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AULA 5 - Manuseio de produtos químicos e descarte 2015

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Manuseio de produtos químicos e descarte de seus resíduos
Prof. Dr. Bruno Jaegger Laranjeira
INTRODUÇÃO 
 Produtos e Resíduos químicos
 “...são substâncias, ou mistura de substâncias, obtidas por um processo de elaboração química (preparação).”
 Manuseio adequado  segurança pessoal e patrimonial
 e preservação do meio ambiente 
 Legislação evolui desde a década de 1980 
Atuação dos órgãos estaduais de controle e fiscalização e dos 
profissionais da área
http://www.slideshare.net/MarianaReiFerreira/produtos-quimicos
PALMA, M. S. A.; DI VITTA, P. B. Manuseio de produtos químicos e descarte de seus resíduos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
INTRODUÇÃO 
 Produtos e Resíduos químicos
 Implantação de Gerenciamento de resíduos químicos
Envolvimento da instituição
Disponibilidade de infraestrutura adequada
Recursos financeiros suficientes
Responsável qualificado e competente
Imagens: www.resol.com.br
www.canalvg.com.br
www.onu.org.br
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LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO 
 Resíduos sólidos - Legislação
 Norma NBR 10004 e Resolução nº 358
 (ABNT) 		 (CONAMA)
Classe I – perigosos
Classe II – não perigosos
	Classe II A – não inertes
	Classe II B – inertes
Grupo A – resíduos biológicos ou cont. por
	agentes biológicos
Grupo B – resíduos químicos ou cont. por
	químicos perigosos 
Grupo C – rejeitos radiativos
Grupo D – resíduos comuns
Grupo E – materiais perfurocortantes
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LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO 
 Produtos químicos
INSALUBRIDADE 
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 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 NR 15  Ministério do Trabalho e Emprego
 julho/1978 janeiro de 2011
 
 Leis e normas:
Federais
Estadodo Ceará
Normas Técnicas
9
5
7
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO E MANUSEIO 
 Produtos e Resíduos químicos
 - Atenção
 Armazenamento - Treinamento
 de subst. perigosas - Boas condições de trabalho
 Procedimentos Gerais e Específicos
 Critérios legais para a construção e a operação de abrigos
 de resíduos
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SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO E MANUSEIO 
 Produtos químicos
 Movimentação de resíduos químicos perigosos:
 - Controlada  adoção de fichas
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INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS E RESÍDUOS 
 Produtos químicos
 Aparência segura das X Condições adversas 
 embalagens de transporte
PERICULOSIDADE
Imperfeições nas embalagens
Possibilitar vazamentos
 ↓
Potencializar acidentes
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INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS E RESÍDUOS 
 Produtos químicos
Nas áreas de estocagem ou armazenamento
Separação das substâncias “incompatíveis”
Diminuir significativamente os riscos 
de acidentes graves 
Imagens: iguatu.net
www.sidneyrezende.com
www.conhecersaude.com
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INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS E RESÍDUOS 
 Resíduos químicos
 Podem ser coletados no mesmo recipiente
 
 Resíduos incompatíveis misturados:
 - Geração de calor e aumento de pressão;
 - Fogo e explosão;
 - Emissão de gases e vapores tóxicos e/ou inflamáveis.
 Compatíveis 
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PERICULOSIDADE DOS ÍONS MAIS COMUNS 
 Íons mais comuns
 Periculosidade
 Mais frequentes nas atividades laboratoriais e industriais 
 
Divulgação de suas características nocivas e dos
métodos de neutralização
Diminuição dos riscos à saúde e ao meio ambiente
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PERICULOSIDADE DOS ÍONS MAIS COMUNS 
 Derramamento de Solventes
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 Pequenos derramamentos 
 
 Deve-se absorver o solvente com um material inerte, como areia seca, absorvedor químico etc
 Pequenos focos de fogo
 Extintores de gás carbônico ou pó químico seco 
Gerenciamento de Produtos Químicos 
 Produtos químicos
 Gerenciamento de produtos e resíduos químicos:
 Aquisição de produtos químicos
 Inventário
 Programa de intercâmbio de produtos químicos perigosos
 Treinamento e sensibilização
 
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SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS QUÍMICOS
 Segregação de Resíduos Químicos
 Finalidade: reutilização, reciclagem e segurança
 Devem ser segregados de acordo com:
 - Periculosidade
 - Estado físico
 - Compatibilidade
 - Tratamento e o método de disposição final
 
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IDENTIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS E RESÍDUOS QUÍMICOS 
 Rotulagem - Produtos e Resíduos Químicos
 Manipuladas com segurança
 
- À composição
- À periculosidade
 Rótulo 
 Diagrama de Hommel ou
 Diagrama do Perigo
 
National Fire Protection Association
(NFPA)
 
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IDENTIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS E RESÍDUOS QUÍMICOS 
IDENTIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS E RESÍDUOS QUÍMICOS 
 Sistema GHS
 
26 classes de perigo e é composto dos seguintes
 elementos de comunicação:
 9 pictogramas
 2 frases de advertência
 71 frases de perigo
 137 frases de precaução
Imagem: www2.iq.usp.br
 Rotulagem - Produtos e Resíduos Químicos
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IDENTIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS E RESÍDUOS QUÍMICOS 
 Rotulagem - Produtos e Resíduos Químicos
 Norma ABNT NBR 16725 – fev/2011
 Resíduo Químico – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente – Fichas com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem
 Ficha com dados de segurança sobre os resíduos: 
 Ident. do resíduo químico e da empresa
Composição básica e identificação de perigos
Medidas
de primeiros socorros
Medidas de cont. para derramamentos ou vazamentos e de combate a incêndio
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IDENTIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS E RESÍDUOS QUÍMICOS 
 Rotulagem - Produtos e Resíduos Químicos
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RECIPIENTES DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE 
 Recipientes de coleta - Resíduos químicos
 Características dos recipientes:
 Material estável
 Capacidade  não pode exceder 20L
 Vedados e etiquetados
 Armazenados sobre bandejas de contenção
 Reaproveitamento  descaracterização e lavagem com o
 solvente adequado 
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RECIPIENTES DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE 
 Recipientes de coleta - Resíduos químicos
 Transporte:
 Resolução n. 420 da ANTT  transporte de produtos perigosos
 Embalagens homologadas pelo INMETRO: 
 - Boa qualidade 
 - Resistência a choques
 - Evitar vazamentos
 - Rotuladas
Imagem: www.fragmaq.com.br
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RECIPIENTES DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE 
 Recipientes de coleta - Resíduos químicos
 Embalagens: 
 - frascos de vidro ou plástico;
 - Potes ou bombonas resistentes, rígidos e com tampa rosqueada;
 - NUNCA utilizar embalagens metálicas para resíduos.
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PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS 
 Meios de minimizar os efeitos nocivos:
 - Reutilização
 - Reciclagem
 - Inativação
 Métodos físicos
 Métodos químicos
 Métodos biológicos
 Tratamentos térmicos
Imagens: www.pensandoofuturo.xpg.com.br
espirito-santo.all.biz
www.brasilescola.com
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 Tratamento de Resíduos químicos
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS 
 Tratamento de Resíduos químicos
 Meios de minimizar os efeitos nocivos:
 - Reutilização
 - Reciclagem
 - Inativação
 Métodos físicos
 Métodos químicos
 Métodos biológicos
 Tratamentos térmicos
Imagens: www.pensandoofuturo.xpg.com.br
espirito-santo.all.biz
www.brasilescola.com
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DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO QUÍMICO CLASSE I E II 
 Disposição final - Resíduos químicos
 Seguem leis e normas impostas pelos órgãos ambientais
 Não aceitam qualquer tipo de material 
 Classificação em resíduo Classe I ou II
Análise de caracterização e classificação
determinada pela própria empresa em 
laboratório credenciado
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DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO QUÍMICO CLASSE I E II 
 Disposição final - Resíduos químicos
 As condições para aceitação do resíduo dividem-se
 em 3 etapas:
Preparação  acondicionamento do resíduo
Relatório de viabilidade técnica
Remoção e disposição final 
Imagem: ecopontoeco.blogspot.com
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NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
 Incineradores industriais:
 - Tratamento de solventes
 - Tratamento de gases e vapores
 - Disposição de metais pesados
 
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Restrições a alguns metais pesados, flúor e certos sólidos como 
vidros e sucatas
NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
 Tratamento de solventes
 - Éteres
 - Ésteres
 - Álcoois
 - Hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos
 - Acetonitrila
 - Cetonas
 - Solventes clorados
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Não podem ser recuperados
Ponto de ebulição
NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
 Recuperação de solventes em escala industrial
 - Quantidade disponível acima de mil litros;
 - Nº e tipo de contaminantes;
 - Diferenças das temperaturas de ebulição dos componentes acima de 20 ºC;
 - Componentes que não formem misturas azeotrópicas ;
 - Ausência de componentes com alto grau de periculosidade.
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NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
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 Recuperação de solventes em laboratório
 - Viável  resíduos segregados e armazenados de maneira
 adequada
 - Misturas: diferenças de pontos de ebulição, às aparelhagens
 disponíveis, à formação de misturas azeotrópicas e a possibilidade da destruição de um deles 
 Tratamento de gases e vapores
- Implantação de depurador/lavador de gases
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 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
 Custo do equipamento
 Disposição dos laboratórios permitir a instalação do aparelho
 Disposição de metais pesados
 - Aterro químico Classes I e II
 - Muitos metais podem ser tratados em laboratório:
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 Eliminação por incineração - Resíduos químicos
NORMAS PARA ELIMINAÇÃO POR INCINERAÇÃO
Sólidos resultantes  estocados para posterior 
 envio ao aterro
Adsorção: Processo utilizado para reter íons, normalmente de metais pesados presentes em soluções aquosas. Pode ser efetuado pelo emprego de carvão ativo ou biomassa. 
REFERÊNCIAS PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS 
 Referências para tratamento - Resíduos químicos
 Métodos eficientes para a inativação de resíduos:
 - Incineração
 - Reciclagem
 - Tratamento – convertidos em uma
		 forma adequada
 
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 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
Imagem: www.crq4.org.br
A DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS E RECIPIENTES 
 Destino de embalagens e recipientes
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 Contaminadas com materiais químicos perigosos
Resíduos de Classe I
 Alternativas:
 Frascos de vidro ou plástico: reagentes solúveis em água e
 ↓ toxicidade
 Frascos plásticos contaminados  incineração
 Embalagens flexíveis  tratamento térmico
GERENCIAMENTO DO PASSIVO 
 Gerenciamento do passivo
Passivo 
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Materiais considerados perigosos, não identificados, misturados, contaminados ou que se encontrem em condições tais que seu descarte esteja inviabilizado por qualquer motivo
 Alto custo  inviabiliza o processo
 Medida emergencial  segregação do passivo e acondicionamento do material com um agente de apassivação
PROTOCOLOS PRÁTICOS PARA INATIVAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 Protocolos para inativação de produtos perigosos
 Procedimentos:
i) Neutralização: Usado em resíduos ácidos ou básicos, principalmente inorgânicos, como soluções de ácido clorídrico, sulfúrico, ou de hidróxido de sódio.
ii) Redução: Usado no tratamento de resíduos oxidantes, como peróxidos e hipocloritos. 
iii) Oxidação: Usado no tratamento de resíduos redutores, como sulfitos e bissulfitos. 
iv) Precipitação: Usado principalmente para a remoção de cátions e de ânions de soluções aquosas, como por exemplo, na remoção de mercúrio pela adição de sulfeto. 
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 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
PROTOCOLOS PRÁTICOS PARA INATIVAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 Protocolos para inativação de produtos perigosos
 Procedimentos:
v) Destilação: Usada principalmente para a recuperação de solventes orgânicos, como acetona, etanol, entre outros. 
vi) Degradação química: Usado para destruir uma substância química. É o que ocorre, por exemplo, quando se faz reagir acetato de etila com hidróxido de sódio. 
vii) Biodegradação: Processo que faz uso de agentes biológicos para a destruição de uma substância química. 
PALMA, M. S. A.; DI VITTA, P. B. Manuseio de produtos químicos e descarte de seus resíduos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
PROTOCOLOS PRÁTICOS PARA INATIVAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 Protocolos para inativação de produtos perigosos
 Procedimentos:
viii) Processos oxidativos avançados: Baseado na geração de radical hidroxila (OH.), oxida compostos orgânicos complexos a moléculas mais simples. Pode ser utilizado, por exemplo, para propiciar o reaproveitamento de sílica. 
ix) Adsorção: Processo utilizado para reter íons, normalmente de metais pesados presentes em soluções aquosas. Pode ser efetuado pelo emprego de carvão ativo ou biomassa. 
x) Troca iônica: Usado para a remoção de íons de soluções aquosas. 
PALMA, M. S. A.; DI VITTA, P. B. Manuseio de produtos químicos e descarte de seus resíduos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Considerações
PALMA, M. S. A.; DI VITTA, P. B. Manuseio de produtos químicos e descarte de seus resíduos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Meio acadêmico:
 - Encontrar novas soluções para o tratamento e descarte de resíduos químicos perigosos
 - Difundir, junto aos órgãos civis, as novas técnicas desenvolvidas, que sejam acessíveis ao entendimento de toda a sociedade
 
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
RISCOS OCUPACIONAIS DEVIDO AOS AGENTES 
 QUÍMICOS
INTRODUÇÃO 
 Agentes químicos
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Exposição a agentes químicos
 Toxicologia  toxicologia ocupacional
 Intoxicação
 
É o processo de alteração deletéria do organismo causado por substâncias 
endógenas ou xenobióticas, caracterizado por alterações bioquímicas 
que se traduzem em desequilíbrio fisiológico
INTRODUÇÃO 
 Agentes químicos
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Estimativa do risco ocupacional:
IDENTIFICAÇÃO DA PERICULOSIDADE DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
 Identificação da periculosidade - Subst. químicas
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 
 Necessidade de verificar
 Forma do agente
 Possibilidade de ser absorvido 
 Dose ou concentração 
 Tempo em que o trabalhador se mantém em contato com 
 o produto
IDENTIFICAÇÃO DA PERICULOSIDADE DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
 Identificação da periculosidade - Subst. químicas
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Relação dose-efeito:
 - Efeito é proporcional à dose recebida
Tempo de contato
ou de 
exposição
 Interação com o organismo:
 - Onde ocorre a interação 
 
Escolha de medidas
 preventivas
IDENTIFICAÇÃO DA PERICULOSIDADE DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
 Identificação da periculosidade - Subst. químicas
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Interações e os efeitos tóxicos: 
Tipo deinteração
Via de interação
Efeitos tóxicos resultantes
Superficial
Pele e mucosas
Locais– queimaduras, irritação e alergia
Sistêmica
Pele, mucosas, pulmões (inalação)ou trato gastrintestinal (ingestão)
Distribuiçãoda subst. química para os tecidos, causando efeitos sistêmicos específicos
Sem interação propriamente dita
Pulmões (inalação)
Deslocamento do oxigênio disponível resultandoem asfixia
MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE DA EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS 
 Medidas preventivas - Agentes químicos
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Não permitir que substâncias químicas tenham contato
 Substituir por outras subst. de menor perigo
 Uso de EPIs
 Monitoramento ambiental e biológico
 NR 15  definem os limites de tolerância 
Imagem: segtrabsabe.blogspot.com
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS NO LABORATÓRIO E FORMAS DE PREVENÇÃO
 Identificação dos riscos no laboratório
CONSIGLIERI, V. O. Riscos ocupacionais devido aos agentes químicos.
 In. Manual de Biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2012.
 Elaboração de POPs
 POP  descrevem em detalhes os procedimentos para manuseio das substâncias químicas
 Identificação das substâncias químicas
 Mapa de Risco do local de trabalho 
Obrigado!
Imagem: www.fragmaq.com.br

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