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Anatomia_Dental (2) (1)

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Anatomia Dental RESUMO 
Os dentes estão implantados em um osso, através de ligamentos de fibras elásticas, que mantém a integridade do dente no osso.
Funções dos dentes:
- mastigação - deglutição
- fonação - estética
- sustentação e proteção aos tecidos moles - crescimento craniofacial
A coroa é revestida pelo esmalte, ele é um isolante termoelétrico e é uma proteção contra a ação de bactérias que irão liberar ácidos que formarão as cáries. É uma barreira mecânica.
Os dentes são ligados ao osso por um ligamento chamado ligamento periodontal.
A polpa dentária é formada pelos tecidos conjuntivo, nervoso, muscular e é altamente vascularizada e sensitiva. É dividida em polpa coronária (coroa) e polpa radicular (raiz), que juntas irão formar a câmara pulpar.
Canal é a remoção de toda polpa para fazer uma limpeza das bactérias ali existentes. Após a retirada da polpa, o dente fica mais sensível. Quanto mais próximo da polpa estiver a cárie, mais sensível o dente fica, pois temos túbulos dentários com um diâmetro maior. (prolongamentos odontoblásticos)
O forame apical, localizada no ápice da raiz do dente e é por ele que entra os tecidos que chegam até a coroa.
O esmalte em sua composição tem a maior parte de substâncias inorgânicas.
Dentina é composta por 50% de substâncias inorgânicas, 25% de substância orgânica e 25% de água. A dentina é sensível.
Odontoblastos= células formadoras de dentina, os odontoblastos são estimulados por cáries ou pela mastigação.
Dentro do túbulo existem os prologamentos odontoblásticos.
Cavidade pulpar é composta pela câmara pulpar e os canais sedentários.
Coroa = Revestida de esmalte (termina na linha do colo = Linha amelocementária)
Raiz = Revestida de cemento.
Linha do colo = É onde termina o esmalte (amelo) e começa o cemento. Limite entre a coroa anatômica e a raiz.
Coroa anatômica não é visualizada ( é toda parte coberta de esmalte).
Coroa clínica é a que vemos exposta até a gengiva.
Bossa é a maior saliência das faces axiais. O contato proximal é o contato entre as bossas, e serve como uma barreira a impactação alimentar.
O contato interproximal é o contato entre os dentes do mesmo arco dental.
Ameias = são vistas pela face oclusal, no qual o contato interproximal gera dois espaços: as ameias vestibulares e as ameias linguais. Geralmente as ameias vestibulares são menores que as linguais.
O sulco interdental ou interproximal é formado pelas vertentes externas das cristas marginais transversais. E o espaço interproximal é formado pelas paredes proximais a partir do ponto de contato entre os dentes.
Lóbulos de desenvolvimento = Estes lóbulos estão presentes nas faces vestibulares desde os incisivos centrais até os segundos premolares. Ocupam o terço médio e incisal (oclusal), sendo divididos por duas fortes depressões denominadas sulco de desenvolvimento.
As cristas marginais evitam que partículas de alimento que devem ser trituradas escapem da zona mastigatória e também protege a área de contato entre os dentes. Estas cristas se estendem da borda incisal à bossa lingual, sendo as transversais presentes no lado mesial e distal. Sendo que nos caninos superiores ainda se encontra uma crista mediana.
O cíngulo é uma elevação arredondada no terço cervical da face lingual de incisivos e caninos.
O dente é composto por respectivamente:
 
- esmalte, - dentina,
- teto da câmara pulpar, - câmara pulpar, soalho da câmara, 
-Divertículos (são as pontas da câmara pulpar, são as proeminências)
- entrada dos canais, - forame apical.
- Só há soalho se existir mais de um canal pulpar.
Classificação dos dentes:
- A dentição pode ser decídua, composta por 20 dentes. Na dentição decídua é presente apenas os grupos de dentes incisivos, caninos e molares. Os premolares permanentes aparecerão no lugar dos molares decíduos.
- A dentição pode ser permanente, composta por 32 dentes.
Os dentes são divididos em grupos:
- incisivos, - caninos,
- pré-molares, - molares.
Também divididos em quadrantes:
- Quadrante superior direito [1]
- Quadrante superior esquerdo [2]
- Quadrante inferior esquerdo [3]
- Quadrante inferior direito [4]
Para a identificação do dente primeiro coloca-se o quadrante e depois o número do dente.
Numeração dos dentes permanentes:
- Incisivo Central (1)
- Incisivo Lateral (2)
- Canino (3)
- Primeiro pré-molar (4)
- Segundo pré-molar (5)
- Primeiro molar (6)
- Segundo molar (7)
- Terceiro molar (8)
Para os dentes decíduos há uma outra numeração de quadrante:
- Quadrante superior direito (5)
- Quadrante superior esquerdo (6)
- Quadrante inferior esquerdo (7)
- Quadrante inferior direito (8)
Nomenclatura das faces:
- Face vestibular - Face lingual
- Face mesial - Face distal
- Face oclusal.
Divisão da face oclusal em textos:
- Vestibulomesial
- Vestibulo mediano
- Vestibulodistal
- Mesiomediano
- Mediomediano
- Distomediano
- Mesiolingual
- Linguomediano
- Distolingual.
Divisão da face proximal:
- Cervicolingual
- Cervicomediano
- Cervicovestibular
- Mediolingual
- Mediomediano
- Mediovestibular
- Oclusolingual
- Oclusomediano
-Oclusovestibular
Incisivos
Face Vestibular:
- Forma trapezoidal,
- Convexa,
- Bordas M e D convergem para o colo,
- Dois sulcos cervicoincisal (fusão dos 3 lóbulos de desenvolvimento)
- Presença de 3 dentículos na borda incisal.
Face Lingual:
- Forma trapezoidal,
- Convexa no 1|3 cervical,
- Côncava nos 2|3 incisais,
- Bordas mesial e distal convergem acentuadamente para o colo,
- Proeminência de esmalte (cíngulo) junto à porção cervical,
- Rebordos proximais.
Faces Proximais:
- Convexas
- Bordas V e L convergem para o bordo incisal 
- Colo convexo em relação ao bordo incisal,
- Borda vestibular convexa no 1|3 cervical, tendendo a plana nos 2|3,
- Borda lingual convexa no 1|3 cervical e côncava nos 2|3 incisais.
Incisivos Superiores
Central
Trapézio tendendo a quadrilátero
 CI proporcional MD
 Borda I retilínea, levemente inclinada para a D
 Ângulo DI discretamente arredondado
 Cíngulo formado pela união indireta dos rebordos proximais
Pouca incidência de forame cego
Lateral
Trapézio tendendo a triangular
 CI bem maior que MD
 Borda M predominando sobre a D
 Borda I inclinada para a D
 Ângulo DI bastante arredondado
 Cíngulo formado pela união direta dos rebordos proximais
Maior incidência de forame cego 
Incisivos inferiores
Central
Trapézio tendendo a retangular
 CI bem maior que MD
 Borda M igual ou menor que a D
 Borda I horizontal ou inclinada para M
 Ângulos incisoproximais nítidos.
Lateral
Trapézio nítido
 CI bem maior que MD
 Borda D mais convergente para o colo que a M
Borda M maior que a D
 Borda I inclinada para D
 Ângulo DI arredondado
Caracteres diferenciais entre incisivos superiores e inferiores
Superiores 
- Ordem decrescente de tamanho, 
- Sulcos e lóbulos de desenvolvimento nítidos,
- Diâmetro cervicoincisal com ligeiro predomínio sobre o mesiodistal,
- Bordas proximais convergem para o colo,
- Fossa, rebordos marginais e cíngulo evidenciados.
Inferiores
- Ordem crescente de tamanho,
- Esses acidentes são pouco evidenciados,
- Predomínio acentuado do diâmetro cervicoincisal sobre o mesiodistal,
- Bordas proximais ligeiramente convergentes para o colo
- Fossa, rebordos marginais e cíngulo com aspecto vestigial.
_____________________________________________________________________________Caninos
Face Vestibular
Aspecto Pentagonal
Bordas proximais convergentes para o colo
Convexidade CI mais notável no terço cervical, no sentido MD se faz predominante.
 Dois sulcos ocluso-cervicais conseqüentes da fusão dos três lóbulos
Face Proximal 
 Forma Triangular
 Convexa no sentido CI e VL
Face Lingual
 Forma de pentágono
 Convergência das bordas mesial e distal para o colo
A crista lingual percorre o trajeto do vértice até a cervical da coroa
A crista e os rebordos proximais
 emolduram duas fossas linguais, 
 mesial e distal
Características diferenciais entre caninos
Superior (vestibular)
Pentágono regular.
 Diâmetros equivalentes.
 Acentuada convergência das bordas proximais.
 Borda mesial tenuamente maior que a distal.
Inferior (vestibular)
Pentágono Irregular
 Predomina o diâmetro CO
 Discreta convergência. 
 Borda M nitidamente maior
 Notada convexidade MD
Superiores (proximais)
Forma de triângulo eqüilátero
Inferiores (proximais)
Forma de triângulo isósceles
Superior (lingual)
Rebordos proximais e cíngulos desenvolvidos
Inferior (lingual)
Elementos vestigiais.
Caninos - Características diferenciais entre os lados
Vestibular:
Maior convergência da borda distal para o colo
 Borda mesial maior que a distal
 Crista vestibular deslocada mesialmente 
 Ângulo disto oclusal arredondado.
Proximal:
Distal mais convexa que a mesial.
_____________________________________________________________________________
Pré-molares
Características comuns aos pré-molares:
Vestibular-> similar ao canino
Aspecto Pentagonal
Leve convergência das bordas proximais, no sentido do colo
Contorno cervical côncavo em relação à oclusal 
Lingual-> similar à face vestibular
Proximais
- Forma quadrangular
- Contorno cervical de concavidade voltada para raiz
- Convexas em todos os sentidos
Oclusal
Forma pentagonal
Presença de mais de uma cúspide
Rebordos Mesial e Distal
Sulcos principais e secundários
Fóssulas oclusais proximais.
Características diferenciais entre pré-molares
1º pré-molar (superior)
Coroa maior
Face vestibular -> crista cérvico-oclusal deslocada para distal.
Face lingual-> área menor que a da face Vestibular.
 -> mésio-distalmente convexa, devido à convergência das faces proximais para Lingual. 
Face oclusal-> forma de pentágono irregular
cúspide Vestibular > (maior que a) palatina. 
 cúspide Vestibular desviada para Distal, pois a aresta longitudinal Mesial > (maior que a) Distal. 
cúspide Palatina desviada para mesial, pois a borda Distal é mais convergente para Ligual que a Mesial. 
 extenso sulco principal, devido a rebordos marginais delgados
 sulco principal deslocado para Palatina.
Raízes: normalmente duas, uma Vestibulares e uma Lingual. 
2º pré-molar (superior)
Coroa menor
Face vestibular-> crista em posição central.
Face lingual-> relativa semelhança de área entre as duas faces.
convexidade pouco acentuada, devido ao quase paralelismo entre as faces proximais 
Face oclusal-> forma pentagonal regular
cúspides do mesmo volume e altura
aresta Mesial e Distal mesmo tamanho (crista em posição central)
cúspide lingual sem desvio, pois as bordas Distal e Mesial convergem para Lingual em semelhante intensidade.
sulco principal centralizado, reduzido em função da evolução dos rebordos marginais.
Raízes: raiz única, na maioria dos casos. 
1º Pré-molar (inferior)
Coroa menor
Face vestibular-> inclinação acentuada no sentido lingual
notada convergência das faces proximais para cervical
Face lingual-> diâmetros menores que os da face Vestibular.
Face oclusal 
Contorno oval
Bicuspidada
cúspide Vestibular ocupa cerca de 2/3 da face
cúspide Lingual duas vezes mais baixa que a Vestibular
 cúspides unidas por ponte de esmalte
maior convergência e extensão da borda Mesial confere desvio Distal à cúspide Lingual
sulco principal curvo e deslocado para Lingual
Raiz: raiz única, achatada mésio-distalmente.
2º Pré-molar (inferior)
Coroa maior
Face vestibular-> discreta inclinação no sentido lingual
 -> bordas Mesial e Distal aproximam-se do paralelismo. 
Face lingual -> a existência de duas cúspides determina o aparecimento do sulco intercuspídeo ocluso-lingual.
Face oclusal:
contorno circular
bi ou tricuspidada
cúspide V mais volumosa e mais alta, seguida em ordem crescente pela Mesial-Lingual e Distal-Lingual
cúspide Mesial-Lingual não sofre desvio devido à inobservância da convergência das bordas proximais
sulco principal mais extenso.
Raiz: raiz única, com redução do achatamento Mesio-Distal.
Características diferenciais entre os pré-molares superiores e inferiores
Pré-molares superiores
Coroa
série decrescente de volume
bicuspidada
Face vestibular
discreta inclinação em sentido Lingual
predomínio do diâmetro Cervico-Oclusal sobre o Mesial-Distal
Face lingual-> diâmetro Cervico-Oclusal semelhante ao da Vestibular
Faces proximais
 quadriláteras.
convergência das bordas Vestibular e Lingual para oclusal.
Face oclusal
contorno pentagonal
diâmetro Vestibular-Lingual maior que o Mesio-Distal
sulco Mesio-Distal, ou principal retilíneo
Raiz-> duas ou uma raiz de forma cônica 
Pré-molares inferiores
Coroa
série crescente de volume
bi ou tricuspidada.
Face vestibular
desvio lingual acentuado
equilíbrio entre os diâmetros Cervico-Oclusal e Mesio-Distal.
Face lingual
diâmetro Cervico-Oclusal inferior ao da Vestibular
Faces proximais
quadriláteros irregulares 
convergência maior das bordas Vestibular e Lingual para oclusal.
Face oclusal
ovóide ou circular
diâmetro Vestibular-Lingual aproximadamente igual ao diâmetro Mesio-Distal
sulco Mesio-Distal ou principal curvilíneo, com convexidade Lingual
Raiz-> única, achatada mésiodistalmente.
_____________________________________________________________________________
Molares
16, 17, 18 -> molares superiores direitos.
26, 27, 28 -> molares superiores esquerdos.
36, 37, 38 -> molares inferiores esquerdos.
46, 47, 48 -> molares inferiores direitos.
Características comuns aos molares:
Face Vestibular:
Aspecto trapezoidal de base maior oclusal 
Predomínio do diâmetro Mesio-Distal sobre Cervico-Oclusal
Convergência das bordas proximais para o colo
Convexidades nos sentidos Mesio-Distal e Cervico-Oclusal
Sulco Ocluso-Vestibular terminando em fóssula.
Face proximal:
Forma quadrangular.
Convergência das bordas Vestibular e Lingual para oclusal 
Contorno cervical côncavo tendendo a horizontal em relação a raiz
Contorno oclusal em forma de “V” com o vértice voltado para cervical
Convexas em todos os sentidos
Face lingual: similar à face vestibular.
Face oclusal:
- Convergência das bordas Vestibular e Lingual para distal
- Predomínio das cúspides mesiais sobre as distais
- 1º molar superior: 
* 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 palatinas.
* Ponte de esmalte, tubérculo de carabelli.
* Sulcos principais lembram o desenho de uma estrela 3 pontas e de uma gaivota
* Raízes 3: 2 vestibulares e 1 palatina.
- 1º molar inferior: 
* Único que possui 5 cúspides: 3 vestibulares e 2 lingual.
* Raízes 2: 1 mesial e 1 distal.
* Face oclusal em forma de pentágono
* Sulco principal lembra o desenho de um boneco deitado
- 2º molar superior:
* 3 ou 4 cúspides: 2 vestibulares , 1 ou 2 palatinas.
* Ausência de ponte de esmalte.
* Desenhos dos sulcos principais semelhantes aos do 1º molar superior
* Raízes 3: 2 vestibulares e 1 palatina.
- 2º molar inferior:
* 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 lingual.
* raízes 2: 1 mesial e 1 distal.
* Face oclusal em forma retangular
* Sulco principal lembra o desenho de uma cruz ou da letra “X”.
_________________________________________________________________________________
Características da dentição decíduaSão 20 dentes divididos em grupos de incisivos, caninos e molares. Com quadrantes numerados em 5 (superior direito), 6 (superior esquerdo), 7 (inferior esquerdo), 8 (inferior direito).
Diastema: espaço entre um dente e outro (entre os incisivos anteriores).
Espaço interincisivos: Espaço nos dentes anteriores.
Espaços primatas: no superior entre incisivos lateral e canino. No inferior entre canino e primeiro premolar.
Más oclusões
- Geralmente ocorre na dentição mista,
- Pode ser causada por maus hábitos, como chupar chupeta, dedo etc. 
Na dentição decídua há uma sobremordida exagerada. É normal que a arcada superior “abrace” um pouco os inferiores mais ainda há vista das arcadas.
Mordida aberta: espaço entre as arcadas superior e inferior, causada por maus hábitos (como chupar chupeta e dedo) e pode comprometer até a fala precisando de um tratamento fonoaudiólogo quando:
- Quando a arcada inferior passa para frente da superior (arcada cruzada anterior a posterior),
- Caso de supranuméricos (ocorra caso de 2 dentes iguais),
* Trauma em dentes decíduos deixa o dente amarelado, porque ocorre necrose da polpa.
Características diferenciais da dentição decídua:
- Esmalte mais delgado e menos calcificados,
- Dentes menores em todas as dimensões,
- Coroas mais baixas e largas,
- Colo com maior constrição,
- Sulcos e depressões pouco marcadas,
- Raízes longas em proporção às coroas.
Características anatômicas individuais:
Incisivo Central superior
- Diâmetro mesiodistal > (maior que o) cervico incisal
- Face vestibular lisa
- Face palatina apresenta cíngulo nos terços cervical e médio.
- Fossa lingual restrita ao terço incisal.
- Ângulo distoincisal da borda incisal arredondada.
- Terço apical da raiz com desvio para vestibular.
Incisivo central inferior
- Diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal.
Incisivo lateral Superior
- Diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal.
Incisivo lateral inferior
- diâmetro mesiodistal < (menor que o) cervico incisal.
Canino Superior
- Diâmetro mesiodistal = cervico incisal
- Muito semelhante ao canino permanente.
- Terço apical da raiz com desvio vestibular.
Canino inferior
- Diâmetro mesiodistal < cervico incisal
- Muito semelhante ao canino permanente
- Terço apical da raiz com desvio para vestibular.
Características comuns aos molares
- Ordem crescente de tamanho,
- Diâmetro mesiodistal > cervico oclusal,
- Proeminência de esmalte na porção MVC: tubérculo de zuckekandl,
- Raízes delgadas, longas e divergentes.
1º Molar superior
- Anatomia própria: não é análoga ao permanente.
- Três cúspides: Mesiovestibular, distovestibular, mesiopalatina.
- Duas raízes divergentes. 
1º Molar inferior
- Anatomia própria: não é análoga ao permanente.
- Quatro cúspides: mesiovestibular, distovestibular, mesiolingual e distolingual.
- Ponte de esmalte.
- Duas raízes divergentes.
2º Molar superior
- Anatomia similar ao primeiro molar permanente.
- Quatro cúspides: mesiovestibular, distovestibular, mesiopalatina e distopalatina.
- Face palatina apresenta tubérculo de carabelli.
- Três raízes divergentes.
2º Molar inferior
- Anatomia similar ao primeiro molar permanente.
- Cinco cúspides: mesiovestibular, distovestibular, distal, mesiolingual e distolingual.
- Duas raízes divergentes.
Oclusão 
Ato de fechar, fechamento.
Elevação da mandíbula, através dos músculos elevadores, ocorre o contato entre os dentes antagonistas.
Posições da mandíbula
- Repouso: Dentes superiores e inferiores não estão em contato.
- Máxima intercuspidação: mandíbula elevada até o contato máximo dos dentes inferiores com os superiores.
- Relação cêntrica: Cabeça da mandíbula ocupando uma posição ântero-superior na fossa mandibular. Não se refere a dentes. Estabilidade músculo esqueletal.
Movimentos da mandíbula
Abertura e fechamento da mandíbula.
- Rotação: Cabeça da mandíbula roda em torno de um eixo.
- Translação: deslizamento.
Lateralidade da mandíbula:
- Lado de trabalho: guia em canino, função em grupo. Lado onde os caninos se tocam (lado em que se joga a mandíbula)
- Lado de balanceio ou não-trabalho: lado em que os dentes não se tocam.
Disfunção da Articulação têmporo-mandibular (ATM)
- Hiperatividade muscular (hábitos, interferências oclusais)
- Má oclusão - Trauma
- Estado emocional - Estalidos
- Dor - Cansaço muscular
- Limitação dos movimentos mandibulares.
* Capacidade de adaptação (tolerância fisiológica e estrutural)
Sistema Mastigatório
É formado pela articulação têmporo-mandibular.
Funções: Mastigação, fonação, deglutição, paladar, respiração.
Componentes esqueléticos: maxila, temporal e mandíbula (único osso que se move, pois é sustentada por músculos, ligamentos e tecidos moles.).
 Ligamentos: Colaterais (disco articular), Capsular, Têmporo-mandibular e dois ligamentos acessórios (esfenomandibular eestilomandibular).
Os ligamentos colaterais-> prendem as bordas do disco articular aos pólos da cabeça da mandíbula (côndilo).
O ligamento capsular-> envolve e circunda toda articulação têmporo-mandibular.
O ligamento têmporo-mandibular-> é dividido em 2 partes: externa oblíqua que impede a queda excessiva do côndilo, limitando a extensão da abertura da boca; e interna horizontal que protege o músculo pterigóideo de estiramento ou distensão.
Músculos da mastigação: Masseter (elevação), temporal (elevação), pterigóideo medial (elevação e protusão) e pterigóideo lateral (inferior = protusão e superior = elevação).
_____________________________________________________________________________
Articuladores
Definição: Instrumentos metálicos que têm a finalidade de reproduzir os movimentos mandibulares. São usados no diagnóstico, plano de tratamento e tratamento odontológico.
Modelos de estudo montado em articulador oferece vantagens:
- Melhora a visualização do relacionamento estático e dinâmico dos dentes.
- Facilidade em executar os movimentos mandibulares.
Classificação quanto à:
- Função, - Forma de Desenho,
- Conceito de oclusão.
Classificação quanto à função e conceito de oclusão:
Articulador não-ajustável (ANA)
Articulador semi-ajustável (ASA)
Articulador totalmente ajustável (ATA)
Articulador não-ajustável
Vantagens: Baixo custo e montagem fácil e rápida.
Desvantagens: Reproduz somente movimentos cêntricos. Válido somente para posição de máxima intercuspidação (MIH). Tempo maior de ajuste oclusal no paciente. Anatomia da restauração comprometida.
Articulador semi-ajustável
Vantagens: Duplica movimentos cêntricos (abertura e fechamento) e excêntricos (lateralidade e protusão). Restaurações mais precisas. Ajustes mínimos no paciente. Mais utilizados.
Desvantagens: Tempo maior para transferir as informações do paciente para ASA. Custo Elevado.
Articulador totalmente ajustável
Vantagens: Duplica a maioria dos movimentos mandibulares com alta precisão. Restaurações mais precisas. Quase não há ajuste no paciente.
Desvantagens: Tempo e complexidade maior para transferir as informações do paciente para ATA. Custo muito elevado.
Por o articulador totalmente ajustável (ATA) utilizar uma técnica complexa e ter um custo muito elevado, aumenta o uso do semi-ajustável.
A escolha do articulador depende do:
- Reconhecimento de características da oclusão do paciente,
- Extensão da restauração planejada,
- Entendimento das limitações do articulador,
- Habilidade do dentista.
Montagem dos modelos em Articulador semi-ajustável (ASA)
- Registro da situação inicial do paciente,
- Observação dos contatos prematuros,
- Deslize de RC para MIH,
- Verificação da estabilidade oclusal e necessidade de ajuste oclusal prévio.
Forma e angulação da eminência articular
Altura de cúspide e profundidade das fossas.Registro da distância intercondilar
Articulador semi-ajustável -> pequena-média-grande
Direção das cristas e sulcos dos dentes posteriores e concavidade palatina dos anteriores.
Quando montar os modelos em:
Posição de RC:
- Análise oclusal, - Diagnóstico,
- Planejamento, - Posição de trabalho (RCO).
Posição de MIH:
- Posição de escolha quando houver estabilidade,
- Modelo de trabalho.

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