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Sugestões de Experimentos e Práticas Saudações Professor(a)! É com enorme prazer que compartilhamos esse material com experimentos e práticas já consagradas no Ensino das Ciẽncias. São práticas simples, de baixo custo, mas que possuem um significativo impacto no aluno pela forma lúdica e divertida em que são aplicadas. O intuito é despertar no aluno o interesse e a admiração pelas ciências observando de maneira prática suas aplicações. Nesse contexto, usamos de criatividade para apresentar ao aluno o mundo científico sob outra ótica, visando instigar, induzir, mexer com o seu imaginário. Lembrando que algumas práticas devem ser trabalhadas com cuidado, principalmente as que envolvem alguns produtos químico danosos à saúde ou mesmo experimentos que envolvam objetos cortantes ou fontes de calor. Nesses casos, o professor(a) observa os perigos e riscos e pessoalmente aplica esses experimentos, orientando o aluno a manipular experimento que não estejam nessa categoria. Essa lista de experimentos foi elaborada como material de apoio às aulas. A dica de atividades é propor aos alunos a confecção de experimentos com materiais de baixo custo (pode usar os experimentos dessa lista) com avaliação feita na apresentação deles e elaboração de uma produção científica (um relatório da prática realizada). A ideia seriam apresentações na última semana da rotina proposta. Enfim, espero que os experimentos e práticas sejam úteis e contribuam com suas aulas! Bom trabalho! Experimentos de Química Prática 1: Coca-cola e Mentos Talvez seja uma das experiências mais manjadas, encontramos inúmeros vídeos de sua execução. Porém, explicações consolidadas à respeito do fenômeno muitas vezes divergem ou não explicam com propriedade o fato ocorrido. Uma explicação em que muitos químicos concordam é o fato do equilíbrio entre o gás e o líquido no refrigerante ser facilmente quebrável. Quando soltamos uma pedra de gelo no refrigerante, é perceptível as bolhas em torno dela. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade gás-liquido provoca uma saída de gás. Material necessário: Coca-cola de 1 ou 2 litros (de preferência diet ou zero, pois, por não levar açúcar na fórmula, as bolhas tem mais liberdade para se movimentar) Pastilhas de Mentos. Procedimento: Escolha um lugar que será molhado, pois isso com certeza acontecerá, lugares abertos são a melhor escolha. Coloque umas 3 pastilhas ou a quantidade possível antes de começar a reação quimíca (para o melhor efeito, é bom fazer testes antes, porém, é algo pode sair caro!) Dica: Abra um momento de reflexão a respeito do consumo de refrigerantes e outras substâncias. Prática 2: Ovo que afunda, ovo que flutua Experimento simples mas que carrega uma boa quantidade de conceitos e ilustra bem a aula. Material necessaŕio: Ovos crús; Copos com água; Sal de cozinha. Procedimento: faça uso de três copos com água, no 1º coloque pouco sal, no 2º coloque muitas colheres de sal e no 3° deixe apenas água; mergulhe um ovo em cada copo; observe o acontece. Comentário: Tratamos nesse simples experimento o conceitos de densidade e misturas. Para complementar as informações comente sobre os tipos de misturas estudadas na Química, estabeleça a relação com o Mar Morto. Comente o fato da fumaça de cigarro subir, nesse momento dê dicas de como proceder se o indivíduo estiver numa situação de risco num ambiente com muita fumaça. Ainda, tratando do ovo, analise como podemos saber se o ovo está bom ou podre apenas mergulhando em água, comente o fato de ovos velhos terem espaços no seu interior que facilitam ele flutuar. Prática 3: Prática: Os materiais usados na indústria alimentícia Essa prática também consagrada representa um ótima opção para discutir a respeito de conceitos referentes à materiais e nossa saúde. Material: Embalagens diversas: Garrafas de refrigerante (vidro e pet), caixas de leites de vaca e de soja... Comentário: O intuito dessa prática é discutir o processo de conservação das substâncias comercializadas. A composição de cada embalagem e sua finalidade. Comente a respeito do fato de muitas pessoas fazerem uma distinção entre o refrigerante comercializado em garrafa pet do comercializado em garrafa de vidro. Comente sobre as informações nutricionais constantes nas embalagens e faça a relação com as necessidades alimentares humanas. Prática 4: Espuma da cerveja Reagentes e material necessário Um copo de precipitação de 250 ml ou um copo alto e estreito. Cloreto de sódio (Sal de cozinha grosso). Uma garrafa de cerveja. Procedimento: Abra a garrafa de cerveja. Observa e ouve com atenção. Coloque uma porção de cerveja no copo, por forma a encher o mesmo quase até ao topo. Observa novamente o que acontece e procura explicar a formação de espuma. Despeje uma porção de sal no interior do copo e observa as alterações. Observe a formação da espuma. Explicação De certeza que já observaste as bolhas de gás que se libertam da cerveja, quando a colocas num copo, assim como a espuma branca característica que se forma no topo. Sabes porquê? Dentro da cerveja, existe uma grande quantidade de dióxido de carbono (CO2), e diz-se que se encontra em solução sobresaturada, porque a cerveja contém mais gás do que deveria. Quando a cerveja está dentro da garrafa, o dióxido de carbono está em equilíbrio porque esta está sob pressão. Quando abres a garrafa, a pressão desce bruscamente e o dióxido de carbono ao sair faz um barulho característico. Depois, quando despejas a cerveja para o copo, o gás consegue escapar-se do líquido e arrasta uma parte deste para a superfície, formando-se uma camada de espuma. Isto deve-se à energia que forneces ao líquido sobresaturado quando o agitas, através de pequenas fissuras no copo de vidro e algumas impurezas presentes. Se deixares a cerveja em repouso, podes reparar que a espuma vai começando a desaparecer e que há pequenos cordões de bolhas de gás a submergir a partir das tais microfissuras no vidro (também chamadas de pontos de nucleação). Isto porque as bolhas não se formam por si só, necessitam de pontos específicos de nucleação para crescerem. Por isso quando despejas sal na cerveja, provocas o aparecimento de um grande número de pontos de nucleação que permitem a formação forçada de muitas bolhas !!! Prática 5: Coluna de espuma Reagentes e material necessário Proveta de 250 ml ou um copo alto e estreito. Duas provetas de 25 ml ou dois copos pequenos. Vinagre. Detergente. Bicarbonato de sódio. Água. Corante alimentar (opcional). Procedimento experimental Coloque cerca de 25 ml de uma solução de vinagre com detergente numa proveta ou copo pequeno. Podes adicionar umas gotas de corante alimentar se o desejares. Coloque cerca de 25 ml de uma solução de água com bicarbonato de sódio numa outra proveta ou noutro copo. Misture as soluções numa proveta de 250 ml, ou no copo maior. Observa a formação de espuma. Explicação A espuma é produzida pela libertação de dióxido de carbono na solução com detergente, quando o ácido acético do vinagre reage com o bicarbonato. O bicarbonato de sódio reage com o ácido do vinagre e produz uma substância gasosa, o dióxido de carbono (por isso formam-se muitas bolhinhas de ar): H+ (aq) + HCO3- (aq) ---› CO2 (g) + H2O (l) Prática 6: Fritar um ovo sem calor Reagentes e material necessário Frigideira ou outro recipiente semelhante. Um frasco de álcool etílico (a álcool normal que se usa em nossas casas). Um ovo. Procedimento experimental Parte o ovo e coloca o ovo na frigideira. Coloca o álcool dentro de um frasco (se quiseres fingir que estás a usar uma espécie de água mágica). Derrame o líquido sobre o ovo até o cobrir totalmente. Observe a clara de ovo a ficar branca. Explicação A albumina que se encontra na clara do ovo reage com o álcool etílico e sofredesnaturação. As proteínas podem possuir estruturas primárias, secundárias, terciárias e quaternárias. Muitas das funções dessas proteínas estão ligadas diretamente às suas estruturas. No entanto, elas podem perder as suas estruturas secundárias, terciárias e até quaternárias, e, consequentemente, deixarem de ser ativas. Quando essas conformações espaciais são alteradas ou destruídas, dizemos que a proteína foi desnaturada ou ocorreu uma desnaturação proteica, mantendo somente a estrutura primária, que é a própria cadeia peptídica, formada pela sequência de aminoácidos ligados entre si. Nesta experiência, após a adição de álcool etílico, a mistura ficou esbranquiçada, porque a albumina é desnaturada pela adição de álcool etílico. Prática 7: Mensagem secreta Reagentes e material necessário: Copo de vidro ou plástico. Pincel fino. Folha de papel. Faca. Sumo de limão. Procedimento experimental: Corte um limão ao meio, com a ajuda de uma faca. Esprema o sumo do limão para o interior do copo. Com a ajuda do pincel, escreve uma mensagem, numa folha de papel branca. Coloca o papel num local seco, deixando que a tua mensagem se torne realmente invisível. Para revelares a tua mensagem, deves fazer o seguinte: Com a mensagem virada para baixo, passa-a a ferro, utilizando um ferro quente (deves fazê-lo sobre a tábua de passar, colocando um pano velho por baixo, para não sujar). Repete várias vezes, desliga o ferro e vira a tua mensagem ao contrário. A tua mensagem aparece em cor castanha, bem visível. Explicação O sumo de limão tem, na sua constituição um ácido, a que se chama ácido cítrico. Por ação do calor, este sofre uma reação e transforma-se numa substância de cor castanha. Prática 8: Ovo de borracha Reagentes e material necessário: 2 copos de 250 mL 2 Ovos Vinagre Coca-Cola (opcional) Procedimento experimental Num copo, colocar um dos ovos e cobri-lo totalmente com vinagre. No outro, proceder de igual modo, mas usar agora Coca-Cola. Colocar os copos num local calmo, em repouso, e decorridas algumas horas (de preferência de um dia para o outro) retirar dos copos os "ovos de borracha". Explicação A casca do ovo é constituída por um composto químico chamado carbonato de cálcio. Relativamente ao vinagre (Coca-Cola), este é uma solução diluída de ácido acético. Na presente experiência, o ácido acético reage com o carbonato de cálcio contido na casca do ovo, originando como um dos produtos de reação o dióxido de carbono. Observação: Para realizar esta experiência para um grupo, deve-se previamente preparar outros dois ovos, pois o tempo de reação é muito grande. Assim, depois de se explicar o procedimento, poderemos mostrar de seguida o resultado. Prática 9: Experimento Lácteo Material e reagentes: 2 béqueres de 200 mL proveta de 50 mL pipeta ou seringa descartável papel filtro funil bastão de vidro ou palito de sorvete Jornal água 1 g de bicarbonato de sódio 30 mL de limão ou vinagre OBS: Podem ser utilizados copos e colheres descartáveis, além de funil e béquer feito de PET Procedimento: 1) Analise as principais características dos reagentes (cor, estado físico etc.). Anote as informações da forma mais detalhada possível. 2)Adicione 30 mL de suco de limão a 125 mL de leite desnatado e agite bem. Observe atentamente o que acontece. Anote todas as modificações ocorridas. 2) Coe a mistura usando pequenas quantidades. O material que ficou no filtro deverá ser colocado sobre pedaços de jornal para que a umidade seja red uzida ao máximo. Aguardar. 3) Transferir o material que está sobre o jornal para um béquer. Sobre ele adicionar o bicarbonato de sódio; misture bem até que adquira uma consistência homogênea. Em seguida, acrescente 15 mL de água, agite até que toda massa se dissolva. Faça as observações que julgar necessárias. 4) Por último com um palito de sorvete passe esse material num pedaço de papel. Sobre ele, coloque outro pedaço. Aguarde alguns minutos. Observe. Faça as anotações que julgar necessárias. Explicação do fenômeno Este experimento tem por objetivo o preparo de uma cola que utiliza leite como matéria-prima. As colas têm sido utilizadas por milhares de anos para uma grande variedade de aplicações, sendo que até o início deste século as principais matérias-primas utilizadas eram de origem animal ou vegetal, como o sangue de animais ou resinas naturais extraídas de folhas e troncos de árvores. Atualmente uma grande variedade de colas é produzida industrialmente a partir de substâncias sintéticas, com a finalidade de obter propriedades adequadas aos novos materiais, como polímeros, cerâmicas especiais e novas ligas metálicas. Algumas das colas produzidas apresentam alto poder de adesão combinado a uma apreciável resistência a temperaturas elevadas; outras mantêmuma flexibilidade mesmo depois de curadas. Certas colas, como a de carpetes, embora eficientes possamapresentar problemas para asaúde por eliminarem substâncias orgânicas voláteis. As colas naturais ainda são recomendadas para aplicações consideradas não especiais, como para colar papéis ou peças de madeira na construção de pequenos objetos domésticos. A cola de caseína, por exemplo, tem um grande poder de adesão e pode ser facilmente preparada. Na Primeira Guerra Mundial esta cola era muito usada na construção de aviões que tinham sua estrutura montada por muitas peças de madeira. Uma desvantagem que esta cola apresenta é a possibilidade de absorver umidade e, assim, desenvolver fungos que se alimentavam dela. Algumas ocorrências deste tipo levaram os construtores de aviões aabandonar a cola de caseína, o que parece ter sido uma decisão razoável. As proteínas, que são macromoléculas constituídas de unidades de aminoácidos, têmo seu nome derivado da palavra grega proteios e foi sugerido pela primeira vez por Berzelius em 1838 e quer dizer "mantendo o primeiro lugar", devido a sua importância como alimento. A caseína é a principal proteína presente no leite (aproximadamente 3% em massa), sendo muito solúvel em água por se apresentar na forma de um sal de cálcio. A caseína é um polímero natural e representa uma pequena, mas importante parte dos polímeros naturais usados para a fabricação de adesivos à base de água. As formulações de caseína são altamente solúveis emsoluções alcalinas e em água, mas sua solubilidade é afetada pela adição de ácidos que, pela diminuição do pH, reduz a presença de cargas na molécula, fazendo com que a suaestrutura terciária seja alterada, levando-a aprecipitação. Esta redução de pH provoca a perda do cálcio, na forma de fosfato de cálcio, que é eliminado no soro. A adição de bicarbonato de sódio leva à formação do caseinato de sódio, que tem propriedadesadesivas, além de eliminar resíduos do ácido. Industrialmente a precipitação da caseína é feita pela adição de ácido clorídrico ou sulfúrico ou ainda pela adição de uma enzima, presente no estômago de bovinos, a renina. Quando a precipitação da caseína tem por objetivo a produção de alimentos, como os queijos são utilizados microrganismos que produzem ácido lático, a partir da lactose. Prática 10: Experimento sobre densidade com bolinhas de naftalina Neste experimento sobre densidade , é mostrado como essa grandeza pode ser alterada quando misturamos um material com outras substâncias. Entre os materiais que usaremos aqui estão aquelas bolinhas de naftalina que são geralmente utilizadas em guarda-roupas para combater traças e suas larvas que causam estragos em roupas de fibras naturais, tais como lã e algodão. A naftalina tem a capacidade de sofrer sublimação, isto é, passar diretamente do estado sólido para o gasoso. Assim, são os vapores liberados que matam as traças e suas larvas. Esses vapores são tóxicos e podem causar danos à saúde. Por isso,ao manipular bolinhas de naftalina, não as toque com as mãos e não as cheire, fechando rapidamente a sua embalagem. Os outros materiais necessários para a realização do experimento sobre densidade com bolinha de naftalina são: • Um frasco transparente (de preferência, um bem estreito e comprido). Se tiver acesso a vidrarias de laboratório, uma proveta pode ser utilizada. Mas se não conseguir, pode usar um frasco plástico de xampu ou uma garrafa PET; • Água; • Vinagre; • Bicarbonato de sódio; • Colher. Primeiro adicione um pouco de vinagre, cerca de 1/5 do volume do recipiente que você vai usar. Depois adicione água de modo a quase completar o volume (deixe sobrar uns quatro dedos). Adicione uma colher de bicarbonato de sódio e, por último, coloque algumas bolinhas de naftalina. Você verá que as bolinhas de naftalina inicialmente ficarão no fundo do recipiente, mas depois realizarão um movimento de sobe e desce. É por isso que essa experiência é muitas vezes chamada de “elevador de naftalinas”. A explicação para esse fenômeno é a mesma do experimento “sobe e desce das uvas-passas”. As bolinhas de naftalina são mais densas e, por isso, afundam. Mas o gás carbônico, que se adere a elas, diminui sua densidade, por isso elas sobem. Ao chegar à superfície, o gás é liberado e a bolinha volta a descer. Mas de onde veio o dióxido de carbono (CO2)? Ele veio da reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio. O vinagre é uma solução aquosa de ácido acético (H3C-COOH), e o bicarbonato de sódio é o sal hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio, cuja fórmula química é NaHCO3. Essas duas substâncias reagem em uma reação de dupla troca, conforme você pode ver a seguir: NaHCO3(aq)+ H3COOH(aq)→ H3COONa(aq)+CO2(g)+ H2O(aq) Na + (aq)+ HCO3 - (aq)+ H + (aq)+ H3COO - (aq)→ Na + (aq)+ H3COO - (aq)+ CO 2(g)+ H2O(l) HCO3 - (aq)+ H + (aq)→CO2(g)+ H2O(?) Veja que um dos produtos formados é o gás carbônico, que faz as bolinhas de naftalina subirem. Fontes: http://manualdaquimica.uol.com.br/experimentos-quimica/experimento-sobre-densidade-com-bolinhas-naftalin a.htm http://www.colegioraizes.com.br/raizesdaserra/wp-content/uploads/2012/10/Experimento-L%C3%A1cteo.pdf www.explicatorium.com/experiencias/laboratorio.html www.manualdomundo.com.br › experiências Experimentos de Física Prática 1: Eletroímã Material necessário: Um prego grande Uma pilha de 9 volts Fio de cobre esmaltado Palha de aço Clipe Procedimento: 1. Amarre o fio na ponta do prego e dê cem voltas em torno dele. 2. Raspe as extremidades do fio de cobre, com a palha de aço. 3. Ligue as pontas do fio nos terminais da pilha. 4. Enconste a ponta do prego no clipe e levante a pilha sem deixar o fio escapar. O que acontece? O prego atrai o clipe como um imã. Por que acontece? Porque a pilha fornece energia para que haja uma corrente elétrica passando pelo fio. Isto faz com que o prego e o fio enrolado se comportem como um imã, por isso acba atraindo o clipe. Na verdade criamos um eletroímã, porque o magnetismo dele é produzido pela corrente elétrica. Dica: comente a respeito dos eletroímãs usados para mover carcaças em ferro velho de automóveis. Prática 2: Construção de uma Câmara Escura de Orifício A câmara escura de orifício é um objeto totalmente fechado, com as paredes opacas e com um pequeno orifício em uma das faces. Ao colocarmos um pequeno objeto luminoso ou iluminado em frente à câmara, podemos observar a imagem formada na parede oposta ao orifício. Essa imagem é uma imagem real e invertida. O olho humano se comporta como uma câmara escura de orifício, onde a luz entra pela íris, e o orifício central é a pupila. Ao penetrar a pupila, a luz chega à região oposta chamada de retina, onde a imagem é formada. Essa imagem, assim como na câmara escura, é invertida. Na câmara escura, quanto menor for o orifício, mais nítida será a imagem formada pela câmara. A construção de uma câmara de orifício é bastante simples. Você vai precisar de: 1 lata de leite em pó 1 pedaço de papel vegetal 1 tesoura 1 prego 1 martelo 1 tudo de cola de papel 1 vela Faça um furo com o prego no fundo da lata. Recorte o papel vegetal com diâmetro de aproximadamente 1 cm maior do que o diâmetro da abertura da lata. Cole o papel vegetal na abertura (no lugar da tampa). Está pronta sua Câmara Escura de Orifício. Em um quarto escuro, acenda a vela e posicione sua câmara, com o orifício voltado para a vela, e veja o resultado. Lembre-se de utilizar um prego bem fino para furar a lata. Assim a imagem formada pela câmara será mais nítida. Dica: Esse experimento comprova o Princípio da Propagação Retilínea da Luz, relate outras fenômenos que comprovam esse princípio, fale sobre a ocorrência do eclipse. Prática 3: Pulverizador Contexto A luz, para a maior parte dos fenômenos cotidianos, propaga-se em forma de raios. Estes, são compostos de partículas (fótons), e se propagam sempre retilinearmente a partir da fonte. Feixe de luz é um conjunto de raios luminosos. Idéia do Experimento Um lanterna é colocada em uma posição fixa iluminando um obstáculo (parede). Nesta situação, só é possível observar a luz que é gerada pela lanterna e o efeito que ela causa no obstáculo. É aparentemente possível que a luz descreva qualquer trajetória até atingir a parede (como por exemplo, uma trajetória curva ou em "zig-zag"). Pulveriza-se água colorida com leite ao longo do feixe de luz que vai da lanterna até a parede. Assim, é possível observar que o feixe luminoso criado pela lanterna, propaga-se em linha reta e não de qualquer outro modo até o obstáculo. Material necessário: Item Observações Pulverizador Desses usados para regar plantas Lanterna Leite Duas ou três colheres das de sopa Água Procedimento: • Coloque água dentro do pulverizador e adicione leite até que a água fique esbranquiçada. • Posicione a lanterna de modo que ilumine o obstáculo. Comentários • O local no qual o experimento for realizado deve permanecer escurecido ou na penumbra. • Se o experimento for realizado em sala de aula, o pulverizador pode ser substituído por dois apagadores. Batendo um apagador no outro, em uma posição, de preferência, acima do feixe, produz-se uma nuvem de pó na região deste. Este procedimento resulta no mesmo efeito do pulverizador. Esquema Geral de Montagem Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru Prática 4: Balões carregados Ideia do experimento: é um experimento relativamente simples que comprova a existência de cargas elétricas. A partir do atrito entre superfícies haver a possibilidade de cletrização. Comente sobre os processos de eletrização. Esse comentário pode se estender aos efeitos térmicos e sua relação com a eletricidade. Material necessário: Baloẽs de Festa (pode ser canudinhos de refrigerante); Procedimento: Atrite bastante o balão de festa cheio de ar contra os seus cabelos ou sua própria roupa de algodão; Coloque o balão, após atritado, pŕoximo do quadro do professor; Observe o que acontece. Dica: Esse experimento também pode ser executado com canudinhos de refrigerante. Também pode ser usado um pente bem atritado com os cabelos para atrair pequenos pedacinhos de papel. O experimento funciona bem quando o cabelo está bem seco. Prática 5: Periscópio O que é um periscópio? O periscópio é um acessório fundamental dos submarinos, utilizado para captar imagens acima da água. Foi também largamente utilizado durante as guerras, para observar o movimento dos inimigos a partir do lado de dentro de trincheiras. É também chamado de berinscópio. Um periscópio básico utiliza dois espelhos paralelos, a certa distânciaum do outro. Os espelhos devem estar num ângulo de 45°, pois, caso contrário, a imagem não ficará perfeita. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o segundo espelho; daí são novamente refletidos para o visor. O trajeto completo da luz possui a forma aproximada da letra "Z", onde por uma das extremidades a luz refletida pelos corpos a serem observados entra, e pela outra ela atinge os olhos do observador, possibilitando que este veja o que, a princípio, estaria fora do seu alcance de visão. Ver imagem na figura 1. Fig. 1 – Periscópio O periscópio teria sido concebido primeiramente pelo russo Drzewiecki, em 1863. Entretanto, o primeiro aparelho de que se tem notícia foi construído só em 1894, pelo italiano Angelo Salmoiraghi. O nome vem do grego periskopein, que significa “ver em volta. Como construir um periscópio? O periscópio utilizado nos submarinos não utiliza espelhos planos simples, mas sim prismas ópticos construídos de forma sofisticada. Este exemplo que te propomos é um modelo didático que tem como princípio básico a reflexão da luz. Dada a simplicidade da construção e das leis ópticas envolvidas é bastante recomendado para demonstrações em Feiras de Ciências. Os espelhos planos fornecem, a partir da luz proveniente de um objeto real, uma imagem virtual, do mesmo tamanho do objeto e simétrica ao objeto, em relação ao espelho. Podemos por isso recorrer à utilização de dois espelhos, colocados paralelamente um em relação ao outro, para poder construir um periscópio, tal como mostra a figura um. Fig. 2 - Um periscópio em cartão Para construir o teu periscópio caseiro vais precisar de: um pedaço grande de cartão (1,20 cm x 51 cm) tesoura, cola e marcador 2 espelhos com 11 cm de largura fita isolante tinta preta papel para decorar o exterior do teu periscópio Primeiro deves construir uma caixa de cartão idêntica à apresentada na figura um, pintar de preto por dentro, antes de a fechar e colocar os espelhos tal como mostra a figura, com um ângulo de 45º. No final deves decorar por fora, se assim o quiseres. Prática 6: Luz que curva? Material necessário Apontador de laser de qualquer cor. Garrafa de plástico (PET) ou garrafão de água (PET). Canudinho de refresco. Cola quente e pistola para aplicar a cola ou em alternativa cola à prova de água. Nota: Necessitas de lápis aguçado ou um prego quente para furar o plástico. Pede ajuda a um adulto para fazer isso sem perigo. Procedimento experimental Fazer um furo da largura do canudinho, na garrafa. Deve ser na lateral, mas o mais abaixo possível. Na figura que se encontra em baixo o furo está quase no meio da garrafa. Se o fizeres mais em baixo, o líquido levará mais tempo a escorrer. Colocar um bocado do canudinho (cerca de 3 cm) nesse furo e vedar bem com a cola. Encher a garrafa com água. Apontar o laser para o fio de água que corre (ver figura). Observar o efeito da luz. Se necessário diminuir a luminosidade da sala, apagando as luzes. Explicação A luz quando percorre o interior do fio de água, vai sofrendo várias reflexões sucessivas, sempre que se aproxima da superfície que separa a água do ar. Comporta-se exatamente da mesma forma que a luz quando viaja no interior da fibra ótica. A figura em baixo mostra-te um pouco melhor como se dão as reflexões da luz no interior da fibra ótica. Se for dentro do fio de água, o processo é semelhante. Prática 7: Balão que não queima Comentário: Outro experimento simples, mas divertido e imprevisível agora associado à física térmica. Nesse atividade prática podemos é introduzido conceitos de Temperatura, Calor e Calor Específico. Pode-se abordar situações comparativas do comportamento de diferentes substâncias na absorção de calor (exemplo a praia, a água do mar e a areia). Material necessário: Copinhos descartáveis; Balão de festa; Areia; água; Fonte de calor (lamparina, esqueiro) Procedimentos: Inicialmente fale da composição das substãncias que serão usadas (areia e água) refereindo-se ao calor específico delas; coloque água em um dos copinhos e areia no outro; aqueça a base dos copinhos; observe o que acontece; Agora, encha o balão de festa com água; aqueça o balão; observe o que acontece. Explicação: a borracha que constitui o balão não aquecerá devido a água em seu interior. Como a água tem um alto calor específico, demorará um certo tempo para aquecer, então podemos afirmar que o calor que a chama produz será absorvido pela água, evitando o aquecimento da borracha. Refaça o experimento, dessa vez com o balão cheio de ar. O balão estoura devido o aquecimento rápido do gás em seu interior. Prática 8: Alcance do filete de água Material necessário: Garrafa pet de 2 litros com tampa; Objeto pontiagudo (para perfurar); Fita adesiva; água. Procedimento: Faça três ou quatro furos alinhados e em diferentes níveis numa linha vertical da garrafa pet; coloque a fita adesiva cobrindo os furos feitos; encha totalmente a garrafa com água e tampe bem; retire as fitas que cobrem os furos; observe o que acontece; abra a tampa da garrafa; observe novamente o ocorrido. Dica: Esse experimento trabalha o conceito de pressão em diferentes abordagens. O fato da água não jorrar quando são retiradas as fitas traduz bem o conceito de pressão atmosférica. Quando aberta, um dos furos jorra água a uma distância maior, logo temos o aumento de pressão associado a altura da coluna de líquido. Comente a respeito desse experimento já ser abordado em questão do ENEM na edição 2013. Prática 9: Submarino na garrafa Material necessário Uma tampa de caneta. Um pouco de pasta de moldar ou plasticina. Uma garrafa de plástico de dois litros com tampa. Água. Procedimento experimental Retira quaisquer rótulos que a tua garrafa possa conter e enche-a com água. Faz uma bola com a tua pasta de moldar, ou plasticina e coloca-a na ponta da tampa da esferográfica, tal como mostra a figura. Se a tampa estiver furada em cima, tapa o buraquinho com uma pequena bolinha da tua pasta. Coloca o teu submarino dentro da garrafa e fecha bem a tampa. Verifica que, se apertares a garrafa com a mão, o submarino desce, e quando a largas, ele sobe. Se for necessário ajusta o peso do teu submarino, aumentando um pouco ou diminuindo o tamanho da bolinha de pasta de moldar. Explicação O que acontece é que, quando apertas a garrafa, vais aumentar a pressão da água, e o pequeno reservatório de ar, dentro da tampa, vai diminuir de volume, porque a água vai "empurrar o ar com mais força". Assim, o volume do teu submarino diminui, mas a sua massa mantêm-se constante. Isto faz com que ele passe a ser mais denso que a água, o que vai fazer com que ele afunde. Quando largamos a garrafa, o processo inverso acontece e o submarino sobe, pois agora, ele torna-se menos denso que a água e assim já pode flutuar. Para que a tua experiência seja bem sucedida, tens que fazer com que o conjunto fique apenas um pouco menos denso que a água, para que, assim que apertares um pouco, o submarino afunde. Se quiseres brincar um pouco, podes fingir que controlas o submarino com um iman, um laser ou outra coisa qualquer, enquando que de uma forma disfarçada, vais apertando e largando a garrafa. Vê o video, se tiveres dúvidas. Dica: Em termos científicos, aplica-se o princípio de Pascal, quando fazemos pressão sobre a água. Prática 10: Papel que não molha Material necessário: Folhas de papel; copo; balde com água; Procedimentos: Amasse as folhas de papel formando uma bola e coloque-as no fundo do copo; com o copo na posição vertical, com o fundo voltado para cima, mergulhe o copo no balde com água; espere alguns segundos e retire o copo do balde com água na mesma direção que mergulhou (vertical); retire o papel do fundo do copo mostrando que ele continua seco. Dica:Aqui nesse experimento temos uma ideia bem simples quando pensamos no fato de haver uma parcela de ar dentro do copo que uma pressão que impede a água atingir o papel. Para exemplificar, comente ou mostre a cena do filme Piratas do Caribe em que os personagens realizam esse experimento usando um barco virado em que eles conversam e respiram normalmente. Comente da possibilidade de executar o experimento usando um balde na cabeça dentro de uma piscina. Fontes: http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/ http://brasilescola.uol.com.br/ Reagentes e material necessário Procedimento: Explicação Prática 5: Coluna de espuma Reagentes e material necessário Procedimento experimental Explicação Prática 6: Fritar um ovo sem calor Reagentes e material necessário Procedimento experimental Explicação Prática 7: Mensagem secreta Reagentes e material necessário: Procedimento experimental: Explicação Prática 8: Ovo de borracha Reagentes e material necessário: Procedimento experimental Explicação Prática 10: Experimento sobre densidade com bolinhas de naftalina Experimentos de Física Prática 1: Eletroímã Dica: comente a respeito dos eletroímãs usados para mover carcaças em ferro velho de automóveis. Prática 2: Construção de uma Câmara Escura de Orifício Prática 4: Balões carregados Ideia do experimento: é um experimento relativamente simples que comprova a existência de cargas elétricas. A partir do atrito entre superfícies haver a possibilidade de cletrização. Comente sobre os processos de eletrização. Esse comentário pode se estender aos efeitos térmicos e sua relação com a eletricidade. Material necessário: Baloẽs de Festa (pode ser canudinhos de refrigerante); þÿ Procedimento: Atrite bastante o balão de festa cheio de ar contra os seus cabelos ou sua própria roupa de algodão; Coloque o balão, após atritado, pŕoximo do quadro do professor; Observe o que acontece. Dica: Esse experimento também pode ser executado com canudinhos de refrigerante. Também pode ser usado um pente bem atritado com os cabelos para atrair pequenos pedacinhos de papel. O experimento funciona bem quando o cabelo está bem seco. Prática 5: Periscópio Prática 6: Luz que curva? Material necessário Procedimento experimental Explicação Prática 9: Submarino na garrafa Material necessário Procedimento experimental Explicação
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