nazismo é correto afirmar: a) Não pode ser definido como um regime totalitário, uma vez que a aceitação de sua doutrina foi conseguida pelo convencimento das massas populares, através de uma intensa propaganda. b) Utilizou-se da propaganda para construir uma imagem grandiosa da Alemanha, para louvar seu líder Adolph Hitler e para estimular a perseguição a grupos considerados perigosos, traidores e inferiores à raça ariana. c) Os grandes espetáculos eram espontaneamente organizados pelas massas e contavam com uma diversidade de símbolos e bandeiras representando a pluralidade étnica característica da Alemanha. d) A celebração procurava interferir na educação da juventude alemã, uma vez que as escolas conseguiram manter-se a salvo das influências nazistas. e) Apesar da intensa propaganda, o número de parlamentares eleitos pelo partido nazista manteve- se estável na década de 1930, formando uma ruidosa minoria que só chegaria ao poder pelo golpe de Estado de 1933. 33. (Unesp 2002) O jornal "O Estado de S. Paulo" publicou: "Apesar de ser um tema recorrente no cinema, na mídia e na literatura, 89% dos brasileiros não sabem o que foi o holocausto (...). Em 14 países pesquisados na Europa e América Latina (...), os brasileiros ficaram na penúltima colocação, com 11% (...). Os dados no Brasil foram coletados pelo IBOPE...".(17.7.2001, p. A-8.) O holocausto foi a perseguição e o massacre de judeus ocorridos no contexto da 2a Guerra Mundial. a) Cite dois argumentos que os responsáveis pelo holocausto utilizaram na época para justificar seus atos. b) Indique outro evento de mesma natureza, registrado pela História após 1945. 34. Leia atentamente. "No caso de Hiroshima; trata-se da catástrofe mais concentrada que já se abateu sobre os homens. Numa passagem de seu diário, o dr. Hachiya [que testemunhou o fato ] pensa em Pompéia. Mas nem mesmo esta oferece termo de comparação. Sobre Hiroshima se abateu uma catástrofe que foi planejada e executada com a maior precisão por seres humanos. A "natureza" está fora do jogo". Canetti. Elias. A Consciência das palavras. SP: Companhia das Letras. 1990. O texto refere-se a explosão atômica a) com a qual os EUA conseguiram a capitulação dos japoneses, último núcleo de resistência do Eixo, ao fim do conflito mundial ocorrido entre 1939-45. b) que funcionou como demonstração do poder militar americano, para intimidar a China que havia aderido ao bloco comunista no fim da Segunda Guerra. c) cujo objetivo foi colocar fim ao conflito dos EUA com o Vietnã, onde os guerrilheiros locais impunham derrotas sistemáticas aos soldados americanos. d) que resultou de acidente aéreo envolvendo caças americanos e soviéticos, quando realizavam operações conjuntas com arsenal nuclear no Oceano Pacífico. e) resultante do bombardeio promovido pelos EUA, durante o Segunda Conflito Mundial, a Pearl Harbour, base militar .japonesa onde era desenvolvida a bomba de hidrogênio 35. Os Jogos Olímpicos tiveram início na Grécia, em 776 a.C.,para celebrar uma declaração de paz. Na sociedade contemporânea, embora mantenham como ideal o congraçamento entre os povos, os Jogos Olímpicos têm sido palco de manifestações de conflitos políticos. Dentre os acontecimentos apresentados abaixo, o único que evoca um conflito armado e sugere sua superação, reafirmando o ideal olímpico, ocorreu a)em 1980,em Moscou, quando os norte-americanos deixaram de comparecer aos Jogos Olímpicos. b)em 1964,em Tóquio, quando um atleta nascido em Hiroshima foi escolhido para carregar a tocha olímpica. c)em 1956,em Melbourne, quando a China abandonou os Jogos porque a representação de Formosa também havia sido convidada para participar. d)em 1948,em Londres, quando os alemães e os japoneses não foram convidados a participar. e)em 1936,em Berlim, quando Hitler abandonou o estádio ao serem anunciadas as vitórias do universitário negro, Jesse Owens, que recebeu quatro medalhas. 36. Entre junho de 1950 e julho de 1953, transcorreu a chamada Guerra da Coréia, sobre a qual é correto afirmar: a) O conflito foi provocado pelos interesses expansionistas do governo sul-coreano, que procurava estabelecer sua hegemonia político-militar na região. b) O conflito foi provocado pela negativa japonesa em aceitar a desmilitarização imposta após a Segunda Guerra Mundial. c) A ameaça de uma revolução socialista levou o governo da Coréia do Sul a solicitar ajuda norte- americana, o que provocou a reação do governo da Coréia do Norte. d) Tratou-se de uma guerra civil que resultou na divisão da Coréia em dois Estados independentes. e) O conflito teve início com a tentativa de unificação da Coréia sob iniciativa do regime comunista da Coréia do Norte, com apoio da China. 36.2 Criado em 1948, o Estado de Israel acaba de completar 60 anos. Discorra sobre a) o contexto histórico internacional que levou à criação desse Estado; b) as razões históricas dos conflitos entre israelenses e palestinos, que persistem até hoje. 37. A Segunda Guerra Mundial fez emergir interesses e aspirações conflitantes que culminaram em relevantes mudanças nos quinze anos posteriores (1945-1960). Entre esses novos acontecimentos, é possível citar: a) o início dos movimentos pela libertação colonial na África e a divisão do mundo em dois blocos. b) a balcanização do sudeste da Europa e o recrudescimento das ditaduras na América Latina. c) a criação do Mercosul e a expansão dos comunistas no Oriente Médio. d) os conflitos entre palestinos e judeus e o desaparecimento do império austro-húngaro. e) o desmantelamento da União Soviética e a dominação econômica dos Estados Unidos. 37.2 No processo de luta pela independência da Índia do domínio britânico, Mahatma Gandhi preconizava a libertação através da desobediência civil e da revolução pacífica. Isto significava a) greve de fome, negação das tradições ancestrais indianas e ações de solidariedade nos trabalhos nas aldeias. b) a recusa da servidão e submissão aos senhores ingleses através de fugas para lugares isolados nas montanhas. c) a desobediência às leis do país consideradas violentas e injustas, como boicote aos tribunais e não-pagamento de impostos. d) a aceitação das leis britânicas e aliança entre hindus e católicos no processo de unificação nacional. e) a luta pela independência através da elaboração de uma Constituição nacional e aliança com as massas populares.
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