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Prefeitura Municipal de Arujá do Estado de São Paulo ARUJÁ-SP Professor de Educação Básica Fundamental I Edital n.º 3.540 – de 07 de Novembro de 2018 DZ013-2018 DADOS DA OBRA Título da obra: Prefeitura Municipal de Arujá do Estado de São Paulo Cargo: Professor de Educação Básica Fundamental I (Baseado no Edital n.º 3.540 – de 07 de Novembro de 2018) • Língua Portuguesa • Matemática • Conhecimentos Pedagógicos • Legislação Gestão de Conteúdos Emanuela Amaral de Souza Diagramação/ Editoração Eletrônica Elaine Cristina Ana Luiza Cesário Thais Regis Produção Editorial Leandro Filho Capa Joel Ferreira dos Santos APRESENTAÇÃO CURSO ONLINE PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO. A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas. Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público. Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. Assim a matéria é organizada de forma que otimize o tempo do candidato. 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Ex: FV054-18 PASSO 3 Pronto! Você já pode acessar os conteúdos online. SUMÁRIO Língua Portuguesa Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ............................................................................ 01 Sinônimos e antônimos. ......................................................................................................................................................................................07 Sentido próprio e figurado das palavras. ...................................................................................................................................................... 07 Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................14 Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem. ............................................................................................................................. 17 Concordância verbal e nominal. ....................................................................................................................................................................... 55 Regência verbal e nominal. ..................................................................................................................................................................................60 Colocação pronominal. .........................................................................................................................................................................................66 Crase. ............................................................................................................................................................................................................................68 Matemática Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal; ..................................................................................... 01 Mínimo múltiplo comum; ....................................................................................................................................................................................01 Máximo divisor comum; ......................................................................................................................................................................................01 Porcentagem; ...........................................................................................................................................................................................................11 Razão e proporção; ................................................................................................................................................................................................14 Regra de três simples ou composta; ................................................................................................................................................................ 18 Equações do 1.º ou do 2.º graus; ...................................................................................................................................................................... 21 Sistema de equações do 1.º grau; ................................................................................................................................................................... 21 Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa; ................................................. 27 Relação entre grandezas – tabela ou gráfico; ............................................................................................................................................. 31 Tratamento da informação – média aritmética simples; ......................................................................................................................... 37 Noções de Geometria – forma, ângulos, área, perímetro, volume, Teoremas de Pitágoras ou de Tales. ............................. 42 Conhecimentos Pedagógicos Conhecimentos Pedagógicos: A autonomia e a participação como finalidade da educação: a gestão democrática na sala de aula................................... 01 A Construção da leitura e da escrita na sala de aula: capacidades necessárias. ............................................................................. 06 A construção do conhecimento segundo as teorias de: Piaget, Vygotsky e Wallon. ................................................................... 10 A construção dos conhecimentos matemáticos e científicos na criança........................................................................................... 10 A organização e o funcionamento das escolas de Ensino Fundamental. .......................................................................................... 17 Avaliação no ensino fundamental. Currículo do ensino fundamental. .............................................................................................. 18 Desenvolvimento Humano. .................................................................................................................................................................................23 Etapas da Construção da Escrita segundo Emília Ferreiro. ..................................................................................................................... 37 Inclusão Escolar. .......................................................................................................................................................................................................40Instrumentos de Planejamento e Avaliação das Ações Educativas. ..................................................................................................... 41 O papel do lúdico na aprendizagem: a questão da afetividade, do jogo e da brincadeira. ...................................................... 45 O trabalho coletivo como princípio educativo. ........................................................................................................................................... 46 Organização Curricular interdisciplinar. .......................................................................................................................................................... 50 Processo didático pedagógico: planejamento, organização, execução e avaliação da aula. .................................................... 52 Processo de Ensino-Aprendizagem: Teorias e Metodologias de Aprendizagem das diferentes áreas do conhecimen- to. ........................................................................................................................................................................................................................61 Projeto Educativo e Proposta Pedagógica. .................................................................................................................................................... 67 Relação professor-aluno. ......................................................................................................................................................................................76 Demais conhecimentos compatíveis com as atribuições do cargo/função. .................................................................................... 79 SUMÁRIO Bibliografia BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Penso, 2012. ...................................................... 79 BRAKLING, K. L. Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa. CGEB/Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Educação. São Paulo, 2013. ..................................................................... 82 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Programa de Formação de Professores Alfabeti- zadores. Brasília: MEC/SEF, 2001. ...................................................................................................................................................................... 83 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: formação do professor alfabetizador: Caderno de Apresentação. Brasília: MEC, 2012. . 83 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: A criança no Ciclo de Alfabetização. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. ............................................................................................................................................................................................84 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: A oralidade, a leitura e a escrita no Ciclo de Alfabeti- zação. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. ....................................................................................................................................... 84 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: Organização do Trabalho Pedagógico. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. ...............................................................................................................................................................................85 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: Jogos na Alfabetização Matemática. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. ...............................................................................................................................................................................86 Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos di- reitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação Básica, 2012. .............................................................................................................................................................. 86 Ministério da Educação. TV Escola - Índios no Brasil - Eps. 01 - Quem são eles? ......................................................................... 87 Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Indagações sobre currículo. Brasília: MEC, 2007. ........................ 87 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de 9 anos: orientações para inclusão da criança de 6 anos de idade. Brasília, 2007. .................................................................................................................................................... 88 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamen- tal de 9 anos. Brasília, 2009..................................................................................................................................................................................89 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p. ..................................................................... 91 Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Intro- dução. Brasília: MEC/SEF, 1997. v.1. .................................................................................................................................................................. 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 2. ................................... 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 3. ................................................92f Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 4. ...................................... 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 5. ................................ 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 6. ................................................................ 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Apresentação dos Temas Transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 8. ................................................................................................................................................................................................................................92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Meio Ambiente e Saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 9. ........................ 92 Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 10. .................................................................................................................................................................................................................................92 COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994. ...................................... 92 O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996. ....................................................................................................................... 93 CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 2011. .............................................................................................................................................................................................................................96FAYOL, M. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1996. ........................103 FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. ....................................106 Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 2009. .............................................................................................................................107 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. – Coleção Polêmicas do nosso tempo – volume 4. São Paulo: Cortez, 1991 ..................................................................................................................................................................109 Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ......................................109 GERALDI, João Wanderley. O texto em sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. ................................................................................122 GRANDO, R. C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004. .............................................123 HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2014. .......................................................125 JOLIBERT, Josette. Além dos muros da escola: a escrita como ponte entre alunos e comunidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. ........................................................................................................................................................................................................126 SUMÁRIO KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1990. .................................................................................................126 KLEIMAN, Ângela B. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2013. .................................................127 Preciso “ensinar” o letramento? Campinas: Cefiel, 2005. .......................................................................................................................128 KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2008. ..............................................128 LERNER, Délia e SADOVSKY, Patrícia. O Sistema de numeração: um problema didático. In: PARRA, Cecília e SAIZ, Irma (Orgs.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. ..................................................132 LERNER, Délia. A matemática na escola aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1996. ..................................................................135 Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002...........................................................138 LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. Campinas: Autores Associados, 2006. .........................................................143 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. ...143 MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015. ..............162 MANTOAN, M. T. Egler, PRIETO, R. Gavioli, ARANTES V. Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. 1 ed. São Paulo: Summus, 2006. .................................................................................................................................................................................164 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. .........................................................................................................................................................................................................168 Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007. ............................................................................171 MORAES, F. Contar Histórias: A arte de brincar com as palavras. Petrópolis: Vozes, 2012. ....................................................172 NACARATO, A. M.; MENGALI, B. L. S.; PASSOS, C. L. B. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. .......................................................................................................172 PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (Org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas . São Paulo: Artmed, 1996. ...172 PIRES, Célia Maria Carolino. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo: Zé-Zapt Editora, 2012. ...........................................................................................................................................................................................................177 RANGEL, Annamaria Píffero. Alfabetizar aos seis anos. Porto Alegre: Mediação, 2009. ............................................................186 SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Anos Iniciais – Ler e Escre- ver; EMAI; Documentos Curriculares. .............................................................................................................................................................187 Secretaria da Educação. Programa Ler e Escrever. ..................................................................................................................................187 Materiais do Ler e Escrever: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano; .....187 Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 2º ano – volume 1 e 2; ...............................187 Caderno de Planejamento e Avaliação do Professor Alfabetizador – 2º ano; ...............................................................................187 Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 3º ano – volume 1 e 2; ......................................................................................187 Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 4º ano – volume 1 e 2 .......................................................................................187 Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 5º ano – volume único. .....................................................................................187 SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim et. al. Gêneros Orais e Escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2004. ................................................................................................................................................................................................................188 SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (Org.). Ler escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001. ..........................................................................................................................................................................................188 SMOLE, Katia; et. Al. Resolução de Problemas. Porto Alegre: Artmed, 2003. ................................................................................190 SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2010 ...................................................191 SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. .......................................................................................................193 TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever – uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. ...........................................................................................................................................................................................................................196 TEBEROSKY, Ana e CARDOSO,Beatriz (Orgs.). Reflexões sobre o Ensino da Leitura e da Escrita. Petrópolis: Vozes, 2000. .................................................................................................................................................................................................................211 WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999. ................................................................211 VYGOTSKY. L.S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. .............................................................................220 ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. 1.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. ..........................................................230 Como aprender e ensinar competências. São Paulo: Penso, 2009. ....................................................................................................233 SUMÁRIO Legislação Constituição Federal de 1988, Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao 229, atualizada. ......................................................... 01 LEI FEDERAL nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atualizada. ........................ 34 LEI FEDERAL nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), atua- lizada. ............................................................................................................................................................................................................................90 LEI FEDERAL nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, atualizada. ..................................................................................................................................................................................................107 LEI FEDERAL nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. ...................................................................................................................................................111 LEI FEDERAL nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003 - Altera a redação do artigo 26, § 3º, e do artigo 92 da Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ...........................................................................................111 LEI FEDERAL nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – Altera os artigos 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96, com o objetivo de tornar obrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade. .................................................................................251 LEI FEDERAL nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006 – Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. ..............................................................................251 LEI FEDERAL nº 11.645, de 10/03/08 - Altera a Lei nº 9.394/96, modificada pela Lei 10.639/03, que estabelece as Dire- trizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. ..........................................................................................................................................112 LEI FEDERAL nº 12.796, de abril de 2013 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. .................................112 LEI FEDERAL nº 13.005, de 25 de junho de 2014 – Plano Nacional de Educação. ......................................................................114 LEI FEDERAL nº 13.146, de 06 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). ..............................................................................................................................................................................129 PARECER CNE/CEB nº 4/98 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 2/98 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. ...........................................................................................................................................................................................................252 PARECER CNE/CEB nº 11/00 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 1/00 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu- cação de Jovens e Adultos. ................................................................................................................................................................................260 RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 3/10 – EJA. ............................................................................................................................................................262 PARECER CNE/CEB nº 17/01 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 02/01 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa- ção Especial. .............................................................................................................................................................................................................148 PARECER CNE/CP n.º 3/04 e RESOLUÇÃO CNE/CP n.º 1/04 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. ...............................................167 PARECER CNE/CEB nº 2/07, aprovado em 31 de janeiro de 2007 - Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curri- culares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. .....................................................................................................................................................................................................................179 DECRETO nº 6.949/09 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Pro- tocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. .........................................................................................181 DECRETO nº 7.611/11. - Dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras pro- vidências. ...................................................................................................................................................................................................................196 RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 04/09 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, Modalidade Educação Especial. ....................................................................................................................................198 RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 4/10 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.......................214 RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 7/10 - Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. ......265 Reexame do PARECER CNE/SEB nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvidas por meio da Edu- cação a Distância. Brasília: CNE, 2010. ...........................................................................................................................................................273Lei Orgânica do Município de Arujá e suas alterações. .........................................................................................................................224 LEI MUNICIPAL nº 2.482/2012 - Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica do Município de Arujá. .............................................................................................................................................................................................251 LÍNGUA PORTUGUESA Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ............................................................................ 01 Sinônimos e antônimos. ......................................................................................................................................................................................07 Sentido próprio e figurado das palavras. ...................................................................................................................................................... 07 Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................14 Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem. ............................................................................................................................. 17 Concordância verbal e nominal. ....................................................................................................................................................................... 55 Regência verbal e nominal. ..................................................................................................................................................................................60 Colocação pronominal. .........................................................................................................................................................................................66 Crase. ............................................................................................................................................................................................................................68 1 LÍNGUA PORTUGUESA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS). Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as pa- lavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre a linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, aquela que não caracteriza a literatura. Embora um médico faça suas prescrições em deter- minado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem ser consideradas literárias porque se tratam de um voca- bulário especializado e de um contexto de uso específi- co. Agora, quando analisamos a literatura, vemos que o escritor dispensa um cuidado diferente com a linguagem escrita, e que os leitores dispensam uma atenção diferen- ciada ao que foi produzido. Outra diferença importante é com relação ao trata- mento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literá- rios (jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras servem para veicular uma série de informações, o texto literário funciona de maneira a chamar a atenção para a própria língua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de explorar vários aspectos como a sonoridade, a estrutura sintática e o sentido das palavras. Veja abaixo alguns exemplos de expressões na lin- guagem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de uso da mesma expressão, porém, de acordo com alguns escritores, na linguagem literária: Linguagem não literária: 1- Anoitece. 2- Teus cabelos loiros brilham. 3- Uma nuvem cobriu parte do céu. ... Linguagem literária: 1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvaren- ga Peixoto) 2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! (Mário Quintana) 3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nascença. (José Cândido de Carvalho) Como distinguir, na prática, a linguagem literária da não literária? - A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras (palavras de sentido figurado), em que as palavras adqui- rem sentidos mais amplos do que geralmente possuem. - Na linguagem literária há uma preocupação com a escolha e a disposição das palavras, que acabam dando vida e beleza a um texto. - Na linguagem literária é muito importante a manei- ra original de apresentar o tema escolhido. - A linguagem não literária é objetiva, denotativa, preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística. Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, com- plementos). Leia com atenção os textos a seguir e compare as lin- guagens utilizadas neles. Texto A Amor (ô). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que pre- dispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração: amor à Pátria; amor a uma causa. 3. Inclinação ditada por laços de família: amor filial; amor conjugal. 4. Inclinação forte por pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas que apresenta grande variedade e comportamentos e rea- ções. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Nova Fronteira. Texto B Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer. Luís de Camões. Lírica, Cultrix. Você deve ter notado que os textos tratam do mesmo assunto, porém os autores utilizam linguagens diferentes. No texto A, o autor preocupou-se em definir “amor”, usando uma linguagem objetiva, científica, sem preocupa- ção artística. No texto B, o autor trata do mesmo assunto, mas com preocupação literária, artística. De fato, o poeta entra no campo subjetivo, com sua maneira própria de se expres- sar, utiliza comparações (compara amor com fogo, ferida, contentamento e dor) e serve-se ainda de contrastes que acabam dando graça e força expressiva ao poema (con- tentamento descontente, dor sem doer, ferida que não se sente, fogo que não se vê). Questões 1-) Leia o trecho do poema abaixo. O Poeta da Roça Sou fio das mata, cantô da mão grosa Trabaio na roça, de inverno e de estio A minha chupana é tapada de barro Só fumo cigarro de paia de mio. Patativa do Assaré 2 LÍNGUA PORTUGUESA A respeito dele, é possível afirmar que (A) não pode ser considerado literário, visto que a lin- guagem aí utilizada não está adequada à norma culta for- mal. (B) não pode ser considerado literário, pois nele não se percebe a preservação do patrimônio cultural brasileiro. (C) não é um texto consagrado pela crítica literária. (D) trata-se de um texto literário, porque, no processo criativo da Literatura, o trabalho com a linguagem pode aparecer de várias formas: cômica, lúdica, erótica, popular etc (E) a pobreza vocabular – palavras erradas – não permi- te que o consideremos um texto literário. Leia os fragmentos abaixo para responder às questões que seguem: TEXTO I O açúcar O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usinade açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. Em lugares distantes, onde não há hospital nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria açúcar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. Fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228) TEXTO II A cana-de-açúcar Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A re- gião que durante séculos foi a grande produtora de cana-de -açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis solos de massapé, além da menor distância em relação ao mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de -açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a cana serve também para a produção de álcool, importante nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imen- sa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível. 2-) Para que um texto seja literário: a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expres- são verbal segundo as leis lógicas ou naturais. b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondên- cia na realidade palpável e externa. c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capaci- dade de compreensão do leitor. d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. O escritor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, revela o Homem aos outros homens. e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: senti- mentos, ideias, ações. 3-) Ainda com relação ao textos I e II, assinale a opção incorreta a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principal- mente como um meio de refletir e recriar a realidade. b) No texto II, de expressão não literária, o autor informa o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares onde é produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, etc. c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum – açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explo- rando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que o produz – dura, amarga, triste. d) No texto I, a expressão literária desconstrói hábitos de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento de novas formas de dizer. e) O texto II não é literário porque, diferentemente do lite- rário, parte de um aspecto da realidade, e não da imaginação. Gabarito 1-) D 2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo em que ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira peculiar. 3 LÍNGUA PORTUGUESA 3-) E – o texto I também fala da realidade, mas com um cunho diferente do texto II. No primeiro há uma colocação diferenciada por parte do autor em que o objetivo não é unicamente passar informação, existem outros “motiva- dores” por trás desta escrita. É muito comum, entre os candidatos a um cargo pú- blico, a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão aju- dar no momento de responder às questões relacionadas a textos. Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela- cionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de co- dificar e decodificar ). Contexto – um texto é constituído por diversas fra- ses. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser trans- mitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um sig- nificado diferente daquele inicial. Intertexto - comumente, os textos apresentam re- ferências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato é convi- dado a: 1. Identificar – é reconhecer os elementos funda- mentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advér- bios, os quais definem o tempo). 2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou se- cundárias em um só parágrafo. 5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras pa- lavras. Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e cono- tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua- gem, entre outros. c) Capacidade de observação e de síntese e d) Capacidade de raciocínio. Interpretar X compreender Interpretar significa - explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. - Através do texto, infere-se que... - É possível deduzir que... - O autor permite concluir que... - Qual é a intenção do autor ao afirmar que... Compreender significa - intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito. - o texto diz que... - é sugerido pelo autor que... - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma- ção... - o narrador afirma... Erros de interpretação É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são: a) Extrapolação (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. b) Redução É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendi- mento do tema desenvolvido. c) Contradição Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do can- didato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conse- quentemente, errando a questão. Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais. 4 LÍNGUA PORTUGUESA Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pro- nome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante- cedente. Os pronomes relativos são muito importantes na in- terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber: que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase. qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa) cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) Exemplo: Falou tudo QUANTO queria (correto) Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ). Dicas para melhorar a interpretação de textos - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes; - Inferir; - Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; - Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão; - Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; - O autor defende ideias e você deve percebê-las; Segundo Fiorin: -Pressupostos – informações implícitas decorrentes necessariamente de palavras ou expressões contidas na frase. - Subentendidos – insinuações não marcadas clara- mente na linguagem. - Pressupostos – verdadeiros ou admitidos como tal. - Subentendidos – de responsabilidade do ouvinte. - Falante não pode negar que tenha querido transmitir a informação expressa pelo pressuposto, mas pode negar que tenha desejado transmitir a informação expressa pelo subentendido. - Negação da informação não nega o pressuposto. - Pressuposto não verdadeiro – informação explícita absurda. - Principais marcadores de pressupostos: a) adjetivos; b) verbos; c) advérbios; d) orações adjetivas; e) conjunções. QUESTÕES (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vu- nesp/2013) O uso da bicicleta no Brasil A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Ape- sar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicle- tas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pe- las ruas e prioridade sobre os automotores. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestio- namentos por excesso de veículos motorizados, que atin- gem principalmente as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos. No Brasil, está sendo implantado o sistema de com- partilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitu- ra, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$10 e o do passe diário, R$5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos. A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. 5 LÍNGUA PORTUGUESA Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam- se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que po- deriam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e caminhões desconhece as leis que abran- gem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve in- tegrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. (Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção nas metrópoles brasileiras (A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta de regulamentação. (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades. (C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores. (D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte. (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar. 02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista. (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro. (C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bi- cicleta no Brasil. (D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoção se consolidou no Brasil. (E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre. (Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp 2013) Leia o texto para responder às questões de 3 a 5 Propensão à ira de trânsito Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais se- guro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trân- sito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num comportamento de risco – algumas até agem especificamente para irritar o outro mo- torista ou impedir que este chegue onde precisa. Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um motorista a tomar decisões irracionais. Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocio- nante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividadeque tende a aumen- tar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos cons- ciência disso no momento. Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a ten- dência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartan- do o aspecto comunitário do ato de dirigir. Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsi- to não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressi- va. As crianças aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sem- pre com pressa para chegar ao destino. Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era des- carregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um incidente em uma violenta briga. Com isso em mente, não é surpresa que brigas vio- lentas aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um comportamento irracio- nal quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir só com a emoção. (Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw. uol.com.br/furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 3-) Tomando por base as informações contidas no tex- to, é correto afirmar que (A) os comportamentos de disputa ao volante aconte- cem à medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes. (B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são cau- sadas pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir. 6 LÍNGUA PORTUGUESA (C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma di- reção agressiva. (D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de ex- periências e atividades não só individuais como também sociais. (E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das emoções positivas por parte dos motoristas. 4. A ira de trânsito A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras. (B) implica tomada de decisões sem racionalidade. (C) conduz a um comportamento coerente. (D) resulta do comportamento essencialmente comu- nitário dos motoristas. (E) decorre de imperícia na condução de um veículo. 5. De acordo com o perito Dr. James, (A) os congestionamentos representam o principal fa- tor para a ira no trânsito. (B) a cultura dos motoristas é fator determinante para o aumento de suas frustrações. (C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros motoristas não o irritem. (D) a principal causa da direção agressiva é o desco- nhecimento das regras de trânsito. (E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz o aprendizado das crianças em relação às regras de civilidade. (TRF 3ª região/2014) Para responder às questões de números 6 e 7 considere o texto abaixo. Toda ficção científica, de Metrópolis ao Senhor dos anéis, baseia-se, essencialmente, no que está acontecen- do no mundo no momento em que o filme foi feito. Não no futuro ou numa galáxia distante, muitos e muitos anos atrás, mas agora mesmo, no presente, simbolizado em pro- jeções que nos confortam e tranquilizam ao nos oferecer uma adequada distância de tempo e espaço. Na ficção científica, a sociedade se permite sonhar seus piores problemas: desumanização, superpopulação, totali- tarismo, loucura, fome, epidemias. Não se imita a realida- de, mas imagina-se, sonha-se, cria-se outra realidade onde possamos colocar e resolver no plano da imaginação tudo o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial para guiar a lógica interna do gênero, cuja quebra implica o fim da magia, é a ciência. Por isso, tecnologia é essen- cial ao gênero. Parte do poder desse tipo de magia cine- matográfica está em concretizar, diante dos nossos olhos, objetos possíveis, mas inexistentes: carros voadores, robôs inteligentes. Como parte dessas coisas imaginadas acaba se tornando realidade, o gênero reforça a sensação de que estamos vendo na tela projeções das nossas possibilidades coletivas futuras. (Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um fil- me. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.) 6-) Considere: I. Segundo o texto, na ficção científica abordam-se, com distanciamento de tempo e espaço, questões con- troversas e moralmente incômodas da sociedade atual, de modo que a solução oferecida pela fantasia possa ser apli- cada para resolver os problemas da realidade. II. Parte do poder de convencimento da ficção cientí- fica deriva do fato de serem apresentados ao espectador objetos imaginários que, embora não existam na vida real, estão, de algum modo, conectados à realidade. III. A ficção científica extrapola os limites da realidade, mas baseia-se naquilo que, pelo menos em teoria, acredi- ta-se que seja possível. Está correto o que se afirma APENAS em (A) III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) II. 7-) Sem prejuízo para o sentido original e a correção gramatical, o termo sonhar, em ... a sociedade se permite sonhar seus piores problemas... (2o parágrafo), pode ser substituído por: (A) descansar. (B) desprezar. (C) esquecer. (D) fugir. (E) imaginar. (TRF 3ª região/2014) Atenção: Para responder às ques- tões de números 8 a 10 considere o texto abaixo. Texto I O canto das sereias é uma imagem que remonta às mais luminosas fontes da mitologia e da literatura gregas. As versões da fábula variam, mas o sentido geral da trama é comum. As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de extraordinária beleza, viviam sozinhas numa ilha do Medi- terrâneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes, graças ao irresistível poder de sedução do seu canto. Atraí- dos por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então devoravam impiedosamente os tripulantes. Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com vida do canto das sereias? A literatura grega registra duas soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por Orfeu, o incomparável gênio da música e da poesia. Quando a embarcação na qual ele navegava entrou inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conse- guiu impedir a tripulação de perder a cabeça tocando uma música ainda mais sublime do que aquela que vinha da ilha. O navio atravessou incólume a zona de perigo. A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma para vencer as sereias foi o reconhecimento franco e cora- joso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos seus inescapáveis limites humanos. 7 LÍNGUA PORTUGUESA Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza para resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a embarcação se aproximou da ilha, mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e orde- nou que o amarrassem ao mastro central do navio. O sur- preendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo paraconvencer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados, contudo, cumpriram fielmente a ordem de não soltá-lo até que estivessem longe da zona de perigo. Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das sereias, a escolha diante do herói era clara: a falsa promessa de gratificação ime- diata, de um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca, reconquistar Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua própria alma. (Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK) 8-) Há no texto (A) comparação entre os meios que Orfeu e Ulisses usam para enfrentar o desafio que se apresenta a eles. (B) rivalidade entre o mortal Ulisses e o divino Orfeu, cujo talento musical causava inveja ao primeiro. (C) juízo de valor a respeito das atitudes das sereias em relação aos navegantes e elogio à astúcia de Orfeu. (D) crítica à forma pouco original com que Orfeu deci- de enganar as sereias e elogio à astúcia de Ulisses. (E) censura à atitude arriscada de Ulisses, cuja ousadia quase lhe custou seu projeto de vida. 9-) Depreende-se do texto que as sereias atingiam seus objetivos por meio de (A) intolerância. (B) dissimulação. (C) lisura. (D) observação. (E) condescendência. 10-) O navio atravessou incólume a zona de perigo. (4o parágrafo). Mantém-se o sentido original do texto substi- tuindo-se o elemento grifado por (A) insolente. (B) inatingível. (C) intacto. (D) inativo. (E) impalpável. GABARITO 1- B 2-A 3-D 4-B 5-E 6- D 7-E 8-A 9-B 10-C SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS. Semântica é o estudo da significação das palavras e das suas mudanças de significação através do tempo ou em determinada época. A maior importância está em dis- tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia). Sinônimos São palavras de sentido igual ou aproximado: alfa- beto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir. Duas palavras são totalmente sinônimas quando são substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quan- do, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela outra, em determinado enunciado (aguardar e esperar). Observação: A contribuição greco-latina é respon- sável pela existência de numerosos pares de sinônimos: adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemiciclo; contraveneno e antídoto; moral e ética; coló- quio e diálogo; transformação e metamorfose; oposição e antítese. Antônimos São palavras que se opõem através de seu significado: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; mal - bem. Observação: A antonímia pode se originar de um prefixo de sentido oposto ou negativo: bendizer e maldi- zer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e anticomunista; simétrico e assimétrico. Homônimos e Parônimos - Homônimos = palavras que possuem a mesma gra- fia ou a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Podem ser a) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife- rentes na pronúncia: rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia (subst.) e denuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo). 8 LÍNGUA PORTUGUESA b) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di- ferentes na escrita: acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmonizar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (arreio); censo (recenseamento) e senso ( juízo); paço (palácio) e passo (andar). c) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia: caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo). - Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po- rém de formas relativamente próximas. São palavras pa- recidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocor- rer), osso (substantivo) e ouço (verbo), sede (substantivo e/ ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), comprimento (medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar (agir), infligir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir (atender a) e diferir (divergir), suar (transpirar) e soar (emi- tir som), aprender (conhecer) e apreender (assimilar; apro- priar-se de), tráfico (comércio ilegal) e tráfego (relativo a movimento, trânsito), mandato (procuração) e mandado (ordem), emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar, afundar). Hiperonímia e Hiponímia Hipônimos e hiperônimos são palavras que perten- cem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais específico; o hipe- rônimo, mais abrangente. O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipô- nimo, criando, assim, uma relação de dependência se- mântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hi- peronímia com carros, já que veículos é uma palavra de significado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. Veículos é um hiperônimo de carros. Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili- zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de termos. Fontes de pesquisa: http://www.coladaweb.com/portugues/sinonimos, -antonimos,-homonimos-e-paronimos SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce- reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua Portuguesa – 2ªed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000. Denotação e Conotação Exemplos de variação no significado das palavras: Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido literal) Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido fi- gurado) Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado) As variações nos significados das palavras ocasionam o sentido denotativo (denotação) e o sentido conotativo (co- notação) das palavras. Denotação Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto em que aparece. Refere-se ao seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra. A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo um ca- ráter prático. É utilizada em textos informativos, como jor- nais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medica- mentos, textos científicos, entre outros. A palavra “pau”, por exemplo, em seu sentido denotativo é apenas um pedaço de madeira. Outros exemplos: O elefante é um mamífero. As estrelas deixam o céu mais bonito! Conotação Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apre- senta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpreta- ções, dependendo do contexto em que esteja inserida, referin- do-se a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a cir- cunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um senti-do figurado e simbólico. Como no exemplo da palavra “pau”: em seu sentido conotativo ela pode significar castigo (dar-lhe um pau), reprovação (tomei pau no concurso). A conotação tem como finalidade provocar sentimen- tos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios pu- blicitários, entre outros. Exemplos: Você é o meu sol! Minha vida é um mar de tristezas. Você tem um coração de pedra! * Dica: Procure associar Denotação com Dicionário: tra- ta-se de definição literal, quando o termo é utilizado com o sentido que consta no dicionário. Fontes de pesquisa: http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denota- cao/ SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce- reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. 9 LÍNGUA PORTUGUESA Polissemia Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir multiplicidade de sentidos, que só se explicam dentro de um contexto. Trata-se, realmente, de uma única palavra, mas que abarca um grande número de significados dentro de seu próprio campo semântico. Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo per- cebemos que o prefixo “poli” significa multiplicidade de algo. Possibilidades de várias interpretações levando-se em consideração as situações de aplicabilidade. Há uma infinidade de exemplos em que podemos verificar a ocor- rência da polissemia: O rapaz é um tremendo gato. O gato do vizinho é peralta. Precisei fazer um gato para que a energia voltasse. Pedro costuma fazer alguns “bicos” para garantir sua sobrevivência O passarinho foi atingido no bico. Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em co- mum a palavra “rede”, que dá às expressões o sentido de “entrelaçamento”. Outro exemplo é a palavra “xadrez”, que pode ser utilizada representando “tecido”, “prisão” ou “jogo” – o sentido comum entre todas as expressões é o formato quadriculado que têm. Polissemia e homonímia A confusão entre polissemia e homonímia é bastante co- mum. Quando a mesma palavra apresenta vários significados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e significados distintos têm a mesma grafia e fonologia, temos uma homonímia. A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela pode significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é polissemia porque os diferentes significados para a pala- vra “manga” têm origens diferentes. “Letra” é uma palavra polissêmica: pode significar o elemento básico do alfabe- to, o texto de uma canção ou a caligrafia de um determi- nado indivíduo. Neste caso, os diferentes significados es- tão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita. Polissemia e ambiguidade Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma interpreta- ção. Esta ambiguidade pode ocorrer devido à colocação específica de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase: Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frequen- temente são felizes. Neste caso podem existir duas interpretações diferen- tes: As pessoas têm alimentação equilibrada porque são felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equi- librada. De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma in- terpretação. Para fazer a interpretação correta é muito im- portante saber qual o contexto em que a frase é proferida. Muitas vezes, a disposição das palavras na construção do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, comicidade. Repare na figura abaixo: (http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/corto- cabelo-e-pinto. Acesso em 15/9/2014). Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, mas duas seriam: Corte e coloração capilar ou Faço corte e pintura capilar Fontes de pesquisa: http://www.brasilescola.com/gramatica/polissemia. htm Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce- reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Figura de Linguagem, Pensamento e Construção Figura de Palavra A figura de palavra consiste na substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego figurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação, uma comparação, uma similaridade. Estes dois conceitos básicos - contiguidade e similaridade - permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de pala- vras: a metáfora e a metonímia. Metáfora Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e percebe entre elas certas semelhanças. É o emprego da palavra fora de seu sentido normal. Observação: toda metáfora é uma espécie de com- paração implícita, em que o elemento comparativo não aparece. 10 LÍNGUA PORTUGUESA Seus olhos são como luzes brilhantes. O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como. Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes. Neste exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja, qualidade do que é semelhante. Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me. Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta é a verdadeira metáfora. Observe outros exemplos: 1) “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa) Neste caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.). 2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum. Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na fra- se acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiada- mente inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma es- trada de terra que leva a lugar algum. A Amazônia é o pulmão do mundo. Em sua mente povoa só inveja. Metonímia É a substituição de um nome por outro, em virtude de existir entre eles algum relacionamento. Tal substituição pode acontecer dos seguintes modos: 1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis). 2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo). 3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião). 4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso Havana. (= Fumei um saboroso charuto). 5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Só- crates tomou veneno). 6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que pro- duzo). 7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice). 8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os micro- fones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores). 9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressa- damente. (= Várias pessoas passavam apressadamente). 10 - Gênero pela espécie: Os mortais pensam e so- frem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo). 11 - Singular pelo plural: A mulher foi chamada para
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