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História Republica Dominicana

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História Republica Dominicana
Os espanhóis chegam à região da atual República Dominicana em 1492, quando ainda era habitada por indígenas aruaques e caraíbas. O lado oeste (atual Haiti) foi cedido à França em 1697 e, um século depois, toda a ilha passou ao controle francês.
Em 1814, a Espanha retomou o lado oeste. A independência desse território só veio a acontecer em 1821, quando, então, o país adotou o nome de Estado Independente do Haiti Espanhol.
Tropas do Haiti ocuparam o território entre os anos de 1822 e 1844 e, após a libertação, o país adotou o nome de República Dominicana. No ano de 1861, a região voltou a ser anexada à Espanha.
Somente quatro anos depois o país reconquistou sua independência. Ele foi ocupado pelos Estados Unidos entre os anos de 1916 e 1924. O general Trujillo governou o país como ditador entre os anos de 1930 e 1961.
Foram realizadas eleições no ano seguinte e, depois de sete meses do novo governo, houve um golpe militar, o que gerou uma guerra civil que resultou na derrubada dos golpistas em 1965.
Nessa época, tropas norte-americanas e brasileiras ocuparam a região e, em 1966, houve novas eleições. Em 1981, ocorreu uma grande crise no abastecimento de energia do país e, em 1999, o governo iniciou a privatização da empresa de eletricidade.
Após quatro anos de negociações, o país assinou um acordo de livre comércio com a Comunidade do Caribe (Caricom), em 2000. No ano de 2003, ocorreu uma greve geral contra o aumento dos preços e os cortes de eletricidade.
A República Dominicana ocupa os dois terços orientais da ilha de Hispaniola , no Antilhas.
Primeiros habitantes da República Dominicana
As primeiras pessoas a habitar o que um dia seria a República Dominicana eram pequenos grupos de pescadores, caçadores e coletores, que chegaram através de canoa em algum momento entre 5000 aC e 4000 aC, totalmente 5500 para 6.500 anos antes da chegada dos europeus.
Eles provavelmente migraram aqui da península de Yucatán via ilhas do Caribe que são agora submersa, mas que costumava ficar entre a ponta leste da América Central e Jamaica.
Várias outras ondas de povos indígenas (evidências arqueológicas indicam que havia pelo menos mais quatro) migrou até a cadeia Antillian nos próximos quatro milênio, em sua maioria provenientes da região do Orinoco Vale do Rio do norte da América do Sul-lhes chamamos de pré-Igneris e Igneris.
A República Dominicana foi explorada por Colombo em sua primeira viagem em 1492. Ele a chamou de La Española, e seu filho, Diego, foi o seu primeiro vice-rei. A capital, Santo Domingo, fundada em 1496, é o mais antigo assentamento europeu no Hemisfério Ocidental.
A Espanha cedeu a colônia para a França em 1795, e os negros haitianos sob Toussaint L’Ouverture conquistou em 1801.
Em 1808, o povo revoltou-se e capturou Santo Domingo e no próximo ano criaram a primeira república.
A Espanha recuperou o título para a colônia em 1814.
Em 1821, o domínio espanhol foi derrubado, mas em 1822 a colônia foi reconquistada pelos haitianos.
Em 1844, os haitianos foram expulsos e República Dominicana foi criada e liderado por Pedro Santana.
Levantes e ataques de haitianos levou Santana a tornar o país uma província da Espanha entre 1861-1865.
O presidente Buenaventura Báez, diante de uma economia em frangalhos, tentou ter o país uma propriedade pequena para os EUA em 1870, mas o Senado dos EUA recusou-se a ratificar um tratado de anexação.
O transtorno continuou até que a ditadura de Ulises Heureaux, em 1916, quando o caos irrompeu novamente, os EUA enviaram em um contingente de fuzileiros navais, que permaneceram até 1924.
Um sargento do exército dominicano treinados pelos marines, Leonides Rafael Trujillo Molina, Horacio Vásquez derrubou em 1930 e estabeleceu uma ditadura que durou até seu assassinato, em 1961, 31 anos depois.
Em 1962, Juan Bosch do esquerdista Partido Revolucionário Dominicano, tornou-se o primeiro presidente democraticamente eleito por quatro décadas.
Geografia
A República Dominicana, nas Índias Ocidentais ocupa os dois terços orientais da ilha Hispaniola, que compartilha com o Haiti.
Sua área é igual ao de Vermont e New Hampshire combinados.
Duarte Peak, a 10.417 pés (3.175 m), é o ponto mais alto das Índias Ocidentais.
Governo
Democracia representativa.
Fonte: colegiosaofrancisco.com.br
República Dominicana
REPÚBLICA DOMINICANA, O BOM SABOR DO CARIBE
A República Dominicana é conhecida no mundo todo pelo merengue, esse rítmo quente e contagioso que têm invadido os cinco continentes e que têm-se convertido na principal senha de identidade deste país. Um país que parece têr sido criado, desde suas origens, para o descanso e a diversão, para o disfrute do sol e as inesquecíveis paragens naturais.
O Mar Caribe impõe um ar risonho a esta belissima ilha que Colombo encontrou na primeira viagem ao continente americano. O sol brilha nas magníficas praias do norte e do sul, bordeando umas inacreditáveis águas cor esmeralda sombreadas por coqueiros. Suas paisagens são de uma beleza imcomparável e o povo envolve ao visitante em irresistíveis rítmos e em uma excitada vida cotidiana.
Nos últimos anos, os viajantes tem comenzado a descobrir a riqueza da República Dominicana, um tesouro que tem suas fontes em culturas ancestrais e nas aportações das culturas europeas e africanas, hispanas e caribenhas, fusionadas até a criação de um mosaico apaixonante.
Além disso, a República Dominicana conta com os complexos turísticos mais importantes e desenvolvidos do Mar Caribe, sem deixar de ser por isto um destino para todo tipo de economia.
Com as melhores praias do mundo: Porto Plata, Sosúa ou Samaná na costa norte; Ponta Cana, no oriente da ilha ou Boca Chica, a praia mais próxima à capital.
No interior há que destacar o Lago Enriquillo, quase na fronteira com Haití, um botão entre as mil e uma belezas naturais que esconde este povo alegre e apaixonado que leva a música metida no sangue.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Com uma extensão de 48.671 quilômetros quadrados, a República Dominicana ocupa dois terços da ilha A Espanhola ou Ilha de Santo Domingo. É a segunda ilha maior das Antilhas e está situada no centro do arquipélago, muito perto do Trópico de Câncer.
A República Dominicana encontra-se à mesma distância de Miami, Estados Unidos da América, que de Caracas, Venezuela. Limita ao norte com o Oceâno Atlântico, ao leste com o Canal da Mona, que separa-la de Porto Rico, ao sul com o Mar Caribe e ao oeste com a República de Haití. Com esta última, não está separada por nenhuma fronteira natural que limite claramente as duas nações, de forma que ambas partilham numerosos rios, vales e montanhas que fazem do território uma região física só.
República Dominicana tem uma forma parecida à de um triângulo (com base na fronteira haitiana) e o seu perfil irregular faz-la gozar de mais de 1500 quilômetros de costas. Suas dimensões máximas são de 390 quilômetros de Punta de Agua à As Lajas (leste) e de 265 quilômetros do Cabo Isabela a Cabo Beata (norte-sul).
Montanhas e Vales
O rasgo que melhor pode definir à República Dominicana é sua variedade geográfica. Frente à monotonia de outras ilhas tropicais, a República Dominicana oferece ao visitante um enorme espectro de possibilidades de paisagens, que vão desde as montanhas mais altas das Antilhas ao lago mais extenso, desde os frondosos bosques tropicais, as áridas zonas semi-desérticas, ou das escarpadas costas atlânticas às tranquilas praias caribenhas.
Embora a abundância e qualidade de suas praias que figuram entre as melhores e as mais limpas do mundo, o interior é principalmente montanhoso. Quatro cordilheiras, quase paralelas, cruzam o país de oeste a leste separadas entre sí por bazias longitudinais pelas que correm os principais rios e onde concentra-se a maior parte da população.
O eixo principal e espinaço da orografia dominicana é a Cordilheira Central, onde se atingem as maiores altitudes de todo o Caribe: o Pico Duarte (3.175 metros) e a Rucilla (3.049 metros). A CordilheiraSeptentrional ou Serra do Monte Cristi percorre o norte do país desde a Baía de Monte Cristi à Baiía de Samaná e sua máxima altitude é o Pico de Diego de Ocampo, com 1.249 metros. Ao sudeste encontram-se a Serra de Bahoruco (1.630 metros) e a Serra de Neiba (2.262 metros), entre as que se sitúa A Hoya de Enriquillo, a única bazia profunda das Antilhas. Nela acha-se o Lago Enriquillo, a – 40 metros sob o nível do mar. É o maior das Antilhas e suas águas são salgadas.
Entre as cordilheiras Central e Septentrional extende-se o Vale do Cibão, o maior de todos, seguido do Vale de São João. Este último localiza-se entre a Serra de Neiba e a Cordilheira Central. O vale do Cibao é uma região de clima subtropical que ocupa o 39,5% do território nacional, sendo uma das zonas mais fértis do país.
Rios e Ilhotas
Embora a reduzida extensão da República Dominicana, ela possui numerosos rios. O mais comprido é o Artibonite (329 quilômetros), embora a maior parte do caudal circula por Haití; seguem o Yaque do Norte (296 quilômetros), o Yuma (209 quilômetros), o Yaque do sul (183 quilômetros) e o Ozama (148 quilômetros). De menor comprimento são o Camú, o Nizao, o São João e o Mao. São frequentes as lagoas como as de Rincão, Oviedo e Trujím em Barahona e a dos Três Olhos de Água (lagõa subterránea) perto de Santo Domingo.
À República Dominicana pertecem várias ilhotas ao norte da Baía de Samaná como Saona, Catalinita, Catalina e as pequenas ilhas de Beata e Alto Velo, assim como as ilhotas de Los Frailes, ao sul da Península de Bahorueco.
Parques Nacionais
O país conta com 14 Parques Nacionais ou reservas científicas, entre os que destacam o Parque Nacional J. Armando Bermúdez, o Parque Nacional José do Carmen Ramírez, o Parque Nacional Ilha Cabrito, o Parque Nacional dos Haitises ou a Reserva Científica do Vale Novo.
FLORA E FAUNA
A natureza na República Dominicana é rica e variada, com predomínio das regiões úmidas e pouco elevadas nas que floresce o bosque tropical, pródigo em madeiras nobres como o ébano ou a caoba. Na parte mais alta encontram-se fetos arvóreos e epifitos, na região central do Cibao os bosques de pinho, enquanto que nas zonas mais secas predomina a vegetação própria da savana.
Na República Dominicana existem mais de 5.600 espécies de plantas das que o 36% são autóctones. Estas últimas guardam uma grande similitude com as do resto do continente, pois procedem das eras geológicas quando a ilha estava unida à massa continental. Das espécies endémicas destacam as orquídeas. Existem 67 gêneros e mais de 300 variedades classificadas como a Oncidium Henekenií (com forma de diminuta “cascata”), a Polyradição Lindenií (com forma de sapito), a Oncidium Variegatum (em forma de anjinho) ou a Leochilus Laniatus (como se fosse uma freirinha). Não há que esquecer a Flor do Maio de cor lila, uma flor muito bela e muito abundante nas costas dominicanas. Para exportar algumas destas flores é preciso contar com uma certidão de não perigo de extinção, expedido pelo Jardím Botânico Nacional.
Por outro lado, são espécies originárias a caoba, a palma real, o guaiaco, o chirimoio, a mandioca, o amenduim, o tabaco, o milho, a batata-doce e a guaiaba, entre outras espécies. Plantas como o cacau, o abacate, os cítricos, o café, a cana de açúcar ou as bananeiras foram introduzidas tanto pelos indígenas em suas migrações como pelos espanhois durante os tempos da colonização.
Da fauna dominicana há que manifestar que é típicamente antilhana, quer dizer, com um elevado número de espécies inferiores, numerosas aves e poucos mamíferos.
Entre as espécies nativas de maior interesse destacam os iguanos da rocha, o jacaré americano e a jutia dos géneros solenodóm e plagidontia. Estas duas últimas são de um grande valor biológico por serem os únicos mamíferos terrestres nativos (se encontram em perigo de extinção).
Quanto a à ornito-fauna há que destacar o zombador, o guaraguaio, o flauteiro, o barrancolí, a cigua palmeira e o periquito nativo, conhecido como “cotica” e que têm formado parte da vida dominicana desde a época taína até a atualidade.
Dos poucos mamíferos da ilha há que ressaltar a presença dos manatíes e das baléias corcundas. Os primeiros são mamíferos aquáticos que habitam em manglares, estuários, desembocaduras de rios e nas lagoas próximas do mar (podem-se ver, além, no Parque Nacional dos Haitises). Sobre as baleias corcundas, éstas emigram todos os anos, desde as regiões árticas, para aparear-se e procriar. Calcula-se que o 85 % das mais de 6.000 baleias corcundas da metade norte do Atlântico visitam as águas dominicanas. Podem-se ver aos milhares em zonas como o Banco da Prata (a uns 55 quilômetros ao nordeste de Cabrera), o Banco da Navidad, a Baía de Samaná ou o Cabo Engano, todos eles em águas jurisdicionais dominicanas. A melhor temporada para sua observação é entre os meses de novembro a abril. Graças a que as baléias corcundas procuram as águas pouco profundas, próximas às ilhas, podem admirar-se muito de perto. Existem numerosas embarcações que organizam excursões para ver às baleias corcundas.
Por outro lado, o Museu de História Natural, situado na Praça da Cultura em Santo Domingo, oferece informação abundante sobre a fauna e a flora do país (Horário: de terça-feira a domingo de 10:30 a 17:30 horas.), além do Aquário Nacional e do Parque Zoológico Nacional.
História
Os Tempos Pré-colombianos
Antes da chegada de Colombo, A Hispaniola ou “Quisqueya”, como chamavam os índios taínos (habitantes pré-colombianos) à República Dominicana, estava ligada culturalmente ao resto das Antilhas. Os índios de A Espanhola eram principalmente taínos (que significa “os boms”) e arawaks, mas não faltavam alguns representantes dos índios maiores e dos ciboney, que também povoavam Cuba e que encontravam-se em um estado cultural paleolítico. Deste tipo provavelmente foram também os chamados cibayos, que viveram no Cibao e que aparecem descritos por Fernando de Oviedo.
Os taínos nunca foram uma civilização comparável no desenvolvimento a outras culturas como a maia, azteca ou inca, porém, possuíam um nível cultural muito superior ao dos restantes aborígenes antilhanos. Consumados artistas na pintura corporal praticavam a poesia e a dança ritual, além do jogo de bola. Não era um povo belicoso e vivia tranquilamente em pequenos grupos em choças cônicas de madeira e fivra trançada. Na época da chegada dos espanhois, seu reino estava organizado em cinco cacicazgos (Marién, Maguá, Maguana, Higüey e Jaragua) e o mais famoso de todos seus líderes foi uma mulher, Anacaona (“flor de ouro”), a infeliz cacique de Jaragua que passou à história épica da ilha.
Dos taínos têm ficado, além de alguns costumes e tradições, numerosas palavras que passaram ao castelhano e que hoje nos resultam familiares como tiburão, barbacoa, maraca, cacique, macuto, capa, coco, caoba, hamaca, furacão, canoa, etc.
A Descoberta e os Primeiros Espanhóis
Colombo descobriu a ilha o 5 de dezembro de 1492 e foi precissamente em sua costa atlântica onde afundou a embarcação Santa Maria na noite do Natal desse mesmo ano. À nova terra deu-se o nome de A Espanhola e com os restos da carabela naufragada construiu-se o forte ao que chamaram “La Navidad”.
Há que ressaltar que na República Dominicana produzem-se as Primícias Americanas, quer dizer, o lugar onde se desenvolveram os primeiros acontecimentos da América: aqui edificou-se a primeira cidade do Novo Mundo (La Isabela), funcionou o primeiro tribunal de justiça, oficiou-se a primeira missa e fundou-se a primeira Prefeitura, sem esquecer o Primeiro Acordo de Paz no continente americano, assinado nas redondezas do Lago Enriquillo.
Cristóvão Colombo deixou 48 homens no forte ao mando de Diego de Arana e pôs a Pinta rumo a Espanha. Cuando regressou um ano mais tarde ao lugar com 1.300 homens, encontrou que a pequena colônia tinha sido destruida pelos índios taínos. Em muito pouco tempo construiram-se vários estabelecimentos militares e se fundaram as primeiras cidades entre elas La Isabela (novembrode 1493) e Santiago dos Cavaleiros (1496). Em 1502, Bartolomé Colombo e Nicolás de Ovando fundaram a cidade de Santo Domingo no seu atual canto, na desembocadura do rio Ozama, na mesma costa do Mar Caribe.
A primeira metade do século XVI foi para A Espanhola uma etapa muito próspera. Santo Domingo convirtiu-se na capital das Antilhas, na sede do arcebispado e, economicamente, no porto mais florescente do Caribe, extendendo su jurisdição sobre tudo o arquipélago, sobre a zona setentrional da América do Sul e, inclusive, a Honduras. Na segunda metade do século, com a conquista do México e com a crescente importância adquirida por La Habana, Santo Domingo passa desempenhar um papel de menor importância.
No período do máximo explendor, A Espanhola teve também uma vida artística muito ativa em volta de sua capital, à que contribuiram artistas castelhanos.
Porém, a segunda metade do século XVI e todo o século XVII constituiram um momento muito confuso, com um ir e vir de piratas de todo tipo (o célebre Drake abordou a ilha em 1859) e uma progressiva perda de autoridade da Coroa espanhola em beneficio de uma crescente influência francêsa.
A Ocupação Francêsa e a Independência
Durante os séculos XVI e XVII, Frânça ocupou a parte espanhola da ilha em várias ocasões e, inclusive, apossou-se dela por completo no ano de 1795.
A atual República Dominicana tornaria ser espanhola em 1805, embora iria declarar sua primeira independência em 1821. Entre 1822 e 1844 todo seu território seria ocupado por Haití. O 27 de fevereiro de 1844, os revolucionários João Paulo Duarte e Diez, Ramón Mella e Francisco del Rosário Sánchez proclamaram a segunda e definitiva independência do país, adoptando então o nome de República Dominicana.
A primeira divisão oficial da ilha se fez em 1697 mediante o Tratado de Ryswick, pelo qual Espanha teve que ceder aproximadamente a metade da Espanhola à Frânça (a parte oriental chamou-se Santo Domingo). Apôs da cessão ambas colônias tiveram poucos contatos, embora em 1795 e meiante o Tratado de Basilea, Espanha cediu parte da Espanhola a Frânça. Os dominicanos não aceitaram nunca esta união e em 1809 solicitaram a ajuda britânica para unir-se Espanha contra Napoleão.
Uma vez expulsos os franceses, os crioulos dominicanos pensaram que podiam conseguir ainda mais, quer dizer, a total independência, seguindo o exemplo das restantes colônias espanholas do continente americano. Em 1821, guiados por José Nunhez de Cáceres, revoltaram-se conquistando por um curto tempo sua autonomía. Redigiu-se uma Constitução que instituia a república, mas o novo governo durou pouco, até 1822, ano em que o presidente haitiano Boyer (que não tolerou a existência do novo Estado) invade Santo Domingo.
Até 1844, os dominicanos não iriam obter novamente a independência, como resultado da revolução encabeçada pelo patriota João Paulo Duarte (1813-1873).
Todavia sob a ameaça haitiana, os dominicanos pediram ajuda Espanha, que tentou reter a República Dominicana como colônia ocupando de novo o seu território entre os anos 1861 e 1865. É neste ano quando o general Gregorio Luperón, na frente das troupas dominicanas recuperam a soberania (periodo conhecido como a Restauração). Após da saida das tropas espanholas, o país padeceu uma época muito agitada políticamente, sumindo-se na ruinha econômica durante o resto do século.
O Século XX
Mais tarde, e com o pretexto de cobrar sua dívida, Estados Unidos ocupa militarmente o país, entregando a população ao Governo militar de sucessivos almirantes entre os anos 1916 e 1924, ano no que assinou-se uma nova Constitução dominicana (embora que as alfândegas continuaram sob controle norte-americano).
O presidente Rafael de Trujillo dirigiu o país com mão dura desde 1930 até o 1961, ano no que foi assassinado. Os governos constitucionais começariam em 1966 com o mandato de Joaquim Balaguer, que governaria até o ano de 1996 (com exceção de três legislaturas). Nas últimas eleções, Leonel Fernández, do Partido da Liberação Dominicana (PLD) têm-se proclamado presidente da nação, graças ao pacto com o Partido Reformista (de Balaguer).
República Dominicana têm centrado seus esforços de desenvolvimento no turismo, sabedora de que suas praias, costas e excelentes infraestruturas são um importante reclamo turístico. Neste ordem econômico, seguem a indústria do tabaco (República Dominica é o primeiro exportador deste produto), o cultivo da cana de açúcar e as explorações mineiras.
Arte e Cultura
Música
A música é a principal manifestação cultural da ilha, e também a que maior repercusão tem tido fora de suas fronteiras. De fato, o merengue têm-se convertido no grande promotor da imagem do país no exterior.
Sobre as origens do merengue existem diversas teorias. Supõe-se que é um rítmo mestiço, que tem as origens na fusão das músicas africanas e o pasodoble espanhol. Nasceu entre 1844 e 1850 e sus começos foram difíceis, pois considerava-se um rítmo vulgar ao que somavam-se letras malsonantes.
Afortunadamente hoje tem superado todas as condenas e escolhos, recebendo o apoio incondicional de numerosas pessoas. Para os dominicanos o merengue é quase uma religião, com sus próprios santos, como Johny Ventura, Wilfrido Vargas, Sergio Vargas, Fernando vilalona (O Mayimba), Parulla 15 e nos últimos tempos João Luis Guerra (embora seu anunciado retiro).
O merengue é um rítmo vivrante e rápido que invita à dança de forma livre e ao que é quase impossível não se render, inclusive, segundo conta-se, até o bispo de Santo Domingo baila-o em privado.
Os instrumentos mais típicos do merengue dominicano são a sanfona, a güira e a tambora. A güira é uma espécie de ralhador de lata em forma de cilindro oco, que ao frotar-se com um rascador emite um son “zumbador” acompassado. Têm suas origens no areito, uma série de melodias e canções dos antigos aborígenes das Antilhas. Por outro lado, a tambora deve seu peculiar son à pele de cabrito com que é fabricada.
O merengue compoe-se de três partes: um breve passeio e dois movimentos de oito figuras; a primeira delas realiza-se através de uma melodia pausada e devagar, enquanto que na segunda e terça parte, a música cresce no rítmo, velocidade e intensidade.
Aliás, o merengue não é o único baile dominicano, apenas o mais popular. Além dele, existem outros muitos rítmos como a salsa, a bachata (de rítmo cadencioso e com mensajes extraidos do dia a dia dos dominicanos, muitas vezes acompanhados de refrães populares), a mangulina, a salve, o bambulá (da Península de Samaná), o rítmo guloya (especialmente de São Pedro de Macorís), o carabiné (típico da região de Barahona) ou o chenche matriculado. Entre as últimas propostas há que destacar a música de João Luis Guerra, que no ano de 1984 formou o grupo 4:40, convirtindo-se em muito poucos anos em um fenômeno mundial. João Luis Guerra adoptou o merengue como base de seus rítmos, combinando-o com o jazz, o soul e os sones afro-caribenhos.
Por outra parte, e entre as manifestações da cultura popular, uma das mais importantes é a chamada Media Tuna, uma curiosa competição entre dois ou três cantantes que rivalizam entre sí.
Estes concursos compreendem dos tipos de melodias: “ao divino” e a conhecida como “queixa”. O homem canta, por exemplo em “queixa” quando se lamenta do desprecio que mostra-lhe sua vizinha, quem pela sua vez responde “ao divino”, para rejeitar as propostas amorosas. Os melómanos da comunidade decidem o momento de acabar o confronto, mas seu veredito não é oficial e cada qual pode conservar sua própria opinão ao respeito. Estas competições costumam desenvolver-se ao ar livre, junto a algúm rio e são um bom pretexto para que os jóvens se juntem. Alguns casais separam-se do grupo e seguem o jogo sozinhos.
Arte e Pintura
Das manifestações artísticas pré-colombianas tão só conhecem-se alguns restos de túmulos taínos e ciboney, junto a diversas peças de olaria decoradaa em relevos e com motivos religiosos.
Na época da colônia, a arte dominicana viu-se enriquecida notavelmente. Porém, daquelestempos ficam só alguns exemplos como é o caso do hospital de São Nicolás de Ovando, de princípios do século XVI.
Durante o século XIX predominaram as manifestações artísticas que tinham sua base em um sincretismo entre as propostas espanholas e os estilos populares, especialmente os aportados pelas culturas da raça preta.
Já durante o século XX surgem os estilos que podem definir-se como própriamente dominicanos, nos que destacam os motivos indígenas e nacionais, através de enfoques abstratos e realistas. A princípios dos anos 30 faz sua aparição a pintura e a escultura moderna dominicana, caracterizada pelo abstrato. Entre as últimas propostas predominam as obras chamadas “pintura haitiana”, onde as vivas cores e as cenas costumeiras são a nota característica. Entre os principais artistas contemporâneos encontra-se Ramóm Acevedo, com pintura costumeira e trabalhos em aquarela ou Ada Balcazar com pintura surrealista de profundas propostas.
Literatura
Entre as primeiras manifestações literarias há que destacar as produzidas na metade do século XIX, quando os intelectuais encontram no rumanticismo a melhor maneira para expresar seus sentimentos nacionalistas. Entre os romances, ensaios e poesias daquela época destinguem-se as obras de Manuel Maria Valencia, Manuel de Jesús Galván, Joaquím Pérez, Salomé Urenha de Henríquez, Fabio Fiallo, Federico Garcia Godoy ou Francisco Gregorio Billini.
A princípios do século fazem aparição os chamados poetas pré-modernistas, com Apolinar Perdomo e Bartolomé O. Pérez na frente. A éstes seguem os trabalhos dos poetas modernistas, entre os que destaca a poesia de Altagracia Savinhon. Por outro lado, a prosa modernista teve seus melhores representantes em Américo Lugo e Tulio M. Cestero, entre outros.
No princípio dos anos 20 surge um movimento poético ao que conhece-se como movimento postumista, influênciado especialmente pelas vanguardas europeas.
Um de seus principais animadores foi Rafael Augusto Zorrilla. À partir deste momento as letras dominicanas começam a incursionar em diferentes estilos e géneros como o realismo, a testemunha social ou a épica. Entre os autores contemporâneos destacam as obras de René do Risco, Miguel Alfonseca ou Armando Almanzares.
Principais museus em Santo Domingo
As atividades culturais em Santo Domingo se desenvolvem em torno à Praça da Cultura (Ave. Máximo González, Pedro Enríquez Urenha e César Nicolás Pensión), onde acha-se o centro cultural do país que compreende a Biblioteca Nacional, a Cinemateca Nacional, a Galeria da Arte Moderna, o Teatro Nacional, com capacidade para 1.700 espetadores e os Museus de História Natural, de História e Geografia e do Homem Dominicano. Além destes, aguarda-lhe a magia do Palácio das Belas Artes (Ave. Independencia com Máximo Gómez), assim como a do Museu das Casas Reais (rua Las Damas, com rua Mercedes), um dos melhores museus da América e em cujas salas se exibem objetos dos primeiros conquistadores até a primeira independência de 1821.
A Casa de Teatro (Meriño 14), o Museu da arte Pré-hispana (Av. São Martín 279), o Museu Numismático e Filatélico (alojado no Banco Central) e o Museu da Era de Trujillo (Plaza Criolla, local No. 7) irão resultar-lhe quase tão interessantes como a Galeria da arte Moderna, que alberga obras dos melhores artistas dominicanos e onde se oferecem palestras assim como algunos interessantes filmes. Também não deve esquecer-se do Faro à Colombo, que inclue os museus de Historia, de Iconografia Colombina e o do Resgate Arqueológico Submarinho, além de uma sortida e rica biblioteca.
Entre as galerias da arte mais populares encontram-se a Galeria Auffant (El Conde No. 513), Galeria Cándido Bidu (Ave. Mella No. 9), Galeria El Greco (Av. Tiradentes No. 16), Galeria Imagem (Av. Pasteur), Galeria Nader (Las Atarazanas No. 9), Galeria Otero (Ave. Gostavo Mejia Ricart), Galeria Rosa Maria (Las Ataranzas No. 7) e o Talher Giotto (Ave. Arcebispo Meriño).
Principais museus em Santiago dos Cavaleiros
Em Santiago dos Cavaleiros poderá visitar o Museu do Tabaco (rua 30 de Março com 16 de Agosto), o Centro da Cultura, formado por várias construções que incluem uma sala de teatro e exposições, o Museu da vila de Santiago, no que recolhe-se a história da cidade e o Museu da arte Folclórica Tomás Morel, situado em uma pitoresca casa vitoriana onde expoem-se objetos e uma coleção de máscaras premiadas nos carnavais de Santiago.
Locais Turísticos
Para descobrir República Dominicana temos-a dividido em 8 zonas. Iniciaremos o nosso percurso por Santo Domingo, a capital, para continuar pelo interior do país (Vale do Cibao). Daqu, viajaremos à Costa Norte (de Praia Luperón a Sánchez), para desenvolver depois a Península de Samaná. Realizaremos uma breve, mas completa viagem pela Região do Noroeste. Daqui nos trasladaremos para o sul, para descobrir os principais pontos de interesse compreendidos entre Santo Domingo e La rumana. Continuaremos pela zona de Higüey e a Costa do Coco, para concluir em rápida viagem pela Península de Barahona, onde encontra-se o Lago Enriquillo. Este percurso, além de desenvolver os atrativos de cada zona, compreende os principais Parques Nacionais e Reservas Cientificas do país.
SANTO DOMINGO
Fundada em 1496 por Bartolomé Colombo (irmão de Cristóvão Colombo), nas redondeças do rio Ozama com o nome de A Nova Isabela, Santo Domingo é a atual capital da República Dominicana, sendo uma das cidades mais antigas do continente americano. Desde seus inicios destacou pelo forte protagonismo que alcançou na conquista da América e durante várias décadas foi o ponto de partida das explorações dos conquistadores. Felipe II chamou-a “Chave das Índias Ocidentais”.
Além disso, em Santo Domingo seguiram-se novas e significativas primicias (as outras tiveram lugar em La Isabela, ao norte da ilha), como o estabelecimento do primeiro arcebispado da América e primeiro título de cidade (1503), primeira cidade blasonada (1507) e a primeira universidade no ano de 1538. Fosse pouco, Santo Domingo foi também a cidade escolhida por Cristóvão Colombo para o seu enterro. São estas razões, e muitas mais, pelas que Santo Domingo pode considerar-se como uma das grandes capitais históricas e culturais do continente americano. Visitá-la é imprescindível.
A atual Santo Domingo foi refundada no ano de 1502 por Nicolás de Ovando, depois de que os primeiros assentamentos foram destruidos por um implacável furacão.
Traçada à linha, quase quadriculada, foi descrita por Gonzalo Fernández de Oviedo como: “desenhada com regra e compasso e a uma mesma medida para todas as ruas”.
Porém, embora seu geométrico disenho, a primeira impressão que produz é um grande caos e anarquía, embora não isento de um certo atrativo resumido em poucas palavras: muita vida.
Santo Domingo está dividida em duas zonas claramente diferençadas: a zona colônial, que conserva um inconfundível selo andaluz em alguns de seus cantos e a zona moderna, onde perceve-se a pegada de Trujillo nos obeliscos e gigantescas esculturas. Em conjunto, a cidade extende-se em construções baixas e sem grandes edifícios que tanto desmerecem outros núcleos urbanos do continente. Ainda ficam algumas casas residênciais construidas nos anos trinta conservando um encantador estilo hispano-árabe.
Para descobrir Santo Domingo qualquer lugar pode server como ponto de partida e o melhor é percorré-la de pé e realizar as visitas pelas manhãs, quando as maioria dos lugares de interesse estão abertos e para evitar, na medida do possível, o sofocante calor. Desde muito cedo a cidade fervilha de animação e movimento. Começam a circular antigos carros americanos pelas largas avenidas que conduzem à velha cidade colônial, nos cruzes e rotondas aparecem jóvens que oferecem a todo mundo mangos, mamões e variada fruta e o movimento va crescendo em intensidade ao longo do dia.
A Zona Colonial
Na cidade colonial vai achar numerosos lugares de grande interesse, cheios de história, que cobrem quase por completo esta velha zona colonial do século XVI, commais de 300 monumentos. A estes deveria-se juntar outros muitos edifícios e museus; pois para conhecer bem toda a zona colonial precisa mais de um dia.
Porta do Conde. Logo no início da rua do mesmo nome. Trata-se de uma antiga porta do século XVII e destingue-se por ser o lugar onde proclamou-se a independência do país no ano de 1844. Apôs atravesá-la entra-se a um ambiente com muito movimento.
Alcácer de Colombo. Encontra-se no fim da rua de Las Damas. Trata-se de um interessante museu vi-reinal do estilos gótico, renascimento e mudéjar, construido entre 1509 e 1514. Esta casa sempre foi conhecida como a Casa do Colombo, pois foi habitada por Diego Colombo (filho do Bartolomé) e sua esposa Maria de Toledo. Na construção não empregou-se prego nenhum, pelo que todas as portas e janelas resvalam sobre dobradiças e fecham-se com tábuas de caoba incrustadas nos grossos muros de pedra. Conta com móbeis de época e com diversas peças que vão dos séculos XIV ao XVI.
* Capela do Rosário. Na frente do Alcácer. Foi a primeira igreja de Santo Domingo (1496).
Casa do Cordão. Na confluência das ruas Isabel La Católica e Emiliano Tejera. É a construção de pedra mais antiga de Santo Domingo (1509). Esta casa foi habitada, ao igual que o Alcaear, por Diego Colombo, enquanto construia sua morada definitiva. Deve seu nome ao cordão da Ordem Franciscana, esculpido na fachada. Na atualidade é a sede do Banco Popular.
Ruinas do Mosteiro de São Francisco de Assis. Situadas na rua Hostos. Construido em 1508, o Mosteiro de São Francisco foi o primeiro do continente. Com o tempo convirtiu-se em um hospital para doentes mentais e, desafortunadamente, somente ficam algumas ruinas.
Igreja de Santa Bárbara. Muito perto da Ave. Mella, na confluência das ruas G. Puello e Isabel La Católica. foi construida em 1574 e reconstruída no século XVII, depois de sucumbir aos saques de piratas e às forças de um furacão. Muito perto encontram-se as ruinas do Forte Santa Bárbara, lugar desde onde se obtêm uma interessante panorâmica.
Capela dos Remédios. Rua de Las Damas. De estilo mudéjar, foi construida cpm tijolos no século XVI como a capela privada da família dos Dávila. Podem ver-se, também, detalhes arquitetônicos do estilo rumânico castelhano. Na atualidade é uma sala de exposições.
Casa de Nicolás de Ovando. Calle de Las Damas. No seu dia foi a residência do governador Nicolás Ovando. Trata-se de uma das poucas construções do estilo gótico e para muitos, o seu portão do estilo gótico-isabelino, é um dos mais belos da América. Hoje acolhe um pequeno e rumântico hotel.
Porta da Misericórdia. É conhecida também como “porta grande” e foi uma das entradas construidas sobre a antiga muralha do século XVI.
Catedral de Santa Maria da Encarnação. Rua Isabel La Católica e Arzobispo Nouel. É a mais antiga do Novo Mundo, embora foi concluida em 1540. A princípios do ano 1514 foi colocada a primeira pedra mas não seria terminada até após 36 anos. Graças a isto, apresenta diferentes estilos arquitetônicos como são góticos, renascentistas, e praterescos. A catedral foi declarada pelo papa Pablo III Sê Metropolitana e Primada da América, aliás, perdeu este título quando Santo Domingo deixou de ser colônia espanhola. Destacam, além das portas e o interior, as pinturas de Velázquez e Murillo.
As Casas Reais. No fim da rua de Las Damas. São das construções coloniais maiores e importantes de Santo Domingo. Construidas a princípios do século XVI, as Casas Reais foram sede da Real Audincia, Palácio dos governadores e Capitania General. Além de seu peculiar estilo em pedra, destingue-se na fachada sul o único escudo da rainha Joana a Louca que existe no mundo. Na atualidade acolhe o Museu das Casas Reais com interessantes coleções de peças dos séculos XV ao XIX.
Parque Colombo. A um costado da catedral, o parque rende homenagem a Cristóvão Colombo. É um animado ponto de reunão e um bom lugar para sentir de perto o palpitar da cidade.
Fortaleza de Santo Domingo. Calle de Las Damas. É uma das visitas imprescindíveis, pois é uma das construções mais significativas da cidade. De sobrio caráter militar, acolhe a Torre do Homenagem (1503), lugar onde falecera o cronista Fernández de Oviedo e aCasa das Bastidas (séculos XVI e XVII). A fortaleza é a edificação militar mais antiga da América.
Convento de São Ignácio de Loyola. Rua Las Damas com General Luperón. Esta foi a antiga igreja da Companhia de Jesús, além de prestar como armazém de tabaco na época colonial. No convento encontram-se os túmulos de alguns heróis nacionais, assim como o túmulo vacio do ditador Trujillo. Não perca o câmbio de guardia no interior.
Casa da Frânça. Rua de Las Damas. Foi uma das primeiras casas que ordenou construir Nicolás de Ovando e foi habitada por Hernão Cortés. Hoje é um centro de exposições muito bem restaurado.
Convento dos Dominicos. Rua Padre Billini com rua Hostos. Sede da primeira Universidade da América, a de Santo Tomás de Aquino. O convento foi construido em 1510, para depois acolher a universidade em 1538.
Hospital de São Nicolás de Bari. Rua Hostos. Foi o primeiro hospital da América, começando sua construção no ano de 1509. Na atualidade a construção está fechada e somente iluminam-se as ruinas pelas noites. Nos arredores existem numerosos lugares para tomar um drinque.
As Ataranzas. Situadas na rua do mesmo nome, são conhecidas assim às antigas casas colôniais onde têm-se alojado numerosos restaurantes, bares, lojas, escritórios e diversas galerías.
Além destes lugares, aconselhamos-lhe as visitas às seguintes casas: Casa das Gárgolas, do século XVI, Casa dos Jesuitas, sede da Biblioteca do Museu das Casas Reais, Casa do Advogado, do século XVI e à Casa do Tapão, conhecida por esse nome de acordo a antigas histórias. Por outro lado são recomendáveis as visitas aos diferentes fortes que delimitam a zona colonial como é o caso do Forte de São Gil, de São José e o Forte da Conceição.
Quanto a às principais ruas de Santo Domingo, são: a rua de Las Damas, uma das mais concorridas pois nela encontram-se numerosas construções colôniais, a rua El Conde, a única rua pedestre da cidade e uma das mais tradicionais e as ruas Duarte e Mella, as principais artérias onde se concentra o comércio. Para beber alguma coisa (além dos lugares mencionados), recomendamos os bares em volta da remodelada Praça Espanha, onde encontra-se a Estátua à Nicolás de Ovando, fundador da cidade.
A Parte Moderna
Os principais pontos de interesse da zona moderna da cidade, que extende-se por ampla área son, entre outros, a Praça da Cultura, importante complexo que alberga a Biblioteca Nacional, o Museu do Homem Dominicano, o Museu de Geografia e História, oMuseu de História Natural, o Museu da Arte Moderna e o Teatro Nacional. É uma das zonas mais indicadas para quem anda em procura de cultura, assim como de verdes espaços bem acondicionados para descansar. Outros museus de interesse são o Museu da arte Pré-hispánico, o Museu da era Trujillo e o Museu Numismático e Filatélico.
O Malecão é uma enorme avenida, que se prolonga à beira do Mar Caribe, lotada de restaurantes, bares, discotecas e hotéis de luxo. É um dos centros mais animados de Santo Domingo, sendo um dos melhores lugares, para desfrutar do ambiente das ruas dominicanas.
Finalmente, da zona nova há para destacar o monumental e majestoso Faro à Colombo. Situado no Parque do Leste, o faro destingue-se por ser o maior do mundo. Embora sua construção iniciou-se em 1946, de acordo à ideia original do historiador Antônio Delmonte e Tejada (1852) na que pretendia-se iluminar o céu de Santo Domingo, não foi finalizado até o ano de 1992. Sua base têm a forma de um cruzeiro latino, enquanto que a construção erige-se de acordo ao estilo das pirâmides maias. Durante os finais de semana funciona um impressionante sistema de iluminação que projeta para o céu, desde o alto da construção, uma potente luz. Se o céu está con nuvens, pode-se ver como a luz forma uma cruz. O Faro a Colombo alberga, además, a Capela e o Mausoleo Sepulcrode Cristôvão Colombo, o Museu Histórico de Espanha e de todos os Povos da América, o Museu Arqueológico, o Museu de Cera e Iconografía, assim como bibliotecas e diferentes salas de exposições (Horário: de terça-feira a domingo de 11:00 a 17:00 horas.).
Os Arredores de Santo Domingo
São dois os pontos mais interessantes: o povo pesqueiro de La Caleta, onde encontra-se um parque-museu que exibe os restos de ossamenta de antepassados indígenas. O outro ponto é o lugar conhecido como a Grota dos Três Olhos, umas grotas naturais onde localizam-se, a 20 metros de profundidade, três lagos subterráneos banhados por um rio de águas transparentes.
PELO INTERIOR DO PAÍS
Ao norte de Santo Domingo se descobre a beleza da paisagem dominicana de montanha, menos conhecido que as famosas praias da ilha. É a região Vale do Cibao, que em taíno significa “muchas cumes”, o qual Cristôvão Colombo denominou Vega Real. Nesta zona descobrem-se diversas vilas e povoações que caraterizam-se pelas festas, a gastronomia e a hospitalidade. O vale compreende, também, a cidade de Santiago dos Cavaleiros, a segunda cidade da República Dominicana.
BONAO
É a primeira cidade em importância que aparece no vale. Ao norte de Santo Domingo e quase no centro geográfico do país, Bonao é conhecida como Vila das Hortênsias, pela abundância desta flor. Lá encontra-se a rodoviária de ônibus mais famosa do país, conhecida como Jacarandá, assim como o mercadinho Dom Raspadura, um lugar onde podem-se adquirir doces tradicionais, variados artesanatos e engraçadas lembranças. Bonao é um bom lugar para degostar os pratos típicos da região.
LA VEGA
Al norte de Bonao, pela estrada principal, localiza-se o povo de La Vega, em pleno coração do vale do Cibao. Sua principal atracão são as ruinas da antiga cidade, ao pé do Santuário Nacional do Santo Cerro, onde encontram-se algumas primacias como a primeira fundição de ouro da ilha. A outra atração é a discoteca Astro Mundo, frequentada por artistas internacionais. Nas proximidades encontrará o Santo Cerro, presuntamente o primeiro lugar da América onde Cristôvão Colombo plantou a cruz, presente da rainha Isabel Lla Católica e onde fez sua aparição a Virgem das Mercedes. Desde o cume se obtêm extraordinarias panorámicas do povo de La Vega Real e do vale.
JARABACOA
Jarabacoa encontra-se para o sul de La Vega e a 140 quilômetros da capital. É famosa por ser uma das zonas com o clima mais agradável e mais equilibrado da ilha. Existem vários lugares onde é possível acampar e desde onde podem-se fazer interessantes excursões como a dos Saltos de Baiguate e Jimenoa, uma preciosa cascata ou bem, realizar excursões de cavalo, bicicleta, pé ou desfrutar das águas dos balneários. A zona conta com boms hotéis e cabanas de alugue.
PICO DUARTE
Jarabacoa constitui o melhor ponto para quem esteja interesado em fazer a visita ao Parque Nacional Armando Bermúdez e a ascensão ao Pico Duarte, que com seus 3.175 metros de altitude é o cume mais alto das Antilhas. Para escalá-lo é aconselhável ir acompanhado de um guia que conheça a fundo a zona ou fazé-lo através de uma excursão organizada. Por outro lado, é necessârio solicitar uma licença na Direção Nacional de Parques.
CONSTANÇA
Para o sul de Jarabacoa, seguindo o caminho que sobe até o vale mais elevado da Cordilheira Central, localiza-se Constança, que destaca pela sua temperatura (16 graus centígrados de promédio anual) e pelas contrastadas paisagens de rios, bosques e saltos de água. A zona é também conhecida pela sua rica produção agrícola e as flores. Por outro lado, Constança constitui o melhor ponto de partida para visitar a Reserva Científica de Vale Novo, um dos lugares mais encantadores do país, com uma estranha vegetação alpina e onde podem-se registrar temperaturas de até -0 graus centígrados.
SANTIAGO DE LOS CABALLEROS
Santiago de los Caballeros, no norte da ilha, a 166 quilômetros de Santo Domingo, é a segunda cidade em importância. É considerada o coração do país, a capital do vale do Cibao e o berço do rum e do tabaco. Seus habitantes gavam-se de viver em uma cidade que reune mais beleza, mais cultura e mais história que qualquer outra da ilha. É que Santiago dos Trinta Cavalleros é uma cidade tranquila e desenfadada, provista de um precioso e cuidado centro histórico.
Foi fundada em 1495 nas inmediações do rio Yaque por trinta cavalheiros fidalgos (daí seu nome), mas foi trasladada no 1504 a outra zona muito cercana.
Porém, o tremor do 1562 destruiu-la por completo, pelo que sua reconstrução iria-se iniciar no canto atual.
A visita de Santiago pode iniciar-se na Catedral de Santiago Apóstol, uma construção do estilo neo-clássico, com elementos góticos. Construida no século XIX destingue-se pelas vidraçarias, o altar de caoba talhada e por acolher os túmulos de diversos heróis do período da Restauração Republicana. Os outros templos de importância são a Igreja Matriz, a Igreja do Carmo e a Igreja de Nossa Senhora de Altagracia.
Muito perto da catedral localiza-se o Parque Duarte, é um ponto de reunião de turistas e nativos, além de ser o lugar no que os carreiros convidama desfrutar de um passeio em carroças. O parque possui uma praçinha do estilo vicoriano. Muito perto localiza-se oMuseu do Tabaco, situado no encontro das ruas 30 de Março e 16 de Agosto. O museu oferece elementos que ajudam a conhecer mais de perto o processo de elaboração deste produto. Não há que esquecer que Santiago dos Cavaleiros constitui a capital do tabaco com suas especialidades ruivo, preto, Burley e Para Capa.
O Monumento aos Heróis da Restauração, símbolo da cidade, é uma imponente construção de mármore branco que atinge os 67 metros de altitude, desde onde se obtêm excelentes vistas da cidade. Foi levantado nos anos 40 como “Monumento à Paz de Trujillo”, porém, na atualidade comemora a Guerra da Restauração (1863-1869), na que o país liberou-se de um breve período de dominação espanhola. O seu interior acolhe modestos museus e os impressionantes murais do pintor espanhol Vela Zaneti.
O Museu da Arte Folclórica Tomás Morel, situado em uma pitoresca casa vitoriana, conserva uma série de objetos que incluem uma extraordinária coleção de máscaras (a maioria têm sido premiada nos diversos carnavais do Santiago).
O Centro de Cultura está formado por várias construções. No edifício principal localiza-se o Teatro e a Sala de exposições, enquanto que o Palácio Consistorial acolhe o Museu da Vila de Santiago, onde se describe didáticamente a história da cidade.
A principal rua de Santiago é a Calle do Sol, que concentra numerosas lojas, assim como um interessante mercado de artesanato e de frutas. Se dispor de tempo aconselhamos-lhe visitar a Fábrica de Rum Bermúdez, onde poderá observar de perto o processo de elaboração e destilação da bebida nacional.
MOCA
Esta pequena cidade, capital da Província Espaillat, localiza-se a 20 quilômetros ao leste de Santiago dos Cavalleros. Se dispõe de tempo é aconselhável a visita, pois é a capital do café e do tabaco, além de poder contemplar de perto como é a vida rural dos dominicanos.
É uma das loqalidades mais prósperas da zona do Cibao e nela destinguem-se: a Igreja Paroquial do Coração de Jesús, com um órgão que só ele já justifica a viagem (Dize-se que em todo o continente só existe um igual em riqueza e que encontra-se no Brasil); e o Palácio da Prefeitura, onde encontra-se um escritório de informação turística. Não esqueça esperimentar a mandioca, pois diz-se que em Moca se cultiva a mais saborosa.
EL HIGUERITO
Muito perto de Moca encontra-se El Higuerito, uma pequena vila, célebre por ser o lugar onde fabricam-se as famosas bonecas sem rosto.
SAN FRANCISCO DE MACORÍS
São Francisco de Macorís está situada na ladeira sudoriental da Cordilheira Septentrional, no fértil vale da Vega Real, a 51 quilômetros ao leste de Santiago dos Cavaleiros (pelo caminho que conduz a Moca) e a 143 quilômetros ao norte da capital. É uma cidade de considerável tamanho, dedicada fundamentalmente à produção e comércio do arroze de outros produtos agrícolas. Conta com belas casas residenciais, própriedade dos dominicanos que têm regressado dos Estados Unidos.
SAN JOSÉ DE LAS MATAS
São José das Matas, uma vila de montanha, 30 quilômetros ao sudoeste de Santiago, oferece uma da melhores propostas turísticas da região: o Centro de Férias A Mansão, com cabanas perfeitamente equipadas no meio de uma rica natureza. A localidade é famosa pelo seu artesanato, especialmente pela fabricação de cadeiras de balanço e por ser outro dos pontos para as excursões ao Parque Nacional J. Armando Bermúdez.
A COSTA NORTE, DE PLAYA LUPERON À SÁNCHEZ
Entre as principais zonas turísticas destaca a Costa do Ámbar, nas proximidades de Porto Plata, uma praia aberta protegida por recifes coralinos com uma frondosa vegetação. Pode-se dizer que este é o centro turístico por excelência da República Dominicana, provisto de uma adecuada infraestrutura hoteleira, de comunicação e de serviços.
PUERTO PLATA
A 215 quilômetros de Santo Domingo localiza-se Porto Plata, batizada assim por Cristóvão Colombo o 11 de janeiro de 1493, devido à cor de suas águas. É uma cidade que tem cobrado importância nos últimos tempos, graças aos numerosos complexos e infraestruturas turísticas que hão-se desenvolvido na zona. O ponto de chegada mais frequente é o aeroporto Internacional A União, que encontra-se muito perto de Porto Plata, Praia Dorada e Sosúa.
Porto Plata, fundada no ano de 1504 por Frei Nicolás de Ovando, está considerada a capital da Costa do Ámbar (devido à abundância desta estranha formação mineira) e no conjunto, trata-se de um formoso lugar de casas de madeira e balcõess de vivas cores, onde seus habitantes manifiestam uma felicidade sensual que pode-se apreciar no ir e vir do Malecão, sempre lotado de gente joven.
Desde a Loma de Isabel de Torres (que fecha a cidade pelo sul e à que pode-se subir por um telefêrico), coroada pela imponente estátua do Cristo Redentor, se obtêm excelentes panorâmicas. Para o oeste encontra-se o Forte de São Felipe, uma das construções mais antigas do Novo Mundo e um dos melhores exemplos da arquitetura militar daquela época. Foi desenhado para defender o porto dos constantes ataques dos piratas e corsários. No interior encontra-se um modesto museu e a cela onde esteve preso João Paulo Duarte, considerado o Pai da Pátria.
Nas proximidades do Parque Central encontram-se diversos lugares de interesse como a Igreja de São Felipe, do estilo Art Decó, a velha Logia Restauração, do estilo neo-clássico e a Casa da Sociedade Fe no Porvir, do estilo vitoriano. Aconselhamos-lhe a visita ao Museu do Âmbar que reúne uma das coleções mais fascinantes de âmbar. Não há que esquecer que nas proximidades de Porto Plata encontram-se os depósitos mais importantes do mundo desta curiosa e estranha resina fósil. Por outro lado, recomendamos-lhe acercar-se à Fabrica de Rum Brugal, uma das mais antigas do país, para conhecer mais de perto o processo de elaboração desta bebida. Pode-se visitar de forma individual ou em visitas organizadas e em ambos casos sera presenteado com um delicioso daiquiri.
O Malecão, que nasce junto à Fortaleza de São Felipe e extende-se por mais de 5 km, acaba na pequena, mas célebre, Praia de Long Beach. De douradas areias em tempos remotos esta praia foi uma tranquila vila agrícola e pescadora, aliás, graças ao auge turístico, têm-se convertido em um dos lugares mais importantes da zona.
Além do citado, Porto Plata destingue-se, especialmente, por seus mais de 11 quilômetros de praias ininterrompidas (300 mil metros quadrados de superfície), que vão desde Cofresí a Sosúa. Nos últimos anos têm proliferado um importante número de complexos esportivos, hotéis de luxo, restaurantes, bares e condomínios.
PARQUE NACIONAL HISTÓRICO A ISABELA
À 50 quilômetros ao leste de Porto Plata encontra-se La Isabela, lugar onde Cristôvão Colombo fundara o primeiro assentamento na ilha (recebeu este nome em homenagem à rainha Isabel La Católica). Durante muito tempo a zona esteve abandoada a sua sorte, mas recentemente têm-se constituido como o Parque Nacional Histórico da Isabela, iniciándose com isto uma série de restaurações. É necessârio reiterar que La Isabela constitui o lugar por excelencia No relativo às Primicias da América: aqui se fundu a primeira vila urbana europea (1493), construiu-se a primeira doca, a primeira casa, o primeiro cemitério cristão e a primeira igreja e oficiou-se a primeiro missa, por citar algumas.
O recinto histórico está dividido em três zonas bem diferençadas. Na Zona Militar ou do Castelo, podem-se ver os restos de diversas construções como a casa do almirante, o armazém ou alhôndiga e a primeira igreja da América, assim como o primeiro cemitério. A segunda zona em importância é O Porto; embora não ficam restos do mesmo, é lógico pensar que existira um lugar para a chegada dos barcos. Finalmente a Zona Indígena, onde têm-se encontrado peças de olaria e diversos úteis pré-colombianos.
LUPERÓN E PRAIA COFRESI
A muito poucos quilômetros de La Isabela encontra-se Luperón, uma pequena vila do estilo vitoriano provista de um pequeno porto, excelente para as embarcações menores. Nas proximidades localiza-se Praia Cofresí, pequena enseada de águas cristalinas semeadas de coqueiros e Praia Maimón, em meio de potreiros e uma rica vegetação.
PRAIA DORADA
Playa Dorada é uma das praias mais atrativas da Costa do Âmbar. Com mais de 2,700 habitações distribuidas em numerosos hotéis, é um paraíso para quem quiser desfrutar do sol, da areia e do descanso.
Os hotéis, verdadeiros complexos turísticos, estão dotados com todo os necessário: restaurantes, bares, lanchonetes, pistas de tênis, um campo de golfe de 18 buracos, discotecas e um longo etcétera.
SOSÚA
Além de Porto Prata e su mais próximo setor, têm-se ido explorando uma série de novos destinos que, até o momento, eram desconhecidos. O mais famoso deles é, tal vez, Sosúa, com uma maravilhosa e abrigada Baía de um quilómetro de comprimento, situada a 16 quilômetros ao leste de Porto Plata. Seus origens remontam-se à época da II Guerra Mundial, quando numerosos judeus, especialmente austríacos e alemães, se refugiaram na zona figindo da ameaza nazista.
Sosúa é célebre, além disso, pela produção de lácteos, carnes e embuchados, além de constituir um importante centro turístico, frequentado pelos aficionados ao windsurf.
A Praia de Sosúa divide à cidade em duas zonas claramente diferençadas: a dos Charamicos (habitada pelos dominicanos e com menos desenvolvimento) e a do Batey, onde se concentram os hotéis, restaurantes, bares e onde percebe-se a herança europea de outros tempos. Por outro lado, Sosúa é o lugar ideial para realizar buceo e praticar esportes aquáticos como o windsurfing.
PRAIA CABARETE
A 23 quilômetros ao leste de Sosúa localiza-se Praia Cabarete, considerada a melhor zona para os amantes do windsurfing. Segundo os entendidos, Cabarete é uma das 10 melhores praias para a prática deste esporte. Sua bela Baía curvada de dois quilômetros de longitude está espalhada de pequenos hotéis para os surfistas. Para quem gosta das aves, aconselhamos acercar-se à Lagoa de Cabarete, onde se concentra uma rica ornito-fauna.
RIO SÃO JÕAO
Para o leste de Sosúa encontra-se a vila de Rio São João, que conta com uma sossegada lagõa chamada Gri-gri. Se assim o desejar, poderá tomar uma das embarcações que a percorrem parando em alguns pontos das márgens, onde abundam os manglares e diversas grotas, como a Grota das Andurinhas.
PRAIA GRANDE
Ao leste de Sosúa, a uns 60 quilômetros de Porto Plata, encontra-se Praia Grande, um novo destino turístico. Aqui sitúam-se vários campos de golfe, excelentes instalações esportivas e muitos hotéis. Por este caminho localiza-se o ponto mais alto, desde onde podem-se admirar as profundeças do Oceâno Atlântico. Se continuarmos pela estrada costeira, aparecem Cabrera e Praia Lagõa Grande.
NAGUA
Nagua é uma pequena vila pesqueira a meio caminho entre Río São João e a Península de Samaná. Encontra-se a 155 quilômetrosde Porto Plata e a 235 quilômetros de Santo Domingo e é recomendável sua visita, sobre tudo, por que é um dos poucos lugares onde o turismo massificado não têm chegado. É a oportunidade para ver e desfrutar, muito de perto, das manifestações musicais e das expresões dos dominicanos, especialmente os domingos, quando sua praia vêe-se lotada de famílias enteiras. Pode dizer-se que Nagua é a praia dos habitantes de Santo Domingo.
A PENÍNSULA DE SAMANÁ
A Península de Samaná, situada na costa norte da ilha, foi em tempos pré-hispanicos parte do Cacicazgo de Maguá, país dos índios ciguayos. A região no conjunto representa uma das ofertas turísticas mais singulares da República Dominicana, como se fosse uma ilha separada do resto do país. Devido à resistência dos ciguayos perante os espanhois, a península atrassou sua colonização, pelo que aqui não podem ver-se importantes vestígios colôniais, embora Cristóvão Colombo atingira suas costas o 12 de janeiro de 1493.
SÁNCHEZ
Sánchez é a porta de entrada à Península de Samaná e trata-se de uma vila de aspecto saudosoNo seu passado mais recente foi um dos principais centros de influência britânica, pois era a estação terminal do trem que construiu o escocés Baird e que ligava as cidades de La Vega e São Francisco de Macorís com a Baía de Samaná. Daquele esplendor têm sobrevivido numerosas moradas do estilo vitoriano, com preciosas fachadas de madeira. Por outro lado, há que dizer que Sánchez é famoso pelos mariscos, que vendem-se a preços de muita vantagem.
SAMANÁ
A capital da península é Santa Bárbara de Samaná, fundada em 1756 pelo brigadeiro Francisco Rubio Penharanda, governador espanhol da ilha e que encabeçava um grupo de famílias canárias. Porém, a vila foi destruida por um incendio a começo do século XX, pelo que a atual capital é uma cidade moderna, com alguns restos das construções iniciais no meio de uma natureza paradisiaca. O edifício mais significativo é a chamada “Churcha“, um templo branco trazido da Inglaterra para albergar à comunidade metodista. Na atualidade é própriedade da Igreja Evangélica Dominicana.
O mais recomendável é visitar a cidade coincidindo com alguma das duas festas maiores: São Rafael, o 24 de outubro e Santa Bárbara, o 4 de dezembro. Nestas ocasiões pode-se ver bailar em plena rua o “bambulá“, uma dança ritual exclusiva da região, o “chivo florete“, um baile erótico e o Oli oli, escolas do carnaval realizadas exclusivamente por homens.
Samaná constitui o melhor lugar para desfrutar do descanso, de uma rica gastronomía, de parajens inesquecíveis e de variadas excursões pelas redondezas como o passeio para o Salto do Limão, a 20 quilômetros da cidade.
AS TERRENAS
As Terrenas, ao norte de Santa Bárbara de Samaná, é uma das regiões mais belas do país. Sua praia, de vários quilômetros de comprimento, está protegida por um precioso arrecife de coral e é uma zona ideial para os que procuram lugares tranquilos e paisagens de ensonho (os centros turísticos desenvolvidos em As Terrenas têm sabido conservar a estação natural). A forma mais cômoda e rápida de chegar é em avião pequeno, pois o principal complexo turístico O Portillo Beach Club, dispõe de um aeroporto privado, aliás, também pode fazer-se pela estrada.
No muito longe de As Terrenas localizam-se Praia O Cozão, ao frente de Cayo Baleia e Praia Bonita, dos remotas jóias da Península de Samaná que, com seu aspeito virginal, são a melhor alternativa ao turismo de massas. Para chegar nelas deverá tomar o desvio em As Terrenas e continuar pelo caminho selvagem que corre pela costa. Praia O Cozón é uma das praias mais belas do país, na que é possível caminhar quilômetros em completa solidão. Encontra-se muito perto de Cayo Baleia, que recebe este nome, graças a que desde aí pode-se ver as baleias corcundas na sua viagem para o Banco da Prata.
CAYO LEVANTADO
Cayo Levantado é um dos destinos principais das excursões que realizam-se desde Samaná. Trata-se de uma pequena ilhota, abundante em vegetação e tranquilidade, que encontra-se na frente da península, e chega-se nela em pequenas barcas de pescadores (contratadas de maneira particular) ou em excursões organizadas que partem do Cais de Samaná. Em Cayo Levantado, além de descansar, mergulhar, caminhar e tomar o sol, pode-se pescar. No centro da ilhota existe um pequeno hotel com 40 quartos. Se dispõe de tempo covidamos-lhe passar uns dias neste encantador lugar.
PRAIA GALERAS
Situada no extremo nordeste da península e a 14 quilômetros de Santa Bárbara, As Galeras é outro dos lugares mais frequentados. Para definí-la corretamente há que dizer que As Galeras é sinônimo de quiômetros de finas areias quase desertas e selvagems, de belos rochedos e de uma rica vegetação que pode ver-se em Cabo Samaná e Cabo Cabrón. Em As Galeras, graças à inversão de grupos europeus, podem-se realizar diversas atividades como passeios de cavalo ou mergulhos em águas transparentes. Nas proximidades encontra-se Cala Branca, uma espetacular praia de areia branca, protegida por um arrecife.
PRAIA RINCÓN
Situada entre o Cabo Cabrón e Cabo Samaná, Praia Rincón é outro dos lugares paradisíacos da ilha. Rodeada de altos coqueiros, de águas cristalinas, com uma areia fina e provista de uma soledade sobrecolhedora, Praia Rincón constitui a típica imagem do Caribe. Embora seu acesso não é fácil, bem vale a pena a viagem. Recomenda-se fazé-lor em veículos todo terreno.
PARQUE NACIONAL DE LOS HAITISES
Este importante parque encontra-se ao sul da Bahia de Samaná, do outro lado da península. Trata-se de uma peculiar formação geológica que têm criado uma singular e atrativa paisagem de montouros e mogotes. A elevada umidade da zona dá lugar a uma vegetação variada, densa e exuberante, assim como a uma fauna muito rica, na que abundam as aves tropicais. Existem várias grotas com inscrições picto-gráficas. Embora vários hotéis da zona realizam excursões de bote desde a Baía de Samaná, estas, não chegam adentrar-se no interior do parque, pelo que é aconselhável fazé-lo de pé, em companhia de um guia experimentado.
A REGIÃO DO NOROESTE
Desde Santiago dos Cavaleiros parte uma estrada que atravessa o vale do Yaque, para a fronteira com Haití, em direção a Monte Cristi, onde podem-se desfrutar de algumas belas paisagens e de outros atrativos. São recomendáveis a visita aos povos de Mao, Sabanetae Dajabão, este último na fronteira com forte influência haitiana. Ao sul de Dajabóm está o Balneário da Loma de Cabrera.
MONTE CRISTI
Monte Cristi, uma modesta cidade que encontra-se a 133 quilômetros de Porto Plata e a 270 quilômetros de Santo Domingo e é um bom ponto de partida para visitar o Parque Nacional do mesmo nome e para descobrir outros aspetos da República Dominicana. Na cidade, além de algumas curiosas casas vitorianas há que visitar a Casa de Máximo Gómez, outro dos Pais da Patria, e os manglares da costa.
PARQUE NACIONAL DE MONTE CRISTI
O Parque Nacional de Monte Cristi abrange uma extensa área, caraterizada por uma superfície plana (a exceção de algumas lomas como a do Morro de Monte Cristi), pela abundância de manglares, pela riqueza da fauna, representada pelo jacaré americano, por um grupo de lagoas entre as que encontra-se a Lagõa de Saladillo e por um grupo de cayos chamado Cayo Sete Irmãos (Monte Chico, Ratas, Tarorú, Muertos, Monte Grande, Aranos e Terrero), um santuário de aves.
PELA COSTA SUL, DE SANTO DOMINGO À LA RUMANA
De Santo Domingo a La rumana extende-se a planície de Hicayagua, antigo domínio do cacique Cayacoa, e destingue-se por ser uma terra rica em cultivos de cana de açúcar, pelos complexos hoteleiros e as dezenas de praias, consideradas entre as melhores do mundo, segundo a UNESCO. A escasez de chuvas, o excelente clima e uma boa relação qualidade preço têm incrementado a demanda turística nesta zona da República Dominicana.
BOCA CHICA
Boca Chica é uma praia de águas pouco profundas (perto de um metro e meio na parte mais profunda), quase uma lagoa fechada por arrecifes e que têm-se convertido na praia mais visitadapelos habitantes de Santo Domingo. Encontra-se a 30 quilômetros ao leste da capital e é um bom lugar para realizar diversas atividades como pesca submarinha, pesca esportiva ou paraquedismo, além de tomar o sol e descansar. Boca Chica conta com excelentes restaurantes e centros de diversões, assim como numerosas barraquinhas onde pode-se comer muito bem, a preços ventajosos. Frente à praia encontram-se as ilhotas de Pinos e a Matica. Por outro lado, o Clube Náutico de Santo Domingo organiza todos os anos, no mês de abril, o Torneio Internacional de Pesca.
SAN JUAN DOLIO
A 20 quilômetros de Boca Chica e a 50 quilômetros de Santo Domingo, San Juan Dolio é outra das praias perto da capital. Destingue-se pelo crescente e puxante desenvolvimento turístico que têm experimentado nos últimos tempos e por ser uma praia sossegada. É também um bom lugar para adquirir artesanato dominicano.
SAN PEDRO DE MACORIS
A 70 quilômetros de Santo Domingo, São Pedro de Macorís é uma das cidades mais importantes desta zona. Fundada a meados do século XIX por imigrantes cubanos, que fugiam da guerra da independência e por nativos da zona, São Pedro de Macorís, convirtiu-se na capital da cana de açúcar. Daqueles tempos de bonança ficam numerosas edificações de variados estilos (crioulo, vitoriano e neo-clássico), os quais imprimem à cidade um carácter único. Da influência britânica ficam, além das casas victorianas, as danças mais típicas da região, as guloyas (conhecidas também como “momise”), danças que representam um drama que têm suas origens em uma tradicional obra inglesa.
Em São Pedro de Macorís são imprescindíveis as visitas à Igreja de Santiago Apóstolo, do estilo neo-clássico com elementos mudéjares e emblema da cidade, à Universidade Central do Leste e o Estádio de Béisbol de Telo Vargas. Nas proximidades encontra-se a célebre “Grota das Mil Maravilhas” com pinturas rupestres e o Balneário de Bayaguana, destino para um turismo tranquilo e tradicional.
LA RUMANA
La rumana é a segunda cidade em importância do oriente dominicano. Situada a 131 quilômetros ao leste de Santo Domingo, constitui o lugar mais luxuoso e internacional do país. Sus origens se remontam ao século XVI quando foi povoada por João de Esquivel. Porém, seu desenvolvimento começa a princípios deste século, quando se estabelece a Porto Rico Sugar Company, um importante engenho açucareiro que provocaria a imigração de numerosas pessoas.
La rumana é célebre, sobre tudo, pelo complexo turístico Casa de Campo, um dos 10 melhores e mais completos do mundo. Trata-se de uma perfeita combinação de hotel, vilas, bares, restaurantes e clube de golfe (Cajuiles), proveido das melhores instalações esportivas terrestes e marítimas em uma superfície de 2.800 has. A Praia de las Niñitas, uma das melhores de Santo Domingo, encontra-se dentro deste complexo.
Da cidade há que resgatar a Igreja de Santa Rosa de Lima, padroeira de La rumana, o edifício da Prefeitura, o bairro da Costa e a praia de Caletão, a mais frequentada pelos habitantes.
Nas proximidades de La rumana encontra-se os Altos do Chavón, uma pequena vila, réplica de uma cidade do século XVI do estilo renascentista espanhol, com ruas empedradas, balcões de grades e pátios com buganvilhas. A vila, que domina espetacular paisagem desde o cume do monte, conta com restaurantes, vários hotéis, um Museu Arqueológico Regional e um Anfiteatro no que celebram-se com regularidade grandes espetáculos.
No limite oriental de La rumana, dominando uma belissima praia, encontra-se o Clube Dominicus e, muito perto, a antiga aldeia de pescadores de Bayahive, em uma pequena enseada no fim da qual há uma praia de branca areia de quase 2 quilômetros de extensão. Os submarinhistas encontrarão aqui um precioso arrecife de coral.
PARQUE NACIONAL DO LESTE
Desde La rumana podem-se fazer, também, as visitas ao Parque Nacional do Leste, com magníficas praias como a de Porto Lagõa e às vilas de São João e Adamaday, situadas em Ilha Sanoa. Esta zona foi visitada por Cristóvão Colombo durante sua segunda viagem e foi o savonés Michelle de Cuneo, um do seus acompanhantes, quem divisou a ilha, razão pela que seria batizada com este nome em homnagem sua. Com uma superfície de 130 quilômetros quadrados está habitada por umas 1.200 pessoas que vivem da pesca.
O parque conta com interessantes cavernas para quem gosta da exploração. Mais de um centenar de espécies de aves e quase todos os mamíferos da ilha encontram-se representados nesta zona protegida.
A REGIÃO DE HIGÜEY, PONTA CANA E PRAIA BAVARO
Esta zona é conhecida como a Costa do Coco, graças a seus mais de 40 quilômetros de finas praias. As mais destacadas são Macao, Cortesito, Bávaro, Ponta Cana e Ponta Juancillo.
HIGÜEY
Higuey é a terça cidade em importância do oriente dominicano. Considerada como a Terra Santa da América, fundamentalmente por albergar a Basílica da Virgem de Altagracia, foi fundada em 1494 por João de Esquivel, conquistador de Jamaica e posteriormente povoada na primeira década do século XVI pelo capitão Ponce de León.
É a Basílica de Nossa Senhora de Altagracia, padroeira do país, o principal lugar de interesse de Higüey. Coincidindo o 21 de janeiro, ficará surpreso pelos milhares de fieis, devotos e peregrinos que acodem ao lugar.
Boca de Yuma é uma pequena vila de pescadores onde cada ano celebra-se um torneio de pesca de altitude, além de ser o lugar desde onde partiu João Ponce de León à conquista do Porto Rico. São Rafael de Yuma (a 24 quilômetros de Higüey e a 10 quilômetros da costa) é conhecido pelo castelo, edificado sob as órdens de Ponce de León.
PONTA CANA E PRAIA BÁVARO
Ponta Cana e Praia Bávaro são as praias de moda, lugares ideal para praticar o submarinhismo e descansar nas quentes águas do Caribe, que aqui tomam as mais formosas tonalidades. Graças a sua relativa distância dos centros de povoação (o mais perto é Higüey), Ponta Cana e Praia Bávaro constituem a Costa do Coco.
Nestes quilômetros de praias situam-se complexos de luxo como o Punta Cana Beach Resort, o Club Mediterrane, ou Bávaro Beach Resort, provistos de todo o necessârio para perder-se por uns dias.
BARAHONA E A COSTA SUL
A costa que extende-se desde Santo Domingo para o oeste é o que os dominicanos chamam “o sul” e é a região menos explorada, turísticamente, da República Dominicana.
SÃO CRISTÓVÃO
Capital da província do mesmo nome, São Cristôvão, a 28 quilômetros da capital e a 7 quilômetros da praia, foi o berço do general Trujillo, quem foi ditador do país durante 30 anos. Fundada nas redondeças do rio Nigua, recebe este nome, provávelmente, pela sua proximidade à Fortaleza de São Cristóvão, construida por Colombo à beira do rio Haína.
Para descobrir a cidade recomendamos-lhe a visita à Igreja de São Cristóvão, que guarda a túmulo de Trujillo, ao Palácio do Cerro, suntuosa morada do ditador que nunca chegou habitar, à Prefeitura, lugar onde assinou-se a primeira Constitução do país, à Casa de Caoba e ao Balneário La Toma.
Nas proximidades de São Cristóvão encontram-se as Grotas de El Pomier, com petroglifos taínos e as Grotas de Santa María, onde festejam-se as festas padroeiras. Nas celebrações da cidade desfrutará das dança coletiva chamada Carabiné, uma variante da Isa canária. Entre as praias mais próximas, destacam Praia de Najayo, Nigua e Palenque.
BANI
Capital da província de Peravia, Baní, a 66 quilômetros de Santo Domingo e a 7 quilômetros da costa, recebe este nome em homenagem do cacique de Caonabo, do antigo Cacicazgo de Maguana. Em taíno quer dizer abundância de água e trata-se de uma das zonas onde abundam os cultivos de cana de açúcar e café.
Da visita à cidade há que destacar o Museu Municipal e a Igreja de Nossa Senhora da Regla e, quanto à praias, destinguem-se a de Los Almendros e o Palmar de Ocoa, um popular centro de férias. Por outro lado, Baní sobressae pela rica gastronomia e prova disto são seus deliciosos doces de leite de cabra e o mango Rosa.
AZUA
Localizada a 121 quilômetros da capital, Azúa destaca pela proximidadeà Baía de Ocoa, uma das maiores desta zona, pelos cultivos de frutas e a abundância de jazidas minerais. Foi fundada no ano de 1504 por Diego de Velázquez (conquistador de Cuba) com o nome de Azúa de Compostela.
A cidade têm sobrevivido a vários incêndios, provocados por corsários, entre os que destacam o de Jacobo Dessalines, Pai da Independência de Haití. Azúa é também o lugar onde os dominicanos venceram os haitianos na guerra do século XIX. Da visita sobressaem as Ruinas da Antigua Azúa, onde dize-se que se encontram os restos do líder Enriquillo, El Número, lugar onde travou-se a batalha entre os vizinhos países, o Corbanito, importante centro turístico alojado na Baía de Ocoa, Praia Chiquilla, uma preciosa enseada de águas pouco profundas e Monte Río, outra bela praia onde dize-se que Hernão Cortés descansava e aproveitava seus tempos de lazer para escrever.
BARAHONA
A Província de Barahona encontra-se na península do mesmo nome (que partilha com a Província de Pedernais), na zona sudoeste do país. Sem dúvida, é um dos lugares mais desconhecidos e menos frequentados pelos turistas estrangeiros. Para muitos, a beleza de Barahona reside em seus encantos naturais (lagos, montanhas, zonas quase desérticas, etc.), nas terras úmidas e nas costas de pouca profundidade, sem esquecer que é o centro mais importante do larimar, uma pedra semi-preciosa parecida à turquesa.
A capital da província, do mesmo nome, encontra-se a 204 quilômetros de Santo Domingo e é o melhor ponto de partida para descobrir a região e seus pontos de interesse. Não há que deixar de visitar as preciosas e solitarias praias que rodeam a península como as de LaSaladilla, a 16 quilômetros de Barahona e uma das praias onde abundam as lendas de tesouros escondidos; a Praia São Rafael, nas proximidades da desembocadura do rio Yaque; a Praia Los Patos, uma praia agreste e onde pode-se praticar windsurfing (a 40 quilômetros de Barahona) ou as praias de Río Canho, El Quemaíto, Bahoruco, La Ciénaga ou Desfiladero de los Amargados. Desde Barahona podem-se realizar as excursões à Reserva Científica Lagõa Rincão ou de Cabral, situada no vale do Neyba, a segunda lagõa em importância do país.
LAGO ENRIQUILLO E PARQUE NACIONAL ILHA CABRITO
O Lago Enriquillo é o maior lago de água salgada das Antilhas e com sus -40 metros do nível do mar, é também o ponto mais baixo da região. Foi bautizado com este nome em homnagem do lendário cacique Enriquillo, quem em Ilha Cabritos (no centro do lago), encontraba refúgio depois de lutar aguerridamente contra os espanholes. O cacique Enriquillo foi, por outro lado, quem firmu o Primer Acordo de Paz da América no ano de 1533, com que punha-se fim aos ataques de ambos bandos.
O Lago Enriquillo, a 70 quilômetros de Barahona, é uma importante reserva da fauna e flora do país, onde se concentra o maior número de jacarés americanos, assim como diversas espécies de iguanos (Ricord e Rinoceronte) e répteis, sem esquecer as colônias de flamencos vermelhos. As povoações mais próximas ao Lago Enriquillo são Vila Jaragua e Neyba.
Ilha Cabrito encontra-se no centro do lago e é uma pequena porção de terra de 12 quilômetros de comprido por 3 quilômetros de ancho e constitui uma das reservas de flora e fauna mais importantes do país. O jacaré americano e o flamingo vermelho, entre outras espécies, têm seu hábitat nesta zona.
PEDERNALES E PARQUE NACIONAL JARAGUA
A província de Pedernais é a região mais sudocidental do país (fronteira com Haití) e é uma zona que recebe muito poucos visitantes. A capital, Pedernais, é o melhor ponto de partida para as visitas ao Parque Nacional de Jaragua, a 76 quilômetros de Barahona, uma das regiões mais vírgens de República Dominicana. O parque inclue a preciosa Praia da Baía das Aguias, a Lagõa de Oviedo, próxima à faixa costeira onde desovam as tartarugas marinhas e os carey e as ilhas de Beata e Alto Velo. No parque, também, podem-se ver diferentes jacidas arqueológicas da época taína, assim como cavernas que guardam pinturas de aqueles tempos.
Gastronomia
A oferta gastronômica da República Dominicana é ampla, rica e variada, capaz de satisfacer aos paladares mais exigentes. Caracteriza-se pela sua simplicidade e o moderado tempero, embora tenha seus origens na mistura entre a cozinha taína, espanhola e africana. Da gastronomia indígena destacam o pimentão, a bija (ambos temperos), a batata, a mandioca, o feijão e o milho. Dos ingredientes africanos resaltam o guandul, a pimenta e o nhame, enquanto que da cozinha espanhola destinguem-se as lentilhas, o arroz, as cenouras, o açúcar, as cebolas ou o café. Destas gastronomías, além dos ingredientes, incorporaram-se as formas de cozinhar, dando lugar à gastronomia crioula, quer dizer, propriamente dominicana.
Por outro lado, há que dizer que são numerosos os pratos que têm sua origem na gastronomia espanhola, mas com diferentes nomes e processos de elaboração (por exemplo, a paelha espanhola é o lôcrio crioulo, temperado com bija no lugar de azafrão ou então o cocido, transformado em sancocho).
Os ingredientes básicos da alimentação dominicana são os que temos citado anteriormente, além do frango e grande número de espécies vegetais. Embora o peixe é abundante, os dominicanos, paradóxicamente, não costumam comer-lo com frequência. É que entre os pescadores existe a idéia que durante os meses de maio a outubro, o risco de adquirir ciguatera (una intoxicação provocada por comer determinadas espécies marinhas), incrementa-se considerávelmente. Porém, para evitar intoxicar-se, nada melhor que seguir ao pé da letra o Decreto Oficial No. 313, que proíbe durante o ano todo, a venda e consumo de espécies de peixes como barracuda, picúa, medregal e peixe-rei. É necessârio advertir que todos os restaurantes do país conhecem esta advertencia, e respeitam-a ao pé da letra.
O dia costuma começar com um desjejúm rico e abundante, em base à ovos, pão, queijo, e café. O almoço ou comida no meio dia costuma ser igualmente sustancioso. Convidamos-lhe a desfrutar de um bom sancocho, o prato nacional por excelência. Serve-se muito quente, o que não deixa de ser um paradoxo em um país tropical e trata-se de uma soupa espesa preparada com vários tipos de carne (frango, vaca e porco) e com tubérculos, embora esteja aberto a qualquer outro ingrediente. Segundo um dito popular, um sancocho começa-se a preparar em uma reunião de amigos com uma panela vazia, onde cada um bota o que têm (o sancocho pode variar de uma região para outra). Para continuar recomendamos-lhe o torresmo de frango, pequenos troços de frango temperados com orégano, limão ou lima, ou então decantar-se pelos torresmos de porco, troços de carne de porco adereçadas com laranja agria frita e sal. Se preferir, pregunte pelo mondongo, o equivalente à buchada madrilenha da cozinha local.
Quanto a aos arrozes, a lista pode ser interminável. O mais popular e solicitado é o lócrio, a base de peixe, mariscos, carnes, alho, orégão e pimentos, entre outros ingredientes (muito parecido à paelha, mas temperado com bija); ao locrio segue o arroz mouro, com legumes e vegetais. Outras modalidades são o chofam (arroz chinés), o sopão, muito espesso com carne de vitela, frango e peixe e o prato conhecido como bandeira dominicana, em base de arroz branco, feijão pinto, carne de vaca ou de frango, banana ou mandioca e em temporada, um pouco de abacate. O pipiám é um guisado de fato de vaca, porco ou chivo cortadas em troços, enquanto que ochivo guisado consiste em troços de carne cozinhados com vinho, orégão e outras plantas do país (em zonas como Azúa ou Monte Cristi, o chivo é alimentado com orégão, pelo que sua carne têm muito mais sabor). Este prato conhece-se como chivo liniero.
Para os amantes do peixe, nada melhor que preguntar pelo peixe com côco, cocido no leite do côco e que prepara-se especialmente na Península de Samaná.
Quanto à lagosta, ao longo da República Dominicana, ira encontrá-la sem nenhuma dificuldade.
Entre os pratos que podem servir de acompanhamento encontram-se os fritos

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