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Avaliação funcional do idoso e tipos de envelhecimento (1)


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Avaliação Funcional do Idoso e tipos de envelhecimento
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http://www.youtube.com/watch?v=qNTlCHKD3ZU não
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Envelhecimento Populacional
Porcentagem de idosos na população brasileira de 1940 a 2000 e previsão para 2025. 
Fonte: IBGE, 2002. 
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Envelhecimento Populacional
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ENVELHECIMENTO
BIOLOGIA
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ENVELHECIMENTO
CONCEITO BIOLÓGICO 
“Fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação a sobrecargas funcionais”
						HOMEOSTENOSE
 é a perda de reservas orgânicas e funcionais, é uma característica inerente ao processo de envelhecimento
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Afeganistão, 1988 – 2002
17 anos
31 anos
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO X CRONOLÓGICO
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ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO X CRONOLÓGICO
62 anos
91 anos
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Biologia do Envelhecimento
MECANISMOS EPIGENÉTICOS ENVOLVIDOS COM A SENESCÊNCIA REPLICATIVA CELULAR:
Encurtamento Telomérico (encurtamento na divisão)
Falha nos mecanismos de reparação do DNA (erros na divisão) 
Metilação do DNA (químico)
Estresse Oxidativo (alteração do oxigênio molecular)
 Obs: telomero, DNA, gene e cromossomo
Da Cruz, Ivana; Taufer, Maristela; Moriguchi, Emilio. Geriatria Genômica
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ENVELHECIMENTO
FISIOLOGIA
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Conceito fisiológico
Incapacidade de manter a homeostase em condições de sobrecarga funcional
Confort 1979
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Homeostase = propriedade de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
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Como ocorre o envelhecimento ?
O efeito do TEMPO = 
SENESCÊNCIA 
+
O efeito das DOENÇAS = 
SENILIDADE
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Capacidade Funcional durante a vida
20
60
80
C
B
A
A - B = Senescência
A - C = Senilidade
B - C = Fragilidade 
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Incapacidade
Infância
Adulto
Velhice
Envelhecimento Saudável
Envelhecimento Patológico
Envelhecimento Saudável 
X 
Envelhecimento Patológico
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SENESCÊNCIA E SENILIDADE
SENESCÊNCIA OU SENECTUDE
 RESULTADO DO SOMATÓRIO DE ALTERAÇÕES ORGÂNICAS, FUNCIONAIS E PSICOLÓGICAS NO ENVELHECIMENTO NORMAL
SENILIDADE
ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO NORMAL POR DOENÇAS QUE ACOMETEM A PESSOA IDOSA
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Envelhecimento Fisiológico 
( Senescência)
Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos e são inevitavelmente involutivos 
Provavelmente, essas transformações sofrem influência do ambiente físico e social. Entretanto, ainda não se sabe a extensão do impacto ambiental, principalmente devido à dificuldade de desenvolvimento de um método que separe a fração de declínio fisiológico inerente ao organismo daquelas advindas dos estresses ambientais anteriores ao envelhecimento
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 O envelhecimento fisiológico é dividido em:
 Envelhecimento usual
 Apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes;
 Envelhecimento Bem-sucedido ou ativo Perda fisiológica mínima, com preservação da função robusta em uma idade avançada. O processo de envelhecimento é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados, ambientes inapropriados e doenças. 
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Envelhecimento Patológico 
(Senilidade)
Refere-se ao envelhecimento na presença de traumas e doenças que “desviam” a curva de capacidade para baixo.
 Diabetes mellitus por Obesidade
 Osteoartrose por esforço repetitivo
 DPOC por tabagismo
Hábito + Genética = Patologia
Patologia + Envelhecimento Usual = Envelhecimento 
 Patológico
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SENESCÊNCIA = FUNÇÃO? 
SENILIDADE = INCAPACIDADE?
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FUNCIONALIDADE
É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação
INCAPACIDADE
É um termo que abrange deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação
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CAPACIDADE FUNCIONAL AO LONGO DO CICLO DE VIDA
Variação funcional em indivíduos
Idade
Capacidade funcional
Limiar de incapacidade
Mudança de condicionamento
Infância 
Crescimento e desenvolvimento
Vida Adulta 
Manter o maior nível funcional possível
Terceira Idade 
Manter independência e prevenir incapacidade
Reabilitar e garantir qualidade de vida
Suporte ambiental
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PROLONGAMENTO DA VIDA E A COMPRESSÃO DA MORBIDADE
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Efeito da morbidade de doenças crônicas
 Diabetes mellitus não controlada + 30 anos de doença = IRC, Cegueira, Amputações.
 Hipertensão Arterial Sistêmica não controlada + 30 anos de doença = ICC, IRC, AVC.
Osteoporose + Queda = Fratura de Fêmur
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Alterações Fisiológicas do Envelhecimento
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ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS
Composição corporal / Nutrição / Antropometria 
Metabolismo hidroeletrolítico 
Imunossenescência
Termorregulação
Pele e anexos
Órgãos dos sentidos (visão e audição)
Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral
Sistema endócrino
Sistema cardiosvascular
Sistema respiratório
Sistema gênito-urinário 
Sistema gastrointestinal
Sistema nervoso 
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COMPOSIÇÃO CORPORAL / NUTRIÇÃO / ANTROPOMETRIA 
ÁGUA
GORDURA
MÚSCULO
OSSOS
ANTROPOMETRIA
Estatura:  1 a 1,5 cm/década
Peso:  até 70 anos
IMC (kg/m2): 22 a 27
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NUTRIÇÃO
As alterações fisiológicas do envelhecimento que comprometem as necessidades nutricionais ou ingestão alimentar são:
Redução do olfato e paladar
Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal por década ( massa magra e da atividade física)
Aumento da necessidade protêica:  síntese e ingestão
Redução da vitamina D: assim  absorção intestinal de cálcio
Deficiência da utilização da vitamina B6: respiração celular e síntese protéica (na falta: dermatite, anemia, gengivite)
Redução da acidez gástrica:  B12 (eritropoiese), Fe, cálcio, ácido fólico e zinco
Insuficiência do mecanismos reguladores da sede, fome e saciedade
Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis: A (visão), D,E(rad. livres), K tegumentares)
Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão de alimentos
Xerostomia (boca seca)
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Metabolismo Hidreletrolítico
1. Hormônio Antidiurético (ADH)
DESIDRATAÇÃO
(Redução de 20% da água corporal total e 8 -10% do volume plasmático)
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
HIPONATREMIA
HIPERPOTASSEMIA (IRC, diabetes, AINE)
Níveis séricos basais
(
Liberação do ADH após estimulação dos osmorreceptores
(
Liberação do ADH após estimulação dos barorreceptores
(
Responsividade renal ao ADH
(
2. Aldosterona (hipoaldosteronismo hiporreninêmico)
Níveis basais
(
Liberação de aldosterona após depleção do sódio
(
Liberação de aldosterona após mudanças posturais
(
3. Hormônio Natriurético Atrial
Níveis basais
(
Liberação após estimulação
(
4. Sensação de Sede
(
5. Outros: diuréticos, sudorese excessiva, restrição física, confusão mental, demência, diarréia, etc...
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Aldosterona – hormonio que regula sódio e potassio no sangue
Depleção = declinio
Sodio – regula agua no sangue e assim a PA
Potassio – bomba de sodio-potassio – impulso elétrico 
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http://www.youtube.com/watch?v=VywzuyqRQro
http://www.youtube.com/watch?v=CFSCR8oDmKk&feature=related diabetes
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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS:
VISÃO
AUDIÇÃO
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VISÃO
Alterações anatômicas
Alterações funcionais
Enoftalmia
Edema de pálpebra inferior (com ou sem hiperpigmentação)
Ptose
Entrópio (inversão da pálpebra e cílios) Ectrópio (eversão da pálpebra)
Epífora (lacrimejamento excessivo)
Halo senil
Esclera mais amarelada
Pterígio
Conjuntiva mais fina e friável (“sensação de areia nos olhos”).
Presbiopia
Catarata
Glaucoma
Rigidez Pupilar (miose senil)
( visão periférica e
central, ( visão espacial, modificação da percepção de cores;
Degeneração macular: dificuldade de individualizar e distinguir detalhes e cores → perda da visão central;
Maior risco de descolamento de retina
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Enoftalmia – afundamento do globo ocular
Presbiopia – vista cansada 
Degeneração macular - perda de visão no centro do campo visual (a mácula), 
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http://www.youtube.com/watch?v=3MEn9tUlqyw Catarata 07.10 4
http://www.youtube.com/watch?v=HDzpUgCPSwk catarata 03.11 não
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AUDIÇÃO
Hipoacusia – baixa audição 
OUVIDO EXTERNO
OUVIDO MÉDIO
OUVIDO INTERNO
Pêlos do trago (característica sexual secundária) se tornam mais grossos, maiores e proeminentes.
Glândulas da cera se atrofiam ( cera mais seca
Atrofia e ressecamento da pele ( prurido
Estreitamento do espaço articular dos ossículos + calcificação cartilagem articular ( degeneração articular
Degeneração das células do órgão de Corti (equilíbrio) e da cóclea (audição):
Redução da sensibilidade vestibular 
Hipoacusia
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A DISFUNÇÃO AUDITIVA é o mais comum déficit sensorial associado ao processo de envelhecimento. A diminuição da audição é a terceira causa mais prevalente de incapacidade crônica na população com mais de 65 anos. A prevalência é de cerca de 24% na faixa etária de 65 a 74 anos e aumenta para 39% na população com idade superior a 74 anos. Pacientes institucionalizados apresentam a mais alta prevalência.
Caracteriza-se por uma PERDA BILATERAL LENTA E PROGRESSIVA da audição para TONS DE ALTA FREQÜÊNCIA. Ocorre também uma redução no discernimento das palavras. Torna-se mais difícil escutar quando tem mais de uma pessoa falando ou quando existe barulho no fundo. O declínio da acuidade auditiva implica na mudança gradativa de hábitos de vida do idoso levando a uma incapacidade de comunicar-se com o entorno e conseqüentemente ao isolamento social. 
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Prolixas – sem precisão
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COM IDOSOS
Ambiente tranquilo com redução do nível de ruídos indesejáveis e bem iluminado;
Interlocutor bem posicionado ( 1 a 1,5 m de distância);
Chamar a atenção do idoso, pondo-lhe a mão ou até tossindo;
Falar distinta e pausadamente, sem exageros quanto a articulação;
Não gritar;
Evitar mudar de assunto sem avisar o interlocutor;
Evitar frases intermináveis ou prolixas. Utilizar sempre palavras simples, claras e afirmativas;
Conhecer o vocabulário utilizado pelo idoso;
Ouvir o idoso com paciência, respeitando seu ritmo de resposta;
Ser amável, paciente e atencioso;
Permitir que o idoso participe do diálogo e das decisões tomadas em casa;
Usar gestos convenientes;
Quando houver necessidade de repetição, reformular a frase com palavras mais simples;
Evitar expressões como “vô”, “vó”, “vozinha”, etc., que despersonalizam e inferiorizam o idoso, procurando chamá-lo pelo nome;
Não infantilizar o idoso;
Evitar expressões do tipo “deve”, “não deve”, porque reflete um relacionamento autoritário;
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http://www.youtube.com/watch?v=__CISsZ4XsU 5
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IMUNOSSENESCÊNCIA
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IMUNIDADE CELULAR
Involução anatômica e funcional do timo;
Redução de 20 a 30% dos linfócitos T circulantes (maestro da
resposta imune);
Declínio na reação de hipersensibilidade tipo tardia
Declínio na citotoxicidade e na resposta proliferativa;
Redução na produção de citotoxinas IL-2 (essencial na proliferação e diferenciação dos linfócitos T) e IL-10;
( INFECÇÃO
( AUTOIMUNIDADE
( NEOPLASIA
Não há redução quantitativa ou qualitativa na função dos leucócitos polimorfonucleares
IMUNIDADE HUMORAL
Não há mudança no número de linfócitos B circulantes;Aumento na produção de auto-anticorpos;Menor produção de anticorpos contra antígenos específico ((IgA e IgG, (IgM ( ( resposta vacinal contra tétano, influenza e hepatite). Possivelmente quando a imunização primária é feito na infância, a resposta secundária é mantida por toda vida. Entretanto, quando a imunização primária ocorre tardiamente (>65 anos), parece haver declínio na resposta secundária;
Menor capacidade de neutralização dos anticorpos;
Maior latência na resposta anticórpica;
CO-MORBIDADES QUE PREJUDICAM A RESPOSTA IMUNE
Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas (corticóides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos, doenças consumptivas, ...
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TERMORREGULAÇÃO
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Termorregulação
 Disfunção Hipotalâmica (liga o SN ao endocrino –temperatura,fome e sede)
 Menor potencial pirogênico (controle da febre)
 Maior potencial hipotérmico 
 Febre > 37,2 graus C ou aumento de > de 1,1 em relação ao basal
 Diminuição da transpiração  Menor tolerância ao calor  Desidratação
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TERMORREGULAÇÃO
A homeostase da regulação temperatura corporal e a habilidade para adaptação térmica são comprometidas com o envelhecimento, provavelmente pela DISFUNÇÃO HIPOTALÂMICA, LENTIFICAÇÃO DA RESPOSTA AOS PIROGÊNIOS, DIFICULDADE DA PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DO CALOR (redução da gordura subcutânea, lentificação da vasoconstricção periféricas,etc). Os idosos apresentam temperaturas basais menores que os jovens além da febre poder estar ausente nos processos infecciosos. TEMPERATURA AXILAR MAIOR OU IGUAL A 37,2ºC (99ºF) OU ELEVAÇÕES DE 1,1ºC (2ºF) NA TEMPERATURA BASAL, INDEPENDENTE DO LOCAL DA MEDIÇÃO, MERECEM INVESTIGAÇÃO. Por outro lado, não é raro o desenvolvimento de hipotermia (temperatura axilar < 35o C) em resposta à infecção. A hipotermia pode causar sonolência,confusão mental, disartria, bradicinesia, hipertonia, bradipnéia, hipoxemia, dilatação gástrica, LAMGD, coma, arritmia ventriculares e morte. A mensuração da temperatura axilar deve ser mais prolongada (5 minutos).
A lentificação da vasodilatação periférica e do aumento do fluxo sanguíneo cutâneo dificultam a adaptação a ambientes mais quentes. A sudorese também é prejudicada.
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ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
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Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes
LOCALIZAÇÃO
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS / FUNCIONAIS
REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE E EXAME FÍSICO)
EPIDERME
Redução do potencial proliferativo
Redução do número de melanócitos e células de Langerhans
Redução da adesão dermato-epidérmica
 
FLACIDEZ
REDUÇÃO DO TURGOR
REDUÇÃO DA ELASTICIDADE
MAIOR MOBILIDADE
RUGAS
PALIDEZ
XEROSE (Pele seca)
PÚRPURA SENIL
LEUCODERMIA PUNTIFORME
DISFUNÇÃO DA TERMORREGULAÇÃO
HIPERPLASIA SEBÁCEA
UNHAS ESPESSAS (“ranhuras”, onicogrifose, onicomicose)
DERME
Redução da espessura
Redução da celularidade e vascularidade
Degeneração das fibras de elastina
Degeneração das fibras de colágeno
SUBCUTÂNEO
Redução da gordura e redistribuição
ANEXOS
Redução das glândulas sudoríparas
Redução do tamanho e função das glândulas sebáceas
Redução do folículos piloso
Redução do rescimento das unhas 
Redução da lúnula 
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Turgor – pressão da agua sobre a parede das celulas
Purpura senil – descoloração avermelhada ou roxa da pele
Leucodermia – lesões esbranquiçadas
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SISTEMA LOCOMOTOR
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SARCOPENIA
é a perda degenerativa de massa e força nos músculos com o envelhecimento
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Normal
Incidência: 30 a 50%/ano
Recorrência: > 50%
Mortalidade por causas acidentais (6o lugar): QUEDAS (80%)
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CAVIDADE ORAL
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As funções da cavidade oral no idoso,
DEGLUTIÇÃO,
DIGESTÃO, FONAÇÃO,
podem estar alteradas como conseqüência das alterações fisiológicas que acontecem no envelhecimento das estruturas anatômicas:
DENTE
TECIDO PERIODONTAL ( gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal) 
ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR
LÍNGUA
GLÂNDULAS 
MUCOSA ( Temperatura - Tato - Textura - PALADAR
O envelhecimento, por si só, não causa perda dentária significativa, mas causa alterações com conseqüências importantes e algumas vezes incapacitantes que comprometem a higiene bucal que estão listadas abaixo:
DENTES: Gengivite + Osteoporose
ARTICULAÇÃO ( Osteoartrose ( DOR
(PALATABILIDADE DOS ALIMENTOS ( Desnutrição
DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO ( Disfagia ( Aspiração
XEROSTOMIA
DIFICULDADE DE FALA: PRESBIFONIA
NEOPLASIA
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Envelhecimento Gastrointestinal
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Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes
*
Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes
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Envelhecimento Cardiovascular
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DOENÇA CARDIOVASCULAR
CARDIO = CORAÇÃO
VASCULAR = VASOS
Veias
Artérias
Varizes
ATEROSCLEROSE
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Dispnéia
(“Falta de ar” )
Isquemia: DOR
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http://www.youtube.com/watch?v=E1hEgUdNWxw&feature=related hipertensão 6
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Envelhecimento Respiratório
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Complacência Pulmonar 
 Enrijecimento da caixa torácica. 
 Redução das forças musculares que promovem expansão. 
 Maior colabamento das vias aéreas.
 Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%.
Pressão Parcial de Oxigênio
 Declínio linear da pressão PaO2, numa taxa de aproximadamente 0,3% ao ano. 
 PaO2 = 109 - (0.43 × idade) 
 PaO2 permanece estável em 83 mmHg a partir dos 75 anos. (Ocorre em paralelo com a redução da força elástica e o aumento fisiológico do espaço morto).
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Controle da Respiração
Diminuição da FC e FR em resposta a hipoxemia (O2) e hipercapnia (CO2) 
hiporesponsividade dos quimioreceptores periféricos e centrais. 
*
Mecanismos de Defesa
Redução do transporte mucociliar
Redução do reflexo da tosse,
Redução da resposta aguda aos antígenos extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa de reativação de tuberculose)
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Envelhecimento Cerebral
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Sistema Nervoso 
Redução do peso (10%), fluxo sanguíneo cerebral (15-20%), dilatação dos ventrículos;
Redução progressiva e irreversível do número de neurônios cerebrais (particularmente no hipocampo (construção de novas memorias)) , cerebelares e medulares; 
Deposição neuronal de liposfuscina (pigmento cronologico);
Degeneração vascular amilóide (depósito de fibrilas proteicas);
Aparecimento de placas senis e degeneração neurofibrilar;
Comprometimento da neurotransmissão dopaminérgica e colinérgica. 
Lentificação da velocidade da condução nervosa 
*
Domínios da Cognição
Inteligência
Atenção
Função Executiva 
Memória 
Linguagem
Habilidades Visiuoespaciais
Funções Psicomotoras 
*
FUNÇÃO EXECUTIVA
 
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PRAXIA
APRAXIA
Desordem na realização de algum gesto ou ato motor previamente aprendido, na ausência de anormalidades sensoriais ou motoras.
FUNÇÃO VISUOESPACIAL
LINGUAGEM 
AFASIA 
MEMÓRIA 
Registro - Armazenamento - Recuperação
GNOSIA
Percepção
ANOSOGNOSIA
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*
Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes
Velhice
*
Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes
Psiquismo infantil
Envelhecimento patológico
do organismo
Infância e 
adolescência
Idade
 
Velhice
Limiar de Incapacidade
Adultez
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Exame Neurológico
Lentificação do reflexo pupilar
Lentificação do olhar conjugado vertical superior > inferior
Força muscular (simétrica)
Discreto aumento do tônus muscular sem produzir “roda denteada” 
Preservação dos reflexos tendinosos, exceto o reflexo Aquileu, que pode estava ausente.
Sensibilidade vibratória abaixo dos joelhos ausentes.
Ataxia: lentificação da marcha, com passos curtos e arrastados, flexão do corpo, olhar para o chão.
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*
*
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Habilidades visuoespaciais
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Funções Psicomotoras 
Redução significativa do tempo de resposta relacionado tanto no processamento cognitivo quanto nas habilidades motoras. 
Testes que necessitam de velocidade e respostas rápidas aos estímulos estarão provavelmente reduzidas 
Avaliar o risco e a segurança do paciente continuar dirigindo. 
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HUMOR
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http://www.youtube.com/watch?v=5RmGahj5qt0
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DEPRESSÃO
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http://www.youtube.com/watch?v=T-yh5hiq5Jw depressão 2008
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APRESENTAÇÃO ATÍPICA DAS DOENÇAS
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VARIÁVEIS QUE AFETAM A APRESENTAÇÃO DAS DOENÇAS:
Co-morbidades: o raciocínio clínico tradicional de explicar todos os sinais e sintomas por um única doença não se aplica ao idoso, sendo mais rara a unidade diagnóstica;
Insuficiência de múltiplos órgãos: a desordem em um órgão pode se manifestar por sintomas em outros órgãos;
Senescência: alterações fisiológicas do envelhecimento como a disfunção da termoregulação, menor resposta leucocitária, disfunção diastólica , 4a bulha, sopro sistólica dificultam o diagnóstico no idoso;
A polifarmácia está associada a maior risco de iatrogenia;
A apresentação de um problema social pode obscurecer uma enfermidade subjacente ou complicar o seu manejo;
A subvalorização dos sintomas pelo médico, família e paciente atrasam o diagnóstico de condições potencialmente reversíveis, parcial ou totalmente;
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Envelhecimento Geniturinário
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Função Renal
Fluxo sangüíneo renal:
 redução de 10% por década a partir dos 30 anos.
Taxa de filtração glomerular: 
declínio progressivo desta, caído 8 mL/minuto/1.73 m2/década após os 40 anos. 
Aproximadamente 30% dos idosos não apresentam redução da taxa de filtração glomerular. 
há uma redução paralela da produção de creatinina devido à sarcopenia, a creatinina plasmática pode permancer estável. 
 Creatinina: degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo
*
Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes
Dispareunia . A dor durante a relação sexual
		
BEXIGA
		( Trabeculação
( Fibrose
( Inervação autonômica
Formação de divertículos
		( Capacidade
( Habilidade de adiar a miccção
( Contratilidade
( Resíduo pós-miccional
( Contrações involuntárias
		( Risco de infecção do trato urinário
( Risco de incontinência urinária
		
URETRA
		
( Celularidade
( Deposição de colágeno
		( Resistência ao fluxo micional
( Pressão de fechamento
		
( Risco de infecção do trato urinário
( Risco de incontinência urinária
		
PRÓSTATA
		Hiperplasia
		Irritação de receptores adrenérgicos
		
( Risco de infecção do trato urinário
( Risco de incontinência urinária
Retenção urinária
		
		NOCTÚRIA
Mecanismos: Ingestão noturna de líquidos, redução da complacência vesical, redução da produção noturna de ADH ( ( na produção noturna de urina – 35%) , ICC, insuficiência venosa, diabetes mellitus e hiperplasia prostática.
		Despertar noturno: INSÔNIA – QUEDAS
		
VAGINA
		( Celularidade . Atrofia do epitélio
		Dispareunia Uretrite atrófica: polaciúria, urgência miccional
		
ASSOALHO
PÉLVICO
		( Deposição de colágeno ( Tecido conjuntivo Fraqueza muscular
		Incontinência urinária de esforço
		
*
Polaciúria é um sintoma urinário caracterizado por aumento do número de micções, mas, paradoxalmente, existe diminuição do volume urinário 
Dispareunia . A dor durante a relação sexual
*
MUDANÇAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
A sexualidade, como afirma Perez (1994) é um elemento presente e importante na boa qualidade de vida dos idosos, e estudos comprovam que não há uma idade específica para que termine
Nossa cultura aceita mal a atividade sexual do idoso, achando-a como imoral ou bizarra e discriminando-a frequentemente 
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AMOR NÃO TEM IDADE
*
DADOS ESTATÍSTICOS
Na faixa etária de 60 a 64 anos vivem maritalmente:
84% dos homens
67% das mulheres
Acima de 90 anos, buscam vida conjugal:
36% dos homens
4% das mulheres
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MUDANÇAS NA MULHER E NO HOMEM
*
MUDANÇAS NA MULHER E NO HOMEM
As mudanças biológicas e anatômicas do aparelho genital que surgem com o avançar da idade, podem ser contornadas pela moderna medicina, mantendo a possibilidade de uma vida sexual saudável
O prazer sexual pode ser obtido e desfrutado em qualquer idade
*
CLIMATÉRIO
Período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva. Segundo algumas fontes, tal período vai dos 35 aos 65 anos
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MENOPAUSA
É a falência total da função ovariana com o fim da atividade secretora de esteróides e da ovulação
É o fim do período menstrual
A mulher vive aproximadamente um terço da sua vida na menopausa, por isso é um assunto tão importante para a saúde pública e para os profissionais da saúde 
*
Padrão de secreção das gonadotrofinas ao longo da vida
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Sinais e sintomas
Ondas de calor (fogachos)
Suores noturnos
Transtornos do sono
Alteração no humor
Incontinência
Osteoporose
Doenças cardiovasculares
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OSTEOPOROSE
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Andropausa
	Tanto o termo andropausa quanto climatério masculino, podem ser clinicamente inadequados. 
	No homem, com o avançar da idade, diminui a produção de vários hormônios, principalmente dos chamados esteróides sexuais. O que realmente existe é uma síndrome caracterizada por deficiência da produção de hormônios, e não a parada do funcionamento de uma glândula, como ocorre com os ovários
*
Diferentemente da mulher, a redução da função testicular é gradual e os sintomas são vagos e inespecíficos Normalmente, à partir da 5a década de vida, a síntese de testosterona declina lenta e progressivamente, cerca de 110 ng por década de vida e, raramente, evolui para hipogonadismo grave. Alguns pacientes octagenários mantém níveis séricos de testosterona praticamente inalterados. O homem mantém sua fertilidade até idades bem avançadas, tendo casos relatados de paternidade até em centenários. Idosos institucionalizados apresentam maior prevalência de hipogonadismo (45%). 
O termo andropausa é empregado quando o hipogonadismo ocorre em homens idosos. A tendência atual é a utilização do termo “declínio androgênico no homem idoso” e, na língua inglesa, ADAM (Androgen Decline in the Aging Male), já o hipogonadismo não é tão marcante quanto na mulher. 
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Menopausa x andropausa
A menopausa é a interrupção da vida reprodutiva da mulher
Nesta época ocorrem grandes mudanças no seu corpo e em seu aspecto emocional
A andropausa não é marcada com falência de algum órgão como ocorre com as mulheres mas os homens também percebem mudanças fisiológicas e psicológicas 
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 A disfunção erétil NÃO é uma conseqüência inevitável do envelhecimento 
Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos
 Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológicas e drogas devem ser investigadas
 O Sildenafil (Viagra) e seus semelhantes são drogas eficazes e devem ser recomendadas, exceto na presença de insuficiência coronariana grave EM USO DE NITRATO (efeito sinérgico  venodilatação  redução da pré-carga  hipotensão arterial)
 Não existem evidências suficientes para atribuir ao Sildenafil os casos de cegueira recentemente detectados
*
A reposição de testosterona ainda é tema bastante controverso. Existem diversas formulações disponíveis no mercado: injetável, transdérmicas e orais. A formulação oral é contraindicada pelo risco elevado de hepatoxicidade e neoplasias.
*
eritrocitose (aumento do número de hemácias). 
Efeitos do Hipogonadismo
Possíveis Efeitos Benéficos de Testosterana
( Libido
Disfunção erétil
Sudorese
Fadiga
Declínio do humor e/ou cognição
Ginecomastia
Cefaléia
Osteoporose/Fraturas
Sarcopenia: ( massa magra
( Tecido adiposo
( Libido
( Massa óssea: menos signifivativo que o estrógeno na mulher; 
( Massa muscular
( Risco de fraturas
( Hematócrito
Melhora cognitiva e do humor ? 
Efeito cardioprotetor ?
EFEITOS ADVERSOS:
Hepatotoxicidade
Retenção de sódio e água: (pressão arterial, edema e piora da ICC;
Dislipidemia?
Ginecomastia e dor mamária
Apnéia do sono ?
Eritrocitose
Efeito pró-coagulante ?
Elevação do PSA;
( hiperplasia prostático e câncer de próstata : pouco provável. A administração de testosterona é contra-indicada na presença de câncer de próstata.
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POSSIBILIDADES DA VELHICE
A afetividade e a sexualidade sofrem influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais
Para promover um envelhecimento bem sucedido, a saúde do idoso deve ser avaliada em seus distintos campos
A função sexual prossegue por toda a vida, sofrendo influências culturais, biológicas e sociais
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SEXO NA TERCEIRA IDADE
Alem da satisfação física, reafirma a identidade dos parceiros
A intimidade e a sensação de aconchego, o afeto e o amor, são muito importantes neste relacionamento
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ENVELHECIMENTO
PROPEDÊUTICA
“Listen to the patient, he’ll give you the diagnosis” Sir William Osler
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GERIATRIA
Clínico Geral – capaz de diagnosticar e tratar doenças no adulto
Geriatra – diagnosticar, tratar e prevenir doenças no idoso. Deve reconhecer o envelhecimento como um processo normal, não como um estado patológico.
Who is who in health care – NIA 1989
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Capacidade funcional e saúde
Para uma visão mais ampla de sua situação de vida é importante avaliar a sua capacidade funcional, ou seja, o grau de independência para desempenhar certas funções da vida diária
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Existem muitas ferramentas de medição que diferenciam os idosos de acordo com seu grau de independência, quer a partir de um físico, mental ou social
Essa visão mais holística do idoso permite definir melhor suas necessidades e orientar de forma mais eficaz os recursos existentes, sociais e de saúde.
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Ao contrário dos pacientes mais jovens, os idosos estão sujeitos a muitos sinais biológicos e psicossociais alterando o processo de reconhecimento de uma doença.
É por isso que, a fim de detectar uma doença, não espere ver um homem velho com sintomas e sinais típicos
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Esta incapacidade de reconhecer a presença da doença se dá em grande parte devido a três fatores:
Aceitação da doença como algo próprio do envelhecimento
A forma atípica como se manifestam
A existência de múltiplas patologias concomitantes.
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Anamnese e exame físico
Em geriatria é normalmente um processo longo e difícil de conseguir
Deve focar sobre o paciente individual e em doenças que comumente afetam este grupo etário
É preciso ser paciente
No Brasil, há ainda um grande diferença entre o nível educacional de jovens e idosos
Nunca descartar a eventual presença de demência
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Anamnese e exame físico
Uma boa avaliação geriátrica deve conter a avaliação funcional do paciente, que inclui tarefas da vida cotidiana
Deve haver um questionamento dirigido
sobre drogas consumidas pelo paciente.
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Anamnese
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Peculiaridades da anamnese
Médico jovem, 
 paciente idoso...
Idosos tem consolidadas opiniões de uma vida toda!!!
Anamnese demanda tempo e envolve família!!
Déficits cognitivos
Dificuldades sensoriais e lentificação psicomotora
Polipatologia.
Ambiente seguro e acolhedor...
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Pensamento Geriátrico
Jovem:
Raciocínio unicista:
Vários sintomas = 1 doença
 
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Pensamento Geriátrico
1 sintoma = várias doenças
Raciocínio Múltiplo
Vertigem posicional paroxística benigna
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Pensamento Geriátrico
Sempre realizar avaliação global
Ir além da queixa do paciente
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Síndromes Geriátricas
5 “Is”
Insuficiência Cognitiva
Incontinência Urinária
Iatrogenia
Instabilidade Postural e quedas
Imobilidade
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Insuficiência Cognitiva
Avaliação cognitiva
Mini-exame do estado mental
Teste do relógio
Teste de fluência verbal
Avaliação de depressão
 - GDS
 - DSM IV
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Interpretação do teste segundo Shulman: 
0 Inabilidade absoluta de representar o relógio; 1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuo-espacial grave; 2 Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita, números faltando, números repetidos, sem ponteiros, com ponteiros em excesso; 3 Distribuição visuo-espacial correta com marcação errada da hora; 4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos; 5 Relógio perfeito; 
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FLUÊNCIA VERBAL
O teste de fluência verbal também é extremamente simples e avalia a memória semântica (conhecimento geral sobre o mundo, dos fatos, das palavras, sem relação com o momento do seu aprendizado). Consiste na avaliação de categorias semânticas pré-definidas, como por exemplo animais e frutas. Solicita-se ao paciente que enumere o máximo de animais ("bichos") e frutas em 1 minuto cronometrado. A pontuação mínima obtida por idosos com 8 anos ou mais de escolaridade e analfabetos é, respectivamente, 13 e 9. "Você deve falar todos os nomes de animais que se lembrar, no menor tempo possível. Qualquer animal vale: insetos, pássaros, peixes e animais de quatro patas. Quantos mais você falar, melhor. Pode começar". (Considere "boi e vaca" como dois animais mas "gato e gata" como um só. Se disser passarinho, cobra, lagarto" conte como três animais; se disser "passarinho, canário e peixe", conte como dois. Ou seja: a classe vale como nome se não houver outros nomes da mesma classe). Anote o número de animais lembrados em 1 minuto: __ 
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A escala é pontuada de acordo com as respostas compatíveis com a presença de sintomas depressivos sendo 6 o ponto de corte mais frequentemente adotado na GDS-15 
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Incontinência Urinária
 50% dos idosos incontinentes nunca revelam esta queixa na consulta: 
... sempre perguntar!!!
 Grande impacto psicossocial no idoso
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Iatrogenia
 Sempre revisar todas as medicações
 “Polifarmácia”: 
 3 ou mais medicamentos
 Alto risco de iatrogenias: buscar na anamnese efeitos adversos das medicações em uso
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Quedas
 Buscar ativamente QUEDAS :
“O senhor sofreu alguma queda no último ano?”
Investigar condições intrínsecas do paciente e condições do ambiente que favoreceram a queda.
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Imobilidade
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Outras Peculiaridades da Anamnese
Busca Ativa:
Situações prevalentes e pouco relatadas:
 Sexualidade, transfusões, perdas de peso, tabagismo, alcoolismo, prótese dentária, depressão, dor, déficits sensoriais, situação socioeconômica
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O que é a AVALIAÇÃO FUNCIONAL?
A avaliação funcional é a medição para o desempenho de habilidades de sobrevivência do paciente necessários para a vida cotidiana.
Tradicionalmente, tem sido dirigida para as relacionadas com as funções básicas da física e cognitiva
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As funções físicas e cognitivas básicas avaliadas são:
Cuidado Pessoal
Atividades da Vida Diária (A.V.D)
Mobilidade e equilíbrio
Compressão / comunicação
	Pode-se notar que, em geral, estas habilidades são necessárias para operar com segurança em casa e efetivamente na comunidade local
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Durante o envelhecimento normal, se observa mais incapacidade funcional.
Enquetes nos Estados Unidos descobriram que:
25% acham o trabalho de casa mais pesado
20% apresentam maior dificuldade para andas
10% tem problemas para tomar banho, usar dinheiro e o telefone
5% apresentam dificuldades para se vestir, utilizar o sanitário e comer
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 Como avaliar a capacidade funcional?
É necessário observar a pessoa em relação ao seu ambiente
Um estudo abrangente inclui as funções físicas e cognitivas essências, o ambiente físico, sua situação socioeconômica e desejos do paciente sobre a qualidade de vida
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Avaliação geriátrica funcional integral
Física
Marcha
Equilibrio
qualidade
De
vida
Estado Funcional
Cognitiva
Psicológica
Social
Econômica
Ambiente
 Físico
conduta
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Métodos de medição
A utilização de métodos de medição para avaliar a função tem vantagens e desvantagens.
 fornecem um foco Quantitativo
 Limitam o foco Qualitativo
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Métodos de medição
 
Na prática clínica, podem ser usados métodos ​​que medem a avaliação funcional para orientar uma abordagem mais qualitativa que permita estimar a função de pacientes geriátricos.
Para estes existem Escalas de avaliação geriátricas
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Quem deve realizar uma avaliação abrangente do idoso?
Eles são geralmente os profissionais de saúde mais próximos da reabilitação:
	Fisiatras Fisioterapeutas Terapeuta Ocupacional Neuropsicólogos Psicólogo Comportamental Assistente social Enfermeiros
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Avaliação Funcional de IDOSOS EFAM-CHILE
INTRODUÇÃO
 Ao iniciar a aplicação do presente instrumento de triagem é recomendado aconselhar ao idoso que realizará uma série de perguntas para saber o seu estado de saúde.
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Parte A
Descriminación entre Autovalentes y Dependientes
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Parte B 
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Avaliação de FUNCIONALIDADE
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Autonomia
X
Independência
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Escala de Katz e Lawton
Atividades Básicas da Vida diária:
Banho
Vestuário
Higiene
Transferência
Continência
Alimentação
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Escala de Katz e Lawton
Atividades Básicas da Vida diária:
Lava pequenas peças de roupa
Faz comida
Cuida de todas as compras da casa
Atende telefone
Toma condução sozinho
Cuida de suas finanças
Vai a banco
Cuida das próprias medicações
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Acidentes de Transporte Terrestre 
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CASA SEGURA DO IDOSO 
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Adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas da Falls Efficacy Scale - International em idosos Brasileiros (FES-I-BRASIL)
Flávia F. O. Camargos; Rosângela C. Dias; João M. D. Dias; Maria T. F. Freire 2010
Em relação à estrutura de classificação de risco da escala FES-I-Brasil, concluiu-se que o escore total é o melhor elemento de associação com o desfecho "queda no último ano". Desse modo, uma pontuação maior ou igual a 23 pontos ensejaria uma associação com queda esporádica, ao passo que uma classificação superior a 31 pontos ensejaria uma associação com queda recorrente. É importante lembrar que o resultado obtido para a associação com queda recorrente parte da premissa da ausência de casos extremos e, portanto, deve atentar-se para a regra usual para a qual tal esquema de classificação não seria válido.
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Que conceitos devemos extrair de uma avaliação funcional?
DEFICIÊNCIA
 DEPENDÊNCIA
 
 INCAPACIDADE
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Deficiência: define a função do órgão ou sistema, é medido por indicadores tais como exames laboratoriais
Dependência : Indica a posição da pessoa no desempenho das habilidades de sobrevivência na atividade de vida diária do paciente.
Incapacidade: Refere-se a função do paciente em relação as atividades sociais
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Como O ESTADO MENTAL AFETA A AVALIAÇÃO FUNCIONAL
O sucesso de execução da maioria das atividades funcionais requer que estejam relativamente intactos os domínios cognitivos (atenção e memória) e de níveis mais alto (linguagem, visuo-percepção e funções executivas)
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FUJAMOS DOS MITOS DO ENVELHECIMENTO
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OS MITOS DOS CONCEITOS
O IDOSO VOLTA A SER CRIANÇA
“TRATAR VELHO É IGUAL A TRATAR CRIANÇA”
A VELHICE É A MELHOR IDADE
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OS MITOS DAS TERAPÊUTICAS
É POSSÍVEL IMPEDIR OU RETARDAR O ENVELHECIMENTO ?
NÃO É POSSÍVEL A ATIVIDADE FÍSICA
A DIETA DEVE SER RESTRITA
A IATROGENIA X NECESSIDADE DOS REMÉDIOS
ELE(A) É MUITO VELHO PARA SER SUBMETIDO A ISTO:
ELE NÃO PODE SABER/DECIDIR
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OS MITOS DA CIDADANIA
O IDOSO NÃO SE INTERESSA MAIS PELOS ACONTECIMENTOS
VOTAR NÃO É IMPORTANTE
OS DIREITOS SÃO NEGADOS
ESTÁ NA HORA DE SE APOSENTAR, 
 INCLUSIVE DO SEU PRÓPRIO GERENCIAMENTO
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OS MITOS DAS DOENÇAS 
SÃO PRÓPRIOS DA VELHICE:
AS INCONTINÊNCIAS URINÁRIAS
A PERDA DA MEMÓRIA
AS ALTERAÇÕES DA SEXUALIDADE
TRISTEZA E APATIA 
TONTURA
PERDAS SENSORIAIS
A HIPERTENSÃO
A OSTEOPOROSE
O TREMOR  D. PARKINSON
PERDA DE EQUILÍBRIO
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Antídoto contra os MITOS
	
	ENTENDER O PROCESSO DE 
ENVELHECIMENTO
ABORDAGEM ADEQUADA
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Detectar e Tratar Problemas ou Doenças Remediáveis
				 +
Maximizar o Estado Funcional do Idoso
 
GERIATRIA
QUALIDADE DE VIDA, 
AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
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Obrigado!
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