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FACULDADE: UNICHRISTUS – CENTRO UNIVERSITARIO CHRISTUS ALUNO: ERIOSVALDO ALVES MOREIRA CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA PROFESSOR: BRUNO AULA 4 – MAPAS DE RISCOS Os Mapas de Risco constituem uma representação dos problemas potenciais à saúde que existem no ambiente de trabalho. Acidentes e doenças de trabalho. Os fatores têm origem: Nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho); Na forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, etc) ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE RISCO 1) Conhecer o Processo de Trabalho no Local Analisado Ter conhecimento a respeito do número, sexo, idade, treinamento, profissão, segurança, saúde e jornada dos trabalhadores; Instrumentos e materiais de trabalho; Atividades exercidas; Ambiente. Afim de facilitar a elaboração do mapa, os riscos ocupacionais são distribuídos em grupos de fatores de risco. 2) Identificar as Medidas Preventivas Existentes e Sua Eficácia Medidas de proteção coletiva; Medidas de organização do trabalho; Medidas de proteção individual; Medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer. 3) Identificar os Indicadores de Saúde As queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalhos ocorridos; Doenças profissionais diagnosticadas; Causas mais frequentes de ausência ao trabalho. 4) Conhecer os Levantamentos Ambientais já Realizados no Local Tabela de Gravidade GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Conceito de risco Conjunto de procedimentos de gestão que tem o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Substituiu a RDC N° 33 - 2003 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Conceito: É o produto residual, não utilizável, resultante das atividades exercidas por estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, que, por suas características, necessita de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final. São classificados pela ANVISA na Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 em 5 grupos. Grupo A: Possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Grupo B: Substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Grupo C: Rejeitos radioativos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, lâminas de bisturi, lancetas, lâminas e lamínulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri). RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Etapas do gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: Identificação; Segregação; Acondicionamento; Transporte interno; Tratamento preliminar; Armazenamento temporário e externo; Coleta; Disposição final. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS INFECTANTE ASPECTOS GERAIS E PRINCIPAIS DEFINIÇÕES Resolução Nº 306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005. “Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, possam apresentar risco de infecção”. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS Cuidados no manuseio: Uso de EPI, Lavagem das mãos Segregação adequada dos resíduos Acondicionamento seguro (barreira de contenção). Imunização dos profissionais. Aspectos gerais e principais definições GRUPO A1 Culturas e estoques de microrganismos; Resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; Descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponente rejeitadas por contaminação ou má conservação, ou com prazo e validade vencido. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde Descarte Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio; Devem ser tratados através de processo físico ou químicos para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana; Após o tratamento: Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados, Após resfriamento, em sacos BRANCOS para resíduos infectantes; lacrados e identificados Armazenados em recipiente rígido até a coleta. Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D. Se o resíduo for líquido o conteúdo dos frascos poderá ser eliminado no sistema de coleta de esgoto; GRUPO A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos; Cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microorganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. Descarte: Resíduos com microrganismos Classe de risco 4: Submetidos, no local de geração, a processo físico ou ou químico para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Posteriormente encaminhados para tratamento térmico por incineração. Descarte: Resíduos não compatíveis com a condição anterior: Submetidos a processo físico ou químicos para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Posteriormente encaminhados para tratamento térmico por incineração. O tratamento pode ser realizado fora do local de geração, mas os resíduos não podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao serviço; Após o tratamento, podem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou sepultamento em cemitério de animais. GRUPO A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano ; Produto de fecundação sem sinais vitais com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros, ou idade gestacional menor que 20 semanas . Descarte: Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para: As peças anatômicas deverão ser acondicionadas em saco BRANCO; Sepultamento em cemitério Tratamento térmico por incineração ou cremação GRUPO A4 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções; Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere resíduo; Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos;Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. GRUPO A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação por príons. Descarte de resíduos A4 e A5 Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado para disposição final de resíduos sólidos. Devem ser acondicionados conforme está descrito do em saco branco leitoso, Aspectos gerais Acondicionamento: Os resíduos do Grupo A, ou de risco biológico são embalados em sacos para autoclavação; Se não necessitarem de tratamento prévio, em sacos plásticos, de cor branca, apresentando o símbolo internacional de risco biológico. Utilizar até 2/3 da capacidade máxima do saco; Os sacos devem ser substituídos em 24 horas; Lacrar o saco afim de evitar vazamento de seu conteúdo; Não se admite abertura ou rompimento de saco contendo resíduo com risco biológico sem prévio tratamento GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS Tratamento: Consiste na descontaminação (desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos; Métodos físicos: Autoclavagem: alta temperatura e alta pressão/121 °C- 30 minutos Incineração: destruição total do material Armazenamento temporário e externo : Temporário: é feito na sala de resíduos; Não deve ultrapassar 8 hrs; Externo: é feito no abrigo de resíduos; Nos locais de armazenamento segue-se o plano de limpeza e desinfecção e plano de controle integrado de insetos e de roedores Disposição Final- Envio para aterros sanitários, seguindo as normais técnicas legais quanto ao correto lançamento na rede de esgoto ou liberação na atmosfera Resíduos infectantes- segregação / tratamento Resíduos não infectantes – lixo comum
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