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Relatorio 5 Microliologia Hipersalinicas

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Microbiologia
Relatório 5- Micróbios de ambiente hipersalínico
Nome : Cinara da Silva. F. de Almeida 
Polo: Magé Matrícula: 15212020029 
Tutora : Natália Arruda
INTRODUÇÃO 
 As arqueobactérias são seres procariontes pertencentes ao grupo Archaea. Vivem em locais onde as condições de vida são extremamente adversas para a grande maioria dos seres vivos, como em ambientes com grande quantidade de sal, extremamente ácidos, baixíssima umidade, ausência de oxigênio, temperaturas muito elevadas ou muito baixas, além de características metabólicas incomuns, tais como a produção d e metano. Por isso, são chamados de seres extremófilos, são considerados também como os seres mais primitivo do planeta, já que as condições do planeta primitivo se assemelham com as que essas bactérias necessitam para sobreviver. As arqueias podem apresentar diversas formas como, esférica, de bastão, espiralada, achatada ou irregular. O filo Archaea abrange seres aeróbicos, anaeróbicos, autotróficos, fotossintetizantes, heterotróficos, termófilos, acidófilos e halofílicos. 
Possuem de 0,1 micrómetros (μm) até 15 micrômetros de diâmetro, portanto, são visíveis apenas com o uso de microscópios potentes. As arqueias são altamente pigmentadas e em pequenas condições de aeração inserem a proteína bacteriodopsina conjugada com uma molécula de retinal em suas membranas e assim absorvem a luz necessária para sintetizar a energia, pois não possuem clorofila para realizar a fotossíntese. 
 Evidências geológicas e geoquímicas sugerem que a Terra se manteve quente por vários milhões de anos, devido à f requentes impactos de meteoritos, que foram capazes de aquecer os oceanos e a atmosfera em até 100 °C. Assim, os microrganismos hipertermofílicos poderiam ter sido os primeiros organismos vivos na terra primitiva. Muitos ambientes salinos e hipersalinos encontram -se distribuídos por todas as partes do mundo e resultam do acúmulo de água marinha em depressões com equilíbrio hídrico negativo, onde a evaporação excede a precipitação. 
OBJETIVOS
Observar o comportamento das bactérias halofílicas quando exposta a agentes físicos e químicos 
Demonstrar o efeito do calor (raios UV) sobre os micróbios halofílicos;
Reconhecer os ecossistemas ocupados pelos micróbios do grupo das Arqueas
MATERIAS 
Placa de Petri com meio de cultura de Agar com 10% de sal
Caneta retroprojetor;
Fita adesiva;
Água de carne salgada ( não fervida)
Pinça;
Discos de papel filtro;
Agentes químicos (adstringente, álcool, desinfetante, mertiolate, veja, antissépticos) 
PROCEDIMENTOS 
Colocamos a carne salgada de molho por 1h 
Dividimos a placa de Petri ao meio, depois dividimos uma das metades em 2 partes. - Identificamos a primeira metade com UV e a outra metade dividimos em 3 partes
Colocamos na placa de Petri uma parte da água onde estava a carne salgada de molho com a possível presença de micróbios halofílicos
Espalhamos a água da amostra por toda placa 
A parte que estava dividida em 3, colocamos 3 discos de papel que foram embebedados com agentes químicos , com a ajuda da pinça
1 º quadrante de Clorexidina 
2º quadrante de veja 
3º quadrante de adstringente 
Após colocarmos os discos com os agentes químicos , colocamos papel alumínio na metade onde estava os quadrantes dos agentes químicos 
Deixamos a placa exposta ao sol ( mormaço) por 3 horas , para que os raios UV atinja a metade que estava descoberta ou desprotegida 
Após as 3 horas levamos a placa para casa para fazermos as observações 
RESULTADOS
Após 72 horas foi possível observar pequenas colônias de micróbios hipersalínicos, pois o meio de cultura selecionou somente esse tipo de microrganismo, podemos observar que as colônias eram uniforme e tinha a mesma coloração. Na metade que estava a identificado de UV também cresceram micróbios , porém em menor proporção. 
DISCURSÃO 
As hipersalinicas são um tipo de micróbios que crescem em ambiente com um alta quantidade de sódio, podendo estar presente em alimentos como a carne salgadas. A realização da prática dispensou o métodos de manobras assépticas pois o ambiente em que vivem é um ambiente seletivo, por isso observamos que não houve o crescimento de variados micróbios como bactérias e fungos, havendo somente o crescimento de alguns organismos específicos como as da bactérias halofilicas. . 
Notamos também que houve o aparecimento de halos de inibição do crescimento microbiano nos discos que estavam com agentes químicos, a maior ação foi do adstringente onde o halo era maior, em seguida foi o veja e por ultimo o clorexidina pois a maioria dos agentes antimicrobianos químicos destroem membranas celulares, destroem enzimas e proteínas estruturais, ou ainda atacam paredes celulares ou os ácidos nucléicos.
Na metade que estava identificado UV , houve o crescimento de micróbios , sendo em menor proporção , devido a ação dos raios UV que age no DNA de alguns micróbios impedindo que o sistema de reparo celular aconteça. 
CONCLUSÃO
Os microrganismos halofílicos formam um grupo altamente diverso. Eles fornecem aos bioquímicos/fisiologistas questões interessantes sobre as estratégias usadas para lidar com as altas pressões osmóticas exercidas pelas águas hipersalinas. Eles frequentemente têm um forte impacto nos ecossistemas em que vivem e sobrevivem em condições extremas de ambiente físico ou químico. 
As Arqueas podem ser classificadas de acordo com o ambiente em que vivem, termofílicas, metanogênicas e halofílicas. As halofílicas são aeróbicas, porém em seu metabolismo necessitam de íons de sódio para estabelecerem equilíbrio sódio-potássio e para estruturação da parede celular, que é proteica.
Nessa aula prática pode-se observar o comportamento de bactérias halofílicas de acordo com agentes físicos e químicos.
REFERÊNCIAS :
Livro de Microbiologia - Vol.1 - Maria Isabel Madeira Liberto; Maulori Curié Cabral; Ulysses Garcia Casado Lins - CEDERJ-Fundação CECIERJ
Complemento atividade prática 5 – Anexo fornecido pela plataforma
Bactérias e arqueas
https://www.resumoescolar.com.br/biologia/bacterias-e-arqueas/

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