Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anatomia Dental RESUMO Os dentes estão implantados em um osso, através de ligamentos de fibras elásticas, que mantém a integridade do dente no osso. Funções dos dentes: - mastigação - deglutição - fonação - estética - sustentação e proteção aos tecidos moles - crescimento craniofacial A coroa é revestida pelo esmalte, ele é um isolante termoelétrico e é uma proteção contra a ação de bactérias que irão liberar ácidos que formarão as cáries. É uma barreira mecânica. Os dentes são ligados ao osso por um ligamento chamado ligamento periodontal. A polpa dentária é formada pelos tecidos conjuntivo, nervoso, muscular e é altamente vascularizada e sensitiva. É dividida em polpa coronária (coroa) e polpa radicular (raiz), que juntas irão formar a câmara pulpar. Canal é a remoção de toda polpa para fazer uma limpeza das bactérias ali existentes. Após a retirada da polpa, o dente fica mais sensível. Quanto mais próximo da polpa estiver a cárie, mais sensível o dente fica, pois temos túbulos dentários com um diâmetro maior. (prolongamentos odontoblásticos) O forame apical, localizada no ápice da raiz do dente e é por ele que entra os tecidos que chegam até a coroa. O esmalte em sua composição tem a maior parte de substâncias inorgânicas. Dentina é composta por 50% de substâncias inorgânicas, 25% de substância orgânica e 25% de água. A dentina é sensível. Odontoblastos= células formadoras de dentina, os odontoblastos são estimulados por cáries ou pela mastigação. Dentro do túbulo existem os prologamentos odontoblásticos. Cavidade pulpar é composta pela câmara pulpar e os canais sedentários. Coroa = Revestida de esmalte (termina na linha do colo = Linha amelocementária) Raiz = Revestida de cemento. Linha do colo = É onde termina o esmalte (amelo) e começa o cemento. Limite entre a coroa anatômica e a raiz. Coroa anatômica não é visualizada ( é toda parte coberta de esmalte). Coroa clínica é a que vemos exposta até a gengiva. Bossa é a maior saliência das faces axiais. O contato proximal é o contato entre as bossas, e serve como uma barreira a impactação alimentar. O contato interproximal é o contato entre os dentes do mesmo arco dental. Ameias = são vistas pela face oclusal, no qual o contato interproximal gera dois espaços: as ameias vestibulares e as ameias linguais. Geralmente as ameias vestibulares são menores que as linguais. O sulco interdental ou interproximal é formado pelas vertentes externas das cristas marginais transversais. E o espaço interproximal é formado pelas paredes proximais a partir do ponto de contato entre os dentes. Lóbulos de desenvolvimento = Estes lóbulos estão presentes nas faces vestibulares desde os incisivos centrais até os segundos premolares. Ocupam o terço médio e incisal (oclusal), sendo divididos por duas fortes depressões denominadas sulco de desenvolvimento. As cristas marginais evitam que partículas de alimento que devem ser trituradas escapem da zona mastigatória e também protege a área de contato entre os dentes. Estas cristas se estendem da borda incisal à bossa lingual, sendo as transversais presentes no lado mesial e distal. Sendo que nos caninos superiores ainda se encontra uma crista mediana. O cíngulo é uma elevação arredondada no terço cervical da face lingual de incisivos e caninos. O dente é composto por respectivamente: - esmalte, - dentina, - teto da câmara pulpar, - câmara pulpar, soalho da câmara, -Divertículos (são as pontas da câmara pulpar, são as proeminências) - entrada dos canais, - forame apical. - Só há soalho se existir mais de um canal pulpar. Classificação dos dentes: - A dentição pode ser decídua, composta por 20 dentes. Na dentição decídua é presente apenas os grupos de dentes incisivos, caninos e molares. Os premolares permanentes aparecerão no lugar dos molares decíduos. - A dentição pode ser permanente, composta por 32 dentes. Os dentes são divididos em grupos: - incisivos, - caninos, - pré-molares, - molares. Também divididos em quadrantes: - Quadrante superior direito [1] - Quadrante superior esquerdo [2] - Quadrante inferior esquerdo [3] - Quadrante inferior direito [4] Para a identificação do dente primeiro coloca-se o quadrante e depois o número do dente. Numeração dos dentes permanentes: - Incisivo Central (1) - Incisivo Lateral (2) - Canino (3) - Primeiro pré-molar (4) - Segundo pré-molar (5) - Primeiro molar (6) - Segundo molar (7) - Terceiro molar (8) Para os dentes decíduos há uma outra numeração de quadrante: - Quadrante superior direito (5) - Quadrante superior esquerdo (6) - Quadrante inferior esquerdo (7) - Quadrante inferior direito (8) Nomenclatura das faces: - Face vestibular - Face lingual - Face mesial - Face distal - Face oclusal. Divisão da face oclusal em textos: - Vestibulomesial - Vestibulo mediano - Vestibulodistal - Mesiomediano - Mediomediano - Distomediano - Mesiolingual - Linguomediano - Distolingual. Divisão da face proximal: - Cervicolingual - Cervicomediano - Cervicovestibular - Mediolingual - Mediomediano - Mediovestibular - Oclusolingual - Oclusomediano -Oclusovestibular Incisivos Face Vestibular: - Forma trapezoidal, - Convexa, - Bordas M e D convergem para o colo, - Dois sulcos cervicoincisal (fusão dos 3 lóbulos de desenvolvimento) - Presença de 3 dentículos na borda incisal. Face Lingual: - Forma trapezoidal, - Convexa no 1|3 cervical, - Côncava nos 2|3 incisais, - Bordas mesial e distal convergem acentuadamente para o colo, - Proeminência de esmalte (cíngulo) junto à porção cervical, - Rebordos proximais. Faces Proximais: - Convexas - Bordas V e L convergem para o bordo incisal - Colo convexo em relação ao bordo incisal, - Borda vestibular convexa no 1|3 cervical, tendendo a plana nos 2|3, - Borda lingual convexa no 1|3 cervical e côncava nos 2|3 incisais. Incisivos Superiores Central Trapézio tendendo a quadrilátero CI proporcional MD Borda I retilínea, levemente inclinada para a D Ângulo DI discretamente arredondado Cíngulo formado pela união indireta dos rebordos proximais Pouca incidência de forame cego Lateral Trapézio tendendo a triangular CI bem maior que MD Borda M predominando sobre a D Borda I inclinada para a D Ângulo DI bastante arredondado Cíngulo formado pela união direta dos rebordos proximais Maior incidência de forame cego Incisivos inferiores Central Trapézio tendendo a retangular CI bem maior que MD Borda M igual ou menor que a D Borda I horizontal ou inclinada para M Ângulos incisoproximais nítidos. Lateral Trapézio nítido CI bem maior que MD Borda D mais convergente para o colo que a M Borda M maior que a D Borda I inclinada para D Ângulo DI arredondado Caracteres diferenciais entre incisivos superiores e inferiores Superiores - Ordem decrescente de tamanho, - Sulcos e lóbulos de desenvolvimento nítidos, - Diâmetro cervicoincisal com ligeiro predomínio sobre o mesiodistal, - Bordas proximais convergem para o colo, - Fossa, rebordos marginais e cíngulo evidenciados. Inferiores - Ordem crescente de tamanho, - Esses acidentes são pouco evidenciados, - Predomínio acentuado do diâmetro cervicoincisal sobre o mesiodistal, - Bordas proximais ligeiramente convergentes para o colo - Fossa, rebordos marginais e cíngulo com aspecto vestigial. _____________________________________________________________________________Caninos Face Vestibular Aspecto Pentagonal Bordas proximais convergentes para o colo Convexidade CI mais notável no terço cervical, no sentido MD se faz predominante. Dois sulcos ocluso-cervicais conseqüentes da fusão dos três lóbulos Face Proximal Forma Triangular Convexa no sentido CI e VL Face Lingual Forma de pentágono Convergência das bordas mesial e distal para o colo A crista lingual percorre o trajeto do vértice até a cervical da coroa A crista e os rebordos proximais emolduram duas fossas linguais, mesial e distal Características diferenciais entre caninos Superior (vestibular) Pentágono regular. Diâmetros equivalentes. Acentuada convergência das bordas proximais. Borda mesial tenuamente maior que a distal. Inferior (vestibular) Pentágono Irregular Predomina o diâmetro CO Discreta convergência. Borda M nitidamente maior Notada convexidade MD Superiores (proximais) Forma de triângulo eqüilátero Inferiores (proximais) Forma de triângulo isósceles Superior (lingual) Rebordos proximais e cíngulos desenvolvidos Inferior (lingual) Elementos vestigiais. Caninos - Características diferenciais entre os lados Vestibular: Maior convergência da borda distal para o colo Borda mesial maior que a distal Crista vestibular deslocada mesialmente Ângulo disto oclusal arredondado. Proximal: Distal mais convexa que a mesial. _____________________________________________________________________________ Pré-molares Características comuns aos pré-molares: Vestibular-> similar ao canino Aspecto Pentagonal Leve convergência das bordas proximais, no sentido do colo Contorno cervical côncavo em relação à oclusal Lingual-> similar à face vestibular Proximais - Forma quadrangular - Contorno cervical de concavidade voltada para raiz - Convexas em todos os sentidos Oclusal Forma pentagonal Presença de mais de uma cúspide Rebordos Mesial e Distal Sulcos principais e secundários Fóssulas oclusais proximais. Características diferenciais entre pré-molares 1º pré-molar (superior) Coroa maior Face vestibular -> crista cérvico-oclusal deslocada para distal. Face lingual-> área menor que a da face Vestibular. -> mésio-distalmente convexa, devido à convergência das faces proximais para Lingual. Face oclusal-> forma de pentágono irregular cúspide Vestibular > (maior que a) palatina. cúspide Vestibular desviada para Distal, pois a aresta longitudinal Mesial > (maior que a) Distal. cúspide Palatina desviada para mesial, pois a borda Distal é mais convergente para Ligual que a Mesial. extenso sulco principal, devido a rebordos marginais delgados sulco principal deslocado para Palatina. Raízes: normalmente duas, uma Vestibulares e uma Lingual. 2º pré-molar (superior) Coroa menor Face vestibular-> crista em posição central. Face lingual-> relativa semelhança de área entre as duas faces. convexidade pouco acentuada, devido ao quase paralelismo entre as faces proximais Face oclusal-> forma pentagonal regular cúspides do mesmo volume e altura aresta Mesial e Distal mesmo tamanho (crista em posição central) cúspide lingual sem desvio, pois as bordas Distal e Mesial convergem para Lingual em semelhante intensidade. sulco principal centralizado, reduzido em função da evolução dos rebordos marginais. Raízes: raiz única, na maioria dos casos. 1º Pré-molar (inferior) Coroa menor Face vestibular-> inclinação acentuada no sentido lingual notada convergência das faces proximais para cervical Face lingual-> diâmetros menores que os da face Vestibular. Face oclusal Contorno oval Bicuspidada cúspide Vestibular ocupa cerca de 2/3 da face cúspide Lingual duas vezes mais baixa que a Vestibular cúspides unidas por ponte de esmalte maior convergência e extensão da borda Mesial confere desvio Distal à cúspide Lingual sulco principal curvo e deslocado para Lingual Raiz: raiz única, achatada mésio-distalmente. 2º Pré-molar (inferior) Coroa maior Face vestibular-> discreta inclinação no sentido lingual -> bordas Mesial e Distal aproximam-se do paralelismo. Face lingual -> a existência de duas cúspides determina o aparecimento do sulco intercuspídeo ocluso-lingual. Face oclusal: contorno circular bi ou tricuspidada cúspide V mais volumosa e mais alta, seguida em ordem crescente pela Mesial-Lingual e Distal-Lingual cúspide Mesial-Lingual não sofre desvio devido à inobservância da convergência das bordas proximais sulco principal mais extenso. Raiz: raiz única, com redução do achatamento Mesio-Distal. Características diferenciais entre os pré-molares superiores e inferiores Pré-molares superiores Coroa série decrescente de volume bicuspidada Face vestibular discreta inclinação em sentido Lingual predomínio do diâmetro Cervico-Oclusal sobre o Mesial-Distal Face lingual-> diâmetro Cervico-Oclusal semelhante ao da Vestibular Faces proximais quadriláteras. convergência das bordas Vestibular e Lingual para oclusal. Face oclusal contorno pentagonal diâmetro Vestibular-Lingual maior que o Mesio-Distal sulco Mesio-Distal, ou principal retilíneo Raiz-> duas ou uma raiz de forma cônica Pré-molares inferiores Coroa série crescente de volume bi ou tricuspidada. Face vestibular desvio lingual acentuado equilíbrio entre os diâmetros Cervico-Oclusal e Mesio-Distal. Face lingual diâmetro Cervico-Oclusal inferior ao da Vestibular Faces proximais quadriláteros irregulares convergência maior das bordas Vestibular e Lingual para oclusal. Face oclusal ovóide ou circular diâmetro Vestibular-Lingual aproximadamente igual ao diâmetro Mesio-Distal sulco Mesio-Distal ou principal curvilíneo, com convexidade Lingual Raiz-> única, achatada mésiodistalmente. _____________________________________________________________________________ Molares 16, 17, 18 -> molares superiores direitos. 26, 27, 28 -> molares superiores esquerdos. 36, 37, 38 -> molares inferiores esquerdos. 46, 47, 48 -> molares inferiores direitos. Características comuns aos molares: Face Vestibular: Aspecto trapezoidal de base maior oclusal Predomínio do diâmetro Mesio-Distal sobre Cervico-Oclusal Convergência das bordas proximais para o colo Convexidades nos sentidos Mesio-Distal e Cervico-Oclusal Sulco Ocluso-Vestibular terminando em fóssula. Face proximal: Forma quadrangular. Convergência das bordas Vestibular e Lingual para oclusal Contorno cervical côncavo tendendo a horizontal em relação a raiz Contorno oclusal em forma de “V” com o vértice voltado para cervical Convexas em todos os sentidos Face lingual: similar à face vestibular. Face oclusal: - Convergência das bordas Vestibular e Lingual para distal - Predomínio das cúspides mesiais sobre as distais - 1º molar superior: * 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 palatinas. * Ponte de esmalte, tubérculo de carabelli. * Sulcos principais lembram o desenho de uma estrela 3 pontas e de uma gaivota * Raízes 3: 2 vestibulares e 1 palatina. - 1º molar inferior: * Único que possui 5 cúspides: 3 vestibulares e 2 lingual. * Raízes 2: 1 mesial e 1 distal. * Face oclusal em forma de pentágono * Sulco principal lembra o desenho de um boneco deitado - 2º molar superior: * 3 ou 4 cúspides: 2 vestibulares , 1 ou 2 palatinas. * Ausência de ponte de esmalte. * Desenhos dos sulcos principais semelhantes aos do 1º molar superior * Raízes 3: 2 vestibulares e 1 palatina. - 2º molar inferior: * 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 lingual. * raízes 2: 1 mesial e 1 distal. * Face oclusal em forma retangular * Sulco principal lembra o desenho de uma cruz ou da letra “X”. _________________________________________________________________________________ Características da dentição decíduaSão 20 dentes divididos em grupos de incisivos, caninos e molares. Com quadrantes numerados em 5 (superior direito), 6 (superior esquerdo), 7 (inferior esquerdo), 8 (inferior direito). Diastema: espaço entre um dente e outro (entre os incisivos anteriores). Espaço interincisivos: Espaço nos dentes anteriores. Espaços primatas: no superior entre incisivos lateral e canino. No inferior entre canino e primeiro premolar. Más oclusões - Geralmente ocorre na dentição mista, - Pode ser causada por maus hábitos, como chupar chupeta, dedo etc. Na dentição decídua há uma sobremordida exagerada. É normal que a arcada superior “abrace” um pouco os inferiores mais ainda há vista das arcadas. Mordida aberta: espaço entre as arcadas superior e inferior, causada por maus hábitos (como chupar chupeta e dedo) e pode comprometer até a fala precisando de um tratamento fonoaudiólogo quando: - Quando a arcada inferior passa para frente da superior (arcada cruzada anterior a posterior), - Caso de supranuméricos (ocorra caso de 2 dentes iguais), * Trauma em dentes decíduos deixa o dente amarelado, porque ocorre necrose da polpa. Características diferenciais da dentição decídua: - Esmalte mais delgado e menos calcificados, - Dentes menores em todas as dimensões, - Coroas mais baixas e largas, - Colo com maior constrição, - Sulcos e depressões pouco marcadas, - Raízes longas em proporção às coroas. Características anatômicas individuais: Incisivo Central superior - Diâmetro mesiodistal > (maior que o) cervico incisal - Face vestibular lisa - Face palatina apresenta cíngulo nos terços cervical e médio. - Fossa lingual restrita ao terço incisal. - Ângulo distoincisal da borda incisal arredondada. - Terço apical da raiz com desvio para vestibular. Incisivo central inferior - Diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal. Incisivo lateral Superior - Diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal. Incisivo lateral inferior - diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal. Canino Superior - Diâmetro mesiodistal = cervico incisal - Muito semelhante ao canino permanente. - Terço apical da raiz com desvio vestibular. Canino inferior - Diâmetro mesiodistal < cervico incisal - Muito semelhante ao canino permanente - Terço apical da raiz com desvio para vestibular. Características comuns aos molares - Ordem crescente de tamanho, - Diâmetro mesiodistal > cervico oclusal, - Proeminência de esmalte na porção MVC: tubérculo de zuckekandl, - Raízes delgadas, longas e divergentes. 1º Molar superior - Anatomia própria: não é análoga ao permanente. - Três cúspides: Mesiovestibular, distovestibular, mesiopalatina. - Duas raízes divergentes. 1º Molar inferior - Anatomia própria: não é análoga ao permanente. - Quatro cúspides: mesiovestibular, distovestibular, mesiolingual e distolingual. - Ponte de esmalte. - Duas raízes divergentes. 2º Molar superior - Anatomia similar ao primeiro molar permanente. - Quatro cúspides: mesiovestibular, distovestibular, mesiopalatina e distopalatina. - Face palatina apresenta tubérculo de carabelli. - Três raízes divergentes. 2º Molar inferior - Anatomia similar ao primeiro molar permanente. - Cinco cúspides: mesiovestibular, distovestibular, distal, mesiolingual e distolingual. - Duas raízes divergentes. Oclusão Ato de fechar, fechamento. Elevação da mandíbula, através dos músculos elevadores, ocorre o contato entre os dentes antagonistas. Posições da mandíbula - Repouso: Dentes superiores e inferiores não estão em contato. - Máxima intercuspidação: mandíbula elevada até o contato máximo dos dentes inferiores com os superiores. - Relação cêntrica: Cabeça da mandíbula ocupando uma posição ântero-superior na fossa mandibular. Não se refere a dentes. Estabilidade músculo esqueletal. Movimentos da mandíbula Abertura e fechamento da mandíbula. - Rotação: Cabeça da mandíbula roda em torno de um eixo. - Translação: deslizamento. Lateralidade da mandíbula: - Lado de trabalho: guia em canino, função em grupo. Lado onde os caninos se tocam (lado em que se joga a mandíbula) - Lado de balanceio ou não-trabalho: lado em que os dentes não se tocam. Disfunção da Articulação têmporo-mandibular (ATM) - Hiperatividade muscular (hábitos, interferências oclusais) - Má oclusão - Trauma - Estado emocional - Estalidos - Dor - Cansaço muscular - Limitação dos movimentos mandibulares. * Capacidade de adaptação (tolerância fisiológica e estrutural) Sistema Mastigatório É formado pela articulação têmporo-mandibular. Funções: Mastigação, fonação, deglutição, paladar, respiração. Componentes esqueléticos: maxila, temporal e mandíbula (único osso que se move, pois é sustentada por músculos, ligamentos e tecidos moles.). Ligamentos: Colaterais (disco articular), Capsular, Têmporo-mandibular e dois ligamentos acessórios (esfenomandibular eestilomandibular). Os ligamentos colaterais-> prendem as bordas do disco articular aos pólos da cabeça da mandíbula (côndilo). O ligamento capsular-> envolve e circunda toda articulação têmporo-mandibular. O ligamento têmporo-mandibular-> é dividido em 2 partes: externa oblíqua que impede a queda excessiva do côndilo, limitando a extensão da abertura da boca; e interna horizontal que protege o músculo pterigóideo de estiramento ou distensão. Músculos da mastigação: Masseter (elevação), temporal (elevação), pterigóideo medial (elevação e protusão) e pterigóideo lateral (inferior = protusão e superior = elevação). _____________________________________________________________________________ Articuladores Definição: Instrumentos metálicos que têm a finalidade de reproduzir os movimentos mandibulares. São usados no diagnóstico, plano de tratamento e tratamento odontológico. Modelos de estudo montado em articulador oferece vantagens: - Melhora a visualização do relacionamento estático e dinâmico dos dentes. - Facilidade em executar os movimentos mandibulares. Classificação quanto à: - Função, - Forma de Desenho, - Conceito de oclusão. Classificação quanto à função e conceito de oclusão: Articulador não-ajustável (ANA) Articulador semi-ajustável (ASA) Articulador totalmente ajustável (ATA) Articulador não-ajustável Vantagens: Baixo custo e montagem fácil e rápida. Desvantagens: Reproduz somente movimentos cêntricos. Válido somente para posição de máxima intercuspidação (MIH). Tempo maior de ajuste oclusal no paciente. Anatomia da restauração comprometida. Articulador semi-ajustável Vantagens: Duplica movimentos cêntricos (abertura e fechamento) e excêntricos (lateralidade e protusão). Restaurações mais precisas. Ajustes mínimos no paciente. Mais utilizados. Desvantagens: Tempo maior para transferir as informações do paciente para ASA. Custo Elevado. Articulador totalmente ajustável Vantagens: Duplica a maioria dos movimentos mandibulares com alta precisão. Restaurações mais precisas. Quase não há ajuste no paciente. Desvantagens: Tempo e complexidade maior para transferir as informações do paciente para ATA. Custo muito elevado. Por o articulador totalmente ajustável (ATA) utilizar uma técnica complexa e ter um custo muito elevado, aumenta o uso do semi-ajustável. A escolha do articulador depende do: - Reconhecimento de características da oclusão do paciente, - Extensão da restauração planejada, - Entendimento das limitações do articulador, - Habilidade do dentista. Montagem dos modelos em Articulador semi-ajustável (ASA) - Registro da situação inicial do paciente, - Observação dos contatos prematuros, - Deslize de RC para MIH, - Verificação da estabilidade oclusal e necessidade de ajuste oclusal prévio. Forma e angulação da eminência articular Altura de cúspide e profundidade das fossas.Registro da distância intercondilar Articulador semi-ajustável -> pequena-média-grande Direção das cristas e sulcos dos dentes posteriores e concavidade palatina dos anteriores. Quando montar os modelos em: Posição de RC: - Análise oclusal, - Diagnóstico, - Planejamento, - Posição de trabalho (RCO). Posição de MIH: - Posição de escolha quando houver estabilidade, - Modelo de trabalho.
Compartilhar