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RELAÇÃO DE TRABALHO E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

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RELAÇÃO DE TRABALHO E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Estamos em um momento em que o mundo se torna cada vez mais competitivo, onde a demanda tem sido maior e com mais exigências, não permitindo desperdícios de tempo e muito menos erros.
Neste cenário as empresas são obrigadas a inovarem, criando um diferencial das outras, para se destacarem em seu meio, consequentemente aumentando sua produção, diminuído custos e personalizando seus produtos, para que atenda ao cliente e tenha destaque no mercado.
Para que esses processos sejam realizados é necessária uma gestão adequada, para isso as empresas estão implementando o Supply ChainManagement (SCM) ou cadeia de suprimentos, proporcionando assim que as áreas da empresa sejam integradas, além disso agregando ao ambiente fatores muito importantes, clientes e fornecedores.
Relação de trabalho e a evolução na sociedade:
A relação de trabalho se tornou um item de grande influência nas empresas, as equipes são garantia do alcance dos objetivos organizacionais.
Para que esta relação funcione, o colaborador deve desenvolver-se de forma que possa realizar suas atividades sozinhos, tendo bom entendimento de suas demandas, realizando-as da melhor forma.
Isso envolve também desenvolver seu pensamento expandindo-o para os diferentes modelos, sabedoria na hora de tomar decisões e conhecer causas, ou seja:
Encontrar solução para questões difíceis pensando além do que está óbvio, discutir ideias induzindo a uma solução, solucionar problemas buscando descobri os fatos que o levaram a isso.
Ao realizar uma atividade é de extrema importância que se conheça o assunto tratado e atualizar os conhecimentos de sua área, saber reconhecer quando informações são verdadeiras ou falsas para tomar uma decisão, mesclar sua cultura com outras, ter empatia para um bom relacionamento com pessoas a sua volta mantendo, porém sem deixar de lado o profissionalismo, ter bons relacionamentos no meio de trabalho, fazendo disso um hábito.
Um fator importante para a relação de trabalho é o planejamento dos objetivos e estar preparado para imprevistos.
Relacionamento interpessoal
Para ter sucesso na carreira não basta apenas o conhecimento técnico e competência, outro fator que pode ser decisivo para o profissional, é seu relacionamento interpessoal, ou seja, ter uma boa convivência em seu ambiente de Trabalho.
Algumas das causas que podem prejudicar o relacionamento é a rabugice, antipatia, arrogância e timidez. Além disso outro fator pouco notado é o despreparo quanto ao cuidado com suas relações e comportamentos.
Outros pontos importantes são: respeito e empatia com os colegas, manter contato com pessoas da mesma área e parceiros, saber ouvir opiniões diferentes, ser educado com todo e qualquer colaborador independente da hierarquia, ver pontos positivos nas pessoas sem exageros, saber mudar de opinião aceitando outros argumentos, ter paciência ao conduzir uma conversa apresentando seus argumentos sem exaltação, ter disposição para ajudar e não fugir de problemas em que se pode auxiliar.
Trabalho formal e informal
Trabalho formal é o vínculo com a empresa, possuindo benefícios de acordo com a CLT, tendo assinatura na certeira profissional, garantindo cumprimento do contrato nos termos em que foi acordado.
Já no trabalho informal não existe vínculo com a empresa, consequentemente não possui benefícios (férias, 13°, hora extra, licença maternidade/paternidade, seguro desemprego, entre outros), muitas vezes sendo questionados os contratos. Porém ainda é muito procurado o contrato informal devido ao excesso de tributos sobre a relação de emprego, reduzindo custos sobre o funcionário, levando muitos empresários a buscarem essa forma de trabalho.
Contrato formal e informal
Juridicamente estes contratos são conhecidos como legal e ilegal.
No Brasil o contrato informal é conhecido como não justo, porém é aceito desde que não seja trabalho ilegal, estando dentro das normas jurídicas nacionais e internacionais de proteção ao trabalhador.
Inovação na relação de trabalho
Com a constante evolução do mercado, o profissional tem de se atualizar constantemente inovando sua forma de aplicar o conhecimento no trabalho. Quando não existe essa atualização de conhecimento no ambiente de trabalho cria-se uma alienação, onde ninguém agrega conhecimento para o meio. Por isso os colaboradores devem conhecer o problema e buscar uma solução, assim estimulando a produção e consequentemente os investimentos.
Para inovar na relação de trabalho deve-se saber lidar com problemas e utilizar o método TAAPS (thinking aloud pair problemsolving), assim se tem o melhor de um colaborador.
Hierarquia organizacional e a competição na relação de trabalho
Atualmente no mercado não existe mais lugar para pessoas acomodadas, somente as competitivas conseguem chegar a lugares mais altos. Assim como o saber evolui constantemente, o meio empresarial também, exigindo que seus colaboradores sejam competitivos.
Nos negócios e profissões é necessário planejar o que deve se treinar, rascunhar, aperfeiçoar e evoluir na relação de trabalho, para que se mantenha as atividades dentro das normas trabalhistas.
Estabilidade e mobilidade vertical estão reduzidas ao nível mais baixo permitido pela economia tornando essencial a criatividade, que deve ser aprendida, treinada e aplicada.
Deve ser levado em conta também o processo de globalização no qual os capitais se internalizam e a dependência econômica que tornou-se frágil, principalmente a brasileira. Como os investimentos em pesquisa tecnológica no Brasil não acompanha o dos países de primeiro mundo causa o torna dependente desse mercado. O avanço tecnológico traz sérias consequências para o trabalhador que muitas vezes tem sido substituído pelas máquinas, por isso o empregado especializado deve interagir com todas as fases produtivas.
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT
A relação de trabalho em termos jurídicos é baseada nas normas CLT e da legislação complementar competente a atividade laboral.
Considerando que o trabalho contratado será: realizado por pessoa física, desenvolvido pela mesma, desenvolvido com continuidade, remunerado, desenvolvido dentro do estabelecido em contrato.
Quando não estabelecido nas leis trabalhistas ou especiais, deverão ser aplicadas as normas do CC (Código Civil), conforme artigo 593.
Protegendo assim, outros ramos de atividade laborativa, entra eles: do contrato de empreitada, transporte autônomo, empregados que atuam e plataformas de petróleo, serviços no exterior, estágio.
Outro ponto que deve ser abordado é que a interpretação da norma, deverá sempre ser favorável ao trabalhador. Não podem restar dúvidas quanto a aplicação da lei tanto para o empregador quanto para o trabalhador.
Fatores importantes na relação de trabalho
Na relação de trabalho os fatores mais importantes são:
A decisão coletiva que cria ou extingue normas e condições de trabalho, gerando direitos e obrigações entre ambas partes envolvidas. (art. 114, § 2°, Constituição Federal-CF)
A convenção coletiva na qual temos intervenção do sindicato (art. 611 da CLT). Tem grande influência na economia e no orçamento patronal, uma vez que qualquer alteração interfere nas expectativas de aumento ou redução de custos.
O gestor deve ter uma visão qualitativa e quantitativa quanto a gerência dos contratos, conhecendo os princípios do direito do trabalho, principalmente quanto ao que é garantido ao trabalhador
Deve-se observar quando se trata da lei 7.064/82 – CF, a qual trata do trabalhador transferido para o exterior, aplicando o princípio da lei lex loci executiones (a justiça brasileira compete julgar, usando a lei de execução de serviços e não aplicar a lei da nacionalidade ou do contrato).
Princípio protetor do salário
Este princípio gera questões como a da irredutibilidade salarial (art. 7° VI da CF), direito adquirido dos trabalhadores que não pode ser discutido, salvo disposição em contrato, convenções e acordos coletivos, as quais tem força delei.
O empregado não pode se privar das vantagens concedidas pelo Direito do Trabalho, como a renúncia do 13° salário, direito assegurado por lei.
Contrato de trabalho
O empregado poderá celebrar acordos, (transigir) direitos em juízo, todavia não é possível renunciar após a conclusão do contrato.
O gestor deve se atentar as condições de trabalho alcançadas por sentença normativa vigentes no prazo assinado, não sendo integradas de forma definitiva, pois a duração de um acordo ou convenção é até dois anos.
O vínculo na relação de trabalho é o contrato independente se formal ou informal, não podendo o empregado ser substituído por outro sem consentimento do empregador.
Um ponto muito questionado são os casos de solicitação de vinculo da instituição religiosa com o emprego, na maioria das vezes o pedido é negado por não reconhecerem o vínculo.
No caso da subordinação o empregado deverá conhecer os procedimentos e as normas do local onde trabalha, alguns desses procedimentos são:
As ordens do empregador devem estar dentro do que consta o contrato, não infringindo a moral e os bons costumes.
O empregador tem poder de controle por conhecer os meios de produção e os empregados serem subordinados.
O empregado é subordinado apenas juridicamente, podendo ter outras formas de renda desde que não interfiram na outra atividade.
Na relação de trabalho formal, é imprescindível a Carteira de Trabalho e Previdência Social, CTPS (art.14 CLT), documento que identificação, obrigatório que comprova a relação de trabalho nas áreas trabalhistas e previdenciária. Porém o empregado sem registro que comprova a relação, é considerado contratado pelo empregador.
O local de prestação de serviços é irrelevante (art. 6° CLT), o importante é existir a relação. É vedado exigir na contratação experiência superior seis meses no ramo.
Os empregadores devem saber definir as necessidades de trabalho, desenvolver, remunerar, atrair, contratar, reter, reconhecer o empenho, motivar, avaliar desempenho, como demitir. Reconhecer que o trabalhador é o propulsor que move a empresa, responsável pela criação e manutenção da cultura empresarial e o que representará aos sindicatos e órgãos públicos.
Um ponto importante para o mercado é saber liderar, para isso que são desenvolvidos os treinamentos. Além desses outros fatores o envolvimento e a atitude que os empregadores e empregados deverão ter na organização.
Tipos de trabalhadores
Temos os trabalhadores formais e informais, dentro desse meio existem tipos de trabalhadores como:
Trabalhador autônomo sem subordinação, com autonomia: pessoa física que trabalha por conta própria, não pode ser exigido quanto a horário de trabalho, não sendo regido por poder disciplinar, contrato escrito ou verbal.
Trabalhador avulso: presta serviços sem vínculo empregatício a empresas ou organizações.
Trabalhador eventual: assemelha-se ao avulso, presta serviços de natureza urbana ou rural, ocasionais ou transitórios a um ou mais tomadores de serviço, suas atividades não são integrantes das atividades regulares da organização.
Trabalhador temporário: trabalha por meio de um contrato assinado por um prazo de três meses, sendo permitida prorrogação com autorização do ministério de trabalho. Regido pela lei 6.019/74, tendo uma relação de trabalho tripolar, empresa cliente (tomadora), empresa de trabalho temporário (tomador) e empregado temporário.
Empregado rural ou prédio rústico: regido pela lei 5.889/73, presta serviços não eventuais a empregador rural, de acordo com a lei 11.718/2008 tem disposição a contrato por curto prazo não podendo ultrapassar dois meses.
Adolescentes e a relação de trabalho
No Brasil a pessoa física pode trabalhar a partir dos dezesseis anos, com algumas restrições ao tipo de atividades:
Somente é permitido trabalhar a partir dos 18 anos (art. 404 da CLT) quando o ambiente e algumas atividades de trabalho são consideradas insalubre, de risco ou exercidas a noite.
A jornada permitida é de 8 horas, somente no caso de aprendiz tem a escala reduzida. Não podendo fazer hora extra, salvo em caso de força maior (art.413, II da CLT).
O menor não pode trabalhar em locais como teatros e circo, salvo autorizado pelo juiz da infância e da juventude. Quando autorizado o trabalho deve ser de sustento do trabalhador e da família, podendo prejudicar a formação do menor.
Trabalho penoso é proibido expressamente proibido pelo ECA, mesmo não previsto em constituição.
Em caso de compensação será permitido no máximo duas horas, sem extrapolar 44 horas semanais.
O menor poderá trabalhar em outra empresa com contratos simultâneos não extrapolando as 8 horas diárias.
Empregado doméstico e a realidade brasileira
A profissão foi regulamentada com o Decreto 16.107/23 e, finalmente, a lei 5.859 e o Decreto 71.885/73 passaram a regulamentar as atividades dos direitos domésticos.
O prestador de serviços deve trabalhar para uma pessoa física que não explore sua mão de obra com intuito de lucro, mesmo o serviço não sendo prestado em âmbito residencial.
Empregados considerados domésticos são pilotos de avião particular ou executivo, médico que acompanha o tratamento em casa, marinheiro particular.
Os empregados domésticos alcançaram os mesmos direitos de um trabalhador formal. A garantia dos direitos trabalhistas com o conjunto de valores humanos civilizatórios consagra a maior parte da humanidade.
O princípio de proteção do trabalhador encontrado no artigo 7° da CF deve ser o limitador da flexibilização, impedindo abusos e desvio da finalidade da relação de trabalho.
VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS
A primeira lei instituída foi na Babilônia, no século XIX a.C. pelo rei Hamurabi, foi a primeira que mencionou as condições de prestação de serviço livre e o pagamento na forma de salário, além da forma de arrendamento do trabalho.
Porém, apenas do Direito Romano nos séculos VII e VI a.C. que surgiu a terminologia do arrendamento da coisa que basearam a relação de emprego: locatioconductiooperis e locationcooperarum.
Alguns conflitos foram gerados pelo não cumprimento do acordo, mas com o tempo foram aperfeiçoando a relação. Na era napoleônica (1806), foi originado o Poder Judiciário para fazer conciliação entre as partes em conflito.
As normas trabalhistas atualmente consideradas se originaram na Constituição mexicana de 1917, contendo 30 artigos sobre direitos sociais e do trabalhador. Com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) os países que integravam a Liga das Nações e, posteriormente, a ONU, abriram espaço para artigos que criavam normas de relação e direitos básicos ao trabalhador.
No Brasil, o termo relação de trabalho, foi descrito pela primeira vez em 1830, quando foi regularizado o contrato sob prestação de serviços para brasileiros e estrangeiros. Assim foi mantido até o século XIX, quando entrou em vigor o Decreto n° 1.313, de 1891, que regulamentou o trabalho dos menores de 12 a 18 anos.
Em 1917, a entrada em vigor do Código Civil de 1916, veio regulamentar a prestação de serviços de trabalhadores, e o Departamento Nacional do Trabalho DNT, criado em 1917, foi o primeiro órgão de fiscalização e normativo relacionado aos trabalhadores. Em 1930 foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
A denominação Justiça do Trabalho surgiu na Constituição de 1934, todavia não foi concretizada em sua criação que só ocorreu pelo Decreto de Lei n°1.237 de 1° de maio de 1939.
Requisitos legais a caracterização da relação de emprego
Hoje a relação de emprego e trabalho é regulamentada pelos artigos 2° e 3° da CLT que estabelecem os requisitos para concretizar a relação laboral que são:
Pessoalidade
O contrato deve ser pessoal em relação ao empregado, considerando que foi escolhido por suas qualificações para exercer sua atividade. O mesmo não pode ser substituído por outra pessoa de seu critério, somente o empregador poderá escolher.
A pessoalidade ou caráter intuito pessoal significa que o contrato de trabalho é intransmissível
A pessoalidadepode ser comprovada por meio do contrato ou pela repetição de mão de obra no tempo por uma pessoa. Não sendo exclusivo da relação de emprego. Descreve-se contrato tácito, pois obriga o empregador a fiscalizar o trabalho do empregado.
Subordinação ou dependência hierárquica
É o critério que diferencia o contrato de emprego e os demais contratos de trabalho.
O poder de comando do empregador determina que o subordinado deve obediência, podendo o empregador de terminar e fiscalizar as tarefas, mesmo quando o serviço for externo poderá ser fiscalizado por meios permitidos por lei e que não gerem constrangimento ao empregado (art. 6°§ único, da CLT).
Onerosidade
Quer dizer que o trabalhador deve fazer jus ao que recebe e o empregador ao trabalho realizado pelo empregado.
Habitualidade ou não eventualidade
O empregado desenvolver serviço de forma permanente para aquele empreendimento.
Risco de negócio do empregador
O empregado não poderá sofrer consequências devido ao insucesso da empresa, isso compete somente ao empregador, a única exceção possível prevista em lei (art. 462 §1°, da CLT) que o desconto só ocorrerá em caso de dolo, quando tem intenção de praticar o ato.
A ausência de um desses requisitos irá descaracterizar o trabalhador como empregado.
Diferentes tipos de atividades e contratos dentro da sociedade
Trabalhador eventual
Quando o empregado é contratado apenas para um determinado evento transitório, de curta duração em relação a atividade empresarial, para obra certa ou serviço certo.
Profissionais liberais
Exerce habitualmente sua profissão, podendo ser autônomo ou empregado. Geralmente, são profissionais com nível superior ou técnico, que podem construir uma empresa individual ou ser contratado como prestador de serviço na qualidade de empregado para pessoas jurídicas.
Autônomo
Explora seu oficio por conta própria, correndo risco de negócio, executa seus serviços para diversos clientes sem gerar contrato de trabalho.
Adventícios
Serviço de necessidade permanente, de forma intermitente, onde o empregado executa seus serviços de tempos em tempos.
Trabalhador temporário
É o contrato por empresa prestadora de mão de obra para executar serviços para um tomador, sem caracterizar vinculo de emprego (Lei 6.019/74, Decreto n°73.841/74), o contrato deve ser assinado com uma duração máxima de três meses, salvo quando autorizado pelo Ministério do trabalho, não excedendo seis meses.
Trabalhador doméstico
Seus direitos são regidos pela Lei 11.324/2006, tendo os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários regidos pela CLT. Caracterizam-se por prestar serviços particulares a pessoas físicas.
Trabalhador de confiança
Tem poderes delegados pelo empregador, executam e comandam as atividades perante credores, devedores, clientes, repartições públicas, por meio de mandato outorgado ou não pelo empregador.
Tem limitações de direitos trabalhistas, podendo ser transferidos de forma unilateral para localidade diversa da constante no contrato (art. 469, §1° da CLT). Podem ser rebaixados ao cargo efetivo sem que isto inflija a lei.
Trabalhador preso
Tem finalidade de reabilitar e reintegrar o preso ao mercado de trabalho e a sociedade. Este trabalhador não está sujeito ao regime CLT não tendo os direitos lá contidos.
Para trabalhar fora do estabelecimento prisional é necessário que o presidiário tenha cumprido 1/6 da pena, obtenha autorização do estabelecimento, aptidão e principalmente bom comportamento.
Trabalhador avulso não portuário
É aquele que sindicalizado ou não, que presta serviço de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria excluindo faixa portuária) ou do órgão gestor de mão de obra (dentro da faixa portuária). Art. 9°, VI, do Decreto 3.048/99 termos da lei 8.630/93.
Trabalhador avulso portuário
Presta serviço a tomadores e armadores, é esporádico e não pessoal, em face de tempo, de estadia no navio e dos portos. O empregado marítimo exerce sua profissão a bordo de uma embarcação com vínculo de emprego com a empresa armadora – Lei de segurança do tráfego aquaviário (art. 7° da Lei 9.537/97).
O trabalhador avulso pode ser registrado ou cadastrado segundo o Decreto n°1.596/95.
Trabalhador cooperado
Aquele que adere uma cooperativa, não é considerado empregado, de acordo com o art 442 da CLT. A Lei 12.690/12.
O cooperado é considerado trabalhador autônomo, sua relação com a cooperativa e os tomadores ocorre de forma espontânea, eventual e sem subordinação. Os artigos 5° e 18° da Lei 12.690/12 proibiram as cooperativas de terceirizarem empregados ou de fraudarem direitos trabalhistas.
Trabalhador estrangeiro
Qualquer estrangeiro poderá exercer relação de trabalho no Brasil, todavia deverá ser autorizado por meio do visto temporário ou permanente (art.13 a 16 da Lei 6.815/90) ou de acordo com a determinação dada pelo conselho nacional de imigração, nesse caso deverá ter autorização do MTE, com exceção para trabalhos voluntários ou situações emergenciais.
Índio trabalhador
Os índios só podem ser empregados quando integrado ou em vias de integração a sociedade nacional.
Trabalhadores intelectuais
São aqueles que executam as atividades na área cultural, científica ou artística.
Nessa categoria estão incluídos advogados, médicos, artistas, entre outros, e não descaracteriza o vínculo empregatício ou contratual, pois está no desenvolvimento de uma atividade de uma pessoa em favor de outrem.
Outras relações de trabalho interessantes
Diferenças entre vendedor empregado e representante comercial
O vendedor empregado não corre risco de negócio, sempre tem garantia do mínimo quando as comissões forem inferiores a este. Já o representante, não recebe nada, pois é considerado autônomo, corre risco.
Relação de trabalho entre cônjuge ou companheiros
Se um deles for sócio da empresa, sendo analisado regime de bens do casal na época, deve ser afastada a relação de emprego, quando a subordinação jurídica não está evidenciada.
Relação de pai e filho e entre parentes
Não existe qualquer impedimento na relação empregatícia entre parentes, desde que cumpridas as determinações legislativas em vigor na época.
Os custos de uma relação de trabalho na folha de pagamento
o custo de todos os gastos existentes no processo de produção de uma atividade começa desde o espaço físico até os gastos com o pessoal desde a contratação passando pelo treinamento e/ou capacitação até a rescisão.
Um empregado chega a ter um custo mensal de 80% a mais do valor do seu salário para o empregador. Valor que pode variar de acordo com o sindicato de classe, regime de apuração da empresa e ramo de atividade.
Porém o que eleva o custo de um empregado é a alta carga tributária, o que leva muitos empregadores a aderirem o contrato informal.
TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL
Terceirização é quando uma empresa contrata outra para desenvolver, ampliar, modificar, entre outros atributos, certa área.
Conceito de terceirização
Terceirização, ou outsourcing, é considerada uma das formas de se obter mão de obra, com o objetivo de reduzir custos, mantendo o mesmo padrão ou aumentando o lucro de suas atividades. É também vista pelas empresas como oportunidade de negócios.
A terceirização também é conhecida como: desverticalização, exteriorização, subcontração, filialização, reconcentração, focalização, colocação de mão de obra, intermediação de mão de obra, contratação de mão de obra, contratação de serviço.
Outsourcing se refere a uma fonte exterior, nesse caso, a contratação dos serviços de outra empresa, que oferecem maior visibilidade e melhorias para a empresa contratante.
O conceito de terceirização é a relação trilateral formada entre o trabalhador, o intermediador de mão de obra e o contratante principal da mão de obra.
A empresa contratada disponibiliza seus trabalhadores para as empresas, de acordo com a necessidade do tomador.
A empresa intermediadora é o meio empregatício estabelecido como colocadora de mão de obra nomercado.
Não existe nenhuma proibição quanto a terceirização e nenhum regulamento, por isso, muitas vezes são encontrados abusos de direitos nesses casos.
Devido ao alto nível de desemprego e subemprego, o Poder Judiciário não pode impedir esta prática.
Entende-se que os empregados terceirizados são verdadeiramente empregados das empresas contratantes, a intermediária apenas formaliza o vínculo empregatício.
No entanto esse mesmo processo pode apresentar alguns riscos não previstos nos orçamentos das empresas, principalmente na área trabalhista.
Em contratos de terceirização, o contratante deve se atentar ao regime de trabalho e legislação pátria para que não ocorram corrupção e trabalho escravo. Essa intermediação fere princípios como: da proteção ao empregado, do tratamento isonômico, enquadramento sindical, um único empregador, enquadramento legal.
Pelo fato de os terceirizados terem direitos inferiores aos empregados pelo tomador, o MTE vem tentando impedir essa prática.
A Constituição determina no art.61, que todos os cargos públicos sejam criados por Lei e os servidores admitidos por concurso. Porém, as atividades relacionadas a conservação, limpeza e outros não tem essa possibilidade, por isso se baseiam no Dec. N° 200/67 para mantê-las essenciais.
A relação de trabalho sofreu muitas alterações ao longo da história, o principal marco para a evolução de Direito do Trabalho foi a Revolução Industrial do Séc. XVIII, que impôs uma nova relação de trabalho e capital.
Existiram outras conquistas para o Direito do Trabalho, entre muitos foram:
Constituição do México, em 1917
Declaração Russa dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado, em 1918
A constituição de Weimar, em 1919
A criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) após a primeira guerra
A Carta Del Lavoro, de 1927
Os tipos de terceirização estão previstos em lei, qualquer um que esteja fora é considerado ilegal.
Em alguns casos na Administração Pública ocorre a terceirização por meio de uma licitação, conforme determinação legislativa. O Tem contrariando seu entendimento acabou aceitando essa forma de mão de obra, mas está sempre atento quando não são realizadas contratações por meio de concursos e verifica se não há irregularidades na contratação terceirizada.
Jurisprudência
A terceirização pode ser baseada em duas Jurisprudências
A terceirização regular, voltada a suprir necessidades da empresa tomadora é permitida desde que efetivada dentro do instituído em lei e nas condições previstas em contrato. TRT/SC-RO- 01366.2001.007.12.00.4. Rel. Designado: Juiz Garibaldi T, p. Ferreira. DJ/SC 28/08/2002.”
A terceirização regular é responsabilidade do tomador de serviços, não tendo irregularidade na terceirização, o não cumprimento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, é de responsabilidade única do tomador. TRT-9: 60842007663902 PR 6084-2007-663-9-0-2.”
Legislação
Apesar de violar princípios básicos do Direito do Trabalho, a lei não proíbe a pratica da terceirização.
A Legislação trabalhista teve um posicionamento a frente do seu tempo quando entrou em vigor a Lei 8.036/90, a qual diz que tanto o tomador quanto a empresa intermediária têm a mesma responsabilidade no contrato. Entre outras inovações a Lei permite terceirização na área de vigilância patrimonial, nos setores públicos e privados estendidos para pessoa física.
Incluiu também a possibilidade de terceirização por meio de cooperativas, em que o trabalhador não possui vínculo empregatício com a cooperativa nem com o tomador.
Quando a subcontratação for irregular e responsabilidade cabe ao tomador e intermediador, onde ambos serão punidos.
Finalidade da terceirização
A terceirização tem como finalidade:
Captar o trabalho das atividades-meio por um intermediário;
Melhorar a qualidade do trabalho;
Aumentar a competitividade das empresas;
Possibilitar que as empresas se dediquem exclusivamente a atividade-fim
Não se terceirizam pessoas, mas sim atividades especializadas.
No Brasil não existem regulamentações sobre terceirização, os que existe sobre a matéria está na jurisprudência e na Súmula 331 do TST.
O trabalhado temporário, previsto na Lei 6.019/74 (Súmula 331, I, parte final) é a única forma de terceirização admitida pela jurisprudência para que o colaborador trabalhe na atividade-fim do tomador de serviços e preste os serviços com pessoalidade e diretamente subordinado.
O trabalhador temporário é aquele que presta serviços a empresa, para atender à necessidade transitória de substituição do pessoal regular ou atender acréscimo extraordinário. Seu trabalho será intermediado, remunerado pelo intermediador e assistido. Seu tempo de trabalho não pode exceder a três meses, salvo autorizado pelo MTE.
Estágio de trabalho
Tem como finalidade, o “aprendizado de competências próprias e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (art.1°,§ 2°)
Estagiário é aquele que realiza atividades em empresa jurídica ou privada visando aquisição de experiência profissional, social e cultural, podendo receber uma bolsa de estudos como contrapartida.
Estágio não gera vínculo empregatício mesmo que remunerado. Porém para que isso ocorra, devem ser observadas as regras do art.3° da Lei 11.788/08, sob pena de se configurar a relação de emprego.
Não se aplicam ao estagiário as obrigações relativas aos empregados como: contrato de experiência, contribuição sindical, cadastramento no PIS/PASEP, envio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, inclusão na Relação Anula de Informações Sociais – RAIS.
O estagiário não tem direito a: vale-transporte, vale alimentação, assistência médica, férias, 13° salário, aviso prévio, FGTS e multa, seguro desemprego, assistência do sindicato ou da DRT na rescisão, anotação do estágio na CTPS.
Para receber um estagiário, devem ser observadas as obrigações dispostas no art. 9°, tendo assinado compromisso com a instituição de ensino do educando para que haja compatibilidade nos horários e coma frequência ás aulas.
O contrato de estágio poderá ter duração de até dois anos, exceto em caso de portador de deficiência.
Direitos dos trabalhadores terceirizados
Devido as diferentes condições de trabalho para a pessoa terceirizada, são garantidos direitos em acréscimo decorrente do seu vínculo empregatício com a prestadora de serviços.
São diferenciados em dois pontos:
Salário:
Recebe salário semelhante ao recebido pelos empregados de mesma categoria da tomadora de serviços, calculado a base horária. Podendo variar conforme a tomadora.
Tratamento
É fundamental que seja garantido a representação sindical aos trabalhadores terceirizados. Ela será desempenhada pela associação sindical da categoria dominante dos colaboradores da tomadora de serviço. Caso não haja, os colaboradores serão representados pelo sindicato de sua categoria que inclua o município no qual seus serviços são prestados. O sindicato que representar o colaborador terceirizado, receberá contribuição sindical da prestadora de serviços.
As empresas prestadoras de serviço são cadastradas no MTE, o cadastro é condição para funcionamento, deverá atender a requisitos dispostos na Lei ou em regulamento do MTE. Entre eles estão:
Comprovação de regularidade previdenciária
A prova de capital
O contrato poderá ter duração indeterminada, será anulada a cláusula que vincule a prestação de serviços a um determinado colaborador, é vedada a contratação de terceirizados em substituição de trabalhadores em greve, exceto em caos previstos no art. 9°.
Órgãos de Administração Pública Direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista poderão contratar serviços terceirizados apenas para serviços prescritos em Lei.
As diferenças de salário entre os colaboradores terceirizados que exercem a mesma função não tem direito a equiparação, dependerá da tomadora em que está prestando serviços.
A terceirização deixará de existir sehouver: incentivo a profissionalização, crescimento da economia, melhores condições de absorção da mão de obra excedente que está entrando no mercado.
CRÉDITOS TRABALHISTAS
Negociação
A negociação na área trabalhista depende principalmente do interesse real das partes em chegar a um acordo comum que atenda os objetivos da organização.
O negociador deverá entender suas propostas a as do empregador, para que exista um consenso em que seja benéfico para ambas partes.
Para uma negociação é importante conhecimento sobre a empresa, para que na negociação seu departamento seja prioridade e ter base em seus argumentos para conseguir resultados.
Bases da negociação
As habilidades necessárias para uma negociação são: identificação e domínio dos pontos fortes e fracos, auto confiança, uma atitude positiva que levará ao resultado esperado pelas partes.
As competências necessárias a serem desenvolvidas são:
Conhecimento explícito e tácito:
Sobre o assunto, para que se tenha uma melhor articulação e transmissão das necessidades de pauta;
Comunicação eficiente:
Para que transmita claramente suas ideias, deforma que a outra parte entenda seus argumentos.
Convencimento:
Convencer a outra parte de suas propostas
Disposição:
Para buscar a melhora necessária, isso demonstra interesse pelo que busca
Estratégia de tempo:
Usar o momento adequado
Para uma negociação é necessário que se tenha habilidade para receber uma recompensa/punição, identificação dos riscos aceitáveis, gestão dos riscos de forma benéfica para as partes.
Conceitos de negociação
De acordo com Herb Cohen (1980), “negociação é o uso da informação e do poder com fim de influenciar o comportamento dentro de uma rede de tensão”
“Negociação é um conceito em contínua formação que está amplamente relacionado à satisfação de ambos os lados” Scare e Martinelli (2001)
Esses entre outros pesquisadores defendem que o negociador deve projetar o futuro, pois o pensamento a frente dará uma melhor visão do que poderá acontecer na negociação.
De acordo com Bazerman e Neale, é importante parar para pensar, se necessário pedir a outra parte para que suspenda a negociação para analisar melhor as ideias.
Eles afirmam que o conflito não define o negociador, ele deverá formular um propósito e ordenar as prioridades, para que o acordo encontre a melhor solução.
Um dos métodos mais utilizados é o baseado nos princípios do projeto de Negociação de Havard, que instrui:
Separe as pessoas do problema
Concentre-se nos interesses, não em posições
Crie opções
Insista em critérios objetivos
Use alternativas
Habilidades na negociação
Para se conseguir um bom resultado em uma negociação, existem quatro áreas relevantes, sendo elas:
Comunicação:
Observe o ambiente em que se encontra; perceba a comunicação não verbal (gestos, expressões faciais, tom de voz); repare na mensagem transmitida indiretamente; seja ético, sincero, honesto, flexível e claro; separe os problemas pessoais dos profissionais; visualize os objetivos do processo de negociação; esteja munido de documentos e informações acerca do interlocutor; busque feedbacks; mantenha meios de comunicação disponíveis para que o interlocutor não tenha argumentos que sejam utilizados para se evitar o acordo entre as partes .
Emoções: avalie as percepções de cada participante da negociação; faça o outro participar do processo e se interessar pelo resultado da negociação; não reaja a explosões emotivas; não use gestos simbólicos como forma de represália; harmonize interesses diferentes; atente para não ceder ás pressões; administre as dificuldades de uma discussão; não faça julgamentos sobre as intenções dos outros, que podem levar a um comportamento defensivo e de desentendimentos;
Tempo: o tempo é fundamental, à medida que passa é natural que uma das partes queira resolver mais rápido, o que pode acarretar alguns problemas que atrapalhem a negociação;
Custo do trabalhador
O salário equilibra a oferta e a demanda de trabalho em uma economia, por isso seu reajuste faz com que haja realinhamento, que pode comprometer a produtividade e resultar em cortes orçamentários e em desemprego. Isso aumenta a oferta de trabalhadores informais, por ser mão de obra de valor mais baixo.
Quase um terço da mão de obra brasileira se refere a encargos, mesmo com os custos operacionais altos, o pagamento da mão de obra é baixo, em comparação a outras nações que estão no mesmo patamar de competitividade.
As empresas têm um custo mensal por trabalhador de 80% a mais do valor do salário, que pode variar conforme a atividade, o sindicato e o regime de apuração tributária.
Uma das possibilidades para diminuir o impacto do custo operacional para as empresas seria oferecer aos colaboradores participação acionária, assim poderia ter uma economia de até 50% de encargos. Com isso diminuiria a taxa de desemprego e aumentaria a satisfação do trabalhador, que não correria risco de perder o emprego.
Conflito nas relações trabalhistas
Os conflitos trabalhistas influenciam no custo da mão de obra no Brasil, a vida em sociedade é passível de conflitos, e podem ocorrer atos considerados lesivos a honra ou ao patrimônio de alguém e que implicam reparação.
O dano moral sofrido pelo empregado pode ocorrer em qualquer fase contratual trabalhista, dessa forma, a Justiça do trabalho é competente para julgar mesmo que seja julgado na Justiça Comum.
O Direito do Trabalho tem especial atenção à tutela da personalidade do trabalhador, em decorrência da própria legislação trabalhista. O respeito à dignidade do trabalhador é assegurado de forma que se sua dignidade for infligida será exigida uma reparação.
Os juízes, aplicam sentenças de caráter pedagógico e preventivo, punindo as empresas e os empresários causadores de danos moral, apenas quando comprovado o ato e a gravidade do ato lesivo. Quanto a danos morais por acidentes de trabalho, as empresas têm investido em capacitação e compra de equipamentos adequados à segurança, para diminuir o passivo de reclamações, elaborando o código de ética e conduta dentro e fora da empresa.
A relação entre o colaborador e o empregador deve ser baseada no respeito mútuo, com reciprocidade de direitos e deveres, urbanidade e compostura, tornando o ambiente de trabalho agradável e sadio, evitando condenações e percas econômicas desnecessárias.

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