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PROCESSO PENAL I (1)

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PROCESSO PENAL I
17.02.2014
Processo Penal: Instrumento para realização do direito penal
Processo: É um instrumento utilizado para a composição das lides penais 
{LIDE: litígio , conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida}
No processo penal sempre haverá uma lide
Não a outra maneira de aplicar a pena sem ser pelo processo
LEI PROCESSUAL: 
No espaço – LEX FORI, os atos processuais penais são regulados pela lei processual vigente ao tempo da sua realização.
No tempo – Tempus Regit actum – A lei processual tem aplicação imediata , a lei processual não se aplica fora do território brasileiro, já a lei penal aplica-se fora.
Lei híbrida: É aquela lei tanto vai regular a relação jurídica, como também vai regular o direito de punir do estado, criando, modificando ou extinguindo esse direito.
Ex: de lei híbrida – art. 366 do CPP
A lei híbrida não tem aplicação imediata.
24.02.2014
SISTEMAS PROCESSUAIS
SISTEMA
 INQUISITIVO ACUSATÓRIO 
Inquisitivo:
Função de causar e julgar é da mesma pessoa. 
A população não sabe de nada, não é envolvida, só via a pena final, o processo é sigiloso. 
O acusado não tem direitos, é objeto de investigação.
Acusatório:
O Brasil passou a adotar, a partir da CF-88, o sistema acusatório. O MP é o titular da acusação (função privativa) , e quem julga é o juiz.
O acusado é visto como sujeito de direitos, o poder do Estado é limitado com os direitos aos cidadãos, pois assegura os direitos dos cidadãos limitando o poder do Estado.
O processo é público, porque a sociedade quer fiscalizar a atuação dos sujeitos processuais envolvidos.
O processo criminal começa quando o MP instaura a denúncia DIFERENTE de inquérito policial que é um procedimento prévio ao processo.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROCESSO PENAL
1º Publicidade: 
Art. 5º, LX, CF-88 Art.792 CPP
*Publicidade Restrita: Pr. 1º do art. 792 CPP, é público para as pessoas fiscalizarem.
2º Imparcialidade do juiz: 
O juiz tem garantias para garantir o mínimo de imparcialidade. Situações em que o juiz não pode atuar, art. 252, 253 e 254 do CPP ; os jurados devem ser imparciais.
3º Iniciativa das partes ou inércia:
 O sistema acusatório privilegia a iniciativa das partes ou MP. O juiz fica inerte, só age se for provocado, pois assim garante também a imparcialidade.
Art.129, I, CF-88 = Iniciativa da ação penal pública é do MP
5º Ampla defesa: 
Não há contraditório, não há ampla defesa, é divididas em duas: AUTO DEFESA E DEFESA TÉCNICA
A auto defesa é realizada pelo próprio acusado no momento do interrogatório. Tem o direito de presença e direito de audiência.
Defesa técnica: é aquela realizada pelo defensor (ad. Defensor público e etc...) Art.261 CPC
6º Inocência: 
Art. 5º, LVII, CF-88
Não se pode presumir que o sujeito é culpado no processo penal, 
Mesmo que o acusado seja real, o MP continuará tentando provar a culpa do acusado, 
O réu não precisa fazer prova plena de sua inocência basta deixar a dúvida no juiz.
7º Favor réu:
O legislador percebe que o acusado está em uma posição desfavorável. 
É criado recursos na qual somente o acusado pode usar. (Art.609 CPP) , toda interpretação deve ser favorável ao acusado.
8º Igualdade Processual:
Mesmo tratamento com as partes
9º Juiz Natural:
Art. 5º, XXXVII e LIII
É aquele juiz conhecido antes mesmo se houver um processo. 
( Ex. STF que é competente para julgar os cremes do Pres. Da República) (proc. Geral que oferece a denúncia sobre o Pres.)
Promotor Natural – Art. 5º, LIII
10º Verdade Processual
A verdade dos fatos para o juiz é a que está no processo. ((provas))
11º Inadmissibilidade das provas obtidas para meio ilícitos
A verdade trabalhada no processo é a possível, 
Ou seja a que se chega através da apreciação das provas sob o crivo do contraditório observado as disposições legais.
Toda prova obtida ilicitamente mesmo que seja verdade é imprestável.
12º Intranscedência (art.5º, XLV)
A pena não passa da pessoa do condenado
13º Identidade física do Juiz:
O juiz que preside a instrução fica vinculado ao processo (art.399, Pr.2º).
O juiz que interroga e irá proferir a sentença
PRINC. APLICADOS NA AÇÃO PENAL PÚBLICA:
14º Oficialidade:
Os órgãos vinculados da persecutio criminis são públicos. (pol. Judiciárias + MP)
Não fica aguardando ser provocado, agem de ofício (PRINC. DA OFICIALIDADE)
15º Obrigatoriedade:
O Estado não pode ficar parado ao acontecer um crime, tem o dever de agir, procurar, descobrir ___
10.03.2014
INQUÉRITO POLICIAL
Conceito – Finalidade
Polícia Judiciária ( Pol. Cível e Federal)
Função investigativa, não é exclusiva da polícia
Existem outras formas de inquérito (CPI, IPM)
O inquérito existe para que seja possível apurar a infração penal, materialidade e autoria , 
Procedimento administrativo a cargo da pol. Judiciária 
E que tem por finalidade apuração da materialidade e autoria de uma infração penal. Prévio ação penal.
Destinatário
O destinatário é o titular da ação penal que é o MP
Natureza
É um procedimento escrito (Art.9 CPP)
 
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