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Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes PROF. DENILSON J. VIANA Apresentação PROF. DENILSON VIANA 2 Introdução A Lubrificação é parte da Tribologia. Tribologia Tribos = Atrito (Grego) Logos = Estudo A ciência e a tecnologia da interação entre superfícies com movimento relativo e dos assuntos e práticas relacionadas Atrito Desgaste Lubrificação PROF. DENILSON VIANA 3 Tribologia PROF. DENILSON VIANA 4 Afeta quase todos os aspetos da nossa vida Histórico Carruagem encontrada em Tumba do Egito Antigo lubrificada com sebo de boi ou carneiro nos mancais das rodas PROF. DENILSON VIANA 5 Reprodução de uma pintura na parede do túmulo de Djehutihotep PROF. DENILSON VIANA 6 Avanço na revolução industrial Considerações sobre Fenômenos Tribológicos Ocorrem sempre com a interação de 2 superfícies solidas, resultando: 1. Dissipação de energia devido a resistência do movimento oCalor e ruído 2. Durante o processo de escorregamento as superfícies se modificam oMais lisas ou mais rugosas oAlteração de propriedades físicas como dureza oPerder material (desgaste) PROF. DENILSON VIANA 7 PROF. DENILSON VIANA 8 O atrito e o desgaste são sempre desvantajosos? Quanto maior o coeficiente de atrito maior o desgaste? Atrito PROF. DENILSON VIANA 9 É a resistência que se manifesta ao movimentar um corpo sobre outro. Experimento para determinação da força de atrito PROF. DENILSON VIANA 10 • É através destas regiões localizadas de contato que forças são exercidas entre os dois corpos, e são estas forças que são responsáveis pelo atrito. Conceito de Área de Contato Real PROF. DENILSON VIANA 11 Atrito de Rolamento x Atrito de Deslizamento Uma força tangencial F é necessária para mover o corpo sobre a superfície A relação entre a força F e a carga normal N é conhecida como coeficiente de atrito, µ. 𝜇 = 𝐹 𝑁 N N PROF. DENILSON VIANA 12 Coeficiente de Atrito Estático 𝜇𝑒 = 𝑓𝑚𝑎𝑥 𝑁 Coeficiente de Atrito Dinâmico 𝜇𝑑 = 𝑓𝑒𝑠𝑐 𝑁 Faixa do coeficiente de atrito 0,001 à 10 (no vácuo) Normalmente Entre 0,1 a 1,0 (deslizamento no ar) PROF. DENILSON VIANA 13 As Leis do Atrito Leonardo da Vinci (1452-1519): Constatou que a força de atrito é proporcional à carga e independente da área nominal de contato. Guillaume Amontons (1699): Formulou duas leis empíricas Leis do Atrito de Deslizamento. Coulomb (1785): Formulou a terceira lei do Atrito Primeira Lei do Atrito A força de atrito é proporcional a carga normal (coeficiente de atrito é constante) A figura mostra resultados típicos para o deslizamento não lubrificado, no ar, do aço sobre alumínio polido. O coeficiente de atrito permanece efetivamente constante apesar da carga ter variado por um fator de 106. Segunda Lei do Atrito A força de atrito é independente da área aparente de contato A figura mostra o coeficiente de atrito para a madeira em deslizamento sobre uma superfície de aço não lubrificado. A carga normal foi mantida constante, enquanto a área aparente de contato variou de por um fator de cerca de 250. O valor do atrito demonstra ser efetivamente constante. Terceira Lei do Atrito A força de atrito é independente da velocidade de deslizamento. - É fruto da observação de que a força de atrito necessária para iniciar o deslizamento é normalmente maior do que a força necessária para mantê-lo. Coeficiente de atrito estático - e Coeficiente de atrito dinâmico - d e > d d – após iniciar o movimento, este coeficiente tende a ser independente da velocidade de deslisamento.
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