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Prefeitura Municipal de Arujá do Estado de São Paulo
ARUJÁ-SP
Professor de Educação Básica Fundamental I
Edital n.º 3.540 – de 07 de Novembro de 2018
DZ013-2018
DADOS DA OBRA
Título da obra: Prefeitura Municipal de Arujá do Estado de São Paulo
Cargo: Professor de Educação Básica Fundamental I
(Baseado no Edital n.º 3.540 – de 07 de Novembro de 2018)
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Conhecimentos Pedagógicos
• Legislação
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação/ Editoração Eletrônica
Elaine Cristina
Ana Luiza Cesário
Thais Regis
Produção Editorial
Leandro Filho
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
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PASSO 1
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PASSO 2
Digite o código do produto no campo indicado no 
site.
O código encontra-se no verso da capa da apostila.
*Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Ex: FV054-18
PASSO 3
Pronto!
Você já pode acessar os conteúdos online.
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ............................................................................ 01
Sinônimos e antônimos. ......................................................................................................................................................................................07
Sentido próprio e figurado das palavras. ...................................................................................................................................................... 07
Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................14
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e 
sentido que imprimem às relações que estabelecem. ............................................................................................................................. 17
Concordância verbal e nominal. ....................................................................................................................................................................... 55
Regência verbal e nominal. ..................................................................................................................................................................................60
Colocação pronominal. .........................................................................................................................................................................................66
Crase. ............................................................................................................................................................................................................................68
Matemática
Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação 
com números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal; ..................................................................................... 01
Mínimo múltiplo comum; ....................................................................................................................................................................................01
Máximo divisor comum; ......................................................................................................................................................................................01
Porcentagem; ...........................................................................................................................................................................................................11
Razão e proporção; ................................................................................................................................................................................................14
Regra de três simples ou composta; ................................................................................................................................................................ 18
Equações do 1.º ou do 2.º graus; ...................................................................................................................................................................... 21
Sistema de equações do 1.º grau; ................................................................................................................................................................... 21
Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa; ................................................. 27
Relação entre grandezas – tabela ou gráfico; ............................................................................................................................................. 31
Tratamento da informação – média aritmética simples; ......................................................................................................................... 37
Noções de Geometria – forma, ângulos, área, perímetro, volume, Teoremas de Pitágoras ou de Tales. ............................. 42
Conhecimentos Pedagógicos
Conhecimentos Pedagógicos: 
A autonomia e a participação como finalidade da educação: a gestão democrática na sala de aula................................... 01
A Construção da leitura e da escrita na sala de aula: capacidades necessárias. ............................................................................. 06
A construção do conhecimento segundo as teorias de: Piaget, Vygotsky e Wallon. ................................................................... 10
A construção dos conhecimentos matemáticos e científicos na criança........................................................................................... 10
A organização e o funcionamento das escolas de Ensino Fundamental. .......................................................................................... 17
Avaliação no ensino fundamental. Currículo do ensino fundamental. .............................................................................................. 18
Desenvolvimento Humano. .................................................................................................................................................................................23
Etapas da Construção da Escrita segundo Emília Ferreiro. ..................................................................................................................... 37
Inclusão Escolar. .......................................................................................................................................................................................................40Instrumentos de Planejamento e Avaliação das Ações Educativas. ..................................................................................................... 41
O papel do lúdico na aprendizagem: a questão da afetividade, do jogo e da brincadeira. ...................................................... 45
O trabalho coletivo como princípio educativo. ........................................................................................................................................... 46
Organização Curricular interdisciplinar. .......................................................................................................................................................... 50
Processo didático pedagógico: planejamento, organização, execução e avaliação da aula. .................................................... 52
Processo de Ensino-Aprendizagem: Teorias e Metodologias de Aprendizagem das diferentes áreas do conhecimen-
to. ........................................................................................................................................................................................................................61
Projeto Educativo e Proposta Pedagógica. .................................................................................................................................................... 67
Relação professor-aluno. ......................................................................................................................................................................................76
Demais conhecimentos compatíveis com as atribuições do cargo/função. .................................................................................... 79
SUMÁRIO
Bibliografia
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Penso, 2012. ...................................................... 79
BRAKLING, K. L. Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa. 
CGEB/Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Educação. São Paulo, 2013. ..................................................................... 82
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Programa de Formação de Professores Alfabeti-
zadores. Brasília: MEC/SEF, 2001. ...................................................................................................................................................................... 83
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela 
Alfabetização na Idade Certa: formação do professor alfabetizador: Caderno de Apresentação. Brasília: MEC, 2012. . 83
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: A criança no Ciclo de Alfabetização. Diretoria de Apoio 
à Gestão Educacional. ............................................................................................................................................................................................84
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: A oralidade, a leitura e a escrita no Ciclo de Alfabeti-
zação. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. ....................................................................................................................................... 84
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: Organização do Trabalho Pedagógico. Diretoria de 
Apoio à Gestão Educacional. ...............................................................................................................................................................................85
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caderno: Jogos na Alfabetização Matemática. Diretoria de 
Apoio à Gestão Educacional. ...............................................................................................................................................................................86
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos di-
reitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do ensino fundamental. Brasília: 
Ministério da Educação Básica, 2012. .............................................................................................................................................................. 86
Ministério da Educação. TV Escola - Índios no Brasil - Eps. 01 - Quem são eles? ......................................................................... 87
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Indagações sobre currículo. Brasília: MEC, 2007. ........................ 87
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de 9 anos: orientações para inclusão da 
criança de 6 anos de idade. Brasília, 2007. .................................................................................................................................................... 88
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamen-
tal de 9 anos. Brasília, 2009..................................................................................................................................................................................89
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / 
Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p. ..................................................................... 91
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Intro-
dução. Brasília: MEC/SEF, 1997. v.1. .................................................................................................................................................................. 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 2. ................................... 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 3. ................................................92f
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 4. ...................................... 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 5. ................................ 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 6. ................................................................ 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Apresentação dos Temas Transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
v. 8. ................................................................................................................................................................................................................................92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Meio Ambiente e Saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 9. ........................ 92
Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série - Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 
10. .................................................................................................................................................................................................................................92
COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994. ...................................... 92
O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996. ....................................................................................................................... 93
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 
2011. .............................................................................................................................................................................................................................96FAYOL, M. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1996. ........................103
FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. ....................................106
Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 2009. .............................................................................................................................107
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. – Coleção Polêmicas do nosso tempo – 
volume 4. São Paulo: Cortez, 1991 ..................................................................................................................................................................109
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ......................................109
GERALDI, João Wanderley. O texto em sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. ................................................................................122
GRANDO, R. C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004. .............................................123
HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2014. .......................................................125
JOLIBERT, Josette. Além dos muros da escola: a escrita como ponte entre alunos e comunidade. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 2006. ........................................................................................................................................................................................................126
SUMÁRIO
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1990. .................................................................................................126
KLEIMAN, Ângela B. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2013. .................................................127
Preciso “ensinar” o letramento? Campinas: Cefiel, 2005. .......................................................................................................................128
KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2008. ..............................................128
LERNER, Délia e SADOVSKY, Patrícia. O Sistema de numeração: um problema didático. In: PARRA, Cecília e SAIZ, Irma 
(Orgs.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. ..................................................132
LERNER, Délia. A matemática na escola aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1996. ..................................................................135
Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002...........................................................138
LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. Campinas: Autores Associados, 2006. .........................................................143
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. ...143
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015. ..............162
MANTOAN, M. T. Egler, PRIETO, R. Gavioli, ARANTES V. Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. 1 ed. 
São Paulo: Summus, 2006. .................................................................................................................................................................................164
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: 
Lucerna, 2002. .........................................................................................................................................................................................................168
Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007. ............................................................................171
MORAES, F. Contar Histórias: A arte de brincar com as palavras. Petrópolis: Vozes, 2012. ....................................................172
NACARATO, A. M.; MENGALI, B. L. S.; PASSOS, C. L. B. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo 
fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. .......................................................................................................172
PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (Org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas . São Paulo: Artmed, 1996. ...172
PIRES, Célia Maria Carolino. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo: Zé-Zapt 
Editora, 2012. ...........................................................................................................................................................................................................177
RANGEL, Annamaria Píffero. Alfabetizar aos seis anos. Porto Alegre: Mediação, 2009. ............................................................186
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Anos Iniciais – Ler e Escre-
ver; EMAI; Documentos Curriculares. .............................................................................................................................................................187
Secretaria da Educação. Programa Ler e Escrever. ..................................................................................................................................187
Materiais do Ler e Escrever: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano; .....187
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 2º ano – volume 1 e 2; ...............................187
Caderno de Planejamento e Avaliação do Professor Alfabetizador – 2º ano; ...............................................................................187
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 3º ano – volume 1 e 2; ......................................................................................187
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 4º ano – volume 1 e 2 .......................................................................................187
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 5º ano – volume único. .....................................................................................187
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim et. al. Gêneros Orais e Escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 
2004. ................................................................................................................................................................................................................188
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (Org.). Ler escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto 
Alegre: Artmed, 2001. ..........................................................................................................................................................................................188
SMOLE, Katia; et. Al. Resolução de Problemas. Porto Alegre: Artmed, 2003. ................................................................................190
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2010 ...................................................191
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. .......................................................................................................193
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever – uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 
2003. ...........................................................................................................................................................................................................................196
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO,Beatriz (Orgs.). Reflexões sobre o Ensino da Leitura e da Escrita. Petrópolis: Vozes, 
2000. .................................................................................................................................................................................................................211
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999. ................................................................211
VYGOTSKY. L.S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. .............................................................................220
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. 1.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. ..........................................................230
Como aprender e ensinar competências. São Paulo: Penso, 2009. ....................................................................................................233
SUMÁRIO
Legislação
Constituição Federal de 1988, Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao 229, atualizada. ......................................................... 01
LEI FEDERAL nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atualizada. ........................ 34
LEI FEDERAL nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), atua-
lizada. ............................................................................................................................................................................................................................90
LEI FEDERAL nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção 
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, 
atualizada. ..................................................................................................................................................................................................107
LEI FEDERAL nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura 
Afro-Brasileira”, e dá outras providências. ...................................................................................................................................................111
LEI FEDERAL nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003 - Altera a redação do artigo 26, § 3º, e do artigo 92 da Lei nº 
9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ...........................................................................................111
LEI FEDERAL nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – Altera os artigos 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96, com o objetivo de 
tornar obrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade. .................................................................................251
LEI FEDERAL nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006 – Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96, 
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o Ensino 
Fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. ..............................................................................251
LEI FEDERAL nº 11.645, de 10/03/08 - Altera a Lei nº 9.394/96, modificada pela Lei 10.639/03, que estabelece as Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática 
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. ..........................................................................................................................................112
LEI FEDERAL nº 12.796, de abril de 2013 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. .................................112
LEI FEDERAL nº 13.005, de 25 de junho de 2014 – Plano Nacional de Educação. ......................................................................114
LEI FEDERAL nº 13.146, de 06 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto 
da Pessoa com Deficiência). ..............................................................................................................................................................................129
PARECER CNE/CEB nº 4/98 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 2/98 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino 
Fundamental. ...........................................................................................................................................................................................................252
PARECER CNE/CEB nº 11/00 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 1/00 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação de Jovens e Adultos. ................................................................................................................................................................................260
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 3/10 – EJA. ............................................................................................................................................................262
PARECER CNE/CEB nº 17/01 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 02/01 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
ção Especial. .............................................................................................................................................................................................................148
PARECER CNE/CP n.º 3/04 e RESOLUÇÃO CNE/CP n.º 1/04 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. ...............................................167
PARECER CNE/CEB nº 2/07, aprovado em 31 de janeiro de 2007 - Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curri-
culares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e 
Africana. .....................................................................................................................................................................................................................179
DECRETO nº 6.949/09 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Pro-
tocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. .........................................................................................181
DECRETO nº 7.611/11. - Dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras pro-
vidências. ...................................................................................................................................................................................................................196
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 04/09 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na 
Educação Básica, Modalidade Educação Especial. ....................................................................................................................................198
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 4/10 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.......................214
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 7/10 - Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. ......265
Reexame do PARECER CNE/SEB nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos 
– EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvidas por meio da Edu-
cação a Distância. Brasília: CNE, 2010. ...........................................................................................................................................................273Lei Orgânica do Município de Arujá e suas alterações. .........................................................................................................................224
LEI MUNICIPAL nº 2.482/2012 - Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica do 
Município de Arujá. .............................................................................................................................................................................................251
LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ............................................................................ 01
Sinônimos e antônimos. ......................................................................................................................................................................................07
Sentido próprio e figurado das palavras. ...................................................................................................................................................... 07
Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................14
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e 
sentido que imprimem às relações que estabelecem. ............................................................................................................................. 17
Concordância verbal e nominal. ....................................................................................................................................................................... 55
Regência verbal e nominal. ..................................................................................................................................................................................60
Colocação pronominal. .........................................................................................................................................................................................66
Crase. ............................................................................................................................................................................................................................68
1
LÍNGUA PORTUGUESA
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS 
TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO 
LITERÁRIOS). 
Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as pa-
lavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre 
a linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, 
aquela que não caracteriza a literatura.
Embora um médico faça suas prescrições em deter-
minado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem 
ser consideradas literárias porque se tratam de um voca-
bulário especializado e de um contexto de uso específi-
co. Agora, quando analisamos a literatura, vemos que o 
escritor dispensa um cuidado diferente com a linguagem 
escrita, e que os leitores dispensam uma atenção diferen-
ciada ao que foi produzido.
Outra diferença importante é com relação ao trata-
mento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literá-
rios (jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras 
servem para veicular uma série de informações, o texto 
literário funciona de maneira a chamar a atenção para a 
própria língua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de 
explorar vários aspectos como a sonoridade, a estrutura 
sintática e o sentido das palavras.
Veja abaixo alguns exemplos de expressões na lin-
guagem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de 
uso da mesma expressão, porém, de acordo com alguns 
escritores, na linguagem literária:
Linguagem não literária: 
1- Anoitece. 
2- Teus cabelos loiros brilham. 
3- Uma nuvem cobriu parte do céu. ... 
 Linguagem literária:
 1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvaren-
ga Peixoto)
2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! 
(Mário Quintana)
3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua 
nascença. (José Cândido de Carvalho)
 
Como distinguir, na prática, a linguagem literária da 
não literária?
- A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras 
(palavras de sentido figurado), em que as palavras adqui-
rem sentidos mais amplos do que geralmente possuem.
- Na linguagem literária há uma preocupação com a 
escolha e a disposição das palavras, que acabam dando 
vida e beleza a um texto.
- Na linguagem literária é muito importante a manei-
ra original de apresentar o tema escolhido.
- A linguagem não literária é objetiva, denotativa, 
preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em 
seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística. 
Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, com-
plementos).
Leia com atenção os textos a seguir e compare as lin-
guagens utilizadas neles.
Texto A
Amor (ô). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que pre-
dispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma 
coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de 
sua terra. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser 
a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração: amor 
à Pátria; amor a uma causa. 3. Inclinação ditada por laços 
de família: amor filial; amor conjugal. 4. Inclinação forte por 
pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas 
que apresenta grande variedade e comportamentos e rea-
ções.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário 
da Língua Portuguesa, Nova Fronteira.
Texto B
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.
 Luís de Camões. Lírica, Cultrix.
Você deve ter notado que os textos tratam do mesmo 
assunto, porém os autores utilizam linguagens diferentes.
No texto A, o autor preocupou-se em definir “amor”, 
usando uma linguagem objetiva, científica, sem preocupa-
ção artística.
No texto B, o autor trata do mesmo assunto, mas com 
preocupação literária, artística. De fato, o poeta entra no 
campo subjetivo, com sua maneira própria de se expres-
sar, utiliza comparações (compara amor com fogo, ferida, 
contentamento e dor) e serve-se ainda de contrastes que 
acabam dando graça e força expressiva ao poema (con-
tentamento descontente, dor sem doer, ferida que não se 
sente, fogo que não se vê).
Questões
1-) Leia o trecho do poema abaixo. 
O Poeta da Roça 
Sou fio das mata, cantô da mão grosa 
Trabaio na roça, de inverno e de estio 
A minha chupana é tapada de barro 
Só fumo cigarro de paia de mio. 
 Patativa do Assaré 
2
LÍNGUA PORTUGUESA
A respeito dele, é possível afirmar que 
(A) não pode ser considerado literário, visto que a lin-
guagem aí utilizada não está adequada à norma culta for-
mal. 
(B) não pode ser considerado literário, pois nele não 
se percebe a preservação do patrimônio cultural brasileiro. 
(C) não é um texto consagrado pela crítica literária. 
(D) trata-se de um texto literário, porque, no processo 
criativo da Literatura, o trabalho com a linguagem pode 
aparecer de várias formas: cômica, lúdica, erótica, popular 
etc 
(E) a pobreza vocabular – palavras erradas – não permi-
te que o consideremos um texto literário. 
 
Leia os fragmentos abaixo para responder às questões 
que seguem:
TEXTO I
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, 
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usinade açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de 
Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228)
TEXTO II
A cana-de-açúcar
Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no 
Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A re-
gião que durante séculos foi a grande produtora de cana-de
-açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis 
solos de massapé, além da menor distância em relação ao 
mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse 
cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de
-açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio 
de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em 
parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a 
cana serve também para a produção de álcool, importante 
nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imen-
sa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São 
Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.
2-) Para que um texto seja literário:
a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expres-
são verbal segundo as leis lógicas ou naturais.
b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondên-
cia na realidade palpável e externa.
c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capaci-
dade de compreensão do leitor.
d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. O 
escritor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, revela o 
Homem aos outros homens.
e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: senti-
mentos, ideias, ações.
3-) Ainda com relação ao textos I e II, assinale a opção 
incorreta
a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, 
ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principal-
mente como um meio de refletir e recriar a realidade.
b) No texto II, de expressão não literária, o autor informa 
o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares onde é 
produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, etc.
c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum 
– açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explo-
rando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o 
açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que o 
produz – dura, amarga, triste.
d) No texto I, a expressão literária desconstrói hábitos 
de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento de 
novas formas de dizer.
e) O texto II não é literário porque, diferentemente do lite-
rário, parte de um aspecto da realidade, e não da imaginação.
Gabarito
1-) D
2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao 
caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo 
em que ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira 
peculiar.
3
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) E – o texto I também fala da realidade, mas com um 
cunho diferente do texto II. No primeiro há uma colocação 
diferenciada por parte do autor em que o objetivo não é 
unicamente passar informação, existem outros “motiva-
dores” por trás desta escrita.
É muito comum, entre os candidatos a um cargo pú-
blico, a preocupação com a interpretação de textos. Isso 
acontece porque lhes faltam informações específicas a 
respeito desta tarefa constante em provas relacionadas 
a concursos públicos. 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão aju-
dar no momento de responder às questões relacionadas 
a textos.
 
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela-
cionadas entre si, formando um todo significativo capaz 
de produzir interação comunicativa (capacidade de co-
dificar e decodificar ).
Contexto – um texto é constituído por diversas fra-
ses. Em cada uma delas, há uma certa informação que a 
faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando 
condições para a estruturação do conteúdo a ser trans-
mitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. 
Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão 
grande que, se uma frase for retirada de seu contexto 
original e analisada separadamente, poderá ter um sig-
nificado diferente daquele inicial.
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam re-
ferências diretas ou indiretas a outros autores através 
de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma 
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia 
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, 
ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, 
que levem ao esclarecimento das questões apresentadas 
na prova.
 
Normalmente, numa prova, o candidato é convi-
dado a:
 
1. Identificar – é reconhecer os elementos funda-
mentais de uma argumentação, de um processo, de uma 
época (neste caso, procuram-se os verbos e os advér-
bios, os quais definem o tempo).
2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança 
ou de diferenças entre as situações do texto.
3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado 
com uma realidade, opinando a respeito. 
4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou se-
cundárias em um só parágrafo. 
5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras pa-
lavras.
Condições básicas para interpretar
 
Fazem-se necessários: 
a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) 
incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e cono-
tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
gem, entre outros.
c) Capacidade de observação e de síntese e 
d) Capacidade de raciocínio.
 
Interpretar X compreender 
Interpretar significa
- explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente 
está escrito.
- o texto diz que...
- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-
ção...
- o narrador afirma...
Erros de interpretação
 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência 
de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
 
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias 
que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do 
tema quer pela imaginação.
 
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a 
um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de 
ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendi-
mento do tema desenvolvido. 
 
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do can-
didato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conse-
quentemente, errando a questão.
 
Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor 
e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova 
de concurso, o que deve ser levado em consideração é o 
que o autor diz e nada mais.
 
4
LÍNGUA PORTUGUESA
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que 
relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre 
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de 
um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pro-
nome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se 
vai dizer e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e 
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do 
verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer 
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor 
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-
cedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na in-
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que 
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, 
a saber:
 
que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, 
mas depende das condições da frase.
qual (neutro) idem ao anterior.
quem (pessoa)
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois 
o objeto possuído. 
como (modo)
onde (lugar)
quando (tempo)
quanto (montante) 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O ).
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura;
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto 
pelo menos duas vezes;
- Inferir;
- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de 
cada questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Segundo Fiorin:
-Pressupostos – informações implícitas decorrentes 
necessariamente de palavras ou expressões contidas na 
frase. 
- Subentendidos – insinuações não marcadas clara-
mente na linguagem. 
- Pressupostos – verdadeiros ou admitidos como tal. 
- Subentendidos – de responsabilidade do ouvinte. 
- Falante não pode negar que tenha querido transmitir 
a informação expressa pelo pressuposto, mas pode negar 
que tenha desejado transmitir a informação expressa pelo 
subentendido. 
- Negação da informação não nega o pressuposto. 
- Pressuposto não verdadeiro – informação explícita 
absurda. 
- Principais marcadores de pressupostos: a) adjetivos; 
b) verbos; c) advérbios; d) orações adjetivas; e) conjunções. 
QUESTÕES
(Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vu-
nesp/2013) 
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no 
Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação 
com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos 
quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Ape-
sar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que 
a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de 
transporte, um dos que oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicle-
tas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e 
jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são 
todos considerados veículos, com direito de circulação pe-
las ruas e prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à 
bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, 
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não 
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de 
metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestio-
namentos por excesso de veículos motorizados, que atin-
gem principalmente as grandes cidades; o favorecimento 
da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e 
a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de com-
partilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitu-
ra, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com 
quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São 
Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo 
país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão 
com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do 
compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em 
Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo 
site. O valor do passe mensal é R$10 e o do passe diário, 
R$5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 
6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que 
já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em 
pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda 
não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de 
transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. 
5
LÍNGUA PORTUGUESA
Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, 
carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-
se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que po-
deriam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. 
A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles 
estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. 
Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de 
segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, 
motocicletas e caminhões desconhece as leis que abran-
gem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também 
ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve in-
tegrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de 
locomoção precisa compreender que deverá gastar com 
alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De 
acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas 
devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, 
sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, 
além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. 
Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como 
meio de locomoção nas metrópoles brasileiras 
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com 
os demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta 
é mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bi-
cicleta no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como 
meio de locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista 
deve dar prioridade ao pedestre.
(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp 
2013) Leia o texto para responder às questões de 3 a 5 
Propensão à ira de trânsito
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais se-
guro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trân-
sito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. E 
com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, 
mas também se engajam num comportamento de risco – 
algumas até agem especificamente para irritar o outro mo-
torista ou impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá 
ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando 
um motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocio-
nante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de 
nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que 
possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para 
alguns, mas também é uma atividadeque tende a aumen-
tar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos cons-
ciência disso no momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez 
que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade 
de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e 
habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane 
Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a ten-
dência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartan-
do o aspecto comunitário do ato de dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, 
o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsi-
to não são os congestionamentos ou mais motoristas nas 
ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressi-
va. As crianças aprendem que as regras normais em relação 
ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando 
dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos 
em comportamentos de disputa ao volante, mudando de 
faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sem-
pre com pressa para chegar ao destino.
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era des-
carregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a 
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma 
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode 
transformar um incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas vio-
lentas aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas 
está predisposta a apresentar um comportamento irracio-
nal quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a 
maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada 
quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, 
é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas 
corretas, mesmo quando estiver tentado a agir só com a 
emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.
uol.com.br/furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. 
Adaptado)
3-) Tomando por base as informações contidas no tex-
to, é correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante aconte-
cem à medida que os motoristas se envolvem em decisões 
conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são cau-
sadas pela constante preocupação dos motoristas com o 
aspecto comunitário do ato de dirigir.
6
LÍNGUA PORTUGUESA
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas 
é o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma di-
reção agressiva.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de ex-
periências e atividades não só individuais como também 
sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle 
das emoções positivas por parte dos motoristas. 
4. A ira de trânsito
A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras.
(B) implica tomada de decisões sem racionalidade.
(C) conduz a um comportamento coerente.
(D) resulta do comportamento essencialmente comu-
nitário dos motoristas.
(E) decorre de imperícia na condução de um veículo.
5. De acordo com o perito Dr. James,
(A) os congestionamentos representam o principal fa-
tor para a ira no trânsito.
(B) a cultura dos motoristas é fator determinante para 
o aumento de suas frustrações.
(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em 
suas ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que 
outros motoristas não o irritem.
(D) a principal causa da direção agressiva é o desco-
nhecimento das regras de trânsito.
(E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira 
contradiz o aprendizado das crianças em relação às regras 
de civilidade.
(TRF 3ª região/2014) Para responder às questões de 
números 6 e 7 considere o texto abaixo. 
Toda ficção científica, de Metrópolis ao Senhor dos 
anéis, baseia-se, essencialmente, no que está acontecen-
do no mundo no momento em que o filme foi feito. Não 
no futuro ou numa galáxia distante, muitos e muitos anos 
atrás, mas agora mesmo, no presente, simbolizado em pro-
jeções que nos confortam e tranquilizam ao nos oferecer 
uma adequada distância de tempo e espaço.
Na ficção científica, a sociedade se permite sonhar seus 
piores problemas: desumanização, superpopulação, totali-
tarismo, loucura, fome, epidemias. Não se imita a realida-
de, mas imagina-se, sonha-se, cria-se outra realidade onde 
possamos colocar e resolver no plano da imaginação tudo 
o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial 
para guiar a lógica interna do gênero, cuja quebra implica 
o fim da magia, é a ciência. Por isso, tecnologia é essen-
cial ao gênero. Parte do poder desse tipo de magia cine-
matográfica está em concretizar, diante dos nossos olhos, 
objetos possíveis, mas inexistentes: carros voadores, robôs 
inteligentes. Como parte dessas coisas imaginadas acaba 
se tornando realidade, o gênero reforça a sensação de que 
estamos vendo na tela projeções das nossas possibilidades 
coletivas futuras.
(Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um fil-
me. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.)
6-) Considere:
I. Segundo o texto, na ficção científica abordam-se, 
com distanciamento de tempo e espaço, questões con-
troversas e moralmente incômodas da sociedade atual, de 
modo que a solução oferecida pela fantasia possa ser apli-
cada para resolver os problemas da realidade.
II. Parte do poder de convencimento da ficção cientí-
fica deriva do fato de serem apresentados ao espectador 
objetos imaginários que, embora não existam na vida real, 
estão, de algum modo, conectados à realidade.
III. A ficção científica extrapola os limites da realidade, 
mas baseia-se naquilo que, pelo menos em teoria, acredi-
ta-se que seja possível.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) III.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) II.
7-) Sem prejuízo para o sentido original e a correção 
gramatical, o termo sonhar, em ... a sociedade se permite 
sonhar seus piores problemas... (2o parágrafo), pode ser 
substituído por:
(A) descansar.
(B) desprezar.
(C) esquecer.
(D) fugir.
(E) imaginar.
(TRF 3ª região/2014) Atenção: Para responder às ques-
tões de números 8 a 10 considere o texto abaixo.
Texto I
O canto das sereias é uma imagem que remonta às 
mais luminosas fontes da mitologia e da literatura gregas. 
As versões da fábula variam, mas o sentido geral da trama 
é comum.
As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de 
extraordinária beleza, viviam sozinhas numa ilha do Medi-
terrâneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes, 
graças ao irresistível poder de sedução do seu canto. Atraí-
dos por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes 
submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então 
devoravam impiedosamente os tripulantes.
Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com 
vida do canto das sereias? A literatura grega registra duas 
soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por 
Orfeu, o incomparável gênio da música e da poesia.
Quando a embarcação na qual ele navegava entrou 
inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conse-
guiu impedir a tripulação de perder a cabeça tocando uma 
música ainda mais sublime do que aquela que vinha da 
ilha. O navio atravessou incólume a zona de perigo.
A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma 
para vencer as sereias foi o reconhecimento franco e cora-
joso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos 
seus inescapáveis limites humanos.
7
LÍNGUA PORTUGUESA
Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza 
para resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento 
em que a embarcação se aproximou da ilha, mandou que 
todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e orde-
nou que o amarrassem ao mastro central do navio. O sur-
preendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios 
ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses 
foi seduzido pelas sereias e fez de tudo paraconvencer os 
tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus 
subordinados, contudo, cumpriram fielmente a ordem de 
não soltá-lo até que estivessem longe da zona de perigo.
Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, 
como mortal. Ao se aproximar das sereias, a escolha diante 
do herói era clara: a falsa promessa de gratificação ime-
diata, de um lado, e o bem permanente do seu projeto de 
vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca, reconquistar 
Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi 
contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o oportunismo 
suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em 
sua própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. São 
Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)
8-) Há no texto
(A) comparação entre os meios que Orfeu e Ulisses 
usam para enfrentar o desafio que se apresenta a eles.
(B) rivalidade entre o mortal Ulisses e o divino Orfeu, 
cujo talento musical causava inveja ao primeiro.
(C) juízo de valor a respeito das atitudes das sereias em 
relação aos navegantes e elogio à astúcia de Orfeu.
(D) crítica à forma pouco original com que Orfeu deci-
de enganar as sereias e elogio à astúcia de Ulisses.
(E) censura à atitude arriscada de Ulisses, cuja ousadia 
quase lhe custou seu projeto de vida.
9-) Depreende-se do texto que as sereias atingiam 
seus objetivos por meio de
(A) intolerância.
(B) dissimulação.
(C) lisura.
(D) observação.
(E) condescendência.
10-) O navio atravessou incólume a zona de perigo. (4o 
parágrafo). Mantém-se o sentido original do texto substi-
tuindo-se o elemento grifado por
(A) insolente.
(B) inatingível.
(C) intacto.
(D) inativo.
(E) impalpável.
GABARITO
1- B 2-A 3-D 4-B 5-E
6- D 7-E 8-A 9-B 10-C
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS. 
SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS 
PALAVRAS. 
Semântica é o estudo da significação das palavras e 
das suas mudanças de significação através do tempo ou 
em determinada época. A maior importância está em dis-
tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e 
homônimos e parônimos (homonímia / paronímia).
Sinônimos
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfa-
beto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar 
- abolir.
Duas palavras são totalmente sinônimas quando são 
substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara 
e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quan-
do, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela 
outra, em determinado enunciado (aguardar e esperar).
Observação: A contribuição greco-latina é respon-
sável pela existência de numerosos pares de sinônimos: 
adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo 
e hemiciclo; contraveneno e antídoto; moral e ética; coló-
quio e diálogo; transformação e metamorfose; oposição e 
antítese. 
Antônimos
São palavras que se opõem através de seu significado: 
ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; 
mal - bem.
Observação: A antonímia pode se originar de um 
prefixo de sentido oposto ou negativo: bendizer e maldi-
zer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia 
e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista 
e anticomunista; simétrico e assimétrico.
Homônimos e Parônimos
- Homônimos = palavras que possuem a mesma gra-
fia ou a mesma pronúncia, mas significados diferentes. 
Podem ser
a) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife-
rentes na pronúncia:
rego (subst.) e rego (verbo);
colher (verbo) e colher (subst.);
jogo (subst.) e jogo (verbo);
denúncia (subst.) e denuncia (verbo);
providência (subst.) e providencia (verbo).
8
LÍNGUA PORTUGUESA
b) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di-
ferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir);
concertar (harmonizar) e consertar (reparar);
cela (compartimento) e sela (arreio);
censo (recenseamento) e senso ( juízo);
paço (palácio) e passo (andar).
c) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou 
perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia:
caminho (subst.) e caminho (verbo);
cedo (verbo) e cedo (adv.);
livre (adj.) e livre (verbo).
- Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po-
rém de formas relativamente próximas. São palavras pa-
recidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de 
vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o 
almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocor-
rer), osso (substantivo) e ouço (verbo), sede (substantivo e/
ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), comprimento 
(medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e 
atuar (agir), infligir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir 
(atender a) e diferir (divergir), suar (transpirar) e soar (emi-
tir som), aprender (conhecer) e apreender (assimilar; apro-
priar-se de), tráfico (comércio ilegal) e tráfego (relativo a 
movimento, trânsito), mandato (procuração) e mandado 
(ordem), emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar, 
afundar).
Hiperonímia e Hiponímia
Hipônimos e hiperônimos são palavras que perten-
cem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o 
hipônimo uma palavra de sentido mais específico; o hipe-
rônimo, mais abrangente.
O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipô-
nimo, criando, assim, uma relação de dependência se-
mântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hi-
peronímia com carros, já que veículos é uma palavra de 
significado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. 
Veículos é um hiperônimo de carros.
Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em 
quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili-
zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita 
a repetição desnecessária de termos.
Fontes de pesquisa:
http://www.coladaweb.com/portugues/sinonimos,
-antonimos,-homonimos-e-paronimos
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce-
reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua 
Portuguesa – 2ªed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000.
Denotação e Conotação
Exemplos de variação no significado das palavras:
Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido literal)
Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido fi-
gurado)
Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)
As variações nos significados das palavras ocasionam o 
sentido denotativo (denotação) e o sentido conotativo (co-
notação) das palavras.
Denotação
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando 
apresenta seu significado original, independentemente do 
contexto em que aparece. Refere-se ao seu significado mais 
objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e 
muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece 
nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra.
A denotação tem como finalidade informar o receptor 
da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo um ca-
ráter prático. É utilizada em textos informativos, como jor-
nais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medica-
mentos, textos científicos, entre outros. A palavra “pau”, por 
exemplo, em seu sentido denotativo é apenas um pedaço de 
madeira. Outros exemplos:
O elefante é um mamífero.
As estrelas deixam o céu mais bonito!
Conotação
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apre-
senta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpreta-
ções, dependendo do contexto em que esteja inserida, referin-
do-se a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido 
original da palavra, ampliando sua significação mediante a cir-
cunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um senti-do figurado e simbólico. Como no exemplo da palavra “pau”: 
em seu sentido conotativo ela pode significar castigo (dar-lhe 
um pau), reprovação (tomei pau no concurso).
A conotação tem como finalidade provocar sentimen-
tos no receptor da mensagem, através da expressividade e 
afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa 
linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em 
conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios pu-
blicitários, entre outros. Exemplos:
Você é o meu sol!
Minha vida é um mar de tristezas.
Você tem um coração de pedra!
* Dica: Procure associar Denotação com Dicionário: tra-
ta-se de definição literal, quando o termo é utilizado com o 
sentido que consta no dicionário.
Fontes de pesquisa: 
http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denota-
cao/
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce-
reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
9
LÍNGUA PORTUGUESA
Polissemia
Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir 
multiplicidade de sentidos, que só se explicam dentro de 
um contexto. Trata-se, realmente, de uma única palavra, 
mas que abarca um grande número de significados dentro 
de seu próprio campo semântico. 
Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo per-
cebemos que o prefixo “poli” significa multiplicidade de 
algo. Possibilidades de várias interpretações levando-se 
em consideração as situações de aplicabilidade. Há uma 
infinidade de exemplos em que podemos verificar a ocor-
rência da polissemia:
O rapaz é um tremendo gato.
O gato do vizinho é peralta.
Precisei fazer um gato para que a energia voltasse. 
Pedro costuma fazer alguns “bicos” para garantir sua 
sobrevivência
O passarinho foi atingido no bico.
Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de 
computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em co-
mum a palavra “rede”, que dá às expressões o sentido de 
“entrelaçamento”. Outro exemplo é a palavra “xadrez”, 
que pode ser utilizada representando “tecido”, “prisão” ou 
“jogo” – o sentido comum entre todas as expressões é o 
formato quadriculado que têm.
Polissemia e homonímia
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante co-
mum. Quando a mesma palavra apresenta vários significados, 
estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando 
duas ou mais palavras com origens e significados distintos 
têm a mesma grafia e fonologia, temos uma homonímia.
A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela pode 
significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é 
polissemia porque os diferentes significados para a pala-
vra “manga” têm origens diferentes. “Letra” é uma palavra 
polissêmica: pode significar o elemento básico do alfabe-
to, o texto de uma canção ou a caligrafia de um determi-
nado indivíduo. Neste caso, os diferentes significados es-
tão interligados porque remetem para o mesmo conceito, 
o da escrita.
Polissemia e ambiguidade
Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na 
interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode 
ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma interpreta-
ção. Esta ambiguidade pode ocorrer devido à colocação 
específica de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em 
uma frase. Vejamos a seguinte frase:
Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frequen-
temente são felizes. 
Neste caso podem existir duas interpretações diferen-
tes: 
As pessoas têm alimentação equilibrada porque são 
felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equi-
librada.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, 
ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma in-
terpretação. Para fazer a interpretação correta é muito im-
portante saber qual o contexto em que a frase é proferida.
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção 
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, 
comicidade. Repare na figura abaixo:
(http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/corto-
cabelo-e-pinto. Acesso em 15/9/2014).
Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, 
mas duas seriam:
Corte e coloração capilar
 ou 
Faço corte e pintura capilar
Fontes de pesquisa:
http://www.brasilescola.com/gramatica/polissemia.
htm
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce-
reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Figura de Linguagem, Pensamento e Construção
Figura de Palavra
A figura de palavra consiste na substituição de uma 
palavra por outra, isto é, no emprego figurado, simbólico, 
seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja 
por uma associação, uma comparação, uma similaridade. 
Estes dois conceitos básicos - contiguidade e similaridade 
- permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de pala-
vras: a metáfora e a metonímia.
Metáfora
Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão 
em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em 
virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa 
e percebe entre elas certas semelhanças. É o emprego da 
palavra fora de seu sentido normal. 
Observação: toda metáfora é uma espécie de com-
paração implícita, em que o elemento comparativo não 
aparece.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Seus olhos são como luzes brilhantes.
O exemplo acima mostra uma comparação evidente, 
através do emprego da palavra como.
Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes.
Neste exemplo não há mais uma comparação (note a 
ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja, 
qualidade do que é semelhante. 
Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me. 
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta 
é a verdadeira metáfora.
Observe outros exemplos:
1) “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando 
Pessoa)
Neste caso, a metáfora é possível na medida em que 
o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio 
subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando 
a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).
2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar 
algum.
Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na fra-
se acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão 
que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiada-
mente inútil), há uma comparação subentendida: Minha 
alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma es-
trada de terra que leva a lugar algum.
A Amazônia é o pulmão do mundo.
Em sua mente povoa só inveja.
Metonímia
É a substituição de um nome por outro, em virtude de 
existir entre eles algum relacionamento. Tal substituição 
pode acontecer dos seguintes modos:
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= 
Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis). 
2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= 
As lâmpadas iluminam o mundo).
3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes 
da cruz. (= Não te afastes da religião).
4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso 
Havana. (= Fumei um saboroso charuto).
5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Só-
crates tomou veneno).
6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu 
trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que pro-
duzo).
7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. 
(= Bebeu todo o líquido que estava no cálice).
8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os micro-
fones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram 
atrás dos jogadores).
9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressa-
damente. (= Várias pessoas passavam apressadamente).
10 - Gênero pela espécie: Os mortais pensam e so-
frem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse 
mundo).
11 - Singular pelo plural: A mulher foi chamada para

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