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Aula Pratica No1

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AULA PRÁTICA Nº1 - IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 
 
OBJETIVOS: 
A) APRESENTAR OS COMPONENTES DO SISTEMA, SUAS 
CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES; 
B) MOSTRAR COMO SE REALIZA EM CAMPO UM TESTE PARA 
AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE ÁGUA DE 
UM SISTEMA JÁ IMPLANTADO 
1. Componentes 
a) Motobomba 
b) Tubulações 
c) Aspersores 
d) Conexões, Válvulas e Acessórios 
1.1 Características e funções 
1.1.1 Motobomba 
- Tipos mais usados: Bomba centrífuga de eixo horizontal e turbina de poços 
profundos 
- Função: Captar a água da fonte e fornecer pressão necessária para vencer o 
desnível da fonte até o local a ser irrigado e ainda dar condições para o 
funcionamento adequado do aspersor. 
 
Figura 1- Foto de bomba centrífuga e de bombas para poços tubulares 
 
1.1.2 Tubulações 
- Tipo: Tubos leves de engate rápido (PVC rígido estabilizado contra raios 
ultravioleta, alumínio e aço zincado,), com comprimento de 6m. 
 
- Função: Conduzir a água da fonte até os aspersores. 
 
Figura 2 - Tubulações de PVC, alumínio e aço zincado com engate rápido 
 
- Denominação: 
a) Linha de sucção: tubulação que conduz a água da fonte (córrego, ribeirão, 
rio, lago, reservatório, poço, etc.) até a bomba. 
 
Figura 3 - Linha de sucção com tubo flangeado e com tubo flexível ( mangote). 
 
b) Linha adutora ou de suprimento: tubulação que conduz a água da bomba até 
a entrada da área que será irrigada. (Figura 4, Trecho A-B); 
c) Linha principal: tubulação que conduz a água da entrada da área a ser 
irrigada até a última posição de montagem da linha de irrigação (Figura 4, 
Trecho B-C); 
d) Linha de irrigação ou Linha lateral: Tubulação que conduz a água da linha 
principal até o último aspersor da linha de irrigação (Figura 4,Trechos D-D1, E- 
E1,.....Q-Q1). 
 
1.1.3 Aspersores 
 
- Tipos: No mercado brasileiro existem vários tipos de aspersores; os mais 
usados na aspersão convencional são os de pequeno e médio tamanho, com 
um ou dois bocais, com movimento produzido pelo impacto do jato de água em 
um braço oscilante de movimento horizontal ou vertical, pressão de serviço 
variando de 10 a 40m.c.a; podendo ser metálico ou de plástico, com 
lubrificação das juntas feitas pela própria água. Na Figura 5 é apresentado um 
corte esquemático de um aspersor rotativo. 
 
- Função: Aplicar a vazão fornecida pelo(s) bocal(ais), pulverizar o jato em 
gotas e distribuir a água aplicada dentro do seu raio de alcance. 
 
 
 
Figura 4 - Esquema de um sistema no campo (Linha adutora A-B, principal B-C 
e lateral D-D1) 
 
Figura 5 – Corte esquemático de um aspersor rotativo 
 
1.1.4 Conexões, Válvulas e Acessórios: 
 
- Tipos de conexões: São vários os tipos de conexões, destacando-se: curvas 
de nivelamento, curvas de 30º, 45º, 60º e 90º; tês de derivação, cruzetas, 
peças de redução de diâmetro, peças de passagem de conexão tipo rosca para 
conexão de engate rápido, tampões de final de linha, bucha de redução, luva, 
luva de redução, tubo de subida para aspersor (liga a linha de irrigação com o 
aspersor), junta de borracha para vedação, etc. 
- Tipos de Válvulas: As válvulas mais usadas em um sistema de irrigação por 
aspersão convencional são: válvula de pé com crivo (linha de sucção); válvula 
de retenção com by pass (linha adutora); válvula de derivação (entrada da linha 
de irrigação); válvula para aspersores, registros, etc. 
- Acessórios: Os principais acessórios são engate rápido para aspersores, tripé 
de sustentação dos aspersores e pé de apoio para aspersores. 
- Função das conexões, válvulas e acessórios: Adaptar o sistema ao relevo do 
terreno e altura da cultura, facilitar a montagem e desmontagem do sistema no 
campo, promover a passagem de um tipo de engate para outro, facilitar o 
controle da vazão e pressão. 
 
 
Figura 6- Exemplos de algumas conexões, válvulas e acessórios usados na 
aspersão. 
 
Figura 7 - Esquema de montagem de uma linha lateral a partir de uma válvula 
de linha 
 
 
2. Avaliação da Uniformidade de Aplicação de Água de um sistema já instalado 
no campo 
 Para avaliação da uniformidade de aplicação de água de um sistema de 
irrigação por aspersão já instalado no campo, o primeiro passo é a escolha de 
um local no campo para o teste ao longo da linha lateral, ou entre quatro 
aspersores de duas linhas laterais. No local escolhido, monta-se um 
quadriculado não excedendo 3,0m x 3,0m; colocando um recipiente (coletor) 
em cada quadrícula de modo a cobrir toda a largura em que a água vai ser 
aplicada (teste ao longo de uma lateral) ou entre os quatro aspersores de duas 
linhas laterais adjacentes. Após a distribuição dos coletores, os aspersores 
serão ligados e ajustados à pressão de funcionamento que normalmente 
trabalham no campo e suas vazões devem ser medidas, tomando-se o cuidado 
para que a água aplicada por eles não atinjam os coletores. Após a medição da 
vazão, os aspersores são colocados em movimento, de forma que a água 
aplicada em cada quadrícula seja coletada no recipiente que a represente. O 
tempo de funcionamento dos aspersores deverá ser equivalente ao tempo de 
irrigação normalmente usado, ou pelo menos uma hora, caso não se conheça o 
tempo de irrigação. Transcorrido este tempo, os aspersores serão desligados e 
o volume coletado em cada recipiente deve ser medido em uma proveta 
graduada, com boa precisão de leitura. Estes valores devem ser anotados em 
uma planilha de forma a reproduzir a localização de cada coletor em relação 
aos aspersores no campo (dados anotados em uma matriz identificada em 
linhas e colunas de coletores, tendo os quatro aspersores no vértice desta 
matriz, no caso de teste feito entre quatro aspersores). No caso do teste ter 
sido feito entre dois aspersores da linha lateral, os dados das linhas de 
coletores, paralelas à linha de irrigação deverão ser sobrepostos, simulando os 
espaçamentos entre linhas e posteriormente calculando o Coeficiente de 
Uniformidade de Christiansen; para avaliar a uniformidade de aplicação de 
água naquela disposição dos aspersores. 
Como exemplo, apresenta-se a seguir, os dados de volume de água (mL) 
coletado em um teste realizado entre quatro aspersores, numa malha de 
coletores com espaçamento de 2m, identificando-se as linhas (L1, L2, ...L6) e 
as colunas (C1, C2, ...C6). Com esses dados, será calculado o coeficiente de 
uniformidade para interpretação da condição de distribuição da água no 
espaçamento e pressão de teste. (Assunto da próxima aula prática). 
 
Asp.1 C1 C2 C3 C4 C5 C6 Asp. 2 
L1 21 17 19 15 19 13 
L2 10 15 20 16 17 13 
L3 14 19 20 20 19 18 
L4 17 20 23 26 27 23 
L5 18 19 27 30 28 23 
L6 18 20 24 26 23 20 
Asp. 3 Asp. 4

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