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* Avaliação Funcional do Idoso e tipos de envelhecimento * * http://www.youtube.com/watch?v=qNTlCHKD3ZU não * Envelhecimento Populacional Porcentagem de idosos na população brasileira de 1940 a 2000 e previsão para 2025. Fonte: IBGE, 2002. * Envelhecimento Populacional * ENVELHECIMENTO BIOLOGIA * ENVELHECIMENTO CONCEITO BIOLÓGICO “Fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação a sobrecargas funcionais” HOMEOSTENOSE é a perda de reservas orgânicas e funcionais, é uma característica inerente ao processo de envelhecimento * Afeganistão, 1988 – 2002 17 anos 31 anos ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO X CRONOLÓGICO * ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO X CRONOLÓGICO 62 anos 91 anos * Biologia do Envelhecimento MECANISMOS EPIGENÉTICOS ENVOLVIDOS COM A SENESCÊNCIA REPLICATIVA CELULAR: Encurtamento Telomérico (encurtamento na divisão) Falha nos mecanismos de reparação do DNA (erros na divisão) Metilação do DNA (químico) Estresse Oxidativo (alteração do oxigênio molecular) Obs: telomero, DNA, gene e cromossomo Da Cruz, Ivana; Taufer, Maristela; Moriguchi, Emilio. Geriatria Genômica * ENVELHECIMENTO FISIOLOGIA * Conceito fisiológico Incapacidade de manter a homeostase em condições de sobrecarga funcional Confort 1979 * Homeostase = propriedade de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados. * Como ocorre o envelhecimento ? O efeito do TEMPO = SENESCÊNCIA + O efeito das DOENÇAS = SENILIDADE * Capacidade Funcional durante a vida 20 60 80 C B A A - B = Senescência A - C = Senilidade B - C = Fragilidade * Incapacidade Infância Adulto Velhice Envelhecimento Saudável Envelhecimento Patológico Envelhecimento Saudável X Envelhecimento Patológico * SENESCÊNCIA E SENILIDADE SENESCÊNCIA OU SENECTUDE RESULTADO DO SOMATÓRIO DE ALTERAÇÕES ORGÂNICAS, FUNCIONAIS E PSICOLÓGICAS NO ENVELHECIMENTO NORMAL SENILIDADE ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO NORMAL POR DOENÇAS QUE ACOMETEM A PESSOA IDOSA * Envelhecimento Fisiológico ( Senescência) Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos e são inevitavelmente involutivos Provavelmente, essas transformações sofrem influência do ambiente físico e social. Entretanto, ainda não se sabe a extensão do impacto ambiental, principalmente devido à dificuldade de desenvolvimento de um método que separe a fração de declínio fisiológico inerente ao organismo daquelas advindas dos estresses ambientais anteriores ao envelhecimento * O envelhecimento fisiológico é dividido em: Envelhecimento usual Apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes; Envelhecimento Bem-sucedido ou ativo Perda fisiológica mínima, com preservação da função robusta em uma idade avançada. O processo de envelhecimento é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados, ambientes inapropriados e doenças. * Envelhecimento Patológico (Senilidade) Refere-se ao envelhecimento na presença de traumas e doenças que “desviam” a curva de capacidade para baixo. Diabetes mellitus por Obesidade Osteoartrose por esforço repetitivo DPOC por tabagismo Hábito + Genética = Patologia Patologia + Envelhecimento Usual = Envelhecimento Patológico * SENESCÊNCIA = FUNÇÃO? SENILIDADE = INCAPACIDADE? * FUNCIONALIDADE É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação INCAPACIDADE É um termo que abrange deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação * CAPACIDADE FUNCIONAL AO LONGO DO CICLO DE VIDA Variação funcional em indivíduos Idade Capacidade funcional Limiar de incapacidade Mudança de condicionamento Infância Crescimento e desenvolvimento Vida Adulta Manter o maior nível funcional possível Terceira Idade Manter independência e prevenir incapacidade Reabilitar e garantir qualidade de vida Suporte ambiental * PROLONGAMENTO DA VIDA E A COMPRESSÃO DA MORBIDADE * * Efeito da morbidade de doenças crônicas Diabetes mellitus não controlada + 30 anos de doença = IRC, Cegueira, Amputações. Hipertensão Arterial Sistêmica não controlada + 30 anos de doença = ICC, IRC, AVC. Osteoporose + Queda = Fratura de Fêmur * Alterações Fisiológicas do Envelhecimento * ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS Composição corporal / Nutrição / Antropometria Metabolismo hidroeletrolítico Imunossenescência Termorregulação Pele e anexos Órgãos dos sentidos (visão e audição) Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral Sistema endócrino Sistema cardiosvascular Sistema respiratório Sistema gênito-urinário Sistema gastrointestinal Sistema nervoso * COMPOSIÇÃO CORPORAL / NUTRIÇÃO / ANTROPOMETRIA ÁGUA GORDURA MÚSCULO OSSOS ANTROPOMETRIA Estatura: 1 a 1,5 cm/década Peso: até 70 anos IMC (kg/m2): 22 a 27 * NUTRIÇÃO As alterações fisiológicas do envelhecimento que comprometem as necessidades nutricionais ou ingestão alimentar são: Redução do olfato e paladar Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal por década ( massa magra e da atividade física) Aumento da necessidade protêica: síntese e ingestão Redução da vitamina D: assim absorção intestinal de cálcio Deficiência da utilização da vitamina B6: respiração celular e síntese protéica (na falta: dermatite, anemia, gengivite) Redução da acidez gástrica: B12 (eritropoiese), Fe, cálcio, ácido fólico e zinco Insuficiência do mecanismos reguladores da sede, fome e saciedade Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis: A (visão), D,E(rad. livres), K tegumentares) Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão de alimentos Xerostomia (boca seca) * Metabolismo Hidreletrolítico 1. Hormônio Antidiurético (ADH) DESIDRATAÇÃO (Redução de 20% da água corporal total e 8 -10% do volume plasmático) HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA HIPONATREMIA HIPERPOTASSEMIA (IRC, diabetes, AINE) Níveis séricos basais ( Liberação do ADH após estimulação dos osmorreceptores ( Liberação do ADH após estimulação dos barorreceptores ( Responsividade renal ao ADH ( 2. Aldosterona (hipoaldosteronismo hiporreninêmico) Níveis basais ( Liberação de aldosterona após depleção do sódio ( Liberação de aldosterona após mudanças posturais ( 3. Hormônio Natriurético Atrial Níveis basais ( Liberação após estimulação ( 4. Sensação de Sede ( 5. Outros: diuréticos, sudorese excessiva, restrição física, confusão mental, demência, diarréia, etc... * Aldosterona – hormonio que regula sódio e potassio no sangue Depleção = declinio Sodio – regula agua no sangue e assim a PA Potassio – bomba de sodio-potassio – impulso elétrico * http://www.youtube.com/watch?v=VywzuyqRQro http://www.youtube.com/watch?v=CFSCR8oDmKk&feature=related diabetes * ÓRGÃOS DOS SENTIDOS: VISÃO AUDIÇÃO * VISÃO Alterações anatômicas Alterações funcionais Enoftalmia Edema de pálpebra inferior (com ou sem hiperpigmentação) Ptose Entrópio (inversão da pálpebra e cílios) Ectrópio (eversão da pálpebra) Epífora (lacrimejamento excessivo) Halo senil Esclera mais amarelada Pterígio Conjuntiva mais fina e friável (“sensação de areia nos olhos”). Presbiopia Catarata Glaucoma Rigidez Pupilar (miose senil) ( visão periférica e central, ( visão espacial, modificação da percepção de cores; Degeneração macular: dificuldade de individualizar e distinguir detalhes e cores → perda da visão central; Maior risco de descolamento de retina * Enoftalmia – afundamento do globo ocular Presbiopia – vista cansada Degeneração macular - perda de visão no centro do campo visual (a mácula), * http://www.youtube.com/watch?v=3MEn9tUlqyw Catarata 07.10 4 http://www.youtube.com/watch?v=HDzpUgCPSwk catarata 03.11 não * AUDIÇÃO Hipoacusia – baixa audição OUVIDO EXTERNO OUVIDO MÉDIO OUVIDO INTERNO Pêlos do trago (característica sexual secundária) se tornam mais grossos, maiores e proeminentes. Glândulas da cera se atrofiam ( cera mais seca Atrofia e ressecamento da pele ( prurido Estreitamento do espaço articular dos ossículos + calcificação cartilagem articular ( degeneração articular Degeneração das células do órgão de Corti (equilíbrio) e da cóclea (audição): Redução da sensibilidade vestibular Hipoacusia * A DISFUNÇÃO AUDITIVA é o mais comum déficit sensorial associado ao processo de envelhecimento. A diminuição da audição é a terceira causa mais prevalente de incapacidade crônica na população com mais de 65 anos. A prevalência é de cerca de 24% na faixa etária de 65 a 74 anos e aumenta para 39% na população com idade superior a 74 anos. Pacientes institucionalizados apresentam a mais alta prevalência. Caracteriza-se por uma PERDA BILATERAL LENTA E PROGRESSIVA da audição para TONS DE ALTA FREQÜÊNCIA. Ocorre também uma redução no discernimento das palavras. Torna-se mais difícil escutar quando tem mais de uma pessoa falando ou quando existe barulho no fundo. O declínio da acuidade auditiva implica na mudança gradativa de hábitos de vida do idoso levando a uma incapacidade de comunicar-se com o entorno e conseqüentemente ao isolamento social. * Prolixas – sem precisão ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COM IDOSOS Ambiente tranquilo com redução do nível de ruídos indesejáveis e bem iluminado; Interlocutor bem posicionado ( 1 a 1,5 m de distância); Chamar a atenção do idoso, pondo-lhe a mão ou até tossindo; Falar distinta e pausadamente, sem exageros quanto a articulação; Não gritar; Evitar mudar de assunto sem avisar o interlocutor; Evitar frases intermináveis ou prolixas. Utilizar sempre palavras simples, claras e afirmativas; Conhecer o vocabulário utilizado pelo idoso; Ouvir o idoso com paciência, respeitando seu ritmo de resposta; Ser amável, paciente e atencioso; Permitir que o idoso participe do diálogo e das decisões tomadas em casa; Usar gestos convenientes; Quando houver necessidade de repetição, reformular a frase com palavras mais simples; Evitar expressões como “vô”, “vó”, “vozinha”, etc., que despersonalizam e inferiorizam o idoso, procurando chamá-lo pelo nome; Não infantilizar o idoso; Evitar expressões do tipo “deve”, “não deve”, porque reflete um relacionamento autoritário; * http://www.youtube.com/watch?v=__CISsZ4XsU 5 * IMUNOSSENESCÊNCIA * IMUNIDADE CELULAR Involução anatômica e funcional do timo; Redução de 20 a 30% dos linfócitos T circulantes (maestro da resposta imune); Declínio na reação de hipersensibilidade tipo tardia Declínio na citotoxicidade e na resposta proliferativa; Redução na produção de citotoxinas IL-2 (essencial na proliferação e diferenciação dos linfócitos T) e IL-10; ( INFECÇÃO ( AUTOIMUNIDADE ( NEOPLASIA Não há redução quantitativa ou qualitativa na função dos leucócitos polimorfonucleares IMUNIDADE HUMORAL Não há mudança no número de linfócitos B circulantes;Aumento na produção de auto-anticorpos;Menor produção de anticorpos contra antígenos específico ((IgA e IgG, (IgM ( ( resposta vacinal contra tétano, influenza e hepatite). Possivelmente quando a imunização primária é feito na infância, a resposta secundária é mantida por toda vida. Entretanto, quando a imunização primária ocorre tardiamente (>65 anos), parece haver declínio na resposta secundária; Menor capacidade de neutralização dos anticorpos; Maior latência na resposta anticórpica; CO-MORBIDADES QUE PREJUDICAM A RESPOSTA IMUNE Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas (corticóides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos, doenças consumptivas, ... * TERMORREGULAÇÃO * Termorregulação Disfunção Hipotalâmica (liga o SN ao endocrino –temperatura,fome e sede) Menor potencial pirogênico (controle da febre) Maior potencial hipotérmico Febre > 37,2 graus C ou aumento de > de 1,1 em relação ao basal Diminuição da transpiração Menor tolerância ao calor Desidratação * TERMORREGULAÇÃO A homeostase da regulação temperatura corporal e a habilidade para adaptação térmica são comprometidas com o envelhecimento, provavelmente pela DISFUNÇÃO HIPOTALÂMICA, LENTIFICAÇÃO DA RESPOSTA AOS PIROGÊNIOS, DIFICULDADE DA PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DO CALOR (redução da gordura subcutânea, lentificação da vasoconstricção periféricas,etc). Os idosos apresentam temperaturas basais menores que os jovens além da febre poder estar ausente nos processos infecciosos. TEMPERATURA AXILAR MAIOR OU IGUAL A 37,2ºC (99ºF) OU ELEVAÇÕES DE 1,1ºC (2ºF) NA TEMPERATURA BASAL, INDEPENDENTE DO LOCAL DA MEDIÇÃO, MERECEM INVESTIGAÇÃO. Por outro lado, não é raro o desenvolvimento de hipotermia (temperatura axilar < 35o C) em resposta à infecção. A hipotermia pode causar sonolência,confusão mental, disartria, bradicinesia, hipertonia, bradipnéia, hipoxemia, dilatação gástrica, LAMGD, coma, arritmia ventriculares e morte. A mensuração da temperatura axilar deve ser mais prolongada (5 minutos). A lentificação da vasodilatação periférica e do aumento do fluxo sanguíneo cutâneo dificultam a adaptação a ambientes mais quentes. A sudorese também é prejudicada. * ENVELHECIMENTO CUTÂNEO * Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes LOCALIZAÇÃO ALTERAÇÕES ANATÔMICAS / FUNCIONAIS REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE E EXAME FÍSICO) EPIDERME Redução do potencial proliferativo Redução do número de melanócitos e células de Langerhans Redução da adesão dermato-epidérmica FLACIDEZ REDUÇÃO DO TURGOR REDUÇÃO DA ELASTICIDADE MAIOR MOBILIDADE RUGAS PALIDEZ XEROSE (Pele seca) PÚRPURA SENIL LEUCODERMIA PUNTIFORME DISFUNÇÃO DA TERMORREGULAÇÃO HIPERPLASIA SEBÁCEA UNHAS ESPESSAS (“ranhuras”, onicogrifose, onicomicose) DERME Redução da espessura Redução da celularidade e vascularidade Degeneração das fibras de elastina Degeneração das fibras de colágeno SUBCUTÂNEO Redução da gordura e redistribuição ANEXOS Redução das glândulas sudoríparas Redução do tamanho e função das glândulas sebáceas Redução do folículos piloso Redução do rescimento das unhas Redução da lúnula * Turgor – pressão da agua sobre a parede das celulas Purpura senil – descoloração avermelhada ou roxa da pele Leucodermia – lesões esbranquiçadas * * SISTEMA LOCOMOTOR * SARCOPENIA é a perda degenerativa de massa e força nos músculos com o envelhecimento * * * Normal Incidência: 30 a 50%/ano Recorrência: > 50% Mortalidade por causas acidentais (6o lugar): QUEDAS (80%) * CAVIDADE ORAL * As funções da cavidade oral no idoso, DEGLUTIÇÃO, DIGESTÃO, FONAÇÃO, podem estar alteradas como conseqüência das alterações fisiológicas que acontecem no envelhecimento das estruturas anatômicas: DENTE TECIDO PERIODONTAL ( gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal) ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR LÍNGUA GLÂNDULAS MUCOSA ( Temperatura - Tato - Textura - PALADAR O envelhecimento, por si só, não causa perda dentária significativa, mas causa alterações com conseqüências importantes e algumas vezes incapacitantes que comprometem a higiene bucal que estão listadas abaixo: DENTES: Gengivite + Osteoporose ARTICULAÇÃO ( Osteoartrose ( DOR (PALATABILIDADE DOS ALIMENTOS ( Desnutrição DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO ( Disfagia ( Aspiração XEROSTOMIA DIFICULDADE DE FALA: PRESBIFONIA NEOPLASIA * Envelhecimento Gastrointestinal * Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes * Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes * * Envelhecimento Cardiovascular * DOENÇA CARDIOVASCULAR CARDIO = CORAÇÃO VASCULAR = VASOS Veias Artérias Varizes ATEROSCLEROSE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Dispnéia (“Falta de ar” ) Isquemia: DOR * * http://www.youtube.com/watch?v=E1hEgUdNWxw&feature=related hipertensão 6 * Envelhecimento Respiratório * * * Complacência Pulmonar Enrijecimento da caixa torácica. Redução das forças musculares que promovem expansão. Maior colabamento das vias aéreas. Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%. Pressão Parcial de Oxigênio Declínio linear da pressão PaO2, numa taxa de aproximadamente 0,3% ao ano. PaO2 = 109 - (0.43 × idade) PaO2 permanece estável em 83 mmHg a partir dos 75 anos. (Ocorre em paralelo com a redução da força elástica e o aumento fisiológico do espaço morto). * Controle da Respiração Diminuição da FC e FR em resposta a hipoxemia (O2) e hipercapnia (CO2) hiporesponsividade dos quimioreceptores periféricos e centrais. * Mecanismos de Defesa Redução do transporte mucociliar Redução do reflexo da tosse, Redução da resposta aguda aos antígenos extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa de reativação de tuberculose) * Envelhecimento Cerebral * Sistema Nervoso Redução do peso (10%), fluxo sanguíneo cerebral (15-20%), dilatação dos ventrículos; Redução progressiva e irreversível do número de neurônios cerebrais (particularmente no hipocampo (construção de novas memorias)) , cerebelares e medulares; Deposição neuronal de liposfuscina (pigmento cronologico); Degeneração vascular amilóide (depósito de fibrilas proteicas); Aparecimento de placas senis e degeneração neurofibrilar; Comprometimento da neurotransmissão dopaminérgica e colinérgica. Lentificação da velocidade da condução nervosa * Domínios da Cognição Inteligência Atenção Função Executiva Memória Linguagem Habilidades Visiuoespaciais Funções Psicomotoras * FUNÇÃO EXECUTIVA �PAGE �3� � PRAXIA APRAXIA Desordem na realização de algum gesto ou ato motor previamente aprendido, na ausência de anormalidades sensoriais ou motoras. FUNÇÃO VISUOESPACIAL LINGUAGEM AFASIA MEMÓRIA Registro - Armazenamento - Recuperação GNOSIA Percepção ANOSOGNOSIA � EMBED Word.Picture.8 ��� _1159192395.doc * Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes Velhice * Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes Psiquismo infantil Envelhecimento patológico do organismo Infância e adolescência Idade Velhice Limiar de Incapacidade Adultez * Exame Neurológico Lentificação do reflexo pupilar Lentificação do olhar conjugado vertical superior > inferior Força muscular (simétrica) Discreto aumento do tônus muscular sem produzir “roda denteada” Preservação dos reflexos tendinosos, exceto o reflexo Aquileu, que pode estava ausente. Sensibilidade vibratória abaixo dos joelhos ausentes. Ataxia: lentificação da marcha, com passos curtos e arrastados, flexão do corpo, olhar para o chão. * * * * Habilidades visuoespaciais * Funções Psicomotoras Redução significativa do tempo de resposta relacionado tanto no processamento cognitivo quanto nas habilidades motoras. Testes que necessitam de velocidade e respostas rápidas aos estímulos estarão provavelmente reduzidas Avaliar o risco e a segurança do paciente continuar dirigindo. * HUMOR * http://www.youtube.com/watch?v=5RmGahj5qt0 * DEPRESSÃO * http://www.youtube.com/watch?v=T-yh5hiq5Jw depressão 2008 * APRESENTAÇÃO ATÍPICA DAS DOENÇAS * VARIÁVEIS QUE AFETAM A APRESENTAÇÃO DAS DOENÇAS: Co-morbidades: o raciocínio clínico tradicional de explicar todos os sinais e sintomas por um única doença não se aplica ao idoso, sendo mais rara a unidade diagnóstica; Insuficiência de múltiplos órgãos: a desordem em um órgão pode se manifestar por sintomas em outros órgãos; Senescência: alterações fisiológicas do envelhecimento como a disfunção da termoregulação, menor resposta leucocitária, disfunção diastólica , 4a bulha, sopro sistólica dificultam o diagnóstico no idoso; A polifarmácia está associada a maior risco de iatrogenia; A apresentação de um problema social pode obscurecer uma enfermidade subjacente ou complicar o seu manejo; A subvalorização dos sintomas pelo médico, família e paciente atrasam o diagnóstico de condições potencialmente reversíveis, parcial ou totalmente; * Envelhecimento Geniturinário * Função Renal Fluxo sangüíneo renal: redução de 10% por década a partir dos 30 anos. Taxa de filtração glomerular: declínio progressivo desta, caído 8 mL/minuto/1.73 m2/década após os 40 anos. Aproximadamente 30% dos idosos não apresentam redução da taxa de filtração glomerular. há uma redução paralela da produção de creatinina devido à sarcopenia, a creatinina plasmática pode permancer estável. Creatinina: degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo * Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes Dispareunia . A dor durante a relação sexual BEXIGA ( Trabeculação ( Fibrose ( Inervação autonômica Formação de divertículos ( Capacidade ( Habilidade de adiar a miccção ( Contratilidade ( Resíduo pós-miccional ( Contrações involuntárias ( Risco de infecção do trato urinário ( Risco de incontinência urinária URETRA ( Celularidade ( Deposição de colágeno ( Resistência ao fluxo micional ( Pressão de fechamento ( Risco de infecção do trato urinário ( Risco de incontinência urinária PRÓSTATA Hiperplasia Irritação de receptores adrenérgicos ( Risco de infecção do trato urinário ( Risco de incontinência urinária Retenção urinária NOCTÚRIA Mecanismos: Ingestão noturna de líquidos, redução da complacência vesical, redução da produção noturna de ADH ( ( na produção noturna de urina – 35%) , ICC, insuficiência venosa, diabetes mellitus e hiperplasia prostática. Despertar noturno: INSÔNIA – QUEDAS VAGINA ( Celularidade . Atrofia do epitélio Dispareunia Uretrite atrófica: polaciúria, urgência miccional ASSOALHO PÉLVICO ( Deposição de colágeno ( Tecido conjuntivo Fraqueza muscular Incontinência urinária de esforço * Polaciúria é um sintoma urinário caracterizado por aumento do número de micções, mas, paradoxalmente, existe diminuição do volume urinário Dispareunia . A dor durante a relação sexual * MUDANÇAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO A sexualidade, como afirma Perez (1994) é um elemento presente e importante na boa qualidade de vida dos idosos, e estudos comprovam que não há uma idade específica para que termine Nossa cultura aceita mal a atividade sexual do idoso, achando-a como imoral ou bizarra e discriminando-a frequentemente * AMOR NÃO TEM IDADE * DADOS ESTATÍSTICOS Na faixa etária de 60 a 64 anos vivem maritalmente: 84% dos homens 67% das mulheres Acima de 90 anos, buscam vida conjugal: 36% dos homens 4% das mulheres * MUDANÇAS NA MULHER E NO HOMEM * MUDANÇAS NA MULHER E NO HOMEM As mudanças biológicas e anatômicas do aparelho genital que surgem com o avançar da idade, podem ser contornadas pela moderna medicina, mantendo a possibilidade de uma vida sexual saudável O prazer sexual pode ser obtido e desfrutado em qualquer idade * CLIMATÉRIO Período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva. Segundo algumas fontes, tal período vai dos 35 aos 65 anos * MENOPAUSA É a falência total da função ovariana com o fim da atividade secretora de esteróides e da ovulação É o fim do período menstrual A mulher vive aproximadamente um terço da sua vida na menopausa, por isso é um assunto tão importante para a saúde pública e para os profissionais da saúde * Padrão de secreção das gonadotrofinas ao longo da vida * Sinais e sintomas Ondas de calor (fogachos) Suores noturnos Transtornos do sono Alteração no humor Incontinência Osteoporose Doenças cardiovasculares * OSTEOPOROSE * Andropausa Tanto o termo andropausa quanto climatério masculino, podem ser clinicamente inadequados. No homem, com o avançar da idade, diminui a produção de vários hormônios, principalmente dos chamados esteróides sexuais. O que realmente existe é uma síndrome caracterizada por deficiência da produção de hormônios, e não a parada do funcionamento de uma glândula, como ocorre com os ovários * Diferentemente da mulher, a redução da função testicular é gradual e os sintomas são vagos e inespecíficos Normalmente, à partir da 5a década de vida, a síntese de testosterona declina lenta e progressivamente, cerca de 110 ng por década de vida e, raramente, evolui para hipogonadismo grave. Alguns pacientes octagenários mantém níveis séricos de testosterona praticamente inalterados. O homem mantém sua fertilidade até idades bem avançadas, tendo casos relatados de paternidade até em centenários. Idosos institucionalizados apresentam maior prevalência de hipogonadismo (45%). O termo andropausa é empregado quando o hipogonadismo ocorre em homens idosos. A tendência atual é a utilização do termo “declínio androgênico no homem idoso” e, na língua inglesa, ADAM (Androgen Decline in the Aging Male), já o hipogonadismo não é tão marcante quanto na mulher. * Menopausa x andropausa A menopausa é a interrupção da vida reprodutiva da mulher Nesta época ocorrem grandes mudanças no seu corpo e em seu aspecto emocional A andropausa não é marcada com falência de algum órgão como ocorre com as mulheres mas os homens também percebem mudanças fisiológicas e psicológicas * * A disfunção erétil NÃO é uma conseqüência inevitável do envelhecimento Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológicas e drogas devem ser investigadas O Sildenafil (Viagra) e seus semelhantes são drogas eficazes e devem ser recomendadas, exceto na presença de insuficiência coronariana grave EM USO DE NITRATO (efeito sinérgico venodilatação redução da pré-carga hipotensão arterial) Não existem evidências suficientes para atribuir ao Sildenafil os casos de cegueira recentemente detectados * A reposição de testosterona ainda é tema bastante controverso. Existem diversas formulações disponíveis no mercado: injetável, transdérmicas e orais. A formulação oral é contraindicada pelo risco elevado de hepatoxicidade e neoplasias. * eritrocitose (aumento do número de hemácias). Efeitos do Hipogonadismo Possíveis Efeitos Benéficos de Testosterana ( Libido Disfunção erétil Sudorese Fadiga Declínio do humor e/ou cognição Ginecomastia Cefaléia Osteoporose/Fraturas Sarcopenia: ( massa magra ( Tecido adiposo ( Libido ( Massa óssea: menos signifivativo que o estrógeno na mulher; ( Massa muscular ( Risco de fraturas ( Hematócrito Melhora cognitiva e do humor ? Efeito cardioprotetor ? EFEITOS ADVERSOS: Hepatotoxicidade Retenção de sódio e água: (pressão arterial, edema e piora da ICC; Dislipidemia? Ginecomastia e dor mamária Apnéia do sono ? Eritrocitose Efeito pró-coagulante ? Elevação do PSA; ( hiperplasia prostático e câncer de próstata : pouco provável. A administração de testosterona é contra-indicada na presença de câncer de próstata. * * * * * * POSSIBILIDADES DA VELHICE A afetividade e a sexualidade sofrem influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais Para promover um envelhecimento bem sucedido, a saúde do idoso deve ser avaliada em seus distintos campos A função sexual prossegue por toda a vida, sofrendo influências culturais, biológicas e sociais * SEXO NA TERCEIRA IDADE Alem da satisfação física, reafirma a identidade dos parceiros A intimidade e a sensação de aconchego, o afeto e o amor, são muito importantes neste relacionamento * ENVELHECIMENTO PROPEDÊUTICA “Listen to the patient, he’ll give you the diagnosis” Sir William Osler * GERIATRIA Clínico Geral – capaz de diagnosticar e tratar doenças no adulto Geriatra – diagnosticar, tratar e prevenir doenças no idoso. Deve reconhecer o envelhecimento como um processo normal, não como um estado patológico. Who is who in health care – NIA 1989 * Capacidade funcional e saúde Para uma visão mais ampla de sua situação de vida é importante avaliar a sua capacidade funcional, ou seja, o grau de independência para desempenhar certas funções da vida diária * Existem muitas ferramentas de medição que diferenciam os idosos de acordo com seu grau de independência, quer a partir de um físico, mental ou social Essa visão mais holística do idoso permite definir melhor suas necessidades e orientar de forma mais eficaz os recursos existentes, sociais e de saúde. * Ao contrário dos pacientes mais jovens, os idosos estão sujeitos a muitos sinais biológicos e psicossociais alterando o processo de reconhecimento de uma doença. É por isso que, a fim de detectar uma doença, não espere ver um homem velho com sintomas e sinais típicos * Esta incapacidade de reconhecer a presença da doença se dá em grande parte devido a três fatores: Aceitação da doença como algo próprio do envelhecimento A forma atípica como se manifestam A existência de múltiplas patologias concomitantes. * Anamnese e exame físico Em geriatria é normalmente um processo longo e difícil de conseguir Deve focar sobre o paciente individual e em doenças que comumente afetam este grupo etário É preciso ser paciente No Brasil, há ainda um grande diferença entre o nível educacional de jovens e idosos Nunca descartar a eventual presença de demência * Anamnese e exame físico Uma boa avaliação geriátrica deve conter a avaliação funcional do paciente, que inclui tarefas da vida cotidiana Deve haver um questionamento dirigido sobre drogas consumidas pelo paciente. * Anamnese * Peculiaridades da anamnese Médico jovem, paciente idoso... Idosos tem consolidadas opiniões de uma vida toda!!! Anamnese demanda tempo e envolve família!! Déficits cognitivos Dificuldades sensoriais e lentificação psicomotora Polipatologia. Ambiente seguro e acolhedor... * Pensamento Geriátrico Jovem: Raciocínio unicista: Vários sintomas = 1 doença * Pensamento Geriátrico 1 sintoma = várias doenças Raciocínio Múltiplo Vertigem posicional paroxística benigna * * Pensamento Geriátrico Sempre realizar avaliação global Ir além da queixa do paciente * Síndromes Geriátricas 5 “Is” Insuficiência Cognitiva Incontinência Urinária Iatrogenia Instabilidade Postural e quedas Imobilidade * Insuficiência Cognitiva Avaliação cognitiva Mini-exame do estado mental Teste do relógio Teste de fluência verbal Avaliação de depressão - GDS - DSM IV * * Interpretação do teste segundo Shulman: 0 Inabilidade absoluta de representar o relógio; 1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuo-espacial grave; 2 Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita, números faltando, números repetidos, sem ponteiros, com ponteiros em excesso; 3 Distribuição visuo-espacial correta com marcação errada da hora; 4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos; 5 Relógio perfeito; * FLUÊNCIA VERBAL O teste de fluência verbal também é extremamente simples e avalia a memória semântica (conhecimento geral sobre o mundo, dos fatos, das palavras, sem relação com o momento do seu aprendizado). Consiste na avaliação de categorias semânticas pré-definidas, como por exemplo animais e frutas. Solicita-se ao paciente que enumere o máximo de animais ("bichos") e frutas em 1 minuto cronometrado. A pontuação mínima obtida por idosos com 8 anos ou mais de escolaridade e analfabetos é, respectivamente, 13 e 9. "Você deve falar todos os nomes de animais que se lembrar, no menor tempo possível. Qualquer animal vale: insetos, pássaros, peixes e animais de quatro patas. Quantos mais você falar, melhor. Pode começar". (Considere "boi e vaca" como dois animais mas "gato e gata" como um só. Se disser passarinho, cobra, lagarto" conte como três animais; se disser "passarinho, canário e peixe", conte como dois. Ou seja: a classe vale como nome se não houver outros nomes da mesma classe). Anote o número de animais lembrados em 1 minuto: __ * A escala é pontuada de acordo com as respostas compatíveis com a presença de sintomas depressivos sendo 6 o ponto de corte mais frequentemente adotado na GDS-15 * * Incontinência Urinária 50% dos idosos incontinentes nunca revelam esta queixa na consulta: ... sempre perguntar!!! Grande impacto psicossocial no idoso * Iatrogenia Sempre revisar todas as medicações “Polifarmácia”: 3 ou mais medicamentos Alto risco de iatrogenias: buscar na anamnese efeitos adversos das medicações em uso * Quedas Buscar ativamente QUEDAS : “O senhor sofreu alguma queda no último ano?” Investigar condições intrínsecas do paciente e condições do ambiente que favoreceram a queda. * Imobilidade * Outras Peculiaridades da Anamnese Busca Ativa: Situações prevalentes e pouco relatadas: Sexualidade, transfusões, perdas de peso, tabagismo, alcoolismo, prótese dentária, depressão, dor, déficits sensoriais, situação socioeconômica * O que é a AVALIAÇÃO FUNCIONAL? A avaliação funcional é a medição para o desempenho de habilidades de sobrevivência do paciente necessários para a vida cotidiana. Tradicionalmente, tem sido dirigida para as relacionadas com as funções básicas da física e cognitiva * As funções físicas e cognitivas básicas avaliadas são: Cuidado Pessoal Atividades da Vida Diária (A.V.D) Mobilidade e equilíbrio Compressão / comunicação Pode-se notar que, em geral, estas habilidades são necessárias para operar com segurança em casa e efetivamente na comunidade local * * Durante o envelhecimento normal, se observa mais incapacidade funcional. Enquetes nos Estados Unidos descobriram que: 25% acham o trabalho de casa mais pesado 20% apresentam maior dificuldade para andas 10% tem problemas para tomar banho, usar dinheiro e o telefone 5% apresentam dificuldades para se vestir, utilizar o sanitário e comer * Como avaliar a capacidade funcional? É necessário observar a pessoa em relação ao seu ambiente Um estudo abrangente inclui as funções físicas e cognitivas essências, o ambiente físico, sua situação socioeconômica e desejos do paciente sobre a qualidade de vida * Avaliação geriátrica funcional integral Física Marcha Equilibrio qualidade De vida Estado Funcional Cognitiva Psicológica Social Econômica Ambiente Físico conduta * Métodos de medição A utilização de métodos de medição para avaliar a função tem vantagens e desvantagens. fornecem um foco Quantitativo Limitam o foco Qualitativo * Métodos de medição Na prática clínica, podem ser usados métodos que medem a avaliação funcional para orientar uma abordagem mais qualitativa que permita estimar a função de pacientes geriátricos. Para estes existem Escalas de avaliação geriátricas * Quem deve realizar uma avaliação abrangente do idoso? Eles são geralmente os profissionais de saúde mais próximos da reabilitação: Fisiatras Fisioterapeutas Terapeuta Ocupacional Neuropsicólogos Psicólogo Comportamental Assistente social Enfermeiros * Avaliação Funcional de IDOSOS EFAM-CHILE INTRODUÇÃO Ao iniciar a aplicação do presente instrumento de triagem é recomendado aconselhar ao idoso que realizará uma série de perguntas para saber o seu estado de saúde. * Parte A Descriminación entre Autovalentes y Dependientes * Parte B * * * * * * Avaliação de FUNCIONALIDADE * Autonomia X Independência * Escala de Katz e Lawton Atividades Básicas da Vida diária: Banho Vestuário Higiene Transferência Continência Alimentação * Escala de Katz e Lawton Atividades Básicas da Vida diária: Lava pequenas peças de roupa Faz comida Cuida de todas as compras da casa Atende telefone Toma condução sozinho Cuida de suas finanças Vai a banco Cuida das próprias medicações * * * * * * Acidentes de Transporte Terrestre * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * CASA SEGURA DO IDOSO * * * * * * Adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas da Falls Efficacy Scale - International em idosos Brasileiros (FES-I-BRASIL) Flávia F. O. Camargos; Rosângela C. Dias; João M. D. Dias; Maria T. F. Freire 2010 Em relação à estrutura de classificação de risco da escala FES-I-Brasil, concluiu-se que o escore total é o melhor elemento de associação com o desfecho "queda no último ano". Desse modo, uma pontuação maior ou igual a 23 pontos ensejaria uma associação com queda esporádica, ao passo que uma classificação superior a 31 pontos ensejaria uma associação com queda recorrente. É importante lembrar que o resultado obtido para a associação com queda recorrente parte da premissa da ausência de casos extremos e, portanto, deve atentar-se para a regra usual para a qual tal esquema de classificação não seria válido. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Que conceitos devemos extrair de uma avaliação funcional? DEFICIÊNCIA DEPENDÊNCIA INCAPACIDADE * Deficiência: define a função do órgão ou sistema, é medido por indicadores tais como exames laboratoriais Dependência : Indica a posição da pessoa no desempenho das habilidades de sobrevivência na atividade de vida diária do paciente. Incapacidade: Refere-se a função do paciente em relação as atividades sociais * Como O ESTADO MENTAL AFETA A AVALIAÇÃO FUNCIONAL O sucesso de execução da maioria das atividades funcionais requer que estejam relativamente intactos os domínios cognitivos (atenção e memória) e de níveis mais alto (linguagem, visuo-percepção e funções executivas) * FUJAMOS DOS MITOS DO ENVELHECIMENTO * OS MITOS DOS CONCEITOS O IDOSO VOLTA A SER CRIANÇA “TRATAR VELHO É IGUAL A TRATAR CRIANÇA” A VELHICE É A MELHOR IDADE * OS MITOS DAS TERAPÊUTICAS É POSSÍVEL IMPEDIR OU RETARDAR O ENVELHECIMENTO ? NÃO É POSSÍVEL A ATIVIDADE FÍSICA A DIETA DEVE SER RESTRITA A IATROGENIA X NECESSIDADE DOS REMÉDIOS ELE(A) É MUITO VELHO PARA SER SUBMETIDO A ISTO: ELE NÃO PODE SABER/DECIDIR * OS MITOS DA CIDADANIA O IDOSO NÃO SE INTERESSA MAIS PELOS ACONTECIMENTOS VOTAR NÃO É IMPORTANTE OS DIREITOS SÃO NEGADOS ESTÁ NA HORA DE SE APOSENTAR, INCLUSIVE DO SEU PRÓPRIO GERENCIAMENTO * OS MITOS DAS DOENÇAS SÃO PRÓPRIOS DA VELHICE: AS INCONTINÊNCIAS URINÁRIAS A PERDA DA MEMÓRIA AS ALTERAÇÕES DA SEXUALIDADE TRISTEZA E APATIA TONTURA PERDAS SENSORIAIS A HIPERTENSÃO A OSTEOPOROSE O TREMOR D. PARKINSON PERDA DE EQUILÍBRIO * Antídoto contra os MITOS ENTENDER O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ABORDAGEM ADEQUADA * Detectar e Tratar Problemas ou Doenças Remediáveis + Maximizar o Estado Funcional do Idoso GERIATRIA QUALIDADE DE VIDA, AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA * Obrigado! * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *