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trabalho filosofia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO
:
 LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR: JOÃO CIRINEU
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
ALUNO: GIOVANA MACHADO DE CARVALHO 
DATA: 
09/10/2018
ENTREVISTA PROFESSORA 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORA: ELIANA BATISTA, 38 ANOS.
ESCOLA JOSÉ COUTINHO PEREIRA – SALES OLIVEIRA, SP
O que é ensinar?
Eu não usaria essa palavra “ensinar”, eu usaria transmitir, passar conhecimento, trocar idéia, seria mais a troca de conhecimento.
Como você escolhe seu procedimentos de ensino?
Pesquisa, e eu sempre procuro levar em consideração o que a criança tem de ensinamento prévio.
Você se baseia em algum teórico? Qual? Como?
Piaget pelas suas idéias, a criança já vem dotada de alguns conhecimentos, ela tem assimilar pra aprender e Vigotsky que fala sobre a troca de informações, em que um individuo aprende com o outro.
OBSERVAÇÃO DE UMA AULA
Fiz a observação numa sala de aula do ensino fundamental do 2° ano. Vi ali uma troca de experiências em conhecimento, assim como a professora mesmo retratou na entrevista. Pude avaliar que o professor testa os conhecimentos dos alunos dando ênfase aos que eles já sabem as coisas que vem aprendendo no decorrer dos anos escolares.
É basicamente uma troca de experiências, sob comando do professor, mas os alunos passam todo o senso comum adquirido e o professor usa isso para aprimorar os conhecimentos de ambos. Através do contato visual, da demonstração, troca de informações com os colegas, etc.
 “As crianças pequenas e a filosofia são aliados naturais, pois ambos começam com o assombro. Mas ainda, só os filósofos e os artistas se comprometem sistemática e profissionalmente em perpetuar o assombro, tão característico da experiência cotidiana da criança.” (Lipman., 1999, p.24) 
Através do diálogo, professor e aluno, incentivar o aluno a explicitar e refletir acerca de suas idéias tanto na escola quanto na sociedade em geral. 
Neste caso, o sucesso do estrategista no ensino está na relação promovida entre os saberes.
[...] conhecimento e compreensão; comunicação e diálogo aberto; tematizações de vivências cotidianas; reflexões sobre o mundo e a realidade que nos rodeia; contemplação do mundo real concreto; maior interação entre professor-alunos e aluno-aluno; crescimento pessoal e aprendizagens investigativas que contribuam para o pensar-agir reflexivo, a fim de que possamos viver e conviver melhor com as pessoas. (THOMAL, 2001, p.62)
A dimensão filosófica na educação é inquestionável. Afinal, o papel do educador se compara à função de um filósofo, que tem a tarefa de instigar (em si mesmo e nos outros) o pensamento reflexivo e crítico em relação aos problemas que a realidade vivida apresenta, a fim de encontrar soluções racionais e eficazes para tais questionamentos.
A filosofia se mostra imprescindível na formação do educador, pois oferece a ele métodos para analisar profundamente a complexidade dos problemas educacionais e a contribuição das diferentes disciplinas pedagógicas para o desenvolvimento intelectual dos alunos. A partir dessa constatação, pode-se dizer também que ela exerce enorme influência no processo de ensino-aprendizagem promovido nas escolas, estimulando a curiosidade, a reflexão e o pensamento crítico dos estudantes.

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