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Resumo lei 8112

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Coisas de prova
PEGADINHAS: 
CESPE sempre coloca textos grandes e fica mudando minimamente os termos para ser errado. Diz que o cara que cometeu uma falta seria punido com “exoneração”. Sempre muda o lance de “recondução”, “aproveitamento”, etc.
CESPE sempre muda os termos que tem ou não conotação de penalidade. Por exemplo: “destituição de cargo em comissão” é a PENALIDADE, uma simples exoneração do cargo em comissão não é penalidade.
REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO
Q330858 A natureza do vínculo que liga o servidor ao Estado é de caráter legal e pode sofrer, no âmbito da legislação ordinária pertinente, modificações, às quais o servidor deve obedecer; não há direito adquirido do servidor a determinado regime jurídico.
 CORRETO. Não existe direito adquirido quanto ao regime jurídico dos servidores.
Q303297 O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe assegurada, pelo ordenamento constitucional pátrio, a irredutibilidade de vencimentos, de forma que não há impedimento para que a administração promova alterações na composição dos seus vencimentos, retire vantagens, gratificações e reajustes ou, ainda, modifique a forma de cálculo de parcela da remuneração, desde que isso não acarrete decesso remuneratório. 
 CORRETO. Esse “decesso” = desde que não altere o valor nominal. 
I) Isso está correto, a ADM pode alterar o que ela quiser na composição do salário, porque não tem direito adquirido, DESDE QUE RESPEITANDO a irredutibilidade de vencimentos (ou seja, desde que essas alterações não diminuam o valor nominal)
PROF: conforme já deixou assente nossa Corte Suprema, não há, para o servidor público, direito adquirido em relação à forma como são calculados os seus vencimentos, mas apenas quanto ao valor final destes, que não pode ser reduzido. Entende o STF que aceitar a existência de direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração implicaria reconhecer direito adquirido a regime jurídico, possibilidade há muito afastada pela sua jurisprudência. Em razão dessa orientação, nada impede que uma lei modifique por completo a composição remuneratória de um cargo público, extinguindo ou reduzindo gratificações e adicionais, ou alterando a maneira de calculá-los, desde que o valor final da remuneração seja preservado."
Q372654 O militar é considerado agente público para efeito da Lei de Improbidade Administrativa. Todavia, não é considerado servidor público para efeito de regime jurídico.
 CORRETO. Lembrar que 8112 é RJ dos servidores CIVIS – se for militar não é servidor público não, chama de “militar” mesmo.
SOBRE GREVE:
Q563843 De acordo com o STF, embora exista a possibilidade de desconto pelos dias que não tenham sido trabalhados, será ilegal demitir servidor público em estágio probatório que tenha aderido a movimento paredista.
 CORRETO. A simples adesão à greve não constitui falta grave. Não tem motivo de ele ser demitido. 
I) Mas realmente, a ADM pública PODE SIM descontar os dias não trabalhados. 
II) SÓ NÃO pode descontar se a greve for provocada por conduta ilícita do poder público.
 Q643302 Conforme a jurisprudência do STJ, no setor público, a deflagração do movimento grevista suspende o vínculo funcional e, por conseguinte, desobriga o poder público ao pagamento referente aos dias não trabalhados, podendo haver compensação dos dias de greve.
 CORRETO. A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público"
Questão falava que em decorrência de greve o servidor faltou mais de 30 dias.
 Não enseja demissão e não configura abandono.
Servidor e cargo público
Q791865 A relação jurídica estatutária não tem natureza contratual, tratando-se de relação própria de direito público
LEMBRAR: Competência para projeto de lei sobre Regime Jurídico dos servidores do Executivo federal + cargos, provimento , aposentadoria dos servidores civis federais é do PR PRIVATIVO.
Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos CIVIS DA UNIÃO, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas FEDERAIS.
Não se aplica ao DF nem Estados nem Municípios.
Q380934 A Lei n.º 8.112/1990 se aplica a todos os indivíduos que trabalham no serviço público federal, incluindo os servidores da administração federal, os militares e os empregados públicos. 
FALSO. Militares e empregados públicos não estão agasalhados pela lei.
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, SERVIDOR é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3o CARGO PÚBLICO é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Q890262 Cargos públicos são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo, com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público.
Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, SÃO CRIADOS POR LEI, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em CARÁTER EFETIVO OU EM COMISSÃO.
Lembrar que os cargos públicos podem ser de DOIS TIPOS:
I) Cargos Efetivos
II) Cargos em Comissão
Q260142 Para os efeitos da Lei n. o 8.112/1990, servidor público é o ocupante de cargo público, conceituação que abrange os ocupantes de cargo em comissão e função de confiança
CORRETO. Lembrar que servidor público SÃO TANTO os ocupantes de cargo efetivo e os ocupantes de cargo em comissão. No caso específico dos ocupantes de cargo efetivo , eles podem ocupar também funções de confiança, 
Q601950 O cargo público, definido como o conjunto de atribuições e responsabilidades incumbidas ao servidor, é criado por lei para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
CORRETO. Lembrar que cargo só se cria POR LEI, não importa se é comissão ou efetivo, ambos devem ser criados primeiramente por lei para depois serem ocupados por um servidor
Q351135 CESPE considera que é VEDADO criar cargo em comissão para funções eminentemente técnicas (para tal deve-se usar cargos de provimento efetivo).
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
Q601819 Somente nos casos previstos em lei poderá haver a prestação gratuita de serviços ao poder público.
Investidura no cargo
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a NACIONALIDADE BRASILEIRA;
Q483164 Considere que Joana, servidora pública da Universidade de Brasília (UnB), tenha recebido documentação para a instrução do processo administrativo de posse de um professor estrangeiro em um cargo público da universidade. Nessa situação, Joana deve desconsiderar a não apresentação, pelo professor, do documento comprobatório de nacionalidade brasileira, devendo dar prosseguimento ao referido processo. 
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
CUIDADO: Tomar posse em cargo público tem de estar quite com obrigação militar e eleitoral. Mas condição de alistabilidade não pede nada disso (DICA: o cara pode ter 16 anos , então ele não tem obrigação militar nem eleitoral ainda). O único que se aplica aos dois é o gozo dos direitos políticos. 
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de 18 dezoito anos;
VI - aptidão física e mental.
Q259682 Em relação ao indivíduo, a lei estabelece de forma taxativa os requisitos exigidos para ser investido em cargo público. 
FALSO. Pois permite-se que outros critérios possam estar estabelecidos em outras leis.
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica FEDERAIS PODERÃOprover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. 
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos EM LEI.
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas ATÉ 20% das vagas oferecidas no concurso.
[Súmula 377 STJ] O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.
[STJ] surdez unilateral NÃO É deficiência. 
Q460227 Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais.
CORRETO. Pois a lei 8112 estabelece UM MÁXIMO – ela diz até 20%. Se a ADM colocasse 1 vaga, ela estaria dando 50% das vagas. 
I) “Entendeu a Corte Suprema que reservar um vaga, ou seja, cinquenta por cento das vagas existentes, implicaria majoração indevida dos percentuais legalmente estabelecidos.”
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.
Art. 7o A INVESTIDURA em cargo público ocorrerá com a POSSE.
Q602739 A investidura em cargo público em comissão ocorre com a nomeação e independe de prévia habilitação em concurso público.
FALSO. Por mais que independa de concurso, a investidura só ocorre com a POSSE.
Q4439 Para que João seja considerado investido no cargo público, haverá de ter cumprido, entre outras, as seguintes exigências legais: aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos, nomeação pela autoridade administrativa competente, assinatura do termo de posse e início do efetivo desempenho das atribuições do cargo
FALSO. Ele necessariamente fez o concurso, foi nomeado e tomou posse. O exercício não precisa. Logo após ele tomar posse ele já foi investido no cargo público. 
Súmula Vinculante 44: "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público."
Súmula 14 do STF: "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público." 
Súmula 683 do STF: "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido."
Formas de provimento e Nomeação
DICA: 4 Reis aproveitaram nossa promoção (4 com R , aproveitamento , nomeação , promoção)
Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:
V - readaptação;
VI - reversão;
IX - recondução.
VIII - reintegração;
VII - aproveitamento;
I - nomeação;
II - promoção;
Q301100 A promoção constitui ato de investidura derivada, enquanto a nomeação consiste em ato de investidura originária
CORRETO. Note que aqui o CESPE chamou de “formas de investidura” e deu como correto.
Obs.: Somente a nomeação mesmo é forma de provimento originário , todas as outras são derivadas.
Art. 9o A NOMEAÇÃO far-se-á:
I - em caráter EFETIVO, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
Q620568 A nomeação para cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público.
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para CARGOS DE CONFIANÇA VAGOS. 
CUIDADO: A CF diz que as FUNÇÕES de confiança são somente para servidores de cargo efetivo. Mas aqui na 8112 dizemos que os CARGOS de confiança podem ser também ocupados por servidores em comissão.
I) CARGO de confiança: pode servidor efetivo ou em comissão – acesso por NOMEAÇÃO. 
II) FUNÇÃO de confiança: somente servidor efetivo – acesso por DESIGNAÇÃO. 
Q385439 Os cargos de confiança vagos só poderão ser preenchidos, ainda que de forma interina, mediante o instituto jurídico da nomeação.  
CORRETO. Aqui é a letra SECA da lei 8.112 que diz exatamente isso. Porque a CF não diz nada sobre “cargos de confiança” e sim “funções de confiança”. 
Q547531 É obrigatória a aprovação prévia em concurso para provimento de quaisquer cargos ou empregos na administração direta ou indireta, ressalvadas as nomeações para cargos em confiança, declarados em lei como de livre nomeação e exoneração.
FALSO. Não é obrigatório o concurso para PROVIMENTO e sim para A INVESTIDURA em cargo público. 
I) Provimento existem várias formas, até promoção é provimento.
CF Art. 37 II -  a INVESTIDURA em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Q380935 É obrigatória a realização de concurso público para provimento de cargo efetivo na administração direta ou indireta.
CORRETO. Note que ele diz cargo de provimento EFETIVO. Esse sim é 100% somente por concurso. Se ele disser “cargo público” ai não podemos afirmar, pois inclui os cargos de provimento em comissão.
Q329576 A nomeação para cargo de provimento efetivo será realizada mediante prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos ou, em algumas situações excepcionais, por livre escolha da autoridade competente
FALSO. Cargo efetivo somente por concurso. 
Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Note que quando dizemos “cargo de carreira” ou “cargo isolado de provimento efetivo” estamos sendo específicos somente no cargo público efetivo mesmo. Por isso que a redação desse Artigo não excepciona qualquer cargo em comissão.
Parágrafo único.  Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante PROMOÇÃO, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos.
Cargo em comissão
Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, INTERINAMENTE, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 
Servidor já possui um cargo em comissão, é chamado para ocupar OUTRO cargo em comissão. 
Note que ele vai exercer SIM os dois cargos em comissão, o que ocorre é que ele não pode acumular a remuneração dos dois durante esse período de interinidade.
Q601954 É permitido o exercício de mais de um cargo em comissão, desde que seja na condição de interino.
Q414338 Considere que Paula, servidora ocupante de cargo de natureza especial de um tribunal regional do trabalho há cinco anos tenha sido nomeada, em outubro de 2013, para o exercício interino de outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que ocupava até então. Nessa situação, mesmo que opte por apenas um dos salários ao longo do período de interinidade, Paula não poderá acumular esses cargos, visto que a acumulação não é permitida pela legislação brasileira
FALSO. Ela vai exercer sim esses dois cargos , o que acontece é que ela deve optar pela remuneração de somente um deles. 
Do concurso público
Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 
Art. 12.  O concurso público terá validade de ATÉ 2 anos, podendo ser prorrogadouma única vez, por igual período.
§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União E EM jornal diário de grande circulação.
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.
Súmula 15: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.
Súmula 16: Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.
Súmula 17: A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse.
Súmula 684: É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público.
Para o STF, o candidato aprovado terá direito à nomeação quando: 
1- for aprovado dentro do número das vagas previstas no edital do concurso (exceto em situações excepcionais, conforme descrito no RE 598.099);
2- houver preterição na nomeação por desrespeito à ordem de classificação (conforme Súmula 15); 
3- surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer “preterição [...] de forma arbitrária e imotivada”, caracterizada pelo comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame.
Q773193 Segundo o STF, candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital e dentro do prazo de validade do certame terá direito subjetivo à nomeação.
Posse
Q163954 O exercício, que ocorre após a posse no cargo ou função pública, é a execução ativa da função ou do cargo
CORRETO. E não é a primeira vez que eu vejo o CESPE dizendo posse ou nomeação para funções públicas. O que a rigor não existe.
I) A rigor, só há nomeação para CARGOS públicos. A própria 8.112 diz isso, que a nomeação se dá ou em caráter efetivo para cargos de provimento efetivo ou de carreira , ou então em cargos em comissão , para cargos de confiança vagos. 
II) Talvez ele retire o fundamento deste artigo (mas é errado , porque o artigo diz função de CONFIANÇA).
Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
Art. 13.  A POSSE dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação 
§ 1o A POSSE ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. 
§ 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.
CUIDADO: Antes da posse não há que se falar em exoneração, isso é só depois. Só se exonera se o servidor já foi investido no cargo, o que ocorre formalmente com a posse.
I) Se tomou posse e não entrou em exercício = EXONERADO.
II) Se foi designado para FC e não entrou em exercício = SEM EFEITO O ATO DE DESIGNAÇÃO.
§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de PUBLICAÇÃO do ato de provimento, EM LICENÇA prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou AFASTADO nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. 
Licenças: Art. 81
I - por motivo de doença em pessoa da família;
III - para o serviço militar;
V - para capacitação; 
Afastamentos: Art. 102
I - férias;
IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; 
VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VIII - Licenças:
a) à gestante, à adotante e à paternidade
b) para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; 
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; 
f) por convocação para o serviço militar;
§ 3o A POSSE poderá dar-se mediante procuração específica.
§ 5o NO ATO DA POSSE, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.
Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.
Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
Exercício
Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
§ 1o É de 15 dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 
Se não entrar em exercício, pode exonerar SEM CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA (Prof. do GRAN respondeu)
§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. 
Se tomou posse e não entrou em exercício = EXONERADO.
Se foi designado para FC e não entrou em exercício = SEM EFEITO O ATO DE DESIGNAÇÃO.
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.
§ 4o  O início do exercício de função de confiança COINCIDIRÁ com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 trinta dias da publicação. 
Q373573 CUIDADO: Servidor que estava trabalhando normalmente, e for designada para função de confiança, ela deve “entrar em exercício na nova função” a partir do dia da publicação do ATO 
Se ele não estiver de licença nem nada NÃO TEM ESSE PRAZO DE 30 DIAS NÃO.
I) O prazo de 30 dias da publicação é SOMENTE quando o servidor designado estiver de licença ou afastado – neste caso ele tem até 30 dias para entrar em exercício. 
Q351233 Suponha que o ato de designação de determinada servidora para o exercício de função de confiança em um TRT tenha sido publicado em 30/4/2013 e que ela tenha se apresentado em 15/5/2013 para entrar em exercício. Nessa situação hipotética, a apresentação da servidora ocorreu dentro do prazo determinado pela legislação em vigor
FALSO. A questão não diz nada sobre ela estar de licença ou não. Então ela deveria entrar em exercício NO DIA DA PUBLICAÇÃO MESMO. 
Art. 16.  O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo único.  Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
Art. 17.  A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de PUBLICAÇÃO do ato que promover o servidor. 
Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 10 dias e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 
E esse tempo todo vai contar como efetivo exercício! 
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. 
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. 
Jornada
Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuiçõespertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente
§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais.
Estágio probatório
CUIDADO: Coisa muito básica mas pode confundir. Ele vai contar uma história gigante, falar tudo certinho, 3 anos + avaliação de desempenho o cara pega estabilidade – mas era servidor de entidade de ADM indireta de direito privado – FALSO. 
Para início de conversa, o cara nem é estatutário, então não pode ter estabilidade.
Súmula 21: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade
Até para exonerar funcionário em estágio probatório precisa conceder contraditório e ampla defesa.
Q368296 O servidor público poderá adquirir estabilidade mesmo antes de concluir o estágio probatório
CORRETO. O cara pode pegar estabilidade no cargo X, depois passar no concurso Y e ir cumprir um novo estágio probatório lá (neste caso ele está em estágio probatório no novo cargo mas é estável – e caso venha a ser reprovado nesse estágio probatório ele pode ser reconduzido ao seu cargo de origem por ser ESTÁVEL).
Q409845 Servidor público federal estável submetido a estágio probatório em novo cargo público estadual tem o direito de ser reconduzido ao cargo ocupado anteriormente, ainda que os mencionados cargos sejam submetidos a regimes jurídicos diversos
Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: 
III - Capacidade de iniciativa;
II - Disciplina;
V- Responsabilidade.
I - Assiduidade;
IV - produtividade;
Cuidado que a CF diz 3 anos. Se perguntar seco a CF prevalece = 3 anos.
DICA: CD de RAP (Capacidade de iniciativa / Disciplina / Responsabilidade / Assiduidade / Produtividade)
Q487195 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de vinte e quatro meses, durante o qual sua aptidão e sua capacidade serão objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade
FALSO. Só para registrar aqui que mesmo falando tudo certo , se ele colocar os 24 meses vai dar errado mesmo , não tem como mais cobrar essa letra fria do caput.
§ 1o 4 meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. 
§ 2o O servidor não aprovado no estágio probatório SERÁ EXONERADO ou, se ESTÁVEL, RECONDUZIDO ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.
§ 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer QUAISQUER cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento NO ÓRGÃO OU ENTIDADE DE LOTAÇÃO, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 
Q373578 Servidor de determinado TRT, ainda em estágio probatório, não pode ser cedido a órgão do Poder Executivo federal para ocupar cargo de provimento em comissão do grupo direção e assessoramento superiores (DAS) de nível 4. 
FALSO. Em órgão diverso pode ser cedido sim desde que seja DAS 4 , 5 ou 6.
I) Se fosse dentro do próprio TRT ele poderia ocupar qualquer cargo.
II) Mas se for para OUTRO órgão ele pode ser cedido sim, desde que seja DAS 4,5,6.
§ 4o Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 
Dica: Estágio probatório não pode a MA-TRA-CA (Mandato classista / Tratar interesse particular / Capacitação)
§ 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. 
Estágio probatório fica SUSPENSO:
I) Curso de formação
II) Licença por doença na família
III) Licença para acompanhar cônjuge deslocado a serviço
IV) Licença para atividade política (mandato eletivo)
V) Afastamento para servidor a organismo internacional que o BR participe.
Estabilidade e Perda de cargo
Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)
CF diz 3 anos.
Q839849 CUIDADO COM PEGADINHA: A estabilidade é após 3 anos DE EFETIVO EXERCÍCIO. Questão colocou tudo certo mas disse 3 anos da data da posse – FALSO. 
Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
Q437511 Entre as penalidades disciplinares incluem-se a destituição de função comissionada e a demissão, sendo esta aplicada apenas após o trânsito em julgado de sentença judicial ou a instauração de processo administrativo, assegurada ao acusado a ampla defesa
CORRETO. Por mais que o PAD não precisa esperar o transito em julgado da decisão, também existe a hipótese da “demissão” após o transito em julgado de sentença judicial.
CF Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I -  em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II -  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III -  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Q350069 Para os servidores públicos estáveis, uma das hipóteses de perda do cargo é a extinção deste. 
FALSO. Neste caso o estável fica em disponibilidade.
I) Esse termo “perda do cargo” é bastante especifico, são as hipóteses que a 8112 diz: sentença judicial transitada em julgado ou PAD. Ou que a CF diz.
II) Pela CF mesmo: “extinto o cargo” servidor fica em disponibilidade, e não “perde o cargo” como a questão diz.
Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos.
Q402025 Um técnico do ICMBio aprovado no estágio probatóriosomente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar em que lhe sejam assegurados a ampla defesa e o contraditório.
CORRETO. Aquela velha questão covarde. Note que ele pede com base na 8112. Se for com base nela, realmente ela só prevê essas duas maneiras (nada se fala de excesso de despesa de pessoal ou reprovar avaliação de desempenho).
E note que o estágio probatório segundo a 8112 seria de 2 anos (e não 3 como a CF diz).
Movimentação no Cargo
Da Readaptação
Art. 24.  Readaptação é a INVESTIDURA do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades COMPATÍVEIS com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade FÍSICA OU MENTAL verificada em inspeção médica.
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como EXCEDENTE, até a ocorrência de vaga. 
Da Reversão
CUIDADO: Lembrar que servidor mesmo jovem, que sofreu acidente e foi aposentado por invalidez, ele pode voltar ao serviço público por REVERSÃO 
Não ficar na mente só com o “vovô voltou” de aposentadoria por tempo de serviço.
Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 
§ 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como EXCEDENTE, até a ocorrência de vaga. 
II - no interesse da administração, desde que: 
§ 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos 5 anos no cargo. 
a) tenha solicitado a reversão; 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
c) estável quando na atividade; 
Q402126 Considere que Pedro, técnico judiciário de um tribunal de justiça, tenha tomado posse no cargo de analista do ICMBio em 2011 e se aposentado voluntariamente, aos sessenta anos de idade, em 2012. Nessa situação hipotética, se Pedro requerer sua reversão ao instituto em 2014, ainda que haja cargo vago e interesse da administração, sua solicitação deverá ser indeferida. 
CORRETO. Pois ele ainda não era estável nesse novo cargo. 
I) Ele até poderia eventualmente ser estável no cargo antigo (serviço público Estadual) , mas neste cargo em que ele pretende a sua reversão ele não era estável , portanto resta inviabilizada a reversão.
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação; 
e) haja cargo vago. 
§ 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. 
§ 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria. 
§ 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, EM SUBSTITUIÇÃO aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. 
6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. 
Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade.
Acho que isso era para fazer menção à aposentadoria compulsória. Talvez agora seja aos 75 anos?
Mas ainda está na lei, e não foi revogado.
Da Reintegração
Art. 28.  A reintegração é a REINVESTIDURA do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, COM RESSARCIMENTO de TODAS as vantagens.
CUIDADO: A decisão de reintegrar o camarada demitida pode ser TANTO da via judicial quanto administrativa!
Q350410 A invalidação de demissão por decisão judicial importa a Reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, mesmo que este já tenha sido ocupado por outro servido
CORRETO. Note que ele colocou uma parte do artigo , que solto assim parece errado – porque “Reinvestidura” é meio estranho , mas é exatamente o que o artigo diz – A reintegração é a Reinvestidura do cara no cargo.
§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em DISPONIBILIDADE, observado o disposto nos arts. 30 e 31.
Q606702 Na hipótese de o cargo de técnico judiciário ter sido extinto, esse servidor terá de ser removido para cargo com atribuições semelhantes. 
FALSO. Vai ficar em disponibilidade!
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
Reconduzir ao cargo de origem sem indenização
Aproveita em outro cargo
Poe em disponibilidade. 
Da Recondução
Q606733 Nessa questão, o cara era estável no serviço público ESTADUAL, foi nomeado para um TRT , ai reprovou o estágio probatório do TRT
CESPE DEU CORRETO dizer que ele seria reconduzido de volta para o seu cargo estadual!
STJ tem um julgado, mas é quando o cara era servidor FEDERAL e vai para outro cargo (seja aonde for) ele poderá ser reconduzido. 
Ex: ele era estatutário federal e foi ser empregado público CLT , se ele reprovar ele pode voltar SIM!.
STJ: “Recondução no serviço público federal independe de regime jurídico do novo cargo. Servidor federal estável, submetido a estágio probatório em novo cargo público, tem o direito de ser reconduzido ao cargo ocupado anteriormente, independentemente da esfera administrativa a que pertença o novo cargo.”
Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor ESTÁVEL ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Q927351 Questão que perguntar SECO o nome da movimentação “do retorno do servidor estável ao seu cargo efetivo anteriormente ocupado” 
RECONDUÇÃO.
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.
Parágrafo único.  Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
Q483915 Em razão de uma reforma administrativa realizada no âmbito do Poder Judiciário, os cargos ocupados por alguns servidores estáveis de determinado TRE foram extintos, e esses servidores foram colocados em disponibilidade. Nessa situação, o retorno dos servidores à atividade pública poderá dar-se por recondução, caso em que eles passarão a ocupar cargos de atribuições e vencimentos compatíveis com os anteriormente ocupados.
FALSO. Cespe SEMPRE joga com essas pegadinhas, coloca textos gigantes e muda o nome da operação. Nesse caso o servidor em disponibilidade seria dado por APROVEITAMENTO dele em outro cargo.
Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 31.  O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
Parágrafo único.  Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade. 
No caso de extinguir o cargo do camarada.
Art. 32.  Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
Da VACÂNCIA
CUIDADO: Remoção e Redistribuição não geram vacância.
Q589439 A vacância do cargo público poderá decorrer de demissão efetivada a pedido do servidor.
FALSO. Os termos IMPORTAM! Não é demissão a pedido e sim exoneração a pedido.
Q369441 Com a remoção, o cargo queo servidor ocupava anteriormente será considerado vago.
FALSO. Remoção ou Redistribuição, nenhum dos dois geram vacância. 
Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
VIII - posse em outro cargo inacumulável;
IX - falecimento.
Exoneração
Q327894 O servidor que ocupar cargo comissionado não poderá ser exonerado como punição por infração funcional. 
CORRETO. É impossível ele ser exonerado como punição, porque para punir é necessário o devido processo legal, e a devida punição é a destituição do cargo e não a exoneração. 
Q305152 No caso de exoneração de servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo, é necessária a instauração de processo administrativo disciplinar para assegurar os princípios da ampla defesa e do contraditório
FALSO. No caso de exoneração de servidor público em estágio probatório o STF permite dispensar o PAD, desde que seja aberta sindicância que garante contraditório e ampla defesa para o exonerado.
I) Note que a questão teve a sensibilidade de dizer EXONERAÇÃO – para não ter erro e confundir com demissão, esta sim CERTAMENTE depende de PAD. 
II) Mas exoneração de servidor nomeado pode ocorrer se ele reprovar o estágio probatório, neste caso basta uma simples sindicância, para lhe conferir a ampla defesa.
A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório (vide, também, a Súm. n. 21-STF). Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo
Q327910 A inabilitação em estágio probatório e o abandono do cargo por mais de trinta dias consecutivos são situações que acarretam a exoneração do servidor ocupante de cargo efetivo
FALSO. Inabilitação em estágio probatório é exoneração sim , mas abandono de cargo é demissão.
Art. 34.  A EXONERAÇÃO de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Note que Exoneração de ofício somente nestes dois casos! O CESPE sempre coloca outras situações e diz que o servidor seria exonerado, FALSO. 
Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: 
I - a juízo da autoridade competente;
II - a pedido do próprio servidor.
Da Remoção
Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 10 dias e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 
Q369442 Ao servidor removido deverá ser concedido o prazo de, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias para entrar em exercício na outra localidade para onde foi removido
Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do MESMO quadro, com ou sem mudança de sede.
Q587809 A remoção, que pode ser de ofício, no interesse da administração, consiste no deslocamento do servidor no âmbito do mesmo quadro, com a necessária mudança de sede. 
FALSO. Remoção pode ser com ou sem mudança de sede.
Q483941 Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede
FALSO. Note que ele fez uma construção explicativa (colocou o apedido entre virgulas) dando uma interpretação restritiva, no sentido de que remoção seria SEMPRE a pedido.
I) Deve ter sido dada errado porque está sendo taxativa e não considerou a hipótese de ocorrer de ofício também.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por MODALIDADES de remoção
I - de ofício, no interesse da Administração; 
II - a pedido, a critério da Administração; (a pedido discricionária)
III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
Q853094 STF: Cabe MS quando ato da autoridade que indeferir o pedido de remoção nesse caso do inciso III. Pois constitui direito líquido e certo do servidor ser removido , independe mente do interesse da administração.
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil OU MILITAR, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
CUIDADO: O cônjuge removido pode até ser militar, pode ser de qualquer poder. Mas essa prerrogativa de pedir remoção vale só se o cônjuge que ficou for estatutário. 
Por exemplo, se o cônjuge que ficou é CLT, nada disso vale (obviamente pois a lei 8112 não se aplica a ele)
CUIDADO: Que aqui é remoção e o cara que foi removido CONTINUA TRABALHANDO na outra sede. É diferente da licença por afastamento do cônjuge, que a pessoa pede licença SEM REMUNERAÇÃO para acompanhar o cônjuge.
Q330825 Se o cônjuge de determinado servidor público for deslocado para outra localidade do território nacional para exercício de mandato eletivo do Poder Executivo, circunstância que levou o servidor a requerer à administração pública a concessão de licença para acompanhamento de cônjuge, a concessão de licença ao servidor será admitida por prazo indeterminado, sem direito à remuneração
CORRETO. Note que isso aqui é licença por motivo de afastamento do cônjuge , que é DIFERENTE da remoção vinculada por afastamento do cônjuge. 
Q351234 Considere que Roberta, empregada pública concursada da Caixa Econômica Federal, tenha solicitado remoção para acompanhar seu cônjuge, servidor público de um TRT, que havia sido removido no interesse da administração para localidade diferente da que vivia com sua esposa. Em face dessa situação hipotética, é correto afirmar que o pedido de Roberta não encontra amparo legal na Lei n.º 8.112/1990
CORRETO. Só vai poder pedir a remoção se ela fosse amparada pela 8112.
Da Redistribuição
Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de CARGO de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do MESMO PODER, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: 
Q247687 A redistribuição de cargos implica alteração na lotação dos órgãos ou entidades envolvidos e, por isso, precisa ser feita mediante lei. 
FALSO. Não precisa de lei , e sim prévia autorização do SIPEC.
I - interesse da administração; 
II - equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo; 
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; 
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; 
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. 
§ 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusivenos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. 
§ 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos. 
§ 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. 
§ 4o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. 
 
Da Substituição
Q298582 Considere que determinado servidor público tenha substituído seu chefe, afastado para gozo de licença, pelo período de três meses. Nessa situação hipotética, pelo período da substituição, o servidor substituto fará jus à retribuição pelo exercício da chefia, inclusive se a titularidade for de unidade administrativa organizada em nível de assessoria
FALSO. Ele fara jus a retribuição pelo período que ultrapassar 30 dias, e não pelo “período da substituição”.
Art. 38.  Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. 
§ 1o O substituto assumirá automática e CUMULATIVAMENTE, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. 
Via de regra, substituto que assumir vai ter de optar pela remuneração de um dos cargos , sem nenhuma retribuição extra (até 30 dias).
§ 2o O substituto fará jus à RETRIBUIÇÃO pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a 30 dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período. 
Mas ai quando ultrapassar 30 dias, ele vai receber uma –RETRIBUIÇÃO- paga na proporção dos dias de efetiva substituição.
Então se substituiu 40 dias, só recebe retribuição por 10 dias.
CUIDADO: Note que ele SEMPRE poderá optar por uma das duas remunerações, mas nunca vai poder acumular as duas remunerações. 
No máximo é quando passar de 30 dias ele recebe uma “retribuição”.
Art. 39.  O disposto no artigo anterior APLICA-SE aos titulares de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.
Vencimento e remuneração
 
Q563828 Até a eventual instituição de um programa de gratificação de desempenho isso depende de LEI. Não pode o órgão por simples ato administrativo instituir novas gratificações. Isso porque a CF ao dizer “remuneração” está englobando TUDO.
CF: A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;"
REAJUSTE DE SALÁRIO de servidor estatutário, somente por lei específica.
Súmula Vinculante 15: O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público
Vencimento: é o basicão 
Incorpora o vencimento: gratificações e adicionais
Não incorpora: indenizações
Remuneração = vencimento + vantagens pecuniárias permanentes da lei
Incorpora a remuneração: TUDO, desde indenizatórias ou não (vai entrar auxílios, ajudas de custo, etc.)
Vencimento
Q605942 Integram os vencimentos do cargo efetivo as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
FALSA. Eu marquei falso direto porque elas integram a REMUNERAÇÃO. 
Obs.: Essa questão aqui gerou polêmica , pois falaram que “vencimentos” no plural seria significado de remuneração , portanto estaria correto.
I) Acredito que o examinador queria mesmo dizer “vencimento”, o que torna a questão falsa , pois as vantagens permanentes se incorporam à remuneração e não ao vencimento.
Q601815 Além do vencimento, poderão ser pagos ao servidor indenizações, gratificações e adicionais, vantagens que serão incorporadas ao seu vencimento.
FALSO. Gratificações e adicionais de fato integram o vencimento, entretanto indenizações NÃO!
Art. 40.  VENCIMENTO é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
Art. 41.  REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, ACRESCIDO das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
§ 1o A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.
§ 2o O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.
§ 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, É IRREDUTÍVEL.
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.
Note que o VENCIMENTO pode sim ser inferior ao salário mínimo.
§ 4o É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
CUIDADO: é assegurado isonomia de vencimentos , mas equiparação sempre vedado.
CF Art. 37 XIII -  é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
Súmula Vinculante 37: Não cabe ao poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Súmula 679 do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
 Art. 42.  Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único.  Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.
II - gratificação natalina;
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno;
VII - adicional de férias;
CF Art.37 § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
Descontos no vencimento
Art. 48.  O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
Art. 44.  O servidor perderá:
I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; 
II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. 
Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. 
Art. 45.  SALVO por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. 
§ 1o Mediante autorização do servidor, poderá haver CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE PAGAMENTO em favor de terceiros, acritério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.  
§ 2o O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não excederá a 35 % da remuneração mensal, sendo 5% reservados exclusivamente para:   
I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou  
II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.  
Servidor com débito ou que deva ressarcir erário
Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de 30 dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. 
§ 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10% da remuneração, provento ou pensão. 
§ 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. 
§ 3o  Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. 
Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 dias para quitar o débito. 
Parágrafo único.  A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 
Q305155 Considere que um servidor público, em débito com o erário, foi exonerado do cargo que ocupava. Nesse caso, ele terá o prazo de sessenta dias para quitar seu débito, sob pena de ter sua inscrição em dívida ativa.
Vantagens
Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.
§ 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.
Art. 50.  As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
Indenizações
Q905096 CESPE cobra você diferenciar os três tipos de vantagens: indenizações, gratificações e adicionais.
Exemplo: Ajuda de custo é uma INDENIZAÇÃO.
Q373575 Constituem indenizações ao servidor público ajuda de custo, diárias, alimentação, transporte e auxílio-moradia
FALSO. Alimentação não consta no ROL da 8112 como uma indenização. 
Art. 51.  Constituem INDENIZAÇÕES ao servidor:
I - ajuda de custo;
II - diárias;
III - transporte.
IV - auxílio-moradia. 
§ 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Art. 52.  Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento. 
Ajuda de custo
Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em NOVA SEDE, COM MUDANÇA DE DOMICÍLIO em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. 
NOTE QUE: remoção nem sempre enseja ajuda de custo. 
I) Primeiro que remoção pode ser a pedido, o que já não garante ajuda de custo. 
II) Segundo que remoção pode ser com ou sem mudança de sede, já ajuda de custo SEMPRE deve haver mudança de sede. 
III) Terceiro que remoção nem sempre o servidor vai precisar mudar seu domicilio , então não ensejaria ajuda de custo.
§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
§ 2o À família do servidor QUE FALECER na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de ORIGEM, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito.
§ 3º Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36. 
Remoções que não ensejam ajuda de custo:
II - a PEDIDO, a critério da Administração; 
III -  a PEDIDO, para outra localidade:
a) cônjuge foi removido a serviço
b) acompanhar cônjuge ou familiar doente
c) concurso de remoção.
 
Art. 55.  Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
Parágrafo único.  No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:        
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;         
Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 meses.
Q485808 Se for removido, Pedro terá direito a receber ajuda de custo correspondente ao valor efetivamente gasto no deslocamento, seu e de sua família, que inclui despesa com passagem, bagagem e bens pessoais
FALSO. Note que a lei não diz quanto exatamente ou como exatamente será calculada a ajuda. 
I) Não podemos afirmar que o valor vai ser o que ele efetivamente gastar, pois pode ser que ele gaste mais do que 3 meses de remuneração, o que é o máximo que se pode conceder a título de ajuda de custo.
Art. 57.  O servidor ficará obrigado a RESTITUIR a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias.
Diárias
Q767962A concessão de diária é ato vinculado da administração pública
Art. 58.  O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. 
PAGA FULL: Afastamento eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou exterior com pernoite.
§ 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.
PAGA METADE: Afastamento eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou exterior SEM pernoite, ou com a União custeando despesas extraordinárias
§ 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.
§ 3o  Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional. 
NÃO PAGADA NADA: Se o deslocamento por exigência permanente do cargo , ou se deslocar dentro da mesma região metropolitana SEM PERNOITE. 
Se houver pernoite PAGARIA SIM.
Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, POR QUALQUER MOTIVO, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 dias.
Ajuda de custa restituía em 30 dias.
Q587809 Se receber diárias e não se afastar da sede por motivo de força maior, o servidor público ficará obrigado a restituir integralmente o valor recebido, no prazo de cinco dias.CORRETO. Note que a questão joga o motivo de força maior para confundir, mas ela afirma corretamente: o servidor VAI RESTITUIR SIM.
I) As diárias serão restituídas POR QUALQUER MOTIVO! Não importa se foi força maior, se o cara não se afastar da sede, vai restituir!
Parágrafo único.  Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.
Indenização de Transporte
Art. 60.  Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições PRÓPRIAS DO CARGO, conforme se dispuser em regulamento
Q409831 Ao servidor público federal que utilizar o veículo próprio no deslocamento para o trabalho não será devido o pagamento do auxílio-transporte
FALSO. STJ: É devido o pagamento de auxílio-transporte ao servidor público que utiliza veículo próprio no deslocamento para o trabalho.
CUIDADO: são duas coisas diferentes: Indenização de Transporte e Auxílio Transporte.
I) Auxilio transporte é o que a repartição da como se fosse um “vale transporte”, isso TODO SERVIDOR tem direito de receber. Então se o servidor usa o vale ou vai de carro tanto faz. 
II) Indenização de transporte só é devida a quem usa o carro EM SERVIÇO.
Do Auxílio-Moradia
Art. 60-A.  O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de 1 MÊS após a comprovação da despesa pelo servidor.  
CESPE já cobrou pegadinha dizendo que teria prestar conta no prazo de 1 ANO = FALSO.
Art. 60-B.  Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:
I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; 
III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos 12 meses que antecederem a sua nomeação; 
IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; 
V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; 
Note que NÃO É PARA qualquer cargo não, são somente para estes cargos especiais.
VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do servidor; 
VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos 12 meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a 60 dias dentro desse período; e 
Parágrafo único.  Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comissão relacionado no inciso V. 
VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo. 
Ou seja, o deslocamento tem de ser para ocupar cargo em comissão ou função de confiança ou ministro de estado ou equivalente. 
Só para cargo efetivo não faz jus.
IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006. 
Art. 60-C (era o artigo que falava que era prazo máximo de 8 anos mas foi revogado).  (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014) 
Art. 60-D.  O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.     
§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% da remuneração de Ministro de Estado.  
§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00.
VALOR: 25% do cargo em comissão u da FC que o servidor exerce
PISO: 1800 reais (ou seja, se o 25% da FC dele der menos de 1800, ele vai ser assegurado receber 1800)
TETO: 25% do Ministro de Estado
Art. 60-E.  No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por 1 mês.
Q927353 CUIDADO: Não é somente morte não! 
Gratificações, retribuições e adicionais
Q361770 Ao servidor público é garantido o direito ao recebimento de auxílio-alimentação no período de férias.
CORRETO. Mas não será devido auxilio alimentação para servidor INATIVO. 
Sumula vinculante 55 STF: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
Q390764 Conforme jurisprudência do STF, é lícita a imediata interrupção dos pagamentos das gratificações indevidas e, no caso da devolução dos valores já pagos aos servidores, esta dependerá de instauração de processo administrativo, assegurados a ampla defesa e o contraditório.
FALSO. Tem dois erros:
I) Para o STF, qualquer ato que venha a repercutir na esfera de interesses do cidadão deve ser dado contraditório e ampla defesa (então não pode “parar imediatamente” e sim PRIMEIRO dar o contraditório e ampla defesa para depois interromper)
II) STF já disse que se o servidor estiver de boa-fé , ELE NÃO PRECISA ressarcir o que recebeu por erro da ADM.
Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes RETRIBUIÇÕES, GRATIFICAÇÕES e ADICIONAIS: 
TEM DIFERENÇA DE NOME: Note nas cores diferentes. 
I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; 
II - gratificação natalina;
IX - gratificação por encargo de curso ou concurso. 
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno;
VII - adicional de férias;
VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
Q605942 Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em comissão é devido o pagamento de gratificação pelo seu exercício.
FALSO. Será devido uma RETRIBUIÇÃO pelo exercício e não gratificação.
Da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento
Art. 62.  Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida RETRIBUIÇÃO pelo seu exercício. 
Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de que trata o inciso II do art. 9o. 
Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporação da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial a que se referem os arts. 3o e 10 da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998. 
Parágrafo único.  A VPNI de que trata o caput deste artigo somente estará sujeita às revisões gerais de remuneração dos servidores públicos federais. 
Da Gratificação Natalina
Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 dias será considerada como mês integral.
Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 do mês de dezembro de cada ano.
Art. 65.  O servidor EXONERADO perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
Do Adicional por Tempo de Serviço
Art. 67. (REVOGADOpela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)
Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas
Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
§ 1o O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.
§ 2o O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 69.  Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.
Parágrafo único.  A servidora GESTANTE OU LACTANTE será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.
Art. 70.  Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica.
Art. 71.  O adicional de atividade PENOSA será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento.
Art. 72.  Os locais de trabalho e os servidores que operam com RAIOS X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 meses.
Do Adicional por Serviço Extraordinário
Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho.
Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 horas por jornada.
Do Adicional Noturno
Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como 52min e 30 segundos .
MUITO CUIDADO pois empregado CLT urbano recebe só 20% de adicional noturno.
Q409833 STJ: Ao servidor público federal que prestar serviço entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas da manhã do dia seguinte, ainda que em regime de plantão, será devido o pagamento de adicional noturno
Parágrafo único.  Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá SOBRE a remuneração prevista no art. 73.
Ou seja , o adicional de 50% do serviço extraordinário incorpora a base de cálculo para o adicional noturno.
Do Adicional de Férias
Art. 76.  Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 da remuneração do período das férias.
Parágrafo único.  No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso
Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, EM CARÁTER EVENTUAL: 
I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; (+ 2,2%)
II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; (+ 2,2%)
III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; (+ 1,2 %)
IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. ( + 1,2 %)
§ 1o Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: 
I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; 
II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 horas de trabalho anuais; 
III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o MAIOR vencimento básico da administração pública federal: 
a) 2,2% em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo; 
b) 1,2%, em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo. 
§ 2o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta Lei. 
§ 3o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso NÃO SE INCORPORA AO VENCIMENTO ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. 
Licenças e Afastamentos
Das Férias
Art. 77.  O servidor fará jus a 30 dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2 períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 
§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício.
§ 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até 3 três etapas, desde que assim REQUERIDAS PELO SERVIDOR, e no interesse da administração pública. 
Servidor celetista também, mas a CLT impõe ainda que 1 período não inferior a 14 e os outros dois não inferiores a 5 dias. 
Note que tem duas condições: 
1- o servidor REQUERER
2- a adm ACEITAR
Art. 78.  O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.   
§ 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a 14 dias. 
§ 4o A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.  
§ 5o Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da Constituição Federal quando da utilização do PRIMEIRO PERÍODO. 
Se parcelar as férias, paga o adicional de 1/3 no primeiro período do parcelamento. 
Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
Art. 80.  As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade. 
Q373576 A convocação para júri constitui hipótese de interrupção das férias de servidor público
Parágrafo único.  O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o disposto no art.

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