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ORGANIZAÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Amanda Menezes BIO 1 BIODIVERSIDADE O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. Quantas espécies existem no mundo? As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies. Quais as principais ameaças à biodiversidade? A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial. CLASSIFICAÇÃO - SISTEMAS ARTIFICIAIS: * Utilizam critérios arbitrários ou de utilidades práticas. * Não consideram as semelhanças e diferenças entre os seres vivos. * Exemplos: Locomoção (voador e não-voador), Habitat (aquático, aéreo e terrestre). * Utilizados antigamente. - SISTEMAS NATURAIS: * Utilizam características típicas da natureza biológica, como: morfologia, fisiologia, desenvolvimento embrionário, parentesco evolutivo (ancestralidade comum), material genético,distribuição, cariótipo, etc. * Aceitos atualmente. 2ª classificação (Haeckel, 1866) 1ª classificação (Aristóteles) REINOS - HISTÓRICO Reino Vegetal Reino Animal Reino Animal Reino Vegetal Reino Protista (bactérias, algas, fungos e protozoários) 3ª classificação (Copeland, 1956) 4ª classificação (Whittaker, 1969) Reino Protista Reino Vegetal Reino Animal Reino Animalia Reino Plantae Reino Protista (Protoctista) Reino Monera Reino Fungi Reino Monera (bactérias e cianobactérias) 6 SISTEMÁTICA Conceito: Ramo da Biologia que estuda a diversidade biológica (biodiversidade), isto é, os tipos e as variações existentes entre os seres vivos. Área da Biologia que mais cresce e sofre mudanças hoje em dia. Compreende: * TAXONOMIA * FILOGENÉTICA TAXONOMIA Conceitos: Ciência que trata da identificação, atribuição de nomes e da classificação das espécies. É um sistema sintético que organiza os seres vivos em categorias hierárquicas, isto é, incluem categorias menores em categorias maiores, além de lhe atribuir nomes científicos. CATEGORIAS TAXONÔMICAS A categoria taxonómica, também designada táxon, é qualquer grupo taxonómico de qualquer grau, criado de acordo com as regras de nomenclatura para a classificação dos seres vivos. As categorias taxonómicas integram um sistema hierárquico de classificação (hierarquia taxonómica), proposto por Lineu. REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GENÊRO ESPÉCIE Maior grau de parentesco DOMÍNIOS Woese (1990) – propôs uma classificação dos seres vivos em três Domínios (análise do gene do RNA ribossômico). Archaea (bactérias metanogênicas, termófilas, halófilas e acidófillas) Bacteria (bactérias comuns) Eucaria (organismos eucariontes) DIFERENTES SISTEMAS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS DOMÍNIOS Archeae Bacteria Eucarya REINOS Monera Animalia Plantae Fungi Protoctista Bacteria Archaea Plantae Fungi Protoctista Animalia Bacteria Archaea Plantae Fungi Animalia Archaezoa Protozoa Chromista NOMENCLATURA BINOMINAL Nomenclatura binomial ou nomenclatura binária designa o conjunto de normas que regulam a atribuição de nomes científicos às espécies de seres vivos. chama-se binominal porque o nome de cada espécie é formado por duas palavras: o nome do gênero e o restritivo específico, normalmente um adjectivo que qualifica género. NOMENCLATURA CIENTÍFICA Nome deve estar em destaque (sublinhado ou negrito ou itálico). Nome em latim ou latinizado. 2º nome – refere-se ao epíteto específico (define a espécie), deve ser escrito com inicial minúscula Sistema binomial (2 nomes). 1º nome – refere-se à categoria Gênero, deve ser escrito com inicial maiúscula gênero epíteto específico (espécie) Crotalus terrificus - cascavel Exemplo 3 nomes: Anopheles (Nyssorhyncus) darlingii (mosquito prego) Rhea americana alba (ema branca) OBSERVAÇÕES gênero subgênero espécie gênero espécie subespécie Tautomeria (repetição dos termos) Gorilla gorilla gênero epíteto específico (espécie) NOMENCLATURA CIENTÍFICA Nome deve estar em destaque (sublinhado ou negrito ou itálico). Nome em latim ou latinizado. 2º nome – refere-se ao epíteto específico (define a espécie), deve ser escrito com inicial minúscula Sistema binomial (2 nomes). 1º nome – refere-se à categoria Gênero, deve ser escrito com inicial maiúscula gênero epíteto específico (espécie) Crotalus terrificus - cascavel Exemplo 3 nomes: Anopheles (Nyssorhyncus) darlingii (mosquito prego) Rhea americana alba (ema branca) OBSERVAÇÕES gênero subgênero espécie gênero espécie subespécie Tautomeria (repetição dos termos) Gorilla gorilla gênero epíteto específico (espécie) Baseada em relações de ancestralidade evolutiva entre espécies atuais ou já extintas. CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA – CLADÍSTICA (Hennig – 1950) Proposição fundamental “Se uma novidade evolutiva surge e se mantém em uma determinada espécie, todas as espécies dela descendentes herdarão essa novidade”. *novidade evolutiva – característica que não estava presente nos ancestrais daquela espécie. CLADOGRAMAS Representações gráficas das relações filogenéticas entre diferentes grupos de seres vivos. Cladograma - vertebrados O que é uma espécie? Espécie pode ser definida como um conjunto de indivíduos muito semelhantes, capazes de cruzar entre si e gerar filhos férteis, isto é, que também sejam capazes de se reproduzir. A FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES Especiação é o processo evolutivo pelo qual novas espécies são formadas. Assim sendo, ao longo dos tempos novas espécies têm surgido e outras têm se extinguido. As populações, por seu turno, são caracterizadas pela sua carga genética e pela frequência de alelos que a compõe, sendo essa frequência variável entre populações da mesma espécie. A FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou A divisão de uma espécie em duas por cladogênese. A FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES Asno e jegue são denominações populares atribuídas ao jumento, animal que habita quase todas as regiões do mundo e ilustra este artigo. A cria do cruzamento do jumento (Equus asinus) com a égua (Equus caballus) se chama burro, caso seja do sexo masculino, e mula, caso seja fêmea. Fruto de um cruzamento entre espécies diferentes, estes animais são, geralmente, estéreis
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