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� PROCESSO CIVIL II Professor: Alejandro Manzano 11.02.2014 O rito sumário caracteriza-se pelos princípios da: Concentração Se da pela pratica de vários atos processuais na audiência de conciliação fazendo com que o rito se torne mais ágil. Oralidade No rito sumário a contestação também poderá ser oral, visando a celeridade processual Razoável duração do processo Tendo por base a celeridade processual, alguns atos processuais comuns ao rito ordinário não podem ser utilizados no rito sumário, como a reconvenção e algumas formas de intervenção de terceiros etc ... PETIÇÃO INICIAL DO RITO SUMÁRIO Esta petição seguirá o art.282 combinado com o art. 276 do CPC DIFERENCIANDO-SE da petição inicial no rito sumário pela necessidade de ser arrolada às testemunhas através do rol de testemunhas e requerendo prova pericial Terá que ser apresentado os requisitos de perícia, bem como a indicação do assistente técnico sob pena de preclusão do direito. CITAÇÃO NO RITO SUMÁRIO O ART.277 estabelece que a citação do réu terá que ser efetivada no prazo não inferior a 10 dias para a realização da audiência de conciliação É bom salientar que este prazo é de validade da citação e não de resposta. 18.02.2014 AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Formas de resposta: O rito sumário terá como principal forma de resposta a contestação Que poderá ser apresentada oralmente na audiência de conciliação, Em razão da celeridade processual a incompetência relativa de juízo, A impugnação ao valor da causa E a impugnação à gratuidade de justiça que farão parte do instrumento da contestação. Não é utilizado no rito sumário a reconvenção, entretanto utiliza-se o pedido contraposto Que será formulado na peça de contestação tendo por requisito a conexão com a ação em curso ou como seu fundamento de defesa. A utilização do pedido contraposto faz com que: O rito sumário seja classificado como de caráter dúplice Em razão de uma mesma ação possuir dois pedidos sendo um formulado pelo autor e outro formulado pelo réu em uma mesma ação. O rito sumário em razão da celeridade de seu processamento não admite alguns atos processuais comuns ao rito ordinário, A não ser que haja a conversão do rito sumário em ordinário através do requerimento do réu ou de ofício pelo juízo como determina o ART.280 CPC A AIJ é idêntica a do rito ordinário 25.02.2014 Os juizados especiais foram criados com a finalidade de facilitar o acesso ao judiciário, bem como acelerar o desenvolvimento processual. Possuímos três modalidades de juizados especiais que são: O estadual regido pela lei já mencionada (9.099-95) de competência cível e criminal ; O federal regulado pela lei 10.259 – 01 Fazenda pública regulado pela lei 12153-09 O juizado especial cível possui uma escritura própria e procedimento próprio fazendo com que o seu desenvolvimento se dê a justiça comum. O art. 2º da lei JEC elenca os princípios norteadores do juizado: - Princípio da oralidade - Princípio da simplicidade ligado a informalidade vinculado a economia processual - Celeridade COMPETÊNCIA DO JUIZADO O art. 3º e art. 4º da lei 9099-95 estabelece as regras relativas ao juizado especial cível quanto a competência. Sendo que o art. 3º da lei faz referencia ao valor e a matéria e o art.4º da lei refere-se a competência territorial. 11.03.2014 DAS PARTES DO JUIZADO No pólo ativo serão parte: Pessoas físicas Maiores e capazes As microempresas Condomínios O inventário, quando não houver herdeiro menor ou incapaz No pólo passivo estarão as mesmas pessoas do polo ativo, acrescidas das pessoas jurídicas: (Microempresa, propõe ação em tribunal de baixa complexidade, juizado) A presença da parte é essencial no juizado, seja na audiência de conciliação ou na AIJ ,não sendo possível a representação processual. As pessoas jurídicas poderão se fazer representar por preposto que não precisa comprovar qualquer vínculo efetivo com esta PJ As ações até 20 salários mínimos, poderão ser processadas sem a constituição de um advogado, entretanto mesmo nas ações que o ultrapassem 20 salários a presença do advogado na audiência de conciliação não se faz obrigatória. O legislador veda a utilização do rito sumário nas ações referentes ao Estado e na capacidade das pessoas. ATOS PROCESSUAIS, PRÓXIMA AULA, ART. 12 DA LEI 9.099 - 95 � SHAPE \* MERGEFORMAT ����
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