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Relatório 2 Bico de Bunsen

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
PROF (a) :Msc. GIANCARLO DA SILVA SOUSA
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO EM LABORATÓRIO. BICO DE BUNSEN.
Anna Clara Gonçalves de Carvalho
Dione da Conceição Nunes
José Henrique Chimendes Arruda
TERESINA – PIAUÍ
2017
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................
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	2. OBJETIVO .....................................................................................................
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	3. PARTE EXPERIMENTAL
- MATERIAS E REAGENTES .........................................................................
- PROCEDIMENTO ..........................................................................................
	
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	4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................
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	5. CONCLUSÃO .................................................................................................
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	REFERÊNCIAS ..................................................................................................
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	ANEXOS ..............................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
Dentre as várias técnicas de aquecimento de substâncias em laboratórios, temos a técnica de utilização do bico de Bunsen, que será abordada neste experimento.
O bico de Bunsen é um queimador de gás de pequeno porte que apresenta chama ajustável, sendo uma ferramenta laboratorial utilizada como fonte de calor em diversas finalidades, principalmente como aquecimento de substâncias voláteis e/ou inflamáveis, soluções, estiramento e preparo de peças de vidro, dentre outros. Apresenta como principal combustível o G.L.P (butano e propano) e como comburente o oxigênio (O2).
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2. OBJETIVO
No teste realizado e dentre as demais características do experimento temos como objetivo a correta utilização do bico de Bunsen, executando além diferentes técnicas de aquecimento em laboratório com o mesmo.
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3. PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de química da faculdade Santo Agostinho, foram utilizados neste experimento:
- Béquer de 300ml
- Bico de Bunsen
- Cadinho de porcelana
- Pinça de madeira
- Proveta
- Tela de amianto
- Termômetro
- Tripé de ferro
- Tubo de ensaio
Os seguintes reagentes, disponíveis no laboratório de química da faculdade Santo Agostinho, foram utilizados neste experimento:
- Água destilada
- Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O)
Procedimento:
A) USO DO BICO DE BUNSEN
1. Abre-se a entrada de ar primário, em seguida a torneira;
2. Após aberta a torneira, com o fósforo, foi ascendido o bico de Bunsen e primeiramente observada a combustão incompleta do gás G.L.P e sua cor e respectivamente a combustão completa e sua cor;
3. Seguidamente, foi aberto e fechado gradativamente as janelas do bico, observando as modificações correspondentes sofridas pela chama;
4. Fecha-se as janelas e diminuímos a chama pela torneira de gás, observando assim a mudança sofrida;
5. Coloca-se a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e observa-se a sua rápida inflamação;
6. Coloca e retira-se rapidamente na chama um palito de fósforo, de maneira que o mesmo ultrapasse a zona oxidante e a zona redutora. Observa-se que é apenas queimada a parte do palito que esteve na zona oxidante;
7. Fecha-se a entrada de ar primário;
8. Fecha-se a torneira de gás; 5
9. Descarta-se corretamente os materiais utilizados.
B) AQUECIMENTO DE LÍQUIDOS NO COPO DE BÉQUER
1. Colocou-se cerca de 100mL de água destilada no copo de Béquer;
2. Coloca-se o Béquer na tela de amianto suportada pelo tripé de ferro;
3. Aquece-se o Béquer com a chama forte do bico de Bunsen – janelas e torneira de gás totalmente abertas;
4. Após cerca de 20 minutos do experimento, na temperatura de 100ºC aferida pelo termômetro, entrando a água assim em ebulição;
5. Apaga-se o bico de Bunsen;
6. Descarta-se corretamente os materiais utilizados.
C) AQUECIMENTO DE LÍQUIDOS NO TUBO DE ENSAIO
1. Coloca-se cerca de 4mL de água destilada em um tubo de ensaio;
2. Segura-se o tubo, próximo à boca, com pinça de madeira;
3. Aquece-se a água na chama média do bico de Bunsen – torneira de gás e janelas abertas pela metade – com o tubo de ensaio voltado para a parede, com inclinação de cerca de 45º e com pequena agitação até a ebulição da água;
4. Retira-se o tubo do fogo;
5. Descarta-se o material utilizados.
D) CALCINAÇÃO
1. Coloca-se uma pequena porção de sulfato cúprico pentahidratado (CuSO4.5H2O) em um cadinho de porcelana;
2. Aquece-se com a chama forte sobre o tripé de ferro o cadinho;
3. Observa-se que após 2 minutos e 40 segundos o começo da mudança de coloração, inicial azul e com a desidratação tornou-se branco;
5. Retira-se o cadinho de porcelana do tripé de ferro após o aquecimento e a reação de desidratação;
6. Fecha-se a entrada de ar primário;
7. Fecha-se a torneira de gás;
8. Descarta-se corretamente os materiais utilizados.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir dos experimentos realizados sobre as técnicas de aquecimento em laboratório, e a correta utilização do bico de Bunsen, obtivemos tais resultados apresentados abaixo:
A) UTILIZAÇÃO DO BICO DE BUNSEN
Observamos que ao início do aquecimento, abrimos a torneira do Bico de Bunsen e acendermos a chama, inicialmente foi visível a combustão incompleta do gás butano (G.L.P), tendo como resultado a chama amarelo-vermelhada. Seguidamente, observou-se a combustão completa, tendo como resultado a chama azulada. Explica-se a tonalidade distinta das chamas a não utilização do gás oxigênio e a sua utilização na combustão, respectivamente. Ao colocarmos o palito de fósforo (P4) na zona redutora, não observamos a queima; ao movermos para a zona oxidante, foi observada a queima, devido a combustão do fósforo (P4) com o oxigênio (O2) queimado pelo contato do gás butano (C3H8) com o ar atmosférico, entrando assim em combustão.
B) AQUECIMENTO DE LÍQUIDOS NO COPO DE BÉQUER
Após a colocação da água destilada no Béquer, notou-se uma pequena agitação inicial a ser aquecida, devido a sua temperatura inicial de 25ºC. Após 19 minutos e 49 segundos de aquecimento foi observado o começo do processo de desprendimento das moléculas de oxigênio, a ebulição. Após 20 minutos do começo do experimento, na temperatura aferida pelo termômetro de 100ºC, a água atingiu seu processo de ebulição total. Nota-se que a tela de amianto auxilia na equidade da distribuição de calor no aquecimento da água destilada.
C) AQUECIMENTO DE LÍQUIDOS NO TUBO DE ENSAIO
Ao adquirir o tubo de ensaio e colocar cerca de 4mL de água destilada, utilizou-se a pinça de madeira para segurar o tubo no processo de aquecimento. No decorrer do experimento, após 5 segundos, notou-se que o reagente entrou em ebulição de forma rápida. Justifica-se pela pequena agitação molecular desprendida a solução no aquecimento, facilitando o desprendimento das moléculas de oxigênio (O2), diminuindo assim o tempo de ebulição. 
D) CALCINAÇÃO
O Sulfato Cúprico pentahidratado (CuSO4.5H2O), ao ser submetido a altas temperaturas acarreta na sua desidratação. No experimento realizado, no tempo de 2 minutos e 40 segundos, o reagente alterou sua coloração de azul para branco, devido a sua desidratação. Com a ausência de água em sua composição final no experimento, o Sulfato de Cobre inicial transformou-se em Óxido de 7 Cobre, com fórmula final CuO.
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5. CONCLUSÃO
Na prática realizada, aprendemos o correto manuseio do bico de Bunsen e suas técnicas de aquecimento,
com a distribuição uniforme de calor pela tela de amianto. A partir dos resultados obtidos durante a experimentação realizada no laboratório, obtivemos um resultado satisfatório.
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REFERÊNCIAS
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
- http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp01.htm. Acesso em 21 fev.2017.
- https://www.google.com.amp/www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/bico-de-bunsen/amp/. Acesso em 21 fev.2017.
- https://www.fogas.com.br/seguranca/propriedade-glp. Acesso em 21 fev.2017.
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAApq8AE/tecnicas-aquecimento-laboratorio. Acesso em 21 fev.2017.
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAApq8AE/tecnicas-aquecimento-laboratorio?part=2. Acesso em 21 fev.2017.
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ANEXOS
A) Por que apenas a parte a parte do palito que esteve na zona oxidante queimou?
R: Devido a sua localização na chama, no caso, exterior, pois ocorre combustão completa devido ao contato com o oxigênio que é mais intenso, acarretando assim na combustão completa.
B) Pesquisar a respeito da composição do G.L.P.
R: Gás Liquefeito do Petróleo (C3H8), é composto por hidrocarbonetos dos quais as principais são: Butano, Isobutano, Propeno e Buteno. Aplicado comumente em aquecimentos, como fogões e veículos. O G.L.P é uma mistura de gases misturados presentes no gás natural ou dissolvidos no petróleo.
C) Qual a função da tela de amianto?
R: A tela de amianto tem como função a distribuição uniforme do calor, no caso, nos recipientes de vidro e porcelana (Béquer e Cadinho de Porcelana).
D) Qual a cor do sulfato cúprico pentahidratado (CuSO4.5H2O)?
R: A cor do sulfato cúprico pentahidratado (CuSO4.5H2O) é azul.
E) Qual a cor do óxido de cobre (CuO) formado?
R: O óxido de cobre (CuO) tornou-se branco.
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