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Exercícios de Lubrificação

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Lista de Lubrificação
1 – Por que é importante fazer análise de lubrificantes?
R: Para comprovar a qualidade de um lubrificante em serviço.
2 – Explique o que é Ponto de Fulgor e como é encontrado.
R: Ponto de fulgor é a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é suficiente para que a combustão seja mantida emitindo apenas flashes formados pela combustão da mistura, ao retirar a fonte de calor, esta chama não se mantém. Para determinar o ponto de fulgor deve-se utilizar aparelho especifico onde este eleva a temperatura do óleo. A cada elevação de 3ºC na temperatura do óleo passasse a chama pela superfície no óleo. Quando identificado o primeiro flash de combustão será a temperatura do ponto de fulgor.
3 – Explique o que é Ponto de Combustão e como é encontrado.
R: É a mínima temperatura em que o vapor é gerado em quantidade suficiente para sustentar a combustão e uma vez removida a fonte de calor as chamas se mantêm. A determinação do ponto de combustão será da mesma forma, com diferença na combustão. Será o ponto de combustão quando ao passar a chama sobre a superfície os gases entrem em combustão e ao retirar a fonte de calor essa chama se mantém por um período mínimo de 5 segundos.
4 – Explique o que é Ponto de Fluidez e como é encontrado.
R: Ponto de fluidez é a menor temperatura, expressa em múltiplos de 3ºC, na qual a amostra ainda flui, quando resfriada e observada sob condições determinadas.
Para o teste de ponto de fluidez, a amostra tem de ser aquecida a uma temperatura especificada, antes de ser resfriada. O óleo aquecido é resfriado em múltiplos de 5°F (aprox. 2,2°C). De vez em quando, o frasco é removido do banho e inclinado por não mais de três segundos. Este processo é continuado até que o óleo cesse de mostrar movimento, quando o frasco for inclinado. 
5 – O que é Índice de Neutralização?
R: Índice de neutralização é um número utilizado para avaliação do grau de acidez ou alcalinidade de um óleo lubrificante. É expresso em miligramas de hidróxido de potássio necessários para neutralizar os ácidos contidos em um grama de óleo.
6 – Qual a diferença de teste de emulsibilidade e demulsibilidade?
R: O teste de emulsibilidade avalia o tempo, em segundos, que a amostra do óleo leva para separar-se da água condensada proveniente de uma injeção de vapor. O teste de demulsibilidade mede em centímetros cúbicos por hora a rapidez com que o óleo se separa de determinada emulsão padrão a uma certa temperatura.
7 – O que são Aditivos? Cite os principais tipos.
R: São compostos químicos que são adicionados aos óleos básicos para reforçar algumas de suas qualidades, cedendo ou eliminando algumas propriedades. Os principais tipos são: detergentes, dispersantes, antioxidantes, antiferrugem, anticorrosivos, antiespumantes, emulsificantes, demulsificantes, dentre outros.
8 – Explique o mecanismo de atuação dos principais aditivos.
R: Os aditivos são divididos em dois grupos:
 Aqueles que modificam certas características físicas, tais como ponto de fluidez, espuma e índice de viscosidade;
 Aqueles cujo efeito final é de natureza química, tais como inibidores de oxidação, detergentes, agentes EP e outros.
9 – Cite os principais tipos de Graxa e qual a sua diferença em relação aos óleos lubrificantes.
R: Graxas de cálcio, sódio, alumínio, lítio, sabões complexos, grafitadas e sem sabão. A principal diferença entre graxa e óleo é a tendência natural a escorrer, que é menor nas graxas do que nos óleos por mais viscosos que estes sejam.
10 – Cite as vantagens e desvantagens da Graxa em relação aos óleos lubrificantes.
R: Vantagens: 
- Melhor vedação contra a água e impurezas;
- Permanecem no ponto de aplicação;
- Maior economia em locais onde os óleos escorrem;
- Maior poder adesivo que os óleos.
Desvantagens:
- Não dissipam calor melhor que os óleos;
- Óleos lubrificam melhor em altas rotações;
- Menor resistência à oxidação.
11 – Explique como é empregado os principais métodos de aplicação de Graxas.
R: Pistola: É uma bomba manual que introduz a graxa por intermédio do pino graxeiro. 
Os pinos podem ser dos tipos botão, pressão e embutido, e são dotados de válvulas de retenção. Copo Stauffer: Os copos são enchidos com graxa e, ao girar a tampa, a graxa é impelida pelo orifício localizado na parte inferior do copo. Quando a tampa chegar ao fim do curso da rosca, o copo deve ser preenchido. 
Pincel ou Espátula: Sistema manual de aplicação de uma película de graxa na parte a ser lubrificada.
12 – Como é feito a análise de Graxas? Cite exemplos.
R: Algumas das propriedades que entram na caracterização e análise de uma graxa (e que inclusive podem receber uma mensuração técnica específica e normalização) são: consistência, viscosidade aparente, ponto de gota ou ponto de gotejamento, oxidação, separação do óleo, lavagem por água, coloração.
13 – Explique o que é um sistema de Lubrificação Centralizada. Cite os diferentes tipos.
R: Constitui um método de lubrificação a graxa ou a óleo com a finalidade de lubrificar um elevado número de pontos, possibilitando o abastecimento de uma quantidade certa de lubrificante, independentemente de sua localização, o que permite a redução da mão-de-obra de lubrificação.
Os tipos de sistemas mais comumente encontrados são os operados manualmente e por motor elétrico, ditos automáticos.
Um sistema centralizado completo possui os seguintes componentes: bomba e manômetros; redes de suprimento (principal e distribuidoras); válvulas e porcas de compressão; conexões e joelhos; acoplamentos e uniões.
1. Sistema operado manualmente: é empregado na lubrificação de pontos de moderada frequência. Geralmente são circuitos pequenos. Nem sempre este sistema requer retorno do óleo e por isso é adequado para tipo “perda total”.
2. Sistema automatizado: empregam-se os automáticos, nas quais há necessidade de lubrificação contínua. Há um dispositivo acoplado ao motor elétrico que permite regular o número de operações por hora de efetivo trabalho.
14 – Explique como é o método de lubrificação a óleo e a graxa, separadamente.
R: Método de lubrificação a óleo:
Método de lubrificação a graxa: A graxa pode ser aplicada através de sistemas de aplicação centralizada, sistemas de aplicação automática de um único ponto, manualmente, com uso de pinceis especiais, ou com uso de uma pistola de lubrificação manual. A pistola de graxa manual é o método de aplicação mais comum, a aplicação manual de graxa, quando realizada corretamente, é um método eficaz e oferece certas vantagens sobre os sistemas automáticos. 
15 – Como é feita a lubrificação e como o lubrificante atua em Mancais de Rolamento, Deslizamento e Engrenagens?
R: A lubrificação em engrenagens pode ser feita por óleo ou graxa, dependendo do tipo de engrenagem (aberta ou fechada). O lubrificante atua no contato dos dentes absorvendo o choque direto por meio da película de lubrificante.
Em mancais de rolamento e deslizamento podem ser lubrificados com óleo ou graxa dependendo das características da operação. O lubrificante atua entre a superfície interna do rolamento ou mancal de deslizamento e o eixo suportado por estes.
16 – Qual a função e atuação do óleo em motores automotivos?
R: As funções do óleo lubrificante em motores são: Reduzir atrito e desgaste; proteger contra ferrugem e corrosão; ajudar na vedação; Dissipação de calor (40% do arrefecimento do motor); Retirada de partículas indesejáveis; evitar formação de espuma. Eles atuam nas partes móveis formando uma película de lubrificante, evitando o contato direto das peças metálicas.
17 – Explique o que são Fluidos Hidráulicos e Fluidos de Corte.
R: Fluidos hidráulicos são fluidos que utilizados como meio de transmissão de força/movimento, podem ser óleos minerais ou sintéticos. Fluidos de corte são elementos aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinadoa fim de facilitar a operação de corte, tem como funções promover a refrigeração e lubrificação da ferramenta de corte, expulsar o cavaco e reduzir o atrito na usinagem. Os fluidos de corte podem ser líquidos (óleos e emulsões), gases e, até mesmo, sólidos (como o grafite) 
18 – Como deve ser a organização do setor de lubrificação.
R: A coordenação desses fatores mediante um adequado controle é o que se denomina “Organização da manutenção” que para se obter o máximo rendimento, deve obedecer aos seguintes princípios fundamentais: 
a) Sistema simples e de fácil entendimento pela equipe de lubrificação; 
b) Menor número de tipos de lubrificantes
c) Sistemática correta de armazenagem, manuseio e distribuição dos lubrificantes;
d) Controle dos serviços de lubrificação e estabelecimento das responsabilidades pela sua execução;
e) Controle de consumo de lubrificantes;
f) Racionalização de mão de obra da equipe de lubrificação;
g) Codificação e identificação dos lubrificantes.
19 – Como deve ser feito o descarte de óleos lubrificantes usados?
R: Através de orientação estipulada pelo CNP - Conselho Nacional do Petróleo, a empresa é obrigada a captar todas as sobras e envasá-las convenientemente em tanques ou embalagens limpas, para posterior revenda às empresas especializadas em recuperação e re-refinação de óleos lubrificantes, que posteriormente os revenderão para outros fins.
20 – Qual a forma correta de armazenamento de óleos e graxas?
R: MÉTODOS E PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO
Armazenagem ao Ar Livre: Manter os tambores sempre deitados sobre ripas de madeira, que impeçam o contato deles com o chão e, assim, à corrosão. Nunca empilhar os tambores sobre aterros de escória, pois estas atacam seriamente chapas de aço. Em cada extremidade de uma pilha, devem os tambores estar firmemente escorados por calços de madeira, que evitem o seu movimento. Todos eles serão colocados de tal maneira que os bujões fiquem numa linha aproximadamente horizontal e abaixo do nível do lubrificante.
Deve-se fazer inspeção periódica, para descobrir qualquer vazamento, bem como verificar se as marcas dos tambores estão claras e legíveis.
Armazenagem em recinto fechado: A armazenagem em recinto fechado não requer precauções rigorosas exceto no que se refere às verificações periódicas para evitar deterioração do produto como das marcas impressas no vasilhame. A utilização dos tambores deve sempre seguir a ordem de recebimento. Os primeiros a chegar serão os primeiros a sair.
Um sistema de “racks”, estantes de ferro para empilhar tambores ou de “pallets”, facilita a armazenagem de elevado número de tambores em pequenos espaços disponível. Para colocar ou retirar tambores das estantes superiores, é necessário um mecanismo do tipo guindaste portátil, enquanto que para manipular um estrato é necessária uma empilhadeira com garfo.
Almoxarifado de lubrificante: Geralmente, o almoxarifado de lubrificantes deve ficar afastado de processos de fabricação que produzem poeiras de carvão, cimento, coque, as quais facilmente contaminariam o produto. O lugar escolhido não deve estar muito próximo de fontes de calor, tais como fornos ou caldeiras, porque os produtos podem ser deteriorados, mesmo que as embalagens originais ainda estejam intactas.
O almoxarifado de lubrificantes deverá ter espaço suficiente para o manejo dos tambores e um piso de material que não solte poeira nem absorva óleo, depois de um derrame acidental. Dentro do almoxarifado ficarão os tambores deitados sobre estrados de madeira, de tal forma que, por uma torneira adaptada ao bujão inferior, seja possível os despejos de óleo num recipiente distribuidores.

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